domingo, 12 de agosto de 2012

Bom dia
Meu querido, meu velho, meu amigo, na música de Roberto Carlos. Mi viejo, na canção de Piero. É um bom tipo meu velho, na voz de Altemar Dutra. Meu amigo, meu velho, meu tipo inesquecível. Meu Pai.
Como ficar alheio ao dia dos pais sendo filho, pai e avô e tendo o coração completamente tomado por um amor infinito que curto, faz 71 anos, pelo meu velho Capitão Machado que, mesmo num plano especial, deve estar comemorando o dia de hoje a alegria de tantos filhos, netos e bisnetos semeados ao longo da vida.
Como não ser feliz ao olhar para meus filhos, o Marcelo, o João Carlos e a Gabriela, que povoam meus dias e conseguem colocar mais, muito mais amor na minha vida.
Como não comemorar o dia dos pais ao pensar no Pedro e olhar para a Lívia, meus netos queridos e que completam toda a felicidade que sonhei para meu caminho derradeiro.
Hoje, como me criei vendo minha mãe fazer, vou preparar um prato especial para esperar meu filho, minha nora e minha neta. E vou viver um domingo feliz com eles, a Gabriela e a Ana, minha mulher. O Marcelo e o Pedro, tenho certeza, estarão ao nosso lado, também.
Vou viver a alegria que meu pai viveu durante tantos anos ao beijar minha mãe, abraçar os filhos e desfrutar do colo dos netos. Vou tentar ser tão feliz quanto meu pai foi. Vou conseguir, eu sei, pois me orgulho de carregar comigo o amor que ele semeou em todos nós.
Hoje já não tenho meu pai aqui, como certamente muitos não tem. Mas tenho nos olhos, na memória e no coração, a imagem do homem mais importante da minha vida e que vou levar comigo em todos os meus atos, em todos os meus sonhos, como a referência maior e o grande exemplo para o que tenho procurado ser: MEU PAI.