quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Stela Farias perde direitos políticos
A Segunda Vara Cível de Alvorada condenou a ex-prefeita e atual secretária Estadual de Administração, Stela Farias, à perda dos seus direitos políticos por quatro anos. Se for mantida em instâncias superiores, Stela não poderá concorrer à reeleição como deputada estadual. A decisão do juiz Roberto Coutinho Borba atende ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual.
Em 2004, a então prefeita Stela Farias depositou R$ 3 milhões do Fundo de Previdência dos Servidores Municipais no Banco Santos. Um mês depois da operação, a instituição faliu gerando prejuízo aos valores dos associados. A condenação também atinge o ex-secretário municipal de Admistração de Alvorada, Andrew Carvalho, e Dilval dos Santos da Rosa, ex-Diretor de Contabilidade da Prefeitura. A sentença também prevê pagamento de multa no valor correspondente ao triplo dos vencimentos recebidos à época, mais a correção.
Segundo a Promotora de Justiça de Alvorada, Rochelle Jelinek, houve ilegalidade na transação pois um órgão público não pode aplicar recursos em banco privado não oficial. Para ela, o fato é mais grave pois o Banco Santos já vinha dando sinais claros de dificuldade financeiras. O juiz não acatou o pedido do Ministério Público para que os condenados ressarcissem os valores perdidos. A alegação é que a massa falida do banco vem devolvendo o dinheiro. Até o momento, já foi recomposto R$ 1,2 milhão. Quanto a esse ponto, a promotoria deve recorrer.

Mensalão

STF: João Paulo Cunha é corrupto
Maioria dos ministros da corte votou pela condenação do deputado petista, que recebeu 50 000 reais para favorecer o publicitário Marcos Valério
Após 16 sessões destinadas exclusivamente ao julgamento do mensalão, o Supremo Tribunal Federal (STF) definiu nesta quarta-feira a primeira condenação de um político envolvido no mais grave escândalo do governo Lula. O deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), candidato à prefeitura de Osasco (SP) nas eleições de outubro, foi considerado culpado pelo crime de corrupção passiva. A decisão marca uma dolorosa derrota para o PT.
Os ministros Joaquim Barbosa, Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Marco Aurélio, Cezar Peluso, Celso de Mello e Gilmar Mendes consideraram que o deputado petista pode ser considerado corrupto porque aceitou 50 000 reais do publicitário Marcos Valério para favorecer a agência de publicidade SMP&B, do publicitário mineiro, em um contrato da Câmara dos Deputados. Apenas o revisor da ação penal do mensalão, Ricardo Lewandowski, e o ministro José Antonio Dias Toffoli, intimamente ligado ao PT, absolveram o congressista. O presidente da Corte, Carlos Ayres Britto, ainda não se manifestou e vai votar na abertura da sessão plenária desta quinta-feira.
A condenação no STF praticamente sepulta a trajetória política do petista. Em 2006, João Paulo escapou da cassação em votação secreta no plenário por margem de apenas um voto. Com o novo revés, a condenação implode sua candidatura a prefeito de Osasco (SP) – segundo aliados, ele deve anunciar a renúncia ainda nesta semana.
Além de condenar Cunha, a maioria também decidiu pela condenação de Marcos Valério e seus ex-sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz por corrupção ativa (oferecer vantagem indevida) e peculato em relação aos desvios na Câmara.
Desvios no Banco do Brasil
Até agora, todos os dez ministros que votaram decidiram pela condenação do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato por corrupção passiva e peculato e de Marcos Valério e seus sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz por corrupção ativa e peculato. Oito dos dez ministros votaram condenação de Pizzolato por lavagem de dinheiro - Marco Aurélio votou pela absolvição e Rosa Weber não analisou o crime.
O Ministério Público acusou o ex-diretor de Marketing Henrique Pizzolato de receber R$ 326 mil em propina para beneficiar agência DNA Propaganda, de Valério. Ele também teria autorizado, diz a denúncia, o repasse de R$ 73,8 milhões do fundo Visanet para empresa de Marcos Valério.

Eleições

Datafolha: Fortunati tem 36% e Manuela 32%
O Datafolha divulgou, nesta quarta-feira (29), a segunda pesquisa de intenção de voto sobre a disputa pela Prefeitura de Porto Alegre nas eleições deste ano.

José Fortunati (PDT) - 36% 
Manuela D’Ávila (PCdoB) - 32%
Adão Villaverde (PT) - 7%
Roberto Robaina (PSOL) - 2%
Wambert di Lorenzo (PSDB) - 1%
Érico Corrêa (PSTU) - 0%
Brancos/nulos/nenhum - 7%
Não sabe - 14%

Mensalão

O voto dos ministros – 6
O ministro Celso de Mello começa a votar
"Sabemos que a reação (à acusação de existência do mensalão) deve ser ponderada, regulamentada e judiciária", diz Celso de Mello, defendendo a legitimidade do processo penal.
“O processo penal deve servir para a salvaguarda do réu e dos direitos do cidadão. Não compete ao réu demonstrar sua inocência. O Ministério Público imputou aos réus ações inescrupulosas e moralmente ilícitas, com graves e irreversíveis danos aos princípios da moralidade administrativa, além de lesão à integridade do sistema financeiro nacional, à paz pública e à ordem financeira do país".
Celso de Mello diz entender que procede a denúncia do MPF na acusação contra os réus e os condena, seguindo o embasamento do relator do mensalão. Mas diz que absolve João Paulo Cunha no segundo peculato, na contratação do assessor, por insuficiência de provas.
O ministro diz que absolve Gushiken e que, neste ponto, há uma convergência de opiniões.

Mensalão

O voto dos ministros -5
O ministro Marco Aurélio Mello começa a votar e fala sobre a prova no processo penal e o princípio da não-culpabilidade.  "Ao réu, não cabe provar a inocência. Mas é a espinha do processo o devido contraditório", diz.
Marco Aurélio diz entender que a SMP&B descumpriu "cláusula contratual" ao não prestar os serviços à Câmara.
Marco Aurélio diz que acompanha o relator sobre os desvios do Banco do Brasil e condena o ex-diretor do BB Henrique Pizzolato e os publicitários da SMP&B. O ministro diz que condena João Paulo Cunha por corrupção passiva e pelos dois peculatos. Ele condena Marcos Valério e seus sócios pela corrupção ativa e pelos peculatos. Quando à lavagem de dinheiro, Marco Aurélio Mello condena João Paulo Cunha e Henrique Pizzolato.
Marco Aurélio Mello absolve Gushiken por falta de provas.

Mensalão

Voto dos ministros - 4
Na reabertura da sessão de hoje do STF, o ministro Gilmar Mendes começa a ler o seu voto.
Gilmar Mendes diz que houve excelente trabalho da defensoria pública e que a Justiça fica "envaidecida" pela clareza e postura correta da defensoria.
Gilmar Mendes evoca os direitos do réu de nunca precisar provar sua defesa e que sempre haverá a presunção de inocência. "O réu jamais se presume culpado até que se venha a sentença condenatória", afirma o ministro.
Os ministros divergiram, durante o julgamento, sobre a possibilidade de se pode usar, ou não, as provas obtidas durante a fase de inquérito. Para Gilmar Mendes, "não pode haver condenação em prova exclusivamente obtida em inquérito", em que não há o contraditório.
Gilmar Mendes fala sobre a contratação da SMP&B pela Câmara e diz que o dinheiro repassado a João Paulo Cunha nunca passou pelas contas do PT. "A prova mostra que o dinheiro não teve origem no partido. Mas das contas da agência", afirma.
"Não me parece plausível que alguém, com condição de ocultar, mandasse a própria esposa para sacar o dinheiro. Certamente não faz também sentido que o presidente da Câmara, que tem inúmeros assessores, faça uso da sua própria esposa para um saque que seria do próprio partido".
Gilmar Mendes acompanha o relator e condena João Paulo Cunha por corrupção passiva. E condena Marcos Valério e seus sócios por corrupção passiva. Ele também condena João Paulo Cunha por lavagem de dinheiro.
Em relação a contratação do assessor, Gilmar entende que não houve crime de peculato por parte do ex-presidente da Câmara e pede sua absolvição por falta de provas. O ministro acompanha o relator e condena João Paulo Cunha pelo segundo peculato, pela contratação indevida da SMP&B.
“Quando eu ouvia os relatos (do processo), eu me perguntava, senhor presidente, o que fizeram com o nosso Banco do Brasil? Como nós descemos na escala das degradações. É um fato extremamente grave".
Em relação aos desvios do Banco do Brasil, Gilmar Mendes diz que acompanha o relator e condena Henrique Pizzolato, Marcos Valério e seus sócios. Ele também absolve Gushiken. 


Mensalão

Voto dos ministros - 3


Pelos crimes já julgados, Peluso faz a dosimetria da pena a Marcos Valério: 16 anos de reclusão, apenas referente à corrupção ativa da Câmara e do Banco do Brasil, e aos peculatos. Além disso, mais multa que seriam revertidas a 3 salários mínimos.
Valério deveria começar a cumprir a pena em regime fechado, segundo Peluso. Os magistrados ainda irão decidir sobre isso.

Mensalão

Voto dos ministros – 2
Peluso condena Marcos Valério, Cristiano Paz e Hamom Rollembach por corrupção ativa. O ministro diz ainda que não há provas contra o ex-ministro Gushiken, e que por isso, o absolve.
Em relação aos crimes cometidos por desvio do Banco do Brasil, Peluso diz que o contrato sobre Bônus de Volume dizia que a DNA (empresa de Valério) deveria repassar ao banco os valores.
Peluso condena Henrique Pizzolato, Valério e os sócios dele pelos desvios no Banco do Brasil.
Em relação a João Paulo Cunha, Peluso faz a dosimetria da pena. Três (3) anos de reclusão e cinquenta (50) dias de multa.
Peluso condena Marcos Valério por uma das corrupções a três (3) anos de reclusão e quarenta e cindo (45) dias de multa por corrupção em relação à Câmara e mais três (3) anos de reclusão e quarenta  (45) dias de multa pelos desvios no Banco do Brasil.
Peluso estipula a pena total que apontaria para João Paulo Cunha: 8 anos de prisão e mais 100 dias multa, começando o cumprimento da pena em regime semiaberto e determinando a perda do mandato eletivo. Os outros ministros ainda devem votar e chegar a uma determinação sobre a pena do réu.
“O magistrado reverencia a lei", disse César Peluso despedindo-se do STF.

Mensalão

Voto dos ministros – 1
Às 14h30 o ministro Ayres Brito abriu mais uma sessão do STYF que julga os envolvidos no esquema do mensalão. O plenário do Supremo está praticamente lotado na sessão desta quarta. Desde a primeira semana do julgamento, o tribunal não ficava tão cheio. A ala reservada ao público foi ocupada por excursões de estudantes de Direito.
O presidente passa a palavra ao ministro César Peluso que será o primeiro a votar. Peluso deverá se aposentar, por completar 70 anos, na próxima segunda feira.
Cezar Peluso fala sobre a prova indiciária, os indícios colhidos durante as investigações. “Enquanto uma testemunha relata diretamente o fato importante ou relevante para o julgamento da causa”, diz, “O indício prova um fato incerto que é importante para a causa. Se está provado nos autos determinado fato que deve levar, pela conexão, à existência de outro fato, não há de se invocar que não há prova deste fato. A prova já está feita".
Para César Peluso, “João Paulo Cunha era um político experimentado. Porque um político ingênuo, sem nenhum traquejo político, jamais chega à presidência da Câmara”.
Peluso relembra que uma empresa já havia sido contratada para a publicidade da Câmara e que não era necessária uma nova licitação logo em seguida, em que a SMP&B foi contratada. "Por que dizer que sua mulher teria ido para uma agência pagar fatura de TV, que hoje ninguém mais faz?", diz o ministro.
Para Peluso, "é irrelevante o destino dado" por João Paulo Cunha. "O crime é formal em todas as suas modalidades. Ele não exige mais nada".
Obs. João Paulo Cunha informou que os R$ 50 mil foram destinados ao pagamento de uma pesquisa eleitoral.
Em seu voto, Peluso diz que “O denunciado não podia ter aceitado o dinheiro dos sócios da empresa que participa da licitação. Tenho como tipificado o crime de corrupção passiva por João Paulo Cunha".
Cezar Peluso condena João Paulo Cunha por corrupção passiva e absolve por uma das acusações de peculato, pela contratação do assessor da Câmara. "Não reconheço a existência, por falta de provas, deste peculato”, declarou.
Sobre as subcontratações. O ministro César Peluso disse: “Subcontrataram até para fazer texto que um aluno de 4ª série faz. Uma das maiores empresas de publicidade do Brasil não consegue fazer um texto destes? Precisa subcontratar?".
Peluso condena João Paulo Cunha pelo peculato de contratação da SMP&B e absolve por lavagem de dinheiro. "Neste ponto, vou pedir vênia ao relator para discordar", disse o ministro.
Associar lanche com brinquedo será proibido
As redes de lanchonetes, restaurantes ou quaisquer outros estabelecimentos que vendem refeições não poderão distribuir brindes, brinquedos ou objeto de apelo infantil relacionados ao consumo do alimento que comercializa.
A proibição se estende aos brindes gratuitos e aos pagos. É o que determina o projeto de lei do senador Eduardo Amorim (PSC-SE) aprovado nesta terça-feira na Comissão do Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado. O texto terá ainda de ser examinado nas comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e Assuntos Sociais (CAS), na última em caráter terminativo, antes de ser encaminhado à Câmara dos Deputados.
Amorim chama de "marketing agressivo" a iniciativa de ligar o consumo de alimentos a brindes. Ele entende que a prática "incute nos pequenos consumidores uma necessidade desenfreada de ter e de consumir". "Utiliza-se, dessa forma, um processo subliminar associado à incapacidade de julgamento e à inexperiência da criança", constata.
O senador limita-se a apontar a ligação entre o brinde e a alimentação como sendo responsável pela "lógica de consumo prejudicial" e "a consolidação de valores distorcidos, bem como a formação de hábitos alimentares prejudiciais à saúde". Ele não faz nenhuma referência a hábitos alimentares incorretos da família e nem mesmo à pobreza que leva crianças a se alimentar incorretamente.
"Acreditamos que a decisão de consumir alimentos deve ser tomada com base na qualidade da dieta e não pode ser ofuscada pelo impulso ou desejo de apropriação de um brinquedo ou objeto de apelo infantil", afirma o senador. Ele diz ainda que, em muitos casos, a criança nem está com fome, ao comprar o lanche relacionado ao brinquedo. "Ela simplesmente pede aos pais que comprem o lanche apenas para receber o brinde, atraída pelos personagens de desenho animado que ali existem", constata o parlamentar.

Delta recebeu mais de R$ 300 milhões em 2012
No centro do escândalo envolvendo o contraventor Carlinhos Cachoeira, a construtora Delta recebeu mais de 300 milhões de reais do governo federal desde o início do ano, segundo levantamento da ONG Contas Abertas.
Nesta quarta-feira, o ex-dono da Delta, Fernando Cavendish, tem depoimento marcado na CPI do Cachoeira, mas, de posse de um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal, deve se manter calado.
Desde que foi pilhada no escândalo, a construtora caiu em desgraça: já abandonou as obras do Maracanã e da Transcarioca e também o consórcio para a construção de um trecho da Ferrovia Oeste-Leste, o principal contrato que mantinha no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ainda assim, segue com os cofres abastecidos por verba da União. Até agora, recebeu 300, 2 milhões de reais por serviços prestados ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e ao Ministério da Integração Nacional. No mês de maio, pouco antes de ser considerada inidônea, a construtora recebeu a maior quantia do ano: 55,2 milhões de reais.
Nos meses seguintes, os gastos só diminuíram. Em junho, 31,8 milhões de reais chegaram aos cofres da Delta, enquanto em julho e agosto (até o último dia 26) os montantes foram de 22,1 milhões de reais e 15,7 milhões de reais, respectivamente. Da Integração Nacional, a empresa recebeu 27,5 milhões de reais referentes às obras de integração do rio São Francisco com as Bacias dos rios Jaguaribe, Piranhas-Açu e Apodi, no eixo norte da região Nordeste. Todo o valor é decorrente de “restos a pagar”.

Policiais rodoviários federais encerram greve

FenaPRF acatou plano com reajuste de 15,8% e reestruturação da carreira.
Policiais devem retomar trabalho nos postos rodoviários ainda nesta quarta.

Policiais rodoviários federais aceitaram o plano de reajuste de 15,8% e a reestruturação da carreira propostos pelo governo e decidiram, na noite de terça-feira (28), encerrar a greve. De acordo com a Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF), a categoria deve voltar ao trabalho nos postos das rodovias nesta quarta-feira (29).
Entre as reivindicações atendidas, segundo a federação, estão o reconhecimento do nível superior para o cargo de policial rodoviário federal, o fim do limitador de 50% para a progressão na carreira e a alteração dos nomes das classes. A FenaPRF abrange os 24 sindicatos da categoria e representa cerca de nove mil policiais.
O presidente da FenaPRF, Pedro Cavalcanti, considerou que apesar do reajuste salarial ficar aquém das expectativas, o acordo teve saldo positivo. "O índice de aumento não atendeu nossa expectativa, mas conseguimos diversos outros objetivos que vínhamos pleiteando há muito tempo e isso foi fundamental para a nossa tomada de decisão, sendo o principal deles o reconhecimento de nível superior para o cargo de PRF", disse.
Honra ao Mérito
Foi emocionante a Sessão Solene da Câmara Municipal em que o jornalista André Machado recebeu o Diploma de Honra ao Mérito. A homenagem foi proposta pelo vereador João Bosco Vaz (PDT) que também é jornalista.
O prefeito José Fortunati, ao discursar, lembrou a importância do jornalista André Machado e sua capacidade de buscar a informação mais precisa sobre todos os assuntos que fazem parte de seu programa diário na Rádio Gaúcha e de aprofundar conhecimentos sobre as questões de interesse da cidade.
João Bosco destacou a presença da família na vida do André e, assim como todos os oradores da noite, destacou a figura do saudoso Dilamar Machado, pai do homenageado.
André, ao agradecer, ressaltou nomes de jornalistas importantes, familiares e amigos que estavam presentes, agradeceu pelos ensinamentos que recebeu de seu pai e disse que, enquanto políticos buscavam cinco, sete, dez mil votos para ocupar uma cadeira na Câmara, ele tinha tido a honra de receber 36 votos, ou seja, a unanimidade do parlamento municipal para ocupar a tribuna da casa.
Foi emocionante a Sessão Solene da Câmara Municipal em que o André, a memória do Dilamar e todos nós, seus familiares, compartilhamos o orgulho de participar de momento tão importante em nossas vidas. (Machado Filho)
Bom dia
Ontem estive na Câmara de Vereadores durante a sessão solene em homenagem ao jornalista André Machado. Por proposição do vereador João Bosco Vaz (PDT), ele recebeu o Diploma de Menção Honrosa.
Todos os oradores, entre eles o prefeito José Fortunati, reverenciaram a memória de meu querido irmão Dilamar Machado, pai do André. Foram momentos de muita emoção.
Hoje teremos o prosseguimento do julgamento do mensalão no STF. Mais cinco ministros devem votar, sendo que o primeiro será Cesar Peluso, que vota hoje e se aposenta na segunda feira.
Mais uma vez, médicos que cuidam da saúde o ex-presidente Lula, recomendaram que ele diminua o ritmo e participe pouco da campanha eleitoral. É que o edema na garganta persiste e deve ser tratado. Lula deve repousar mais.
Para começar o dia, uma música do Roberto Carlos na voz brilhante de Gal Costa: Sua Estupidez. Meus votos sinceros de que tenham todos um Bom Dia!


Mensalão

Peluso vota hoje e se aposenta na segunda
Ministro só deverá participar de votação sobre desvios no BB e na Câmara. 
O julgamento do mensalão será retomado nesta quarta (29) com o voto do ministro Cezar Peluso, que se aposenta na próxima segunda (3) ao completar 70 anos.
A expectativa é de que o ministro só consiga se pronunciar sobre o item 3 da denúncia da Procuradoria Geral da República, que trata de desvios de recursos no Banco do Brasil e na Câmara dos Deputados.
Até a aposentadoria do magistrado, só haverá mais duas sessões de julgamento no STF, nestas quarta (29) e quinta (30). Com a saída de Peluso, a corte ficará com dez ministros até que a presidente Dilma Rousseff indique um novo nome para a vaga.
O receio de alguns ministros da corte, principalmente do relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa, é de empate no julgamento com relação aos crimes imputados a alguns dos 37 réus. “Minha preocupação é com a possibilidade de dar empate, porque já tivemos em um passado recente empates que geraram impasses”, afirmou o relator na semana passada.
Em caso de empate, há duas possibilidades de solução apontadas pelos próprios ministros. Uma delas prevê que o presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto, decida o resultado final do julgamento ao proferir o chamado “voto de qualidade”. Outra solução defendida por correntes jurídicas é de que, em se tratando de ação penal, o empate deva favorecer o réu.
Gurgel: “Acusações não são levianas”
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou na noite desta terça-feira (28) que os votos proferidos pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) durante o julgamento do processo do mensalão na segunda (27) mostram que as acusações não são "levianas".
"Foi importante porque mostra que o que está nos autos não se tratam de acusações levianas", disse Gurgel antes de cerimônia no Superior Tribunal de Justiça (STJ) de lançamento de coletânea de decisões judiciais proferidas por ex-ministros do STF.
Ainda segundo Gurgel, o fato de quatro ministros terem votado na segunda mostra que o julgamento deve ser mais célere do que se esperava.
O procurador disse não ver possibilidade de o julgamento se estender até o final do ano e prejudicar o voto do atual presidente do Supremo, ministro Carlos Ayres Britto. "O andamento dos trabalhos mostrou celeridade. Estou otimista", afirmou Gurgel.


Dispositivo de bivoltagem em eletrodoméstico
As empresas que fabricam produtos eletrodomésticos e eletroeletrônicos poderão ter que colocar nos aparelhos sistema de voltagem automático que possibilite o funcionamento nas tensões elétricas entre 110 e 220 volts. É o que determina o Projeto de Lei do deputado Reguffe (PDT-DF), que prevê ainda que os modelos comercializados no País terão um ano para ser adaptados.
O projeto proíbe os estabelecimentos comerciais de vender esses bens sem o dispositivo automático de bivoltagem.
O autor argumenta que, com a medida, o consumidor terá custos e transtornos reduzidos, no caso de mudança para cidade de tensão elétrica diferente, ou quando ligar o aparelho em voltagem diferente daquela para a qual foi fabricado.
“A maioria dos aparelhos elétricos e eletrônicos já incorpora dispositivo que se adapta automaticamente à corrente na qual é ligada. Essa é uma solução tecnológica que já está disponível e deve ser utilizada por todos os fabricantes”, observa Reguffe.