Nove anos e 4 meses de prisão para
João Paulo Cunha
Corte avalia na próxima
semana se parlamentares condenados pelo mensalão devem ter mandatos cassados.
Depois de muita deliberação, o Supremo Tribunal Federal (STF)
definiu nesta quarta-feira uma pena de 9 anos e 4 meses de prisão para o
deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), ex-presidente da Câmara dos
Deputados. O político foi condenado no processo do mensalão por corrupção
passiva, peculato e lavagem de dinheiro. Como a punição supera 8 anos, ele
deverá cumprir pena inicialmente em regime fechado, numa prisão de segurança média ou máxima.
Além da prisão, o STF definiu multa de R$ 370 mil pelos crimes
cometidos. Pelo Código Penal, ele deve cumprir a pena em regime fechado, em
prisão de segurança média ou máxima. Na próxima semana, a Corte precisará
definir se os parlamentares envolvidos no esquema terão os mandatos cassados,
ou se essa prerrogativa é do Congresso.
Na visão de alguns parlamentares, entre eles o presidente da
Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), mesmo que o tribunal condene um deputado à
perda do mandato, a Mesa Diretora ou partidos com representatividade no
Congresso terão de pedir abertura de processo disciplinar. Enquanto era o líder
da Casa, Cunha foi acusado de beneficiar a agência de Marcos Valério e receber
R$ 50 mil em 2003.(Com Agência Estado)
O ministro Joaquim
Barbosa, também relator do processo, inicia as dosimetrias de hoje analisando
as penas a serem aplicadas ao ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), condenado
por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O relator fixa a pena de
4 anos e 1 mês de reclusão + 190 dias-multa para Jefferson pela prática do
crime de corrupção passiva.
Barbosa lembra que, em 12
de novembro de 2003, houve alteração da pena para os crimes de corrupção ativa
e passiva. "Antes, ia de 1 a 8 anos. Depois, passou a ser de 2 a 12
anos".
"Em quase todos os
casos analisados (no julgamento do mensalão), houve recebimento de recursos
depois do advento da nova lei", diz o relator.
O revisor, ministro
Ricardo Lewandowski, fixa a pena de 3 anos de reclusão + 15 dias-multa para
Roberto Jefferson pela prática do crime de corrupção passiva.
Joaquim Barbosa considera
aplicável a redução prevista no artigo 14, razão pela qual reduz a pena de
Jefferson em 1/3.
A pena para Jefferson
para o crime de corrupção passiva é fixada em 2 anos, 8 meses e 20 dias de
reclusão + 190 dias-multa.
O relator inicia a
dosimetria da pena a ser aplicada a Roberto Jefferson pela prática do crime de
lavagem de dinheiro.
A pena total a ser
aplicada ao réu Roberto Jéferson é fixada em sete anos e 14 dias de reclusão,
mais 287 dias multa.
Futebol na história
28.11 (1982) – Inter bi gaúcho, 2x0 Grêmio, Olímpico.
28.11 (1984) – Seleção gaúcha de juniores é tri do Brasil
(invicta) em 0x0 com cariocas no Rio .
28.11 (1995) – Com apenas dez jogadores já no primeiro tempo,
mais prorrogação, Grêmio empata em 0x0 com Ajax e perde chance nos pênaltis de
ser bi mundial.
28.11 (2004) – Grêmio rebaixado no campeonato brasileiro, 3x3
Atlético PR, em Erechim.
O STF vai determinar na sessão de hoje, as penas que serão
impostas aos últimos políticos condenados no esquema do mensalão. Serão
definidas as penas para Roberto Jefferson, ex-deputado federal do PTB-RJ, do
deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) e do ex-tesoureiro informal do PTB,
Emerson Palmieri.
A fixação de penas começou no dia 23 de outubro e é uma das
etapas finais do julgamento, que completará quatro meses no próximo domingo.
Concluída a dosimetria, os ministros vão revisar as penas
para evitar incongruências. Muitos já manifestaram interesse em analisar várias
penas em conjunto, como um só crime em continuidade delitiva.
Assim que as penas forem definidas, estaremos informando.
Arroz com feijão
Bons tempos, aqueles, em que um pratinho de arroz com feijão
era comida presente em todas as mesas. Nas casas mais humildes, então, o feijão
era presença constante. Depois, com a inflação e as mudanças e surgimento de
novas culturas, o feijão foi dando espaço para o soja e outros grãos. Foi
ficando caro e desaparecendo das mesas mais pobres.
Agora, fico sabendo pelos jornais, que o Brasil está
ampliando a importação de feijão da China. Só em setembro, foram mais de cem
mil toneladas de feijão chinês entrando aqui. E o negócio se justifica pelo
preço. Enquanto a saca de 60 quilos do feijão da China, custava R$ 60 no ano
passado, a do feijão brasileiro chegava a R$ 85. Hoje, pela violenta queda na
produção de feijão no Brasil, a saca do produto chinês está custando R$ 130.
Para se ter uma ideia da queda na produção, em 1970 o
Brasil produzia 943 quilos de feijão por hectare. Hoje, passados 42 anos, a
produção é de pouco mais de mil quilos por hectare.
Assim, não estamos livres de que, muito brevemente, sejamos
convidados para banquetes especiais cujo prato principal será o feijão, só que
da China.
Acho que nem nas brincadeiras infantis se canta mais o
tradicional: “Um dois, feijão com arroz”!
Machado Filho
Bom Dia!
Sou do tempo em que as pessoas, sempre que convocadas a
testemunhar ou falar sobre algo complicado, afirmavam: “Quem não deve, não
teme”. Era a maneira de, antecipadamente, afirmar que não tinham nada a ver com
o problema. E partiam tranquilas para o esclarecimento de todas as possíveis
dúvidas inclusive, se fosse o caso, em juízo.
Lembrei disso ao ver o comportamento do governo federal que,
desesperadamente, faz de tudo para impedir que a ex-chefe do Gabinete da
Presidência em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, seja ouvida pelos
senadores. Ainda ontem, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, informou
que Rose não teve o sigilo telefônico quebrado. A preocupação se resume, agora,
aos e-mails trocados por ela com outros envolvidos e a documentação apreendida.
Alguma coisa de muito grave envolve a figura de Rose para
que o governo tenha tanta preocupação com o que ela pode dizer. Afinal, Rose é
“amiga” do ex-presidente Lula, foi assessora de José Dirceu por mais de 10 anos
e, inclusive, tinha Passaporte Diplomático, aqueles de capa vermelha e que não
exigem visto de entrada em países que adotam esta medida. Rosemary conheceu, ao
lado do então presidente Lula, pelo menos 24 países entre 2003 e 2012, Nestas
viagens, segundo a ONG Contas Abertas, Rose recebeu R$ 58,7 mil em diárias.
Conforme o jornal O Globo, Rose era presença constante nas comitivas
presidenciais ao lado do “amigo” Lula. Ela só deixou as missões ao ser barrada
pela ex-primeira dama Marisa Letícia.
O que impressiona, é a força de Rosemary que, como simples
chefe de um Gabinete em São Paulo, uma das principais suspeitas de integrar uma
quadrilha que traficava pereceres técnicos em órgãos federais,
participava de todas as viagens importantes do presidente, com benesses de
diplomata, inclusive tendo sido mantida no cargo pela presidente Dilma, a
pedido de Lula.
Impressiona muito, que as principais figuras do PT, pelo
menos até agora, tenham silenciado totalmente sobre o assunto. Não se ouviu
nenhuma declaração do presidente do partido, de nenhum governador, nenhum
senador ou deputado. Ministro, apenas o da Justiça para informar que estava
conseguindo impedir todos os possíveis depoimentos de Rose.
Para um partido como o PT, acostumado a lutar por toda e
qualquer CPI ou esclarecimento de denúncias envolvendo adversários, que
patrocinou investigações que, invariavelmente acabaram em nada, fica muito
estranho que, diante de fatos tão graves, como o de Rosemary e seus bebês, não
busque esclarecer tudo de forma limpa e transparente.
Realmente, os tempos mudaram. Mudaram?
Dia 4 de dezembro, terça-feira, ele estará se apresentando
em Porto Alegre. Estou me referindo a Tony Bennett, um dos maiores cantores de
todos os tempos. Nada como lembrar um de seus grandes sucessos. Fique com Tony
Bennett e a linda Love Story, enquanto fico torcendo para que todos tenham um
Bom Dia!
MAXIMEDSUL recebe
certificação da ANVISA
A MaximedsulL vem
seguindo o modelo de gestão do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP) para
que até 2015, no máximo, alcance o modelo de Excelência da Gestão, que é
baseado em fundamentos e critérios para definir a base de um bom gerenciamento
dentro de uma empresa.
Como primeiro passo, em
38 anos de atuação, em janeiro de 2012, com o objetivo de ampliar o
faturamento, a empresa adotou uma estratégia criando um Conselho Gestor. A
criação resultou nos últimos 10 meses um acréscimo de 17% no faturamento
global. Sendo que, com apenas um fornecedor internacional, se alcançou um
incremento de 36%. Conforme a nova Diretora Comercial da Maximed Sul/RS, Andrea
Conrad, ex - Gerente Técnica Administrativa da Santa Casa, pelo histórico
recente, esse crescimento é uma consequência de um modelo de gestão iniciado
neste ano, sendo colaborado pela abertura da filial em Santa Catarina.
"Nossa meta para 2013 é continuarmos nos mesmos patamares de
crescimento", avalia Andrea.
Como consequência do
modelo, a empresa recebeu recentemente a certificação de Boas Práticas de
Distribuição (BPD) no setor hospitalar. Concedida pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA) demonstra sua dedicação às boas práticas
distributivas e à qualidade em todos os aspectos de seu serviço. "Ter uma
certificação da Anvisa demonstra nossa preocupação em ações de qualidade, criando
um conceito de credibilidade ao mercado", avalia o Presidente da Maximed
Sul, Gabriel Costa Neto. E continua: "Entramos para um grupo seleto".
Para completar as
certificações do ano, a Maximed foi homenageada como Fornecedor Consciente
2012, que premia empresas que desenvolvem ações sociais. No caso da Maximed,
melhorando a qualidade de vida de crianças portadoras de epidermólise bolhosa,
com uma grande confraternização anual nos dois estados de atuação da
distribuidora: RS e SC. A certificação é fornecida pelo Instituto de
Desenvolvimento do Fornecedor (IDF-RS).