A novela Feliciano
Henrique Eduardo Alves, presidente
da Câmara, inicia a semana decidido a
resolver a encrenca do deputado pastor Marco Feliciano. Aos mais próximos,
Alves não se cansa de repetir que o homofóbico e desastrado pastor “perdeu as
condições mínimas para presidir uma comissão da Câmara”. Diz Alves em conversas
privadas:
- Ele não consegue nem iniciar as
sessões.
Alves reclama que Feliciano não
seguiu seu conselho de submergir quando a confusão decorrente de suas posições
ganhou as manchetes. Assim, na visão de Alves, teria atiçado mais ainda seus
barulhentos opositores.
O que o presidente da Câmara fará?
Se reunirá com Feliciano, provavelmente amanhã, e fará um apelo para que o
pastor dê bye bye à comissão. O problema é que Feliciano garante que
não sai.
Governo federal decreta estado de
emergência em Petrópolis
O Secretário Nacional de Defesa
Civil, Humberto Viana, publicou no Diário Oficial a Portaria de nº 40,
decretando o estado de emergência em Petrópolis, Região Serrana, após a chuva
de domingo (17) e madrugada de segunda-feira (18), que deixou 33 mortos.
Com a melhora no tempo, técnicos da
Defesa Civil puderam sobrevoar áreas atingidas pela tempestade e ter um
panorama geral dos estragos. Segundo um levantamento feito pela prefeitura do
município, mais de mil pessoas permanecem desalojadas, e pelos menos 15 mil
famílias ainda se encontram em áreas consideradas de risco.
Câmara tem 16 suplentes
profissionais
A nomeação de Antônio Andrade (PMDB-MG) para o Ministério da
Agricultura foi a reabilitação do também peemedebista mineiro Silas Brasileiro
como deputado federal. Ele foi empossado como suplente em 19 de março,
retornando à Casa para seu quinto mandato – o segundo graças à suplência (o
primeiro havia sido em 2009, após cassação de Juvenil Alves, do PRTB-MG, por
gasto eleitoral ilícito). Brasileiro é o 76º parlamentar da atual legislatura
da Câmara sem ter sido eleito pelo voto popular. O contingente representa
aproximadamente 15% do total de 513 deputados.
A lista inclui 16 nomes que, a
exemplo de Brasileiro, se tornaram “suplentes profissionais” ou, em um jargão
popular, “deputados-cabides” – aqueles que não conseguem votos suficientes para
assumir o posto de titular, mas estão sempre presentes graças a listas
partidárias ou vitórias jurídicas.
Inflação sobre 0,78% na terceira prévia
do mês
A inflação medida pelo Índice de
Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) subiu para 0,78% na terceira
quadrissemana de março ante alta de 0,63% na quadrissemana imediatamente
anterior, divulgou nesta segunda-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Das oito classes de despesas
analisadas, seis registraram acréscimo em suas taxas de variação de preços:
Habitação passou de uma alta de 0,04% na segunda quadrissemana do mês para
+0,65%; Vestuário (de 0,51% para 0,68%), Alimentação (de 1,39% para 1,42%), Educação,
Leitura e Recreação (de 0,31% para 0,32%), Comunicação (de 0,40% para 0,48%),
Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,53% para 0,59%).
Registraram decréscimo em suas
taxas de variação de preços: Despesas Diversas (de 0,26% para 0,19%) e
Transportes (de 0,78% para 0,60%). O IPC-S da terceira quadrissemana de março
foi calculado entre os dias 23 de fevereiro e 22 de março.
Exportações no RS caem em 2013 e
ficam abaixo da média nacional
Nos primeiros dois meses de 2013,
as exportações do Rio Grande do Sul acumularam 2,1 bilhões de dólares. Em
relação ao mesmo período do ano anterior, ocorreu um decréscimo de 283,7
milhões de dólares.
O crescimento do volume físico das exportações do Estado foi negativo (-17%) e
bem inferior ao observado em nível nacional (-5,4%). Os dados foram divulgados
nesta segunda-feira pelo economista Bruno Breyer Caldas, da Fundação de
Economia e Estatística (FEE).
Conforme Caldas, os preços, no Rio Grande do Sul, apresentaram uma evolução
superior (6,2%) à nacional (-2,5%). Como consequência desses resultados, o
valor exportado pelo Estado registrou uma evolução também inferior (-11,8%) à
observada no país (-7,8%). O desempenho colocou o Rio Grande do Sul na quinta
posição entre os maiores estados exportadores. O Estado está abaixo de São
Paulo (25,21%), Minas Gerais (15,57%), Rio de Janeiro (7,64%) e Pará (7,31%),
representando 6,72% das exportações nacionais.
As exportações da indústria de transformação acumularam nos dois primeiros
meses do ano, 1,8 milhão de dólares. Em relação ao ano anterior, houve uma
queda de 348,3 milhões - reduções de 16,5% em valor e 19,4% em volume, com um
crescimento de 3,6% em preços.