STF nega pedido de Dirceu para
ampliar prazo de recursos
Às vésperas da publicação do
acórdão do mensalão,fase em que a defesa dos condenados poderá entrar com
recursos contra a sentença, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),
ministro Joaquim Barbosa, negou pedido do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu
e do publicitário Ramon Hollerbach para ampliar o prazo de apresentação dos
embargos de declaração. Esses embargos são usados para esclarecer eventuais
pontos considerados obscuros nas condenações, mas não alteram o teor das penas
impostas.
Juros do cheque especial chegam a
138,5% em média ao ano
A taxa de juros do cheque especial
para pessoas físicas voltou a subir, de acordo com dados do Banco Central (BC),
divulgados nesta terça-feira (26). Em fevereiro, a taxa média ficou em 138,5%
ao ano, com alta de 0,5 ponto percentual em relação a janeiro.
Em janeiro a taxa tinha ficado
estável em relação a dezembro, depois de um processo de queda iniciado em abril
do ano passado, quando saiu de 170,1%, em março, para 163,2% ao ano.
A taxa do crédito pessoal,
desconsideradas operações consignadas em folha, também subiu, ao passar de
68,1%, em janeiro, para 69,8% ao ano, em fevereiro. No caso do crédito
consignado, houve alta de 0,2 ponto percentual, para 24,7% ao ano.
Já a taxa de juros do crédito para
compra de veículos ficou estável em 20,5% ao ano, em fevereiro em relação a
janeiro.
Coreia do Norte diz estar pronta
para atacar EUA
A Coreia do Norte disse nesta
terça-feira (26) que seus foguetes estratégicos e unidades de artilharia de
longo alcance foram colocados em "posição de combate" mirando as
bases militares dos EUA em Guam, no Havaí e no continente americano. O anúncio,
divulgado pela agência de notícias KCNA, segue dias de forte retórica por parte
de Pyongyang. Também coincide com o terceiro aniversário do naufrágio do navio
de guerra Cheonan, que deixou 46 marinheiros mortos.
Líder do PSC diz que não aceitará
pressão para substituir Feliciano
O líder do PSCna Câmara, deputado
André Moura (SE), advertiu nesta terça-feira (26), durante reunião das
lideranças da Casa, que não admitirá que seu partido seja forçado a destituir o
deputado Marco Feliciano (PSC-SP) da presidência da Comissão de Direitos
Humanos da Câmara.
Na semana passada, o presidente da
Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), cobrou do PSC uma solução até esta
terça para o caso de Feliciano. Desde que assumiu a presidência da comissão, o
deputado é alvo de protestos pelo país em razão de declarações interpretadas
como homofóbicas e racistas.
Para Lula, nem ONU nem FMI
funcionam
Para o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, “a ONU está superada no tempo e no
espaço”. Segundo Lula, a Organização Mundial das Nações Unidas está carente de
nova representação e de novas discussões. Quando esteve no poder, Lula tentou
articular a inclusão do Brasil no Conselho de Segurança da entidade, mas não
foi bem sucedido.
Lula lamentou a falta de ação e
reformas na ONU durante o seminário organizado hoje pelo jornal Valor Econômico
na capital paulista.
O FMI também voltou a ficar na mira
das críticas do ex-presidente, que afirmou que o órgão não representa hoje para
a crise europeia o que já representou para a crise brasileira.
“Quando era na América Latina,
chegavam dois aviões do FMI e no aeroporto mesmo diziam o que fazer e a gente
cumpria. Na crise europeia e americana, desapareceu o FMI. Aliás, só apareceu
para a gente descobrir que ele estava sem dinheiro”, disse.
Taxas de juros cobradas pelos
bancos seguem subindo
A taxa de inadimplência das famílias caiu pelo quinto mês
seguido. Passou de 5,5% para 5,4% em fevereiro. Esse são os dados do novo tipo
de cálculo feito pelo Banco Central desde o mês passado. A diferença é a
inclusão de todo o tipo de crédito na conta. Antes, o BC calculava o nível de
calote da pessoa física apenas sobre os recursos que os bancos tinham liberdade
para emprestar como desejavam. O crédito direcionado estava fora dessa
proporção. Mesmo com a queda da inadimplência, a taxa de juros cobradas pelos
bancos subiu. Segundo a autoridade monetária, a média dos juros cobrados das
famílias subiu pelo segundo mês seguido. Aumentou de 24,7% ao ano para 24,9% ao
ano no mês passado. Para o BC, a alta foi sentida principalmente no crédito
pessoal e no cheque especial.