Título veio depois de uma apresentação espetacular da seleção brasileira. Os 3 X 0 foram pouco diante do olé que o Brasil aplicou na Espanha. Júlio Cesar ganhou as luvas de ouro como destaque entre os goleiros e Neymar foi eleito o melhor jogador da competição.Agora é pensar na Copa do Mundo do ano que vem.
domingo, 30 de junho de 2013
Venezuela
e Bolívia criticam
experiência de 'importar' cubanos
Representantes de entidades médicas dos dois países relatam problemas
vividos durante os programas Barrio Adentro e Operación Milagro
Representantes dos médicos da Venezuela e da
Bolívia vieram ao Brasil, a convite do Conselho Federal de Medicina, para
contar em um fórum a experiência de seus países com a “importação” de médicos.
As associações médicas brasileiras têm se posicionado contra a decisão do
Ministério da Saúde de trazer médicos estrangeiros para ampliar o atendimento
do Sistema Único de Saúde (SUS) no interior do Brasil.
O único ponto positivo destacadoé que os cubanos, de fato, foram trabalhar nos lugares mais
remotos da Bolívia e da Venezuela. Fora isso, os médicos apontaram
“barbeiragens”, falta de documentação que comprovasse que os cubanos eram
formados em medicina e disseram que as iniciativas foram um fracasso nos dois
países.
Douglas León Natera, presidente da Federação Médica
Venezuelana, contou que dos seis mil módulos de assistência médica construídos
pelos cubanos naquele país a partir de 2003, apenas 20% seguem em
funcionamento.
“Dizem
que existem 30 mil médicos cubanos na Venezuela. Nós sabemos que não se tratam
de médicos, só sabemos que são cubanos. Não vimos um título destes
profissionais, só conseguimos ver 37 currículos. O governo venezuelano não
permitiu ver mais nenhuma documentação”, disse Natera.
O programa começou em 2003, quando o então
presidente venezuelano Hugo Chávez criou um programa de saúde a partir de um
acordo do país com Cuba, que recebeu o nome de Barrio Adentro. Natera relata
que até 1998, antes da chegada de Hugo Chávez ao poder, havia 298 hospitais e
4980 ambulatórios distribuídos em todo o território venezuelano.
De acordo com o site do programa mantido pelo
governo venezuelano, nos dez primeiros meses do programa, chegaram 10 mil
médicos, o que teria estabelecido a proporção de um médico para cada 250
famílias.
Atualmente, ainda de acordo com o governo
venezuelano, o programa conta com mais de seis mil consultórios médicos, três
mil odontológicos e 559 centros de diagnóstico integral. Os postos de saúde do
Barrio Adentro, sobrados de alvenaria com 80 metros quadrados, funcionam como
moradia dos médicos e posto de saúde. Natera diz, no entanto, que o projeto foi
criado exclusivamente para beneficiar os cubanos, com construções
superfaturadas e sem licitação.
Na Bolívia, a chamada Operación Milagro começou em
2006, relatou ao iG o médico boliviano Aníbal Cruz, vice-presidente da
Confederação Médica Latino-Americana e do Caribe.
“O acordo já havia sido firmado em 2005, quando Evo
Morales tinha sido eleito, mas ainda não era presidente. Em fevereiro de 2006,
a Bolívia enfrentou uma grande inundação e a primeira equipe, cerca de 200
médicos cubanos, chegou. Ao final de quatro meses, vieram mais 2,4 mil e depois
mais 4,2 mil médicos cubanos”,
Cruz contou que o corpo médico boliviano exigiu a
documentação dos médicos cubanos, mas ela nunca foi apresentada.
“Não conseguimos nem uma lista com a especialidade
de cada médico cubano”, afirmou.(IG Notícias)
Fifa vê gesto desrespeitoso de Dilma por não ir à final
Tradicionalmente, presidente do país sede do torneio está na
decisão e entrega a taça ao campeão
A Fifa tomou como um
gesto de desrespeito a decisão da presidente Dilma Rousseff de
não ir à final deste domingo no Maracanã entre Brasil e Espanha.
Tradicionalmente, presidente do país sede do torneio está na decisão e entrega
a taça ao campeão. Neste sábado, parte da cúpula da Fifa que conversou com a
reportagem não escondia surpresa diante da decisão da chefe-de-estado de não
viajar ao Rio de Janeiro. Apesar da ausência de Dilma, a ala VIP do estádio do
Maracanã estará lotada de políticos.
Dilma foi vaiada no jogo de
abertura, em Brasília, e decidiu que, diante dos protestos nas ruas e de sua
queda de popularidade, não seria o momento de aparecer num estádio, mesmo que
seja no evento-teste para a Copa do Mundo e uma espécie de cartão de visita
do País.
Parte dos funcionários da Fifa
tentavam entender a decisão de Dilma de não estar no estádio. "Isso é
bom ou ruim para ela?", questionou um deles. Para outros mais próximos
da presidência, a atitude é um "gesto de desrespeito"
A relação entre governo e Fifa já
não era das melhores. Mas um dos legados do torneio será um esfriamento ainda
maior dos contatos. O governo ficou irritado com os comentários da Fifa sobre
as manifestações e com as cobranças por mais segurança.
Se Dilma não estará no estádio, o
Maracanã não sentirá falta de políticos. Além de governadores e do prefeito
do Rio, Eduardo Paes, deputados, vereadores e senadores estão sendo
aguardados na tribuna de honra.
Nas arquibancadas, a torcida já
indicou nos meios sociais que irá usar a final para protestar. Nas ruas que
dão acesso ao Maracanã, milhares de pessoas prometem protestar. O estádio
estará blindado por mais de 6 mil policiais. (Agência Estado)
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