Como será em 2014?
Aqui no RS, algumas coisas começaram a mudar depois que os protestos
tomaram conta das ruas e as pesquisas mostraram uma queda de popularidade da
presidente Dilma. Não sou cientista político, mas acompanho, permanentemente,
os desdobramentos no cenário nacional e local. Então, fico imaginando como
serão as coisas nas eleições do ano que vem.
O PSB, pelo menos aqui no Estado, parece disposto a aproveitar a queda
da candidata petista e incrementar a candidatura do governador de Pernambuco,
Eduardo Campos. E tem como objetivos principais, o PDT e o PP. Para isso, terá
que se afastar definitivamente da base aliada.
Já o PDT, parece preferir uma candidatura própria. Mesmo como uma possível
desistência do deputado Vieira da Cunha, lideranças pedetistas insistem em
candidatura própria. Internamente, parece que o PDT tem preferência por apoiar
Dilma Rousseff.
Quanto ao PP, é definitivo que virá com Ana Amélia Lemos para o
governo estadual. A tendência do partido, em relação à presidência da
República, indica apoio ao mineiro Aécio Neves.
O PT conta com o apoio, já anunciado, dos comunistas. O PC do B já disse
que pretende manter apoio ao governador Tarso Genro. Comunistas, no entanto,
temem uma aliança nas eleições proporcionais. Poderiam ter prejuízos.
O PSDB, que tem Aécio como candidato à presidência, admite que poderá
não ter candidato ao governo do estado. Os tucanos, em termos de alianças,
exigem que seus aliados garantam palanque para Aécio Neves no RS.
Quanto ao PMDB, maior aliado de Dilma, a situação é um pouco mais complicada pois, mesmo apoiando a reeleição dela, pretende lançar candidato próprio ao governo do RS. José Ivo Sartori, Germano Rigotto, Ibsen Pinheiro e Alexandre Postal, são alguns dos nomes cogitados.
Quanto ao PMDB, maior aliado de Dilma, a situação é um pouco mais complicada pois, mesmo apoiando a reeleição dela, pretende lançar candidato próprio ao governo do RS. José Ivo Sartori, Germano Rigotto, Ibsen Pinheiro e Alexandre Postal, são alguns dos nomes cogitados.
De qualquer maneira, os peemedebistas estão preocupados já que, nacionalmente, começa a surgir um
pensamento contrário ao apoio à reeleição de Dilma. Temerosos da neutralidade
que prejudicou a candidatura de Fogaça, em 2010, lideranças do partido querem
uma definição o mais rapidamente possível.
Juntando-se a tudo isso a questão dos cargos ocupados, tanto no governo
federal quanto no estadual, mais o tempo de propaganda política na televisão, é
de se esperar que muita coisa ainda aconteça até meados do próximo ano.
Pedindo a proteção de Deus, desejo a todos um Bom Dia!