terça-feira, 29 de outubro de 2013

ATENÇÃO!

Greve no Banrisul
Bancários não aceitam proposta oferecida e seguem em greve. Já são 41 dias!

Crônica

Tumulto de rua não se enfrenta com bordoadas. 
Isso apenas espalha a baderna.

Cesar Cabral*

Lá pelos anos 60 do outro século, a polícia batia com cassetetes de borracha em estudantes, operários, marginais...Mas a questão aqui não é essa; é o cassetete. Eram mais flexíveis, não como são os de hoje feitos de madeira, de nome “Tonfa”, que se compra pela Internete por mais ou menos R$ 50,oo. Segundo Kunhg Fu, um sábio chinês meu amigo há muitos anos, a Tonfa foi desenvolvida há 8 “séculos atrás(!)” – certamente impedidos de desenvolver o que quer que fosse há 8 séculos a frente - como uma arma de madeira pelos habitantes de Okinawa, no Japão, especificamente para uso no caratê.
“Duas Tonfas eram frequentemente usadas simultaneamente, sendo uma arma muito eficiente contra ladrões. Os movimentos circulares da Tonfa eram usados como forma de ataque, a parte lateral era usada para bloquear golpes de nunchakus (aqueles dois bastões presos um ao outro com uma corrente) e as extremidades para ataques penetrantes. É preciso extrema habilidade para o uso da Tonfa e um longo e específico treinamento já que cada uma de suas partes tem uma função. Hoje, substituindo o ultrapassado cassetete de borracha, a Tonfa se tornou um bastão ainda mais resistente feito de fibra sintética, para ser usada como arma de defesa policial!” - assim explicou-me Kunhg Fu. Pois o que se vê não é isso. A polícia usa a Tonfa como se fosse um pedaço de pau pra dar porrada. Não têm preparo; não sabem usá-la já que não recebem treinamento adequado – ou nenhum – tanto de manuseio, com suas diversas possibilidades de uso, quanto um mínimo de preparo psicológico, talvez o idem mais importante para sua utilização. É o que se vê pela TV. Ao vivo o fiasco é 100%. Se me processarem por essas afirmações, não me peçam que prove as afirmações, pois terei que eu mesmo me submeter a uma sessão de tonfadas para provar o que todo mundo sabe. É claro que levarei o honorável Kunhg Fu para apontar os erros e o despreparo da polícia das tonfadas que levarei antes de seguir para o serviço de traumatologia de urgência mais próximo.
Por certo os cassetetes de borracha daqueles anos que já se vão longe não quebravam - como se quebrou a Tonfa de um policial em pânico numa dessas passeatas - a não ser as costelas de quem levava bordoadas. Além disso, o infeliz ficava com um baita hematoma por várias semanas; às vezes varava um mês.
Nunca levei borrachada nessa época de grandes “distúrbios populares” como se dizia. Mas vi amigos e companheiros sofrerem sem dó nem piedade da polícia. Afinal a polícia quando bate, goza.
Corríamos do Mercado Livre, Borges de Medeiros a cima, no centro de Porto Alegre – ainda não havia a tal de Esquina Democrática – e nos safávamos das borrachadas. Não porque fôssemos fujões, nem mais espertos do que os outros protestantes de rua, mas sim por uma questão física. Quem corre mais rapidamente por cima do piso escorregadio do Edifício Sulacap? A gurizada calçando Sete Vidas, vestindo uma calça Faroeste e uma camiseta Hering, ou um brigadiano barrigudo calçando botinas pé-de-porco, 40 anos de idade, 90 kg, “louco de raiva alheia”, sem uma ideologia juvenil, soldo beirando a esmola, faminto e apertado de mijo?
Passados mais de 50 anos a polícia continua fazendo a mesma coisa; usando a mesma tática (!) e estratégia (!). Apenas é que agora usam Tonfas, e andam fardados como soldados de filme de ficção científica. Parecem um esquadrão explorando o sul de Plutão, portanto escudos que mais atrapalham do que mesmo protegem, balas de borracha de ferro, bombas de efeito imoral e indecente e esprei de pimenta, que já não são mais aqueles do tipo lata de inseticida para matar mosquito, mas um trambolho de cor preta tamanho de um extintor de incêndio.E foi só o que mudou. A aparência e não a competência. Ao invés de combaterem os “vândalos”, que a Globo News já está chamando de “arruaceiros”, - Black bloc não “pegou” -  agora batem nos professores que estão na primeira fila; numa briga inglória, corpo a corpo com os escudos feitos de kevlar.
Desde a antiguidade os escudos já eram usados por tropas militares em campos de batalha. Os soldados formavam uma parede de escudos cada um lado a lado. Assim cada soldado se beneficiava da proteção do escudo vizinho. Sendo que o da direita protegia o da esquerda, e assim por diante. Persas, gregos, romanos e tribos africanas usaram essa tática de guerra, para defesa e ataque.
Nada mudou como se vê pelos noticiários das emissoras de televisão e pelas fotografias dos jornais e das revistas. A diferença é que os “inimigos” de hoje não são soldados de um outro império ou de outra tribo. Não usam nenhuma tática de guerra e nem têm estratégias de ataque e defesa. Apenas se juntam, avançam com suas “palavras de ordem” de toda a ordem e se dispersam sem rumo a fugir das bombas de efeito imoral, das balas de borracha de ferro, do gás que faz chorar e embrulhar o estômago, das pedradas dos baderneiros de sempre quebrando vidraças,incendiando lixeiras e sacos de lixo e, mais recentemente, capotando carros de reportagem da imprensa.
Os da linha de frente, muitos deles, são professores dos filhos desses soldados policiais. Além das pesquisas que Vulpino Argento o Demente, 4 º suplente de senador e meu assessor para buscas de informações que ao fazê-las quase sempre me dão uma baita duma preguiça, tenho algumas fontes e por elas morro de pé mas não revelo quem são, É justo; jornalista ou escritor sem fonte não passa de fofoqueiro inútil. Nós temos fontes, policia tem alcaguete.
Pois entrevistei minha fonte: PM, aposentado, sofrendo com a gota do joelho e a bursite do ombro direito – que adquiriu de tanto dar porrada inútil  em quem nem sabia o por que. Nessa entrevista, que reproduzo sem nenhuma correção, vamos nos tratar por eu e ele.
Eu – Porque a polícia ataca quem protesta, considerando que protestar é legitimo numa democracia? 
Ele – Por que eles nos enfrentam, estão na nossa frente; nos xingam com palavrões, nos ofendem.Não há uma mãe sequer de um policial que não tenha sido chama de puta. E nós de seus filhos.
Eu- Mas ataca-los, por isso é coisa de guri ofendido.
Ele – É, mas a gente sente raiva; a gente não quer ser ofendido. Basta gritá as palavra de orde.
Eu – Mas esse motivo é ridículo; os manifestantes não são bandidos, não tem armas, não são militares; apenas defendem uma ideia, uma reivindicação que não compete à polícia decidir se certa ou errada.
Ele – É! Mais a gente sente raiva e tem que obedece a ordem do Comando.
Eu – E qual é a ordem do Comando?
Ele – Espancar.
Eu – Espancar?
Ele- É a palavra de ordem.
Eu – E qual é a diferença entre bater e espancar?
Ele – Pra nóis é tudo a mesma coisa.
Eu – E por que vocês não batem ou espancam e prendem os vândalos, baderneiros, agitadores profissionais que sempre se infiltram, em qualquer cidade do mundo, nesses protestos de rua e estão vestidos de fácil identificação e além disso formam um pequeno grupo dentro da passeata?
Ele – É aí que tá o pobrema.
Eu – Que “pobrema”?
Ele – A PM2 não colabora. Os vândalo forma um outro grupo nos tumulto. Dá pra ve pela indumentária; todo mundo sabe. A PM2 tinha que se vestir igual que eles, sinfiltra e até mesmo quebrar uma vidraça de um banco qualquer. Ganhá confiança deles que são um grupo de meia dúzia. E na hora agá prendê, algemá e intregá prum batalhão de choque de suporte na retaguarda.
Eu – Acho que em todo o Brasil desde junho vemos esses vândalos, virando carros, inclusive da própria polícia, incendiando ônibus, saqueando lojas e quebrando fachadas de bancos, que são todas de vidro, sem roubarem sequer um centavo. E enquanto isso a polícia atacava, batia, agredia pessoas de várias categorias profissionais que protestavam em favor do que entendiam ser o melhor para eles e para a sociedade brasileira.
Ele – A polícia, que também tem seus vândalo e seus bandido, não tem nenhum interesse em acabá com essa baderna. A alta cúpla tem interesse em desviar a atenção do povo para esses tumulto porque eles encobrem a bandidagem policial. Tem muito vândalo que é da polícia. E até ganham dinheiro para quebrar orelhão, lata de lixo e vidraça de loja.
Eu - Você pode provar essas terríveis revelações?
Ele – Posso! Mas não viverei 10 minutos.
Um capacete balístico de Kevlar usado pelo Exercito dos Estados Unidos pode ser comprado por um conhecido site desse mercado livre que é a internete. Custa R$ 550,oo e pode ser pago em 12 parcelas de R$ 53,16. Um colete tático, com bolsos e coldre para pistola 45, custa R$ 120,oo. E tem muito mais; botas, cantis, calças, jaquetas, joelheiras, caneleiras, óculos para visão noturna e tudo o mais que um “vândalo” precisar para...divertir-se.
Como será que viveremos quando eles trocarem, as camisetas pretas e as toucas ninjas para esconder o rosto por fardas e equipamentos semelhantes aos da polícia?
Um coronel PM, mais parecendo um paisano, pela roupa que trajava, ser encurralado pelos furiosos baderneiros, visivelmente identificáveis pelos trajes que usam de arruaceiros e desordeiros, não pode comandar uma tropa e enfrentar um tumulto sem que tenha um rígido treinamento e um sólido conhecimento de que ações policiais devem ser tomadas nessas ocasiões. É de se lamentar seus ferimentos, mas é assustador não ter capacidade policial para não meter-se em arruaças sem o preparo que se espera para a nossa proteção; sobretudo a dele.
Os tais vândalos estão usando táticas de guerrilha urbana, enquanto a nossa polícia se comporta como uma meia legião romana em campo aberto. Tumulto de rua não se combate com Tonfas, escudos, esprei de pimenta, tiros de intimidação. Isso só espalha a baderna.
*Jornalista e escritor


Lula ameaça voltar em 2018

Ravióle, ginástica e criticas à imprensa

Lula bebeu apenas água no almoço que teve hoje com a bancada do PTB, mas estava com a corda toda.
Entre uma garfada e outra no ravióle de carne, Lula jurou que faz duas horas de ginástica por dia já há um ano e quatro meses. Com qual objetivo? Fala Lula:
- Em 2014, vou eleger a Dilma. Mas estou me preparando para 2018, se for preciso.
É uma afirmação típica de Lula. Sempre que tem oportunidade diz que não está aposentado, lança aos que o rodeiam a ideia de que ali, diante deles e em carne e osso, está a expectativa de poder futura.
Na conversa, dedicou-se também a um dos seus esportes favoritos, descer a borduna na imprensa, a qual chamou de despreparada e parcial em relação aos políticos.
Contou que recentemente assistia TV e, ao zapear, parou no SBT. Sem dar nomes, diz que viu uma jornalista de “vinte e poucos anos” criticar pesadamente o governo e os políticos. Em sua avaliação, as críticas não tinham embasamento algum.
Além da bancada petebista, apareceram alguns bicões no almoço: Lindbergh Farias, Vital do Rego e Renan Calheiros.

Por Lauro Jardim/ Radar online

Lula elogia Sarney

Ex-presidente diz que "imprensa avacalha a política"

Foto: Agência Brasil
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu a importância da atuação do senador José Sarney (PMDB-AP) na convocação da Assembleia Nacional Constituinte, ao receber a medalha Ulysses Guimarães durante a solenidade em comemoração aos 25 anos da Constituição de 1988, no Senado, nesta terça-feira (29).
“Quero colocar sua presença na presidência (da República) no momento da Constituição em igualdade de forças com o companheiro Ulysses (Guimarães, presidente da Assembleia Constituinte), porque, em nenhum momento, mesmo quando o senhor era afrontado no Congresso, o senhor não levantou um único dedo para colocar qualquer dificuldade aos trabalhos da Constituinte, e certamente foi o trabalho mais extraordinário que o Congresso já viveu”, disse Lula.
Lula destacou que a negação da política pode levar o país a regimes autoritários. “Na história desse país, se a juventude lesse a biografia de Getúlio Vargas, de Juscelino Kubitscheck e outras, provavelmente não iriam desprezar a política, e muito menos a imprensa ia avacalhar a política como avacalha hoje. Não há nenhum momento da história, em nenhum lugar do mundo, que a negação da política tenha trazido algo melhor do que a política. O que aparece sempre quando se nega a política é um grupo praticando, na verdade, a ditadura”, afirmou. (Agência Brasil)

Chamada de rádio-táxi

Tarifa adicional não pode mais ser cobrada

Está em vigor, a partir desta terça-feira, 29, a Lei Municipal nº 11.486/2013, sancionada pelo prefeito José Fortunati e publicada no Diário Oficial, proibindo a cobrança da tarifa adicional de chamada por tele-rádio-táxi. Anteriormente era permitida a cobrança de meia bandeirada, R$ 2,11, na hipótese do serviço de transporte individual de passageiros ser solicitado por rádio-táxi. Denúncias sobre irregularidades com táxis ou outras informações podem ser obtidas no fone 156 ou no Atendimento ao Cidadão da EPTC.

Notícias

Juros do cheque especial chegam a 144,2% ao ano
A taxa de juros do cheque especial subiu 4,4 pontos percentuais de agosto para setembro, de acordo o Banco Central. Essa é a taxa mais alta desde julho do ano passado - 144,2% ao ano. Entre as modalidades do crédito com recursos livres para pessoas físicas divulgadas pelo BC, a taxa do cheque especial é a mais alta.

Estudantes do Rio retornam às escolas após quase três meses sem aulas
Após mais de dois meses de greve dos profissionais de educação, os estudantes da rede municipal de ensino voltaram às aulas na manhã de hoje (29). Os professores municipais do Rio entraram em greve no dia 8 de agosto. O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) informou que a adesão da greve variou de 70% a 80% nas 1.075 escolas do município.

Votação do Marco Civil da Internet fica para a próxima terça-feira
Principal ponto da pauta do plenário da Câmara esta semana, o Marco Civil da Internet não será votado nesta terça, como estava previsto. O presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse que a matéria só deverá ser apreciada na próxima terça-feira (5).

BMW vai pagar indenização e pensão por morte de sertanejo
O juiz Rodrigo César Fernandes Marinho, da 4ª Vara Civel Central, condenou a BMW do Brasil Ltda. e Bayerische Motoren Werke Aktiengesellschaft (BMW AG) a pagar indenização de R$ 300 mil e pensão pela morte do cantor sertanejo José Henrique dos Reis, conhecido pelo pseudônimo de João Paulo, então parceiro de dupla de Daniel. Além da indenização de R$ 300 mil por danos morais (R$ 150 mil para cada uma), a BMW do Brasil e sua matriz alemã foram condenadas a pagar uma pensão mensal à filha e à esposa do cantor de 2/3 da renda média de João Paulo em seus últimos seis meses de vida. 
Cabe recurso contra a decisão proferida no dia 21 e divulgada nesta terça-feira (29).

Idosos que assistem TV por muito tempo, pedem força muscular
Uma eesquisa promovida pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceria com o Celafiscs (Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul), aponta que idosos que passam grande parte do tempo assistindo televisão perdem força muscular.
Realizado em instituições de longa permanência em São Caetano do Sul, durante 18 meses, o estudo contou com as participação de 159 pessoas (60 homens e 99 mulheres), com faixa etária média de 74,2 anos.

Histórias do futebol

Klose recebe prêmios



Dia 26 de setembro de 2012, Itália: o jogo estava 0x0, quando o atacante alemão Miroslav Klose (possível maior goleador da história das Copas do Mundo em 2014) fez 1x0 para a Lazio contra o Napoli – e logo a seguir disse ao árbitro que havia sido com a mão. O gol foi anulado, a Lazio perdeu por 3x0, mas finalmente Klose ganhou dois prêmios por sua conduta: o “Jogo Limpo” da Federação Alemã de Futebol e o “Cartão Violeta” da Fiorentina.


 – Não vejo problemas em admitir um erro que cometi – comentou Klose. – Além disso, eu não poderia dar um mau exemplo às crianças – acrescentou.

Klose, 14 gols em 15 jogos na história absoluta das Copas do Mundo, pode bater o recorde de 15 gols em 19 jogos de Ronaldo Nazário no próximo ano. Na seleção da Alemanha, ele já igualou a marca de 68 de Gerd Müller, superando longe Rudi Völler e Jürgen Klinsmann com 47, Lukas Podolski 46, Karl-Heinz Rummenigge 45.

Dos 68 gols de Klose pela seleção alemã (em 130 partidas), 38 foram feitos com o pé direito, oito com o esquerdo, 21 de cabeça e um com o peito. (Cláudio Dienstmann)


Artigo

Por uma Cidade livre de Pirataria

Adeli Sell*

Quem me conhece sabe da minha luta diária por uma Cidade Legal, delimitada por leis claras, precisas e compreensíveis para a população. Por uma cidade com fiscalização eficiente e que diz não aos produtos falsos, roubados ou sem certificação legal. Por isso, louvo com antecedência o aceno do prefeito José Fortunati em seguir o exemplo de outras cidades brasileiras e assinar nos próximos dias um termo de adesão ao Programa do Ministério da Justiça "Cidade Livre de Pirataria".
Iniciado em 2010 e já implantado em São Paulo, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte, Osasco, Rio de Janeiro, Vitória, Salvador, Manaus e Cuiabá, o programa visa municipalizar o combate ao comércio ilegal de produtos, de modo que as cidades participantes assumam ativamente o combate à pirataria, desenvolvendo ações em conjunto com instituições municipais, estaduais e federais, além de representantes da sociedade civil.
Aqui em Porto Alegre é perceptível o aumento no comércio de produtos ilegais, principalmente cigarros, óculos de grau e sombra, CDs e DVDs. Uma rápida caminhada pelas ruas do nosso centro e é possível flagrar a venda livre de réplicas de produtos de marcas famosas. Tudo sendo comercializado de forma descarada, à luz do dia, aos olhos de quem quiser ver, ou não.
A região do Mercado Público é onde se concentra um grande número de vendedores ambulantes, principalmente na Rua dos Andradas e na Borges de Medeiros. Mas não é só ao ar livre que a pirataria é vendida livremente na Capital dos gaúchos. Dentro do Camelódromo, que foi pensado pela Prefeitura justamente para acabar com a informalidade e a pirataria, o comércio ilegal teima em permanecer. São camisas, calças e bolsas de marcas famosas, jogos de vídeo game e brinquedos. A grande maioria de origem duvidosa.
Apesar deste aumento visível, as apreensões estão caindo conforme a Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio. Em 2013, até agosto, foram recolhidos 68.971 produtos ilegais. A média mensal de apreensões é a menor desde 2009, quando o montante chegou a 5.554. Basta saber se esta queda nos índices não é em decorrência das dificuldades da nossa administração, que permanece fechando os olhos para esta prática ilegal.
Precisamos retomar, com todos os órgãos públicos, o combate à pirataria, ao contrabando e à falsificação. Acredito piamente que a união da vontade política com a integração entre os diversos poderes municipais, estaduais e federal ligados à justiça e a segurança é capaz de operar mudanças profundas no que, antes, parecia imutável.
É claro que a repressão ao crime é apenas uma das vertentes possíveis de trabalho no combate aos ilícitos, que passa, necessariamente, pela educação da sociedade e pelo aperfeiçoamento das leis relativas ao assunto. Também não há dúvidas de que a coragem e o empenho das Entidades, Órgãos Públicos, Empresários e Poderes ampliam a esperança de que um dia o comércio ilegal poderá tornar-se coisa do passado.

*Vereador de Porto Alegre por 16 anos

Arquivo

Abel no Inter

Foto: Globo Esporte
Abel Braga, candidato a técnico do Inter, já tem cinco passagens pelo clube: de outubro de 1988 a junho de 1989, junho a setembro de 1991, julho a dezembro de 1995, junho de 2006 a abril de 2007, e agosto de 2007 a junho de 2008. No total, são 258 jogos, com 140 vitórias, 69 empates e 49 empates, 421 gols a favor e 213 contra. O aproveitamento de pontos – 489 sobre 774 disputados – dá  63,2%.  (Claudio Dienstmann)

Manchetes

Nos jornais de hoje




Destaques de alguns jornais brasileiros nesta manhã de terça-feira, dia 29 de outubro





13º mostra emprego e renda em alta no RS
Valor total distribuído em 2013 será 10,5% superior ao do ano passado no estado. (Zero Hora)

Brasileiros receberão, em média, R$ 1.740 de 13º neste ano
Mais de 2 milhões de pessoas passarão a receber o benefício por terem se incorporado ao mercado de trabalho. (O Sul)

Economia terá injeção de R$ 143 bi com 13º
Valor equivale a 3% do PIB; no Estado, abono de fim de ano soma R$ 9 bilhões. (Jornal do Comércio)

Petrobrás quer aumento automático da gasolina
Metodologia de reajuste será espécie de gatilho e terá definição em reunião do Conselho. (Correio do Povo)

Protesto na Fernão Dias tem tumulto e Estado pede cooperação federal
Ônibus e caminhões foram queimados durante ato em repúdio à morte de um jovem por um PM na zona norte da cidade; 90 foram detidos e uma pessoa foi baleada. (Estadão)

‘Black Bloc” presos são de áreas nobres de São Paulo
Entre os presos na sexta-feira sob suspeita de participar de atos violentos promovidos por adeptos da tática "black bloc" há jovens de diferentes perfis, moradores de áreas nobres e da periferia. (Folha de S.Paulo)

OGX fica mais perto da concordata
Petrolífera do empresário Eike Batista não conseguiu negociar dívidas com vencimento em 2018 e 2022 e deverá pedir recuperação judicial. (O Globo)

Senadora dos EUA pede que NSA não espione aliados
Dianne Feinstein, presidente da Comissão de Inteligência, solicitou que fosse realizada "uma revisão total de todos os programas de inteligência" do país após as denúncias de que a NSA teria espionado Angela Merkel. (Gazeta do Povo/PR)

Senadores se articulam para fatiar PEC que acaba com voto secreto
Ideia é deixar de fora os trechos que tratam da análise dos vetos presidenciais e das indicações de autoridades pelo presidente da República. (Correio Braziliense)

Minas tem cobaias animais em 10 laboratórios
Minas é o segundo estado com mais instituições autorizadas a fazer testes. Comissões de ética acompanham, mas conselho admite que há casos em que sofrimento é inevitável. (Estado de Minas)

Mais Médicos

Revalida tem pior índice de aprovação
Apenas 9,7% dos 1.595 candidatos do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras, o Revalida, foram aprovados para a segunda fase. A nova etapa, nos dias 30 de novembro e 1.º de dezembro, será feita por 155 candidatos. Esse é o pior resultado de aprovação, desde que o exame foi criado, em 2011.
No primeiro ano do Revalida, 96 candidatos, o equivalente a 14% dos inscritos, passaram para a segunda etapa. Em 2012, a taxa de aprovação na primeira fase foi de 12,5%. Os resultados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) nesta segunda-feira, 28, menos de uma semana depois da sanção da lei do Mais Médicos.
Profissionais estrangeiros recrutados no exterior para trabalhar no programa, criado em julho pelo governo federal, não precisam fazer o Revalida. A facilidade foi criticada por entidades médicas desde que a ideia do programa foi apresentada.
Os baixos índices de aprovação, argumentavam as entidades, seriam um indicativo de que a qualidade da formação de profissionais no exterior é questionável. Liberar a atividade dos profissionais sem um exame, completavam, seria expor a população ao risco de um atendimento por profissionais sem conhecimento necessário. (Agência Estado)

Bom Dia!

Projetos populistas
Acabo de ler na Página 10 de ZH, o comentário da jornalista Rosane de Oliveira, classificando de populista o projeto do deputado Carlos Gomes (PRB) que institui a tarifa única nas praças de pedágio do Estado para os motoristas que passam duas vezes, no mesmo dia, pelo mesmo ponto.
“Conceder isenções parece uma ideia simpática, mas é apenas demagógica”, afirma a jornalista em seu comentário.  E termina lembrando que o projeto foi aprovado por 42 votos favoráveis e nenhum contrário. “Vendo que não teriam como impedir a aprovação, os deputados da base do governo embarcaram na canoa populista e votaram a favor, deixando para Tarso o ônus do veto”.
Como não quero entrar no mérito da opinião da jornalista, embora possa fazê-lo sem qualquer constrangimento, fico pensando em como definir o critério para considerar populista ou demagógico um projeto que isenta de tarifas o cidadão. Não pagar o pedágio numa segunda passagem diária pela mesma praça, é uma atitude populista, conforme a jornalista. Admitindo que ela tenha razão, sou obrigado a perguntar se isentar estudantes de pagamento de tarifa em ônibus, criando uma categoria diferenciada e privilegiada de passageiros, não é demagogia nem populismo? Acho que passa por aí a resposta para a pergunta que a jornalista faz: “Pode a Assembléia reduzir a receita de uma empresa que acabou de assumir a conservação de rodovias?”. No meu entendimento, a resposta pode ser dada com uma outra pergunta: Pode o governo reduzir a receita de empresa privadas, com isenção de tarifas para estudantes? 
Penso que, antes de classificar de demagógico ou populista algum projeto que beneficie alguma classe de pessoas, temos que ter em mente quantas atitudes idênticas foram tomadas no mesmo sentido. Caso contrário, corremos o risco de olhar apenas para um dos lados. Ou não analisamos nenhum ou analisamos todos os projetos ditos populistas.

Pedindo a proteção de Deus, desejo a todos um Bom Dia!