sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Valor em dólar

Petrobrás encolhe 57% desde  2010
A Petrobras encerrou o ano de 2013 cotada, em dólares, por menos da metade do que valia no final de 2010, quando fez o maior processo de capitalização da história do mercado financeiro.
No dia 24 de setembro de 2010, dia em que captou US$ 70 bilhões, a empresa encerrou o pregão com um valor de mercado de US$ 211,9 bilhões, segundo cálculo da consultoria Economática.
Já em 30 de dezembro de 2013, a petrolífera estava avaliada em US$ 91,7 bilhões, um valor 57% menor.
O investidor estrangeiro que comprou ações da companhia no momento da capitalização pensando no longo prazo, se vender os papéis hoje terá menos da metade dos dólares que possuía inicialmente.
O valor de mercado é a soma do preço de todas as ações de uma empresa.
Em reais, a Petrobras está avaliada em R$ 214,7 bilhões, o que representa uma queda de 41% em relação aos US$ 362,8 bilhões no dia da capitalização.
Desde pelo menos janeiro de 2010, a empresa já vinha caindo na Bolsa. Ela começou aquele ano avaliada em US$ 199 bilhões, ou R$ 347 bilhões e dali em diante foi descendo.
No dia 23 de outubro de 2010, era avaliada em US$ 147 bilhões (R$ 264 bilhões). Ao final do dia seguinte, data em que foi feita a capitalização, houve um salto no valor de mercado, para US$ 212 bilhões (R$ 363 bilhões).
A partir dali, o valor subiu um pouco, até o primeiro semestre de 2011. Desde então, no entanto, a trajetória passou a ser predominantemente de queda, até o momento atual.(UOL/conteúdo)


Reeleição

Economia será ponto fraco de Dilma

A primeira edição do ano da The Economist traz uma reportagem em que afirma que o resultado das eleições presidenciais de 2014 no Brasil é "imprevisível". Ao comentar que estudos mostram que o eleitorado brasileiro quer mudanças, a revista diz que "o espírito dos protestos de junho ainda está vivo e uma parte do apoio a Dilma Rousseff poderia derreter se uma alternativa forte emergir". A publicação diz que a economia será um ponto frágil da atual presidente da República.

"A economia oferece uma linha de ataque para concorrentes. Desde que Rousseff tomou posse, em 2011, o crescimento tem sido anêmico. O desemprego é baixo e, até recentemente, a renda subia mais rápido do que a inflação. Mas a criação de empregos e o aumento de renda agora estão esfriando, enquanto os preços continuam subindo. As finanças públicas se deterioraram e isso não será consertado em um ano eleitoral", diz a revista.

Além dos temas econômicos, a The Economist diz que há o risco de que os protestos populares de 2013 voltem a acontecer durante a Copa do Mundo. Outra ameaça é a possibilidade de que pelo menos uma cidade-sede do torneio tenha de ser retirada do mapa pelos atrasos na construção dos estádios. "Isso seria um grande constrangimento", diz a Economist.

Apesar do quadro favorável aos concorrentes, a publicação nota que Dilma retomou parte da popularidade após os protestos. Além disso, os demais candidatos ainda não começaram efetivamente a fazer campanha ou ainda enfrentam problemas internos. "O PSDB de Aécio Neves foi atingido por indícios de corrupção e superfaturamento em contratos públicos em São Paulo", cita a revista. "Eduardo Campos segue preparando um programa com sua provável companheira de chapa Marina Silva". (The Economist)

Direitos trabalhistas

Governo atua para impedir criação de leis
Além dos impasses político-eleitorais da base aliada terem impedido o avanço de projetos no Congresso Nacional em 2013, o governo da presidente Dilma Rousseff também atuou diretamente em alguns casos para que isso ocorresse. Especificamente, em questões trabalhistas, que afetam justamente a forte base sindical petista.

O caso mais evidente foi no debate sobre a regulamentação do direito de greve do serviço público no País. A estratégia do governo, apresentada na Comissão Mista de Consolidação das Leis no Congresso que discute o assunto, foi orientar a base a evitar que ela avançasse.
Atualmente, o direito de greve consta das disposições transitórias da Constituição de 1988 e, por essa razão, precisa ser regulamentado. O relator da proposta é o senador Romero Jucá (PMDB-RR). No seu texto, ele toma medidas que tornam mais rígidas as regras. Por exemplo, proíbe três categorias de parar os serviços: Forças Armadas, Polícia Militar e Bombeiros. Também obriga que, nos setores de segurança pública e controle de tráfego aéreo, seja mantido 80% do seu funcionamento durante a greve. Para serviços essenciais, como hospitais e setores de energia, água e recolhimento de lixo, esse índice fica em 60%. A greve será declarada ilegal caso esses porcentuais sejam descumpridos. Fica suspenso o pagamento de remuneração correspondente aos dias não trabalhados para os grevistas, assim como eles não serão contabilizados como tempo de serviço.
As centrais sindicais reclamaram. "É um projeto que acaba com o direito de greve. O senador precisa ouvir as entidades. Greve com 80% dos servidores trabalhando não é greve", afirmou um dos diretores da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público (Condsef), Sérgio Ronaldo. O órgão é ligado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), braço sindical petista. As centrais querem que a proposta inclua a regulamentação das negociações coletivas e questões sobre eleição de dirigentes sindicais.
Jucá rebate as críticas e alega que o texto tenta garantir que a população não fique sem serviços essenciais durante as paralisações dos trabalhadores.
Ausência. A atuação da bancada do PT na comissão mista ilustra bem o distanciamento providencial do governo da discussão. Único petista a integrar a comissão, o senador Jorge Viana (AC) raramente comparece às reuniões.
Além da resistência do PT, a proposta enfrenta "falta de vontade política". Mesmo oito meses depois da instalação da comissão, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), não indicou substitutos para cadeiras que ficaram vagas ao longo do tempo nem todos os suplentes. Composta por 12 parlamentares, além do presidente, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), e do relator, Romero Jucá, as reuniões raramente reúnem mais que cinco membros.
Terceirização. Outra proposta em que as centrais usam sua influência no governo para impedir a aprovação é a que regulamenta a terceirização. Na prática, ela deixa espaço para a criação de sindicatos formados somente de trabalhadores terceirizados, o que resultaria em menos poder e dinheiro para as centrais já estabelecidas. As entidades e o governo alegam que a Constituição só permite a criação de sindicatos por categoria da atividade econômica ou da profissão. A estratégia é aprovar o texto em 2014 somente na comissão especial que discute o tema desde setembro. Depois, a ideia é travá-lo assim que for remetido ao plenário da Câmara.
O presidente da CUT, Vagner Freitas, diz que a central não medirá esforços para continuar tendo sob sua influência os maiores sindicatos. Ele defende que os terceirizados se filiem aos mesmos sindicatos dos trabalhadores das empresas contratantes para garantir os mesmos direitos. É o contrário do que prevê o projeto, que permite que as negociações da contratante com seus empregados não se apliquem aos terceirizados. (Agência Estado)


Simulador de direção

Custo da CNH vai aumentar 20%
Foto: Agência Estado
Quem quiser tirar a carteira nacional de habilitação (CNH) a partir de agora terá de passar por cinco aulas em um simulador de direção instalado nas autoescolas. A nova regra, que começou a valer nesta quarta-feira no País, vai elevar em até 20% o valor gasto na emissão do documento. Antes da mudança, o interessado em obter a permissão para dirigir tinha de desembolsar, em média, R$ 1,2 mil, segundo a Federação Nacional das Autoescolas (Feneauto). Com a alteração, esse valor subirá até R$ 250.
Definida por resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a norma é válida apenas para a categoria B (habilitação para automóvel).
As aulas, de 30 minutos cada, devem ser feitas obrigatoriamente antes do início da parte prática. As atividades no simulador não diminuem o número mínimo de aulas práticas exigidas: 20 aulas de 50 minutos.
As aulas simuladas também não têm caráter eliminatório. "O Detran recebe um relatório com os resultados do aluno, mas não há uma avaliação. A ideia do simulador é permitir que o estudante se familiarize com situações de risco", diz Silvio Luiz de Oliveira, diretor de ensino de uma Autoescola.
Para Dirceu Rodrigues Alves Júnior, diretor da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), a inclusão de aulas simuladas ajuda a suprir uma carência na formação dos condutores. "Os cursos existentes são insuficientes, porque só ensinam o que é necessário para a prova prática. O aluno não tem contato com os riscos que vai encontrar no dia a dia, e o simulador pode ajudar nisso."

Apesar de a regra já estar em vigor, muitas autoescolas e Detrans não se prepararam para a mudança. "Algumas autoescolas não compraram as máquinas achando que a lei não ia pegar, e muitos Detrans não adequaram seus sistemas", diz Magnelson Carlos de Souza, presidente da Feneauto. (Agência Estado)

Bom Dia!

Ela chegou!
Foto feita às 7:30, nos fundos da minha casa
Acho que todos já estavam sentindo saudades dela. O calor e a seca estavam ficando quase insuportáveis. Tivemos algumas ameaças, é verdade, mas ontem, finalmente, no meio da tarde, a chuva chegou com vontade. Da área da minha casa na praia, fiquei observando os pingos grossos caindo e molhando a grama que parecia agradecer. Hoje, bem cedo, fui dar uma olhada e já consegui ver o verde tomando conta do gramado. Fui para os fundos e vi o mar, um pouco mais revolto, e o céu encoberto por nuvens negras, o que deve significar que a chuva deve prosseguir. Com a chegada dela, aquelas temperaturas elevadas deram um tempo e o dia amanheceu muito agradável. Como tenho mais uns 20 dias para ficar na praia, curtindo minhas férias, espero que o tempo melhore, é claro, mas que a chuva não fique tanto tempo sem dar o ar da graça.

Quase ao final da tarde de ontem publiquei uma notícia informando que a balança comercial brasileira, a que estabelece a comparação entre importação e exportação, havia despencado 87% em 2013, com os piores índices dos últimos 13 anos.
Algumas pessoas comentaram o fato nas redes sociais, e hoje falo sobre o assunto para repercutir o que a maioria, de certa forma, pensa sobre o assunto.
A admiração diante da informação, se dá pelo fato de, quase todos os dias, escutarmos a presidente Dilma e os ministros da área financeira, afirmando que a economia brasileira vive uma fase excelente, que tudo está ótimo e que o Brasil nunca esteve tão bem. Será mesmo?
Ou será que a fantasia está tomando conta de quem dirige o país? Será que melhorou mesmo, ou será que somente os beneficiados (?) com as diversas bolsas criadas pelo governo seguem torcendo para que as coisas sigam como estão?
Num país em que se oficializou o assistencialismo, com o governo pagando milhões de pessoas com o dinheiro dos contribuintes e, de certa forma, garantindo votos suficientes para se manter no poder, fica cada vez mais difícil entender que a balança comercial recue 87% no ano e que o governo siga afirmando que tudo está maravilhoso.

Se bem que para quem estava sofrendo com o calor, a chuva que está caindo é uma coisa realmente ótima. Eu diria que a temperatura melhorou, no mínimo,  87% desde que ela chegou!

Fiquem com Deus e tenham todos um Bom Dia!