Jornal do Comércio*
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| Viaduto da Av. Bento Gonçalves |
Agora
sim, Porto Alegre terá as obras que, antes anunciadas para a Copa do Mundo
deste ano, serão completadas depois do evento. É que os fatos sobre a Copa do
Mundo de 2014 obrigaram os administradores públicos e particulares da Capital a
serem prudentes. Por isso, depois, eles não poderão ser condenados como
incompetentes ou medrosos. A indicação da cidade como uma das 12 sedes do
maior evento esportivo global trouxe euforia. Mas os anos passaram, se falou
demais e pouco se realizou. Essa decisão, entretanto, de ter na Capital jogos
da Copa do Mundo não foi um compromisso apenas dos políticos, do prefeito ou do
governador. Vai muito mais além e abrange a vontade popular dos
porto-alegrenses e dos gaúchos em geral. Não podemos nos enganar, é uma
responsabilidade muito grande.
As falhas, o negativo e o que der errado serão notícia, pois o negativo sempre tem mais destaque do que o que é certo, o positivo e o bem feito.
Por isso mesmo, trouxe alívio quando, no canteiro de obras do viaduto São Jorge, nome da obra na III Perimetral com a avenida Bento Gonçalves, o prefeito José Fortunati garantiu, junto à Caixa Econômica Federal (CEF), os valores necessários a 13 obras de mobilidade urbana. Foi um respeitável aporte financeiro de R$ 424.682.362,89. A mensagem transmitida aos porto-alegrenses foi a de que, agora sim, as obras deslancharão. São 13 grandes realizações que, no futuro, vão mudar o trânsito em Porto Alegre e garantir mais qualidade de vida na Capital. Um legado como há muito tempo não se via concretizar por aqui, melhorando o transporte coletivo, a mobilidade urbana e dando mais dignidade e condições de moradia a muitas famílias que vivem hoje em habitações precárias.
Com esses recursos, o ritmo das obras será intensificado, elas que, paralisadas na maioria, estavam deixando descrentes os porto-alegrenses. Ver essas obras prontas será um sonho que se tornará realidade. Enfim, são iniciativas urbanas que saíram do papel graças à oportunidade da Copa de 2014, embora a maioria desses empreendimentos não seja necessária para a realização do evento. Importantes para a Copa são a duplicação da Edvaldo Pereira Paiva (Beira-Rio) e o Viaduto Pinheiro Borda, o corredor da Padre Cacique, as ruas transversais no entorno do estádio Beira-Rio e o viaduto que liga a Júlio de Castilhos à rodovia Castelo Branco e que serão entregues antes da Copa.
Somente os que ignoram acreditam que será fácil montar, construir, organizar e controlar um evento de tamanha envergadura na Capital. E isso porque eles de nada duvidam e a dúvida é o que nos leva ao trabalho antecipado, que acabará no sucesso. Não estamos duvidando da nossa capacidade em realizar aqui jogos da Copa do Mundo. Porém, não esqueçamos que a imaginação exagera, a razão pondera e o juízo dá um bom desconto.
Vamos madrugar nas obras e passar os dias que faltam para junho trabalhando a fim de que possamos chegar até a noite sem remorsos e dormirmos sem preocupações. Porém, por último, mas fundamental, é preciso que Porto Alegre seja melhor cuidada por todos nós.
As falhas, o negativo e o que der errado serão notícia, pois o negativo sempre tem mais destaque do que o que é certo, o positivo e o bem feito.
Por isso mesmo, trouxe alívio quando, no canteiro de obras do viaduto São Jorge, nome da obra na III Perimetral com a avenida Bento Gonçalves, o prefeito José Fortunati garantiu, junto à Caixa Econômica Federal (CEF), os valores necessários a 13 obras de mobilidade urbana. Foi um respeitável aporte financeiro de R$ 424.682.362,89. A mensagem transmitida aos porto-alegrenses foi a de que, agora sim, as obras deslancharão. São 13 grandes realizações que, no futuro, vão mudar o trânsito em Porto Alegre e garantir mais qualidade de vida na Capital. Um legado como há muito tempo não se via concretizar por aqui, melhorando o transporte coletivo, a mobilidade urbana e dando mais dignidade e condições de moradia a muitas famílias que vivem hoje em habitações precárias.
Com esses recursos, o ritmo das obras será intensificado, elas que, paralisadas na maioria, estavam deixando descrentes os porto-alegrenses. Ver essas obras prontas será um sonho que se tornará realidade. Enfim, são iniciativas urbanas que saíram do papel graças à oportunidade da Copa de 2014, embora a maioria desses empreendimentos não seja necessária para a realização do evento. Importantes para a Copa são a duplicação da Edvaldo Pereira Paiva (Beira-Rio) e o Viaduto Pinheiro Borda, o corredor da Padre Cacique, as ruas transversais no entorno do estádio Beira-Rio e o viaduto que liga a Júlio de Castilhos à rodovia Castelo Branco e que serão entregues antes da Copa.
Somente os que ignoram acreditam que será fácil montar, construir, organizar e controlar um evento de tamanha envergadura na Capital. E isso porque eles de nada duvidam e a dúvida é o que nos leva ao trabalho antecipado, que acabará no sucesso. Não estamos duvidando da nossa capacidade em realizar aqui jogos da Copa do Mundo. Porém, não esqueçamos que a imaginação exagera, a razão pondera e o juízo dá um bom desconto.
Vamos madrugar nas obras e passar os dias que faltam para junho trabalhando a fim de que possamos chegar até a noite sem remorsos e dormirmos sem preocupações. Porém, por último, mas fundamental, é preciso que Porto Alegre seja melhor cuidada por todos nós.
*Editorial da edição de 16.01.2014
