Câmara investiga deputados do PT da Bahia
Deputados Rui Costa, Afonso Florence e Nelson Pelegrino |
O Conselho de Ética da Câmara instaurou nesta terça-feira
(4) processo por quebra de decoro parlamentar contra os deputados Afonso
Florence (PT-BA), Rui Costa (PT-BA) e Nelson Pellegrino (PT-BA), todos filiados
ao PT da Bahia. Os processos foram motivados por representações apresentadas
pelo PSDB e o DEM, baseadas em denúncias publicadas na revista
"Veja".
Conforme a reportagem da
revista, publicada em 20 de setembro, a ONG Instituto Brasil desviou
aproximadamente R$ 50 milhões de programas sociais desde 2004. A presidente da
organização, Dalva Sele, teria informado que a entidade foi criada por petistas
do estado com o objetivo de financiar o caixa eleitoral do partido.
Segundo a publicação, o
dinheiro desviado pela ONG deveria ter sido utilizado para a construção de
moradias populares para famílias de baixa renda. A reportagem informou que o
Instituto Brasil recebia os recursos, simulava a prestação do serviço e desviava
parte do dinheiro para os candidatos do partido. Seis supostos beneficiados
foram citados na reportagem, sendo três deputados federais.
Em setembro, Nelson Pelegrino, reeleito deputado, classificou a reportagem da revista “Veja” como “tendenciosa” e disse que as declarações de Dalva Sele são “mentirosas”. Afonso Florence, também deputado reeleito, disse que Dalva Sele não tem provas das acusações e que a oposição tenta “interferir no curso da disputa eleitoral na Bahia”. Rui Costa, eleito governador da Bahia, negou envolvimento e atribuiu as denúncias ao que ele chamou de "ganância eleitoral". (Com G1)
Em setembro, Nelson Pelegrino, reeleito deputado, classificou a reportagem da revista “Veja” como “tendenciosa” e disse que as declarações de Dalva Sele são “mentirosas”. Afonso Florence, também deputado reeleito, disse que Dalva Sele não tem provas das acusações e que a oposição tenta “interferir no curso da disputa eleitoral na Bahia”. Rui Costa, eleito governador da Bahia, negou envolvimento e atribuiu as denúncias ao que ele chamou de "ganância eleitoral". (Com G1)