terça-feira, 25 de novembro de 2014

Assembleia Legislativa

Deputados terão aposentadoria especial

Por 29 votos favoráveis e 14 contra, os deputados gaúchos aprovaram esta tarde o projeto que prevê aposentadoria especial para os parlamentares. A votação foi apertada já que eram necessários 28 votos favoráveis para aprovação.
Prevendo a possibilidade de aprovação do projeto, na semana passada a Comissão de Finanças da Assembleia aprovou emenda  ao Orçamento de 2015 com dotação para custear o benefício. Pelo projeto aprovado hoje, cumprindo dois mandatos o deputado conseguirá superar o teto do INSS que é de R$ 4,3 mil.
Com a mudança, o Plano de Seguridade Social passa a assegurar aos deputados aposentados, a integralidade de seus salários, hoje em torno de R$ 20 mil. Para isso, terão que ter 35 anos de contribuição e 60 anos de idade. A proposta é igual a que regula a aposentadoria dos deputados federais e senadores.


Valor de mercado

Petrobras encolheu R$ 200 bilhões


A Petrobras foi a empresa que mais perdeu valor de mercado no governo de Dilma Rousseff. Em 31 de dezembro de 2010, a companhia tinha valor de mercado de R$ 380,2 bilhões, caindo para R$ 179,5 bilhões no dia 24 de novembro de 2014 - encolhimento de R$ 200,6 bilhões. A segunda empresa com maior queda é a Vale, de R$ 159,3 bilhões. A OGX Petróleo, criada por Eike Batista, perdeu R$ 64,3 bilhões. Os setores de petróleo & gás e siderurgia & metalurgia são os que mais têm empresas com registros de perdas, com três empresas cada um. O setor bancário tem dois representantes. O levantamento é da consultoria Economatica.

Entre as empresas que mais ganharam valor de mercado no período do governo Dilma estão AmBev e Bradesco, com crescimento de R$ 120,4 bilhões e R$ 55 bilhões, respectivamente. Entre elas estão três empresas do setor de alimentos & bebidas, três do setor de telecomunicações e dois do setor bancário. Veja as listas das empresas abaixo.(Com G1/conteúdo)

Bom Dia!

Transporte coletivo

Foto: Jornal do Comércio/RS
Reconheço que não sou um expert em questões de transporte coletivo. Sou, digamos assim, um usuário interessado em contar com um bom serviço. Como já disse aqui mesmo, tenho usado o serviço de ônibus e sou obrigado a reconhecer que, se não é o ideal, está muito longe de ser classificado como ruim.

Nesta segunda-feira, uma segunda tentativa de iniciar um processo de licitação, acabou novamente esvaziada já que nenhuma empresa se habilitou à concorrência. Convencido de que as empresas definitivamente não estão interessadas no assunto, o prefeito Jose Fortunati já avisou que aplicará um plano B, ou seja, vai licitar o transporte por linhas e não mais por bacias.

Nesta terça-feira, o gerente-executivo da ATP, já informou que a associação considera a medida “um retrocesso”, já que, no entendimento dos permissionários, os consórcios permitem melhor relação custo-benefício.

Não quero entrar na briga, pois acho que as partes devem ter suas razões; a prefeitura as delas e a ATP também. Mas uma parte das declarações do gerente-executivo me deixou um tanto quanto cismado. Disse ele que com o atual preço da tarifa, R$ 2,95, é impossível renovar a frota, e defendeu uma tarifa de R$ 3,15. E justifico minha cisma por imaginar que a questão toda está exatamente no preço da tarifa. Chego a pensar que, caso o edital deixasse a questão em aberto, ou seja, previsse a possibilidade de um aumento na tarifa, os atuais permissionários participariam da licitação. Mas é só um palpite.

A propósito, quando vou para o centro, passo por várias fachadas e por vários muros pichados durante a última manifestação contra o aumento da passagem. São frases pedindo que a tarifa fosse rebaixada. Foi um movimento, naquela época, liderado pelo PSol, mais precisamente pelos vereadores Pedro Ruas e Fernanda Melchiona. Quem não lembra dos dois agitando e comandando os manifestantes no enfrentamento com a prefeitura e com a ATP?

Pois agora, quando a situação se agrava e o prefeito decide, pela primeira vez, licitar a concessão para o transporte coletivo, nenhuma palavra dos combatentes parlamentares. Será que perderam o discurso, não têm mais interesse na questão, ou já não estão precisando dos votos, como precisavam nas manifestações passadas.

Tomara que tudo se resolva e que a população, os trabalhadores que, ao final de tudo, são os maiores interessados num transporte de qualidade e preço justo, não acabem pagando um alto preço pelo que não provocaram.

Tenham todos um Bom Dia!