quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Novo secretariado

Fortunati muda 8 secretários

O prefeito José Fortunati anunciou hoje (18) os nomes de oito novos titulares para secretarias e órgãos da administração municipal.
O nome do novo titular da Saúde, que substituirá CarlosCasarteli, será divulgado nos próximos dias.



Confira quem são os novos secretários:
Procuradoria-geral do Município
Titular: Cristiane da Costa Nery
Adjunto: Liverson Perin

Secretaria de Urbanismo (SMURB)
Titular: Valter Nagelstein

Secretaria da Juventude (SMJ)
Titular: Diego Buralde

Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE)
Titular: Elisandro de Oliveira

Escritório de Licenciamento e Regularização Fundiária (EdificaPOA)
Titular: Vinício Lins de Freitas
Adjunto: Cássio de Assis Brasil Weber

Gabinete de Inovação e Tecnologia (Inovapoa)
Titular: Maria Fernanda Bermudez
Adjunto: André Barbosa

Secretaria Especial dos Direitos dos Animais (Seda)
Adjunta: Bernadete Mooge

Procon
Cauê Oliveira

Operação Lava Jato

Juiz critica “indevida interferência política”

Foto: Agência Estado
O juiz federal Sérgio Moro, que conduz todas as ações da Operação Lava Jato, classificou nesta quarta-feira, 18, de ‘intolerável que emissários dos dirigentes presos e das empreiteiras pretendam discutir o processo judicial e as decisões judiciais com autoridades políticas’. Ao decretar nova ordem de prisão preventiva de quatro executivos - Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, e Eduardo Leite, Dalton dos Santos Avancini e Ricardo Auller, estes últimos da Camargo Corrêa – o juiz criticou pesadamente a estratégia das construtoras que buscaram apoio do governo.

Para Moro trata-se de ‘indevida interferência política’ a ofensiva das empreiteiras dos cartel que se instalou na Petrobrás. O juiz faz referência ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que admitiu ter recebido em seu gabinete os advogados de uma das empreiteiras.

“Embora os episódios ainda não tenham sido totalmente esclarecidos, trata-se, a ver deste Juízo, de uma indevida, embora mal sucedida, tentativa dos acusados e das empreiteiras de obter uma interferência política em seu favor no processo judicial”, alerta o juiz. “Evidentemente, não com o oferecimento de vantagem indevida, mas certamente com o recorrente discurso de que as empreiteiras e os acusados são muito importantes e bem relacionadas para serem processadas ou punidas e que cabe ao Governo ajudá-las de alguma forma.”

Sérgio Moro anota. “Intolerável  que emissários dos dirigentes presos e das empreiteiras pretendam discutir o processo judicial e as decisões judiciais com autoridades políticas, em total desvirtuamento do devido processo legal e com risco à integridade da Justiça e à aplicação da lei penal.”

Sérgio Moro cita o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, que pelas redes sociais defendeu a demissão do ministro da Justiça. “O eminente Ministro Joaquim Barbosa, ex-presidente do Egrégio Supremo Tribunal Federal, bem definiu a questão em comentário também divulgado na imprensa: ‘Se você é advogado num processo criminal e entende que a polícia cometeu excessos/deslizes, você recorre ao juiz. Nunca a políticos.’”

O magistrado destaca, ainda, que “sequer é crível que (o ministro da Justiça) se dispusesse a interferir indevidamente no processo judicial e na regular e imparcial aplicação da Justiça na forma da lei”.

“Rigorosamente, aliás, o discurso do Poder Executivo tem sido no sentido de apoiar o combate à corrupção e a apuração dos crimes na Petrobrás”, assinala Moro. “Entretanto, a mera tentativa por parte dos acusados e das empreiteiras de obter interferência política em seu favor no processo judicial já é reprovável, assim como foram as aludidas tentativas de cooptação de testemunhas, indicando mais uma vez a necessidade da preventiva para garantir a instrução e a aplicação da lei penal e preservar a integridade da Justiça contra a interferência do poder econômico. Não é necessário que o mal seja consumado para que se tome a medida preventiva.” (Agência Estado)

Marcha do Silêncio

Cresce expectativa na Argentina

Cresce a expectativa, na Argentina, com a Marcha do Silêncio desta quarta-feira (18), convocada por um grupo de promotores, em homenagem ao colega Alberto Nisman. Ele morreu há exatamente um mês, em circunstâncias duvidosas, que ainda estão sendo apuradas.

Quatro dias antes, Nisman tinha acusado a presidenta Cristina Kirchner e seu chanceler, Hector Timerman, de terem conspirado com o Irã para, supostamente, acobertar os responsáveis pelo atentado de 1994 contra o Centro Comunitário Judaico Amia – o pior na história do país.

A marcha – à qual se somaram políticos e sindicalistas de oposição – foi duramente criticada pelo governo, que acusa os organizadores de quererem tirar proveito político, faltando oito meses para as eleições presidenciais de outubro.

A ex-mulher de Nisman, a juíza Sandra Arroyo Salgado, confirmou nessa terça-feira (17) que irá à marcha com as duas filhas. "[A finalidade] é homenagear o trabalho dele como promotor e não por outros motivos políticos ou sociais”. No comunicado, ela se diferencia de “outros setores sociais, políticos e midiáticos” que participarão do ato com outras reivindicações. O secretário de Segurança da Argentina disse que pediu aos responsáveis pelo policiamento das ruas, por onde passarão os manifestantes, que não levem armas “porque pode haver provocações”. Acrescentou que “80% do que se diz [sobre o caso Nisman] são mentiras” e insistiu que tudo faz parte de um golpe para debilitar o governo.

A morte de Nisman continua cercada por rumores envolvendo, desde os serviços secretos da Argentina e do Irã, até a CIA, dos Estados Unidos, e a Mossad, de Israel. No último dia 13, o promotor Gerardo Pollicita anunciou que retomaria o trabalho de Nisman, interrompido por sua morte, e acolheu a denúncia feita por ele. Pollicita indiciou a presidenta e o chanceler, além de um deputado e um militante aliados do governo, e pediu à Justiça provas adicionais para investigar se as acusações têm fundamento.

Bom Dia!

Vai começar 2015!

Não é piada, não. Estamos, finalmente, começando o ano prá valer. Terminou o Carnaval e o brasileiro terá que começar a encarar a realidade de um ano que, até agora, foi de sustos e sobressaltos. O feriadão de Carnaval parece que anestesiou muita gente, como sempre, passando por cima das extremas dificuldades impostas, sem querer fazer trocadilho, pelos novos impostos, bem mais altos, pelos aumentos e seus reflexos na economia que, por sinal, anda extremamente por baixo.

Mas a realidade está aí, bem diante dos nossos olhos, e não tem mais Carnaval para esconder as dificuldades que o brasileiro terá que enfrentar a partir de hoje. Então, meus amigos, o negócio é pensar positivamente e encarar o que vem pela frente.

Prá começo de conversa, leio que a indústria estima em R$ 64,6 bilhões as perdas que terá durante o ano com os feriados oficiais. É muito dinheiro. Quase o que foi desviado da Petrobras.

Além disso, a energia elétrica fornecida ao setor industrial sofrerá um reajuste de 53%. Some-se o que os industrialistas estimam perder com os feriados mais o aumento de energia, teremos um valor que, não tenham nenhuma dúvida, será repassado ao contribuinte. A enorme conta a ser paga pela indústria será dividida entre nós.

Leio, também, que oito agências bancárias foram assaltadas nos dias de Carnaval, incluindo uma da Caixa Econômica Federal localizada em plena Rua da Praia, no Centro Histórico de Porto Alegre. E o que mais assusta, é que o assalto ocorreu em plena tarde de terça-feira. Imaginem só o que sobra para as agências e postos bancários localizados em locais mais retirados.

Em Tramandaí, veranistas acostumados ao silêncio necessário para um bom descanso de férias, reclamam do excesso de barulho provocado pelo som automotivo vindo dos porta malas abertos dos carros estacionados em algumas avenidas. O morador diz que foi para a praia para descansar. Os jovens dizem que foram para a praia para se divertir e a Brigada Militar diz que pouco pode fazer. Solução muito difícil!

Larguei o noticiário e fui para o Facebook onde encontrei postagens quase que inacreditáveis de gente que teima em defender o indefensável. Mas encontrei, também, esta pérola do Rick Jardim, com a qual encerro este comentário. Disse o Rick: “Então... quando o ano começa? Já estamos devendo dois meses de impostos!”

Tenham todos um Bom Dia!