quarta-feira, 6 de maio de 2015

Medicamento

Anvisa suspende lote de dipirona

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta quarta-feira (6), a suspensão distribuição, comercialização e uso de lote do medicamento dipirona sódica 500/mg da marca Dipifarma. 

A solução injetável do lote L-DP 13G082, com validade até julho de 2015 apresentou resultado insatifatório no ensaio de aspecto, que constatou ampola com partículas de coloração escura, em laudo emitido pela Fundação Ezequiel Dias de Minas Gerais.

A Anvisa determinou que a empresa recolha o estoque do remédio, fabricado pela Farmace Indústria Químico-Farmacêutica Cearense Ltda, existente no mercado.

Lista da Revista Forbes

Petrobras despenca de 30º para 416º lugar


A Petrobras caiu da 30ª para a 416ª posição em relação ao ano passado na lista das 2.000 maiores empresas do mundo publicada anualmente pela revista Forbes. Em 2013, a estatal ficou em 20º lugar e em 2012, no 10º lugar.A publicação destacou que a baixa ocorre "em meio a escândalos contábeis e de corrupção". Em um ano, a companhia teve seus ativos avaliados em US$ 298,7 bilhões, contra um valor de US$ 319,2 bilhões em 2014. Já o valor de mercado da companhia despencou de US$ 86,8 bilhões para US$ 44,4 bilhões.

Ao todo, o número de empresas brasileiras caiu de 25 para 24. O Itaú Unibanco é o melhor colocado no ranking, na 42ª posição, seguido do Banco Bradesco (61º lugar), Banco do Brasil (133º lugar) e Vale (413º lugar). 

As 10 mais

Pela primeira vez, as quatro primeiras empresas colocadas do ranking são da China - o Banco chinês ICBC é o primeiro da lista, com valor de mercado de US$ 278,3 bilhões, seguido pelo China Construction Bank, Agricultural Bank of China e Bank of China.

Em quinto e sexto lugares estão os bancos norte-americanos Berkshire Hathaway e JPMorgan Chase. Em seguida, aparece a petroleira Exxon Mobil, PetroChina, General Electric e Wells Fargo.

Segundo a Forbes, entre as empresas mais notáveis no ranking está o Facebook, que saltou mais de 200 posições este ano graças ao aumento da receita e lucros. A aérea American Airlines ganhou 500 pontos, uma vez que se beneficiou dos baixos preços do petróleo, segundo a revista.

Fraude contra o consumidor

Tentativas batem recorde em março


As tentativas de fraude contra o consumidor bateram a marca de 183.111 ocorrências em março, número recorde para o mês desde que o indicador foi criado, em 2010, segundo a empresa de consultoria Serasa Experian. Essas fraudes são conhecidas como roubo de identidade, em que os dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios ou obter crédito.

Em relação a março de 2014, as tentativas registraram aumento de 17,8%. Em março, a telefonia respondeu por 76.582 registros, totalizando 41,8% do total de tentativas de fraude, aumento em relação aos 38,1% registrados pelo setor no mesmo mês de 2014.

O setor de serviços, que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral, teve 50.366 registros, equivalente a 27,5% do total. No mesmo período no ano passado, esse setor respondeu por 32% das ocorrências.

O setor bancário foi o terceiro do ranking com 40.092 tentativas, 21,9% do total. No mesmo mês de 2014, o setor respondeu por 19,8% dos casos. O segmento varejo teve 13.239 tentativas de fraude, registrando 7,2% das investidas contra o consumidor.

Para evitar ter os dados pessoais roubados, o consumidor deve adquirir hábitos como rasgar notas, recibos ou outros documentos que tenham o seu CPF antes de jogar no lixo, além de prestar atenção quando utilizar o cartão de crédito para não ter seus dados roubados.

Economistas da Serasa também acreditam que a popularização da internet está entre os fatores que contribuíram para o aumento no número de tentativas de fraudes. Cadastramento em sites de e-commerce não idôneos, promoções e campanhas falsas em redes sociais são as principais forma de atrair as vítimas. (Agência Brasil)

Henrique Pizzolato

Itália suspende extradição


O Tribunal Administrativo Regional (TAR) do Lacio suspendeu a extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, após a defesa do condenado no processo do mensalão apresentar um recurso contra a decisão do ministro da Justiça da Itália. A informação foi confirmada à ANSA pelo advogado do ex-banqueiro, Alessandro Sivelli.

Segundo informações divulgadas anteriormente pela imprensa, a defesa está tentando fazer com que Pizzolato cumpra a pena na Itália. Condenado a 12 anos e sete meses de prisão, o ítalo-brasileiro fugiu para a Itália no meio do escândalo do Mensalão, um dos maiores casos de corrupção na política brasileira. Mesmo tendo cidadania italiana, ele usou os documentos falsos do irmão, que faleceu em 1978, e acabou sendo preso em Maranello.

No dia 24 de abril, o ministro italiano da Justiça, Andrea Orlando, deu um parecer favorável à extradição do ex-diretor. A decisão veio de encontro ao veredicto da Corte de Cassação de Roma, em fevereiro, que reverteu uma decisão do Tribunal de Bolonha e autorizou a extradição.

Na primeira sentença, a vinda do ex-diretor ao país tinha sido negada sob argumento de que os presídios brasileiros não têm condições de manter a integridade física de Pizzolato.

Recentemente, Pizzolato declarou que prefere morrer a ter que cumprir prisão no Brasil.

Opinião

Culpa? Que culpa?

Eliane Cantanhêde

O Estado de São Paulo
06 Maio 2015 

Mea-culpa é algo que anda em falta aqui no Brasil de tantas roubalheiras, tantos desvios políticos e tantas barbaridades administrativas. Os erros são abundantes, os pedidos de desculpa são escassos. A culpa nunca é do autor, é sempre dos outros. Ah! E da mídia.

Líderes que são líderes devem se reconhecer humanos e passíveis de errar, tendo a grandeza de admitir o que deu errado e de assumir com clareza e transparência as correções de rumo. Não no nosso Brasil tão varonil. Do PT ao PSDB, mea-culpa não faz parte do dicionário e da agenda dos políticos.

A era PT produziu grandes acertos, principalmente na inclusão social, mas também deixou um rastro de corrupção no mensalão e na Petrobrás que jamais será esquecido. Nunca se ouviu um pio de Lula, nem para reconhecer o mínimo dos mínimos: que o mensalão era para favorecer seu governo no Congresso e que suas escolhas diretas para a presidência e diretorias da maior estatal brasileira só poderiam dar no que deram. Sem falar na escolha da presidente Dilma Rousseff...

Dilma fez o que fez na economia, no setor elétrico, na política externa, mas nunca deu uma palavra ou fez um gesto de humildade, reconhecendo os erros e justificando as guinadas. Fez aquele pronunciamento sem sentido no Dia da Mulher, refugiou-se nas redes sociais no Dia do Trabalho e sumiu da propaganda de ontem do PT sem jamais dizer: "Desculpem, errei. Estou tentando consertar".

E o próprio partido, o que tem a dizer? Afora a senadora Marta Suplicy, já de saída mesmo, são poucas as vozes que vêm a público para admitir que há um lado de tragédia em tudo isso e que muitas dessas coisas jamais poderiam ter acontecido. Não fosse para se justificar para a maioria que votou em Lula e em Dilma em quatro eleições consecutivas, ao menos que fosse para dar uma satisfação a 1,5 milhão de militantes.

Na propaganda de TV e rádio, ontem à noite, o PT escondeu Dilma e exibiu Lula, que também não passa incólume pelo desgaste. Mas o mais interessante foi a promessa do presidente do partido, Rui Falcão, de que vai expulsar os que forem julgados e condenados na Lava Jato. Impossível não lembrar: José Dirceu e José Genoino, que o antecederam, foram julgados, condenados e presos pelo mensalão, mas jamais foram expulsos. Pior ainda com Delúbio Soares, o ex-tesoureiro, que saiu e voltou nos braços do povo petista. Como manter Delúbio e expulsar João Vaccari Neto? O que o petrolão tem que o mensalão não tinha?

Assim, até as tímidas tentativas de mea-culpa viram contorcionismo verbal para reduzir o impacto da verdade, fazer o PT de vítima e a mídia de malvada. Outro exemplo: em entrevista ao Estado, no domingo, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, uma das lideranças intactas em 35 anos do PT, falou sete vezes que os problemas do partido se resumem aos financiamentos privados de campanha. A Petrobrás é privada? E o Banco do Brasil? Os R$ 6,2 bilhões da corrupção foram só para campanhas?

Moral da história: assim como insiste em dizer que o mensalão foi "só caixa dois", o PT agora tenta reduzir o petrolão a desvios de empresas privadas para campanhas governistas. A questão é saber se cola.

Do outro lado, a oposição também não é nem um pouco chegada a fazer mea-culpa. O caso mais recente é o do governo do PSDB espancando professores e desfigurando o futuro político do governador Beto Richa no Paraná, sem ele abrir a boca para assumir: "Minha culpa, minha máxima culpa". Não há ninguém na cúpula tucana para criticar isso?

Além do Paraná, há muitas questões mal explicadas do PSDB, inclusive no principal reduto tucano. Em que pé ficou mesmo aquela história mal contada do Metrô de São Paulo? Os tucanos-mor lavaram as mãos, ninguém assumiu, ninguém pediu desculpas. Estão, como Dilma, Lula e PT, esperando o tempo passar, para ver se todo mundo esquece. O pior é que, no Brasil, esquece-se mesmo.

PEC da bengala

Renan: "Dilma e Temer perderam poder"



Com a proposta, Dilma perderá possibilidade de indicar 5 novos ministros.
Presidente do Senado disse que promulgará texto nesta quinta-feira (7).

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quarta-feira (6) que a presidente Dilma Rousseff e o vice, Michel Temer, "perderam poder" com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que eleva de 70 para 75 anos a idade para a aposentadoria compulsória de ministros de tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU), a chamada "PEC da Bengala".

A PEC foi aprovada em segundo turno na Câmara dos Deputados na noite desta terça (5). Como o texto já havia sido aprovado pelo Senado em dois turnos, em 2007, será promulgado pelo Congresso Nacional. Renan anunciou que a cerimônia de promulgação da PEC será realizada, às 11h, desta quinta-feira (7), em sessão do Congresso Nacional (conjunta da Câmara e do Senado).

A mudança no tempo de permanência dos magistrados no serviço público representa uma derrota ao governo federal, já que a alteração na Constituição retira de Dilma o direito de indicar cinco novos magistrados para o STF até o final de seu segundo mandato.

"Política é isso mesmo. Você ganha poder, perde poder. Todo dia você tem uma novidade. É evidente que a presidente da República e o vice-presidente perderam poder, porque só no Supremo Tribunal Federal eles deixam de indicar cinco ministros. Mas isso é bom para o Brasil, é bom para o Judiciário. Significa que, no momento da crise, da dificuldade, o poder político não escolheu o caminho da politização do Supremo Tribunal Federal", avaliou Renan.

"Eu cumprimento a Câmara pela decisão importante, muito importante. A matéria tinha tramitado no Senado em 2007, e a sua aprovação em segundo turno, nós vamos promulgá-la amanhã, significa que em meio às dificuldades, o poder político fez a opção pela não politização do STF", complementou.
Para o presidente do Senado, a PEC da Bengala colabora com o ajuste fiscal proposto pelo governo federal para ajustar as contas públicas. Em tom irônico, o peemedebista disse que nunca entendeu por que Dilma e Temer eram contra a aprovação dessa proposta.

"Essa PEC reduz despesas porque, só no STF, nós temos um ministro para três aposentados. Então, isso vai, sem dúvida nenhuma, diminuir esse custo, vai colaborar com o ajuste [fiscal]."
Até 2018, cinco ministros irão completar 70 anos: Celso de Mello (novembro de 2015); Marco Aurélio Mello (julho de 2016); Ricardo Lewandowski (maio de 2018); Teori Zavascki (agosto de 2018); e Rosa Weber (outubro de 2018).

Na manhã desta quarta-feira, Renan participou da solenidade de inauguração da nova galeria de ex-presidentes da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado e do sistema de votação e painel eletrônico das comissões da Casa.
Durante a cerimônia, o peemedebista voltou a criticar o ajuste fiscal proposto pelo governo federal, classificando mais uma vez as propostas da presidente da República de "ajuste trabalhista". Segundo ele, o governo deve dar o exemplo para fazer um ajuste "digno do nome".

"Não aceitar a PEC da Bengala significa dizer que está na contramão do ajuste que o Brasil continua a exigir de todos nós. Não esse ajuste trabalhista, nem previdenciário. Mas um ajuste digno do nome, cortando na carne, diminuindo o tamanho do Estado, extinguindo ministérios, cargos em comissão. Mas, sobretudo, dando exemplo de que esse corte é para valer, que ele não vai punir apenas os mais pobres e vulneráveis", alfinetou Renan. (Agência Globo)

Artigo

Cercamento ou redenção?

Sebastião Melo*


O cercamento da Redenção é um pêndulo que vai e vem nos últimos 25 anos da história da Capital. Agora mesmo, nossos vereadores aprovaram um projeto de lei propondo um plebiscito para aferir a opinião dos porto-alegrenses. Para não fugir à regra, o tema ganhou contornos de “grenalização”.

Porque, colocado um assunto tão complexo na modalidade de escolha do “sim” ou “não”, retomamos a tradição do confronto e aprisionamos a moderação, atitude que nos permite entender uma questão sob vários ângulos, sobretudo aquele que desvela o significado de redenção, “o ato ou efeito de redimir, de tirar do cativeiro”. Assim, a antiga Várzea do Portão ganhou o nome de Campos da Redenção, em comemoração à precoce abolição da escravatura na cidade.

À época da Várzea do Portão, Porto Alegre era protegida por fortificações. O portão servia para proteger os citadinos e controlar a entrada dos “outros”, estranhos aos costumes locais. Nas duas razões, o sentimento de medo e a ansiedade pela segurança.

Ciente das razões apontadas pelos defensores do cercamento, impossível não reconhecer um testemunho verdadeiro. Porque é fato que muitas vezes o parque está sujo, que seus monumentos e recantos são vandalizados e que há deficiências sérias na segurança.

Entretanto, não podemos esconder que os problemas não são gerados pelos “de fora” e que só a cooperação entre o poder público e a sociedade poderá superar essa situação.

Dar um destino adequado ao lixo individual e orientar aqueles que insistem em jogá-lo no chão; proteger os patrimônios histórico e ambiental do parque e denunciar quem os agride, essa é a parte da sociedade.

Ampliar e modernizar a iluminação da Redenção – como estamos fazendo –, dar continuidade ao cercamento eletrônico, reforçar o policiamento em toda a sua extensão, propiciando a convivência urbana diurna e noturna, fecham o círculo da responsabilidade compartilhada e que deve ser estendido para os demais parques da cidade.

Assim, entre o cercamento e a Redenção, penso que vale o esforço de manter o parque integrado à paisagem urbana, semeando a cultura do cuidado com a cidade.

*Vice-prefeito de Porto Alegre

Bom Dia!

Panelaço na mentira!



É simplesmente de espantar a cara de pau dos marqueteiros e produtores do programa do PT apresentado na noite de ontem na televisão. Pior ainda é ver as tristes figuras do Lula e do Rui Falcão tentando convencer os telespectadores que estavam falando a verdade. 

Até quando eles pensam que conseguirão enganar o povo brasileiro? Até quando farão esse discurso mentiroso que tenta convencer que estão fazendo o que não fazem?

Cartazes levantados por militantes onde se leu "menos inflação" ou "inflação controlada" foram mostrados durante o programa. A inflação, que eles dizem que não existe, nunca esteve tão alta depois de 12 anos. Chegamos a mais de 8% quando a previsão oficial era de 6,5%. Isso descontando todos os arranjos oficiais que mascaram a verdade sobre os preços cobrados, por exemplo, nos supermercados.

Esconderam a Dilma como quem esconde a cruz do diabo. Não falaram o nome da presidente uma única vez. Em uma ou duas oportunidades, quando mostraram obras, ela apareceu mas não foi mencionada. Para o programa do PT, a presidente Dilma, que é do PT, não existe. 

Prometeram que expulsarão os petistas que forem condenados por mal feitos, mas não falaram em Zé Dirceu, Genoino, Delúbio, todos condenados e presos por decisão do STF. Ficaram pouco tempo na cadeia, é verdade, mas foram julgados e condenados. Só que viraram heróis de braços erguidos e punho fechado, exatamente como o ladrão André Vargas fez ao lado do ministro Joaquim Barbosa. Hoje deve estar erguendo o braço na cadeia.

Como já havia assistido o programa na internet, reservei meu tempo para ouvir o panelaço que tomou conta do Brasil enquanto o Lula falava. E fiquei pensando que aqueles movimentos que começaram contra a Dilma, agora são todos contra o PT, sem livrar a cara do Lula. Barulho de panelas é o que merecem os mentirosos, como ele e seus "cumpanhero".

Agora só resta saber até quando o brasileiro vai aguentar tanta mentira, tanta corrupção e tanta desfaçatez. Até quando teremos que ficar na frente da TV assistindo os lulas da vida mentindo descaradamente e prometendo o que não vão cumprir?

Felizmente, aos poucos, o Brasil vai despertando e se convencendo de que o PT é um grande mal para o País. Sob o manto de programas sociais, afundaram a economia brasileira, liquidaram com a Petrobras e, para arrematar, deixaram milhares de estudantes sem estudo com a mentira sobre o fim das verbas do FIES.

Mesmo assim, ainda sobraram alguns que defendem esse tipo de coisa e tentam, de alguma forma, jogar nos ombros de governos passados, a culpa por sua incapacidade. Que os ladrões, como eles, sejam punidos também, mas que a corrupção e a mentira, oficializadas pelo PT, acabem de vez.

Até lá, nada melhor do que um panelaço na mentira!

Tenham todos um Bom Dia!