segunda-feira, 11 de maio de 2015

Cartão de crédito

Juro se aproxima de 300% ao ano


Hoje, a taxa básica de juros (Selic) está em 13,25% ao ano.

A taxa de juros do cartão de crédito subiu de 12,02% ao mês ou 290,43% ao ano em março para 12,14% ao mês ou 295,48% ao ano no mês seguinte, segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).A taxa de abril é a maior desde março de 1999, quando chegou a 13,45% ao mês ou 354,63% ao ano.

No caso dos juros do comércio, também houve alta, passando de 5,14% ao mês (82,48% ao ano) em março para 5,16% ao mês (82,90% ao ano) em abril. A taxa é a maior desde dezembro de 2011 (5,36% ao mês ou 87,12% ao ano).

Os juros do cheque especial subiram ainda mais, passando de 9,64% ao mês (201,74% ao ano) em março para 9,74% ao mês (205,06% ao ano) no mês seguinte e atingindo  a maior desde junho/2003 (9,79% ao mês ou 206,73% ao ano). (Com G1)

Previsão de inflação

Mercado eleva pela quarta vez


Pela quarta semana consecutiva, os analistas ouvidos pelo Banco Central para o Relatório de Mercado Focus elevaram a previsão para o IPCA deste ano. Pior do que isso, pela primeira vez, o grupo que mais acerta o resultado da inflação, o chamado Top 5, projeta agora que o índice ficará acima de 9%. 

A expectativa da pesquisa geral é que o índice oficial de inflação encerre 2015 em 8,29%, contra 8,26% da semana anterior. Há um mês, essa projeção estava em 8,13%.

No Top 5 de médio prazo o movimento também foi de alta, e forte. A mediana das estimativas para o IPCA deste ano segue bem acima da banda superior de 6,5% da meta e passou de 8,73%, patamar em que estava há quatro semanas, para 9,02% esta semana.

Corrupção na Petrobras

Youssef: "Governo sabia do esquema"



O doleiro Alberto Youssef, peça central da Operação Lava Jato, confirmou em depoimento à CPI da Petrobrás, na manhã desta segunda-feira, 11, em Curitiba, que o Planalto sabia do esquema de corrupção na estatal e citou os nomes de dois ex-ministros do governo Dilma Rousseff (PT) – Idelli Salvatti (Relações Institucionais) e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência).

“Lembro que foi conversado com Idelli Salvatti e com secretário Gilberto Carvalho”, afirmou Youyssef, ouvido pela primeira vez pela CPI, que se istalou em Curitiba, base da Lava Jato.

O doleiro citou deputados do PP em seu relato. “Em 2012 ou 2011 houve um racha no Partido Progressista e foi motivo de discussão entre líderes governistas, onde houve queda do Nelson Meurer. O Arthur de Lira assumiu a liderança do partido. Isso foi discutido tanto pelo líder Nelson Meurer como pelo Arthur de Lira e Ciro Nogueira, como foi discutido com Gilberto Carvalho e Ideli. Paulo Roberto Costa deixou claro que esse assunto teria que chegar através do Palácio a quem ele iria se reportar”, respondeu Youssef ao ser questionado pelo deputado federal Bruno Covas (PSDB-SP) (Agência Estado)

Eleições municipais

Petistas admitem dificuldades


Questionado eticamente por causa do mensalão e dos escândalos da Petrobras, sem o protagonismo político no Congresso — “eles só ganham uma quando nós temos pena”, garganteou, com razão, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) — e com a presidente da República refugiada para não ser hostilizada publicamente, o PT perdeu, nas palavras dos próprios petistas, a capacidade de inovar, enredando-se nos próprios problemas, o que agrava ainda mais o fosso onde a legenda está afundada. A um ano do início das eleições municipais de 2016, o PT admite que as perspectivas a longo prazo são sombrias. “Estamos em uma agenda difícil, que não conseguimos superar. Se não atravessarmos esta fase, não poderemos falar de futuro. E nós precisamos falar de futuro, de investimentos, de virada de página”, admitiu o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS).

A agenda difícil a que Delcídio se referiu inclui a aprovação do ajuste fiscal em tramitação no Congresso. E as medidas só agravam o pesadelo petista. Os aliados — incluindo o historicamente fiel PCdoB — cobraram dos petistas que “mostrassem a cara e defendessem o ajuste”, não deixando aos demais partidos da coalizão a pecha de responsáveis por ferir os direitos dos trabalhadores.

Na última quarta-feira, durante a votação da MP 665, que altera as regras do seguro-desemprego e do abono salarial, choveram sobre a cabeça dos deputados notas falsas de dólar com as esfinges de Dilma, Lula e do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto com a expressão “Ptrodollar”. No dia anterior, durante a propaganda eleitoral na televisão, um discurso datado, repetindo o mantra de inclusão social e manutenção de empregos, pouco empolgou os parlamentares.

“A propaganda do João Santana reforça a tese de que o PT não entendeu que o momento é outro”, reconheceu um parlamentar, que pediu para não ser identificado. “Na televisão o que se viu foi um discurso da campanha eleitoral de 2010, que levou Dilma pela primeira vez ao Planalto”, prosseguiu o parlamentar. O problema, segundo este petista, é que milhares de pessoas foram às ruas em 2013 pedir algo mais. “Eles nos disseram: fomos incluídos, não passamos mais fome, temos escola e emprego. Agora, queremos mais. E o PT está sem ter o que mostrar para esse povo”, acrescentou o filiado petista. (Com Correio Braziliense)

Quebra de sigilo

BNDES se nega a esclarecer empréstimos


Principal financiador de obras de infraestrutura e de empresas que planejaram expandir os negócios, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem acumulado embaraços com operações realizadas nos últimos anos. Desde que o PT chegou ao Palácio do Planalto, a instituição financeira adotou a postura de eleger “campeões nacionais” — empresas escolhidas para receber financiamentos generosos; algumas, como as de Eike Batista, naufragaram —, e de custear projetos em países cujo o sistema democrático é questionável. Parte dos constrangimentos aos quais a estatal se submete ocorre porque o comando do banco se nega a revelar as condições e garantias dos empréstimos realizados nos últimos anos.

O BNDES se recusa a prestar informações aos Ministério Público Federal (MPF), Tribunal de Contas da União (TCU) e a parlamentares, sob o argumento de que as solicitações ferem os princípios do sigilo bancário, resguardado em lei. Para quebrar essa barreira, deputados do PSDB fizeram uma emenda à Medida Provisória 661, de 2014, que autoriza o Tesouro Nacional a fazer um aporte de R$ 30 bilhões ao banco, abrindo a caixa-preta do banco. O texto, já aprovado pelo Senado Federal e a espera de sanção presidencial, determina que “não poderá ser alegado sigilo ou definidas como secretas as operações de apoio financeiro do BNDES, ou de suas subsidiárias, qualquer que seja o beneficiário, direta ou indiretamente, incluindo nações estrangeiras”.

A presidente da República, Dilma Rousseff, ainda pode vetar a medida, mas corre o risco de ser constrangida pelo Congresso Nacional com a derrubada de um possível veto. Além de esconder as condições de financiamento, o BNDES é investigado pelo MPF por outras ações questionáveis. Em uma representação, procuradores afirmam que o banco recebeu de maneira irregular do Tesouro Nacional a quantia de R$ 500 bilhões, segundo revelou a revista Época. O documento sustenta que os recursos saíram da conta única do Tesouro, criada para situações de emergência. Na avaliação do Ministério Público, o governo deveria fazer uma captação de recursos no mercado ou repassar para a instituição financeira recursos oriundos do recolhimento de impostos.

Bom Dia!

Nada melhor do que viver feliz!


Estou pensando sobre um comentário que fiz com a Ana, minha mulher, quando vinhamos no carro, hoje pela manhã. 

Falei que hoje é o aniversário do Marcelo, meu filho mais velho, que está comemorando 48 anos. No mês passado, o João Carlos, meu filho do meio, completou 33 e, em novembro, a Gabriela fará 15 anos. 

No mês que vem vou completar 74 anos e fui obrigado a confessar a minha felicidade por ter tido a oportunidade de ver "minhas crianças" crescerem, quase sempre na minha volta.

Claro que cada um um, falando dos mais velhos, foi fazendo sua vida, buscando seus espaços e acabaram saindo de casa, sem sair da minha vida, o que me conforta muito.

O Marcelo acabou me dando o Pedro, meu neto que, mesmo morando longe, pelo menos uma vez por ano, vem visitar o "vovô mais amado do Brasil". Tenho um orgulho enorme dele que, desde cedo,  começou a andar sozinho graças ao talento que tem. Vai longe, meu netinho.

O João Carlos me proporcionou a alegria da Lívia, minha netinha amada. Ela, cada vez que chega na minha casa, parece que enche o espaço de luz e alegria. Fico olhando para ela e pensando o quanto seria bom que ela não crescesse, que ficasse sempre do tamanho do meu colo.

A Gabriela é um amor muito especial. Uma filha que chegou para encher a minha velhice de juventude, alegria e paz. Acho que nem ela imagina o quanto levo de amor naquela bandeja de todos os finais de semana com o café na cama para ela.

E agora, depois de conversar com a minha mulher, estou aqui, pensando na vida, e no quanto ela tem sido boa para mim. Os problemas que apareceram no caminho, jamais superarão a alegria de ter três filhos, um neto, uma neta e uma mulher que fazem de mim um homem realmente feliz.

Como eu disse, nada melhor do que viver feliz!

Tenham todos um Bom Dia!