Juro se aproxima de 300% ao ano
Hoje, a taxa básica de juros (Selic) está em 13,25% ao ano.
A taxa de juros do cartão de crédito subiu de 12,02% ao mês ou 290,43% ao ano em março para 12,14% ao mês ou 295,48% ao ano no mês seguinte, segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).A taxa de abril é a maior desde março de 1999, quando chegou a 13,45% ao mês ou 354,63% ao ano.
No caso dos juros do comércio, também houve alta, passando de 5,14% ao mês (82,48% ao ano) em março para 5,16% ao mês (82,90% ao ano) em abril. A taxa é a maior desde dezembro de 2011 (5,36% ao mês ou 87,12% ao ano).
Os juros do cheque especial subiram ainda mais, passando de 9,64% ao mês (201,74% ao ano) em março para 9,74% ao mês (205,06% ao ano) no mês seguinte e atingindo a maior desde junho/2003 (9,79% ao mês ou 206,73% ao ano). (Com G1)
segunda-feira, 11 de maio de 2015
Previsão de inflação
Mercado eleva pela quarta vez
Pela quarta semana consecutiva, os analistas ouvidos pelo Banco Central para o Relatório de Mercado Focus elevaram a previsão para o IPCA deste ano. Pior do que isso, pela primeira vez, o grupo que mais acerta o resultado da inflação, o chamado Top 5, projeta agora que o índice ficará acima de 9%.
A expectativa da pesquisa geral é que o índice oficial de inflação encerre 2015 em 8,29%, contra 8,26% da semana anterior. Há um mês, essa projeção estava em 8,13%.
No Top 5 de médio prazo o movimento também foi de alta, e forte. A mediana das estimativas para o IPCA deste ano segue bem acima da banda superior de 6,5% da meta e passou de 8,73%, patamar em que estava há quatro semanas, para 9,02% esta semana.
Pela quarta semana consecutiva, os analistas ouvidos pelo Banco Central para o Relatório de Mercado Focus elevaram a previsão para o IPCA deste ano. Pior do que isso, pela primeira vez, o grupo que mais acerta o resultado da inflação, o chamado Top 5, projeta agora que o índice ficará acima de 9%.
A expectativa da pesquisa geral é que o índice oficial de inflação encerre 2015 em 8,29%, contra 8,26% da semana anterior. Há um mês, essa projeção estava em 8,13%.
No Top 5 de médio prazo o movimento também foi de alta, e forte. A mediana das estimativas para o IPCA deste ano segue bem acima da banda superior de 6,5% da meta e passou de 8,73%, patamar em que estava há quatro semanas, para 9,02% esta semana.
Corrupção na Petrobras
Youssef: "Governo sabia do esquema"
O doleiro Alberto Youssef, peça central da Operação Lava Jato, confirmou em depoimento à CPI da Petrobrás, na manhã desta segunda-feira, 11, em Curitiba, que o Planalto sabia do esquema de corrupção na estatal e citou os nomes de dois ex-ministros do governo Dilma Rousseff (PT) – Idelli Salvatti (Relações Institucionais) e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência).
“Lembro que foi conversado com Idelli Salvatti e com secretário Gilberto Carvalho”, afirmou Youyssef, ouvido pela primeira vez pela CPI, que se istalou em Curitiba, base da Lava Jato.
O doleiro citou deputados do PP em seu relato. “Em 2012 ou 2011 houve um racha no Partido Progressista e foi motivo de discussão entre líderes governistas, onde houve queda do Nelson Meurer. O Arthur de Lira assumiu a liderança do partido. Isso foi discutido tanto pelo líder Nelson Meurer como pelo Arthur de Lira e Ciro Nogueira, como foi discutido com Gilberto Carvalho e Ideli. Paulo Roberto Costa deixou claro que esse assunto teria que chegar através do Palácio a quem ele iria se reportar”, respondeu Youssef ao ser questionado pelo deputado federal Bruno Covas (PSDB-SP) (Agência Estado)
O doleiro Alberto Youssef, peça central da Operação Lava Jato, confirmou em depoimento à CPI da Petrobrás, na manhã desta segunda-feira, 11, em Curitiba, que o Planalto sabia do esquema de corrupção na estatal e citou os nomes de dois ex-ministros do governo Dilma Rousseff (PT) – Idelli Salvatti (Relações Institucionais) e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência).
“Lembro que foi conversado com Idelli Salvatti e com secretário Gilberto Carvalho”, afirmou Youyssef, ouvido pela primeira vez pela CPI, que se istalou em Curitiba, base da Lava Jato.
O doleiro citou deputados do PP em seu relato. “Em 2012 ou 2011 houve um racha no Partido Progressista e foi motivo de discussão entre líderes governistas, onde houve queda do Nelson Meurer. O Arthur de Lira assumiu a liderança do partido. Isso foi discutido tanto pelo líder Nelson Meurer como pelo Arthur de Lira e Ciro Nogueira, como foi discutido com Gilberto Carvalho e Ideli. Paulo Roberto Costa deixou claro que esse assunto teria que chegar através do Palácio a quem ele iria se reportar”, respondeu Youssef ao ser questionado pelo deputado federal Bruno Covas (PSDB-SP) (Agência Estado)
Eleições municipais
Petistas admitem dificuldades
Questionado eticamente por causa do mensalão e dos escândalos da Petrobras, sem o protagonismo político no Congresso — “eles só ganham uma quando nós temos pena”, garganteou, com razão, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) — e com a presidente da República refugiada para não ser hostilizada publicamente, o PT perdeu, nas palavras dos próprios petistas, a capacidade de inovar, enredando-se nos próprios problemas, o que agrava ainda mais o fosso onde a legenda está afundada. A um ano do início das eleições municipais de 2016, o PT admite que as perspectivas a longo prazo são sombrias. “Estamos em uma agenda difícil, que não conseguimos superar. Se não atravessarmos esta fase, não poderemos falar de futuro. E nós precisamos falar de futuro, de investimentos, de virada de página”, admitiu o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS).
A agenda difícil a que Delcídio se referiu inclui a aprovação do ajuste fiscal em tramitação no Congresso. E as medidas só agravam o pesadelo petista. Os aliados — incluindo o historicamente fiel PCdoB — cobraram dos petistas que “mostrassem a cara e defendessem o ajuste”, não deixando aos demais partidos da coalizão a pecha de responsáveis por ferir os direitos dos trabalhadores.
Na última quarta-feira, durante a votação da MP 665, que altera as regras do seguro-desemprego e do abono salarial, choveram sobre a cabeça dos deputados notas falsas de dólar com as esfinges de Dilma, Lula e do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto com a expressão “Ptrodollar”. No dia anterior, durante a propaganda eleitoral na televisão, um discurso datado, repetindo o mantra de inclusão social e manutenção de empregos, pouco empolgou os parlamentares.
“A propaganda do João Santana reforça a tese de que o PT não entendeu que o momento é outro”, reconheceu um parlamentar, que pediu para não ser identificado. “Na televisão o que se viu foi um discurso da campanha eleitoral de 2010, que levou Dilma pela primeira vez ao Planalto”, prosseguiu o parlamentar. O problema, segundo este petista, é que milhares de pessoas foram às ruas em 2013 pedir algo mais. “Eles nos disseram: fomos incluídos, não passamos mais fome, temos escola e emprego. Agora, queremos mais. E o PT está sem ter o que mostrar para esse povo”, acrescentou o filiado petista. (Com Correio Braziliense)
Questionado eticamente por causa do mensalão e dos escândalos da Petrobras, sem o protagonismo político no Congresso — “eles só ganham uma quando nós temos pena”, garganteou, com razão, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) — e com a presidente da República refugiada para não ser hostilizada publicamente, o PT perdeu, nas palavras dos próprios petistas, a capacidade de inovar, enredando-se nos próprios problemas, o que agrava ainda mais o fosso onde a legenda está afundada. A um ano do início das eleições municipais de 2016, o PT admite que as perspectivas a longo prazo são sombrias. “Estamos em uma agenda difícil, que não conseguimos superar. Se não atravessarmos esta fase, não poderemos falar de futuro. E nós precisamos falar de futuro, de investimentos, de virada de página”, admitiu o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS).
A agenda difícil a que Delcídio se referiu inclui a aprovação do ajuste fiscal em tramitação no Congresso. E as medidas só agravam o pesadelo petista. Os aliados — incluindo o historicamente fiel PCdoB — cobraram dos petistas que “mostrassem a cara e defendessem o ajuste”, não deixando aos demais partidos da coalizão a pecha de responsáveis por ferir os direitos dos trabalhadores.
Na última quarta-feira, durante a votação da MP 665, que altera as regras do seguro-desemprego e do abono salarial, choveram sobre a cabeça dos deputados notas falsas de dólar com as esfinges de Dilma, Lula e do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto com a expressão “Ptrodollar”. No dia anterior, durante a propaganda eleitoral na televisão, um discurso datado, repetindo o mantra de inclusão social e manutenção de empregos, pouco empolgou os parlamentares.
“A propaganda do João Santana reforça a tese de que o PT não entendeu que o momento é outro”, reconheceu um parlamentar, que pediu para não ser identificado. “Na televisão o que se viu foi um discurso da campanha eleitoral de 2010, que levou Dilma pela primeira vez ao Planalto”, prosseguiu o parlamentar. O problema, segundo este petista, é que milhares de pessoas foram às ruas em 2013 pedir algo mais. “Eles nos disseram: fomos incluídos, não passamos mais fome, temos escola e emprego. Agora, queremos mais. E o PT está sem ter o que mostrar para esse povo”, acrescentou o filiado petista. (Com Correio Braziliense)
Quebra de sigilo
BNDES se nega a esclarecer empréstimos
Principal financiador de obras de infraestrutura e de empresas que planejaram expandir os negócios, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem acumulado embaraços com operações realizadas nos últimos anos. Desde que o PT chegou ao Palácio do Planalto, a instituição financeira adotou a postura de eleger “campeões nacionais” — empresas escolhidas para receber financiamentos generosos; algumas, como as de Eike Batista, naufragaram —, e de custear projetos em países cujo o sistema democrático é questionável. Parte dos constrangimentos aos quais a estatal se submete ocorre porque o comando do banco se nega a revelar as condições e garantias dos empréstimos realizados nos últimos anos.
O BNDES se recusa a prestar informações aos Ministério Público Federal (MPF), Tribunal de Contas da União (TCU) e a parlamentares, sob o argumento de que as solicitações ferem os princípios do sigilo bancário, resguardado em lei. Para quebrar essa barreira, deputados do PSDB fizeram uma emenda à Medida Provisória 661, de 2014, que autoriza o Tesouro Nacional a fazer um aporte de R$ 30 bilhões ao banco, abrindo a caixa-preta do banco. O texto, já aprovado pelo Senado Federal e a espera de sanção presidencial, determina que “não poderá ser alegado sigilo ou definidas como secretas as operações de apoio financeiro do BNDES, ou de suas subsidiárias, qualquer que seja o beneficiário, direta ou indiretamente, incluindo nações estrangeiras”.
A presidente da República, Dilma Rousseff, ainda pode vetar a medida, mas corre o risco de ser constrangida pelo Congresso Nacional com a derrubada de um possível veto. Além de esconder as condições de financiamento, o BNDES é investigado pelo MPF por outras ações questionáveis. Em uma representação, procuradores afirmam que o banco recebeu de maneira irregular do Tesouro Nacional a quantia de R$ 500 bilhões, segundo revelou a revista Época. O documento sustenta que os recursos saíram da conta única do Tesouro, criada para situações de emergência. Na avaliação do Ministério Público, o governo deveria fazer uma captação de recursos no mercado ou repassar para a instituição financeira recursos oriundos do recolhimento de impostos.
Principal financiador de obras de infraestrutura e de empresas que planejaram expandir os negócios, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem acumulado embaraços com operações realizadas nos últimos anos. Desde que o PT chegou ao Palácio do Planalto, a instituição financeira adotou a postura de eleger “campeões nacionais” — empresas escolhidas para receber financiamentos generosos; algumas, como as de Eike Batista, naufragaram —, e de custear projetos em países cujo o sistema democrático é questionável. Parte dos constrangimentos aos quais a estatal se submete ocorre porque o comando do banco se nega a revelar as condições e garantias dos empréstimos realizados nos últimos anos.
O BNDES se recusa a prestar informações aos Ministério Público Federal (MPF), Tribunal de Contas da União (TCU) e a parlamentares, sob o argumento de que as solicitações ferem os princípios do sigilo bancário, resguardado em lei. Para quebrar essa barreira, deputados do PSDB fizeram uma emenda à Medida Provisória 661, de 2014, que autoriza o Tesouro Nacional a fazer um aporte de R$ 30 bilhões ao banco, abrindo a caixa-preta do banco. O texto, já aprovado pelo Senado Federal e a espera de sanção presidencial, determina que “não poderá ser alegado sigilo ou definidas como secretas as operações de apoio financeiro do BNDES, ou de suas subsidiárias, qualquer que seja o beneficiário, direta ou indiretamente, incluindo nações estrangeiras”.
A presidente da República, Dilma Rousseff, ainda pode vetar a medida, mas corre o risco de ser constrangida pelo Congresso Nacional com a derrubada de um possível veto. Além de esconder as condições de financiamento, o BNDES é investigado pelo MPF por outras ações questionáveis. Em uma representação, procuradores afirmam que o banco recebeu de maneira irregular do Tesouro Nacional a quantia de R$ 500 bilhões, segundo revelou a revista Época. O documento sustenta que os recursos saíram da conta única do Tesouro, criada para situações de emergência. Na avaliação do Ministério Público, o governo deveria fazer uma captação de recursos no mercado ou repassar para a instituição financeira recursos oriundos do recolhimento de impostos.
Bom Dia!
Nada melhor do que viver feliz!
Estou pensando sobre um comentário que fiz com a Ana, minha mulher, quando vinhamos no carro, hoje pela manhã.
Falei que hoje é o aniversário do Marcelo, meu filho mais velho, que está comemorando 48 anos. No mês passado, o João Carlos, meu filho do meio, completou 33 e, em novembro, a Gabriela fará 15 anos.
No mês que vem vou completar 74 anos e fui obrigado a confessar a minha felicidade por ter tido a oportunidade de ver "minhas crianças" crescerem, quase sempre na minha volta.
Claro que cada um um, falando dos mais velhos, foi fazendo sua vida, buscando seus espaços e acabaram saindo de casa, sem sair da minha vida, o que me conforta muito.
O Marcelo acabou me dando o Pedro, meu neto que, mesmo morando longe, pelo menos uma vez por ano, vem visitar o "vovô mais amado do Brasil". Tenho um orgulho enorme dele que, desde cedo, começou a andar sozinho graças ao talento que tem. Vai longe, meu netinho.
O João Carlos me proporcionou a alegria da Lívia, minha netinha amada. Ela, cada vez que chega na minha casa, parece que enche o espaço de luz e alegria. Fico olhando para ela e pensando o quanto seria bom que ela não crescesse, que ficasse sempre do tamanho do meu colo.
A Gabriela é um amor muito especial. Uma filha que chegou para encher a minha velhice de juventude, alegria e paz. Acho que nem ela imagina o quanto levo de amor naquela bandeja de todos os finais de semana com o café na cama para ela.
E agora, depois de conversar com a minha mulher, estou aqui, pensando na vida, e no quanto ela tem sido boa para mim. Os problemas que apareceram no caminho, jamais superarão a alegria de ter três filhos, um neto, uma neta e uma mulher que fazem de mim um homem realmente feliz.
Como eu disse, nada melhor do que viver feliz!
Tenham todos um Bom Dia!
Estou pensando sobre um comentário que fiz com a Ana, minha mulher, quando vinhamos no carro, hoje pela manhã.
Falei que hoje é o aniversário do Marcelo, meu filho mais velho, que está comemorando 48 anos. No mês passado, o João Carlos, meu filho do meio, completou 33 e, em novembro, a Gabriela fará 15 anos.
No mês que vem vou completar 74 anos e fui obrigado a confessar a minha felicidade por ter tido a oportunidade de ver "minhas crianças" crescerem, quase sempre na minha volta.
Claro que cada um um, falando dos mais velhos, foi fazendo sua vida, buscando seus espaços e acabaram saindo de casa, sem sair da minha vida, o que me conforta muito.
O Marcelo acabou me dando o Pedro, meu neto que, mesmo morando longe, pelo menos uma vez por ano, vem visitar o "vovô mais amado do Brasil". Tenho um orgulho enorme dele que, desde cedo, começou a andar sozinho graças ao talento que tem. Vai longe, meu netinho.
O João Carlos me proporcionou a alegria da Lívia, minha netinha amada. Ela, cada vez que chega na minha casa, parece que enche o espaço de luz e alegria. Fico olhando para ela e pensando o quanto seria bom que ela não crescesse, que ficasse sempre do tamanho do meu colo.
A Gabriela é um amor muito especial. Uma filha que chegou para encher a minha velhice de juventude, alegria e paz. Acho que nem ela imagina o quanto levo de amor naquela bandeja de todos os finais de semana com o café na cama para ela.
E agora, depois de conversar com a minha mulher, estou aqui, pensando na vida, e no quanto ela tem sido boa para mim. Os problemas que apareceram no caminho, jamais superarão a alegria de ter três filhos, um neto, uma neta e uma mulher que fazem de mim um homem realmente feliz.
Como eu disse, nada melhor do que viver feliz!
Tenham todos um Bom Dia!
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