quarta-feira, 1 de julho de 2015

Pesquisa CNI/Ibope

Rejeição ao governo é de 68%
Dilma tem aprovação de  9%


Pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feira, 1, em Brasília mostrou mais uma vez queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff e seu governo. O porcentual de pessoas que avaliam o governo como ruim ou péssimo subiu de 64% para 68% em relação a última pesquisa, realizada em março. 

A avaliação negativa do governo é a pior da série histórica do levantamento feito pelo Ibope e divulgado pela CNI. O porcentual daqueles que avaliam como ruim ou péssimo o governo bateu o recorde nos 29 anos dos dados compilados pela pesquisa e ultrapassou a marca negativa do então presidente José Sarney em julho de 1989.

De acordo com o levantamento, caiu de 12% para 9% os que avaliam o governo petista como ótimo ou bom. Também caiu de 23% para 21% os que consideram o governo regular. A avaliação positiva do governo de Dilma só não foi pior à registrada por Sarney em sondagens realizadas em junho e em julho de 1989. Na ocasião, Sarney tinha 7% de avaliação ótima ou boa dos entrevistados.

A desaprovação da maneira de governar da presidente Dilma subiu de 78% para 83%. E a aprovação da maneira de governar caiu de 19% para 15%. 

Já a confiança na presidente Dilma mostra trajetória de queda: 20% dos entrevistados disseram confiar na presidente, ante 24% no levantamento anterior. Esse é o pior índice desde o início do governo, em 2011. Subiu de 74% para 78% os que disseram não confiar na petista. 

O levantamento foi realizado entre 18 e 21 de junho, antes da divulgação do conteúdo da delação premiada de Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 141 municípios. A margem de erro máxima é de dois pontos porcentuais e o grau de confiança do levantamento é de 95%.


Segundo mandato. Subiu de 76% para 82% o total de entrevistados que consideram o segundo mandato da presidente pior do que o primeiro. Por outro lado, aqueles que avaliam como melhor oscilaram de 4% para 3%, portanto, dentro da margem de erro entre o levantamento de março e o realizado em junho.

O porcentual daqueles que consideram igual os dois mandatos de Dilma caiu de 18% para 14% no período. 
Tendo completado apenas seis meses de segundo mandato, a perspectiva negativa da população para o restante do governo Dilma subiu de 55% em março para 61% em junho, segundo o Ibope. 

Por outro lado, a perspectiva positiva para o restante do mandato da petista oscilou no período de 14% para 11%. Aqueles que consideram regular a perspectiva do governo até o final de 2018 oscilou em três meses de 25% para 23%.

Na área econômica, a percepção ruim da população aumentou em praticamente todos os setores. A reprovação ao combate a inflação subiu para 86% ante 84% da pesquisa anterior. Já o combate ao desemprego foi desaprovado por 83% dos entrevistados ante 79%.

Na área social, a política do governo para Saúde foi reprovada por 86% das pessoas ouvidas ante 85% do levantamento de março. O combate à pobreza foi desaprovado por 68% (ante 64% da pesquisa anterior) e aprovado por 29% (ante 33% anterior). (Fonte: Estadão)

Beira Rio

Ruas do entorno ganham nome


As ruas A, B e C, que ficam no entorno do Beira Rio, tiveram seus nomes definidos, conforme decisão da Câmara Municipal.

Os homenageados serão Nestor Ludwig, Fernando Lúcio da Costa (Fernandão) e Carlos Medina.

A homenagem reverencia três colorados consagrados. Nestor Ludwig ocupou cargos em diretorias do Inter, Fernandão foi o capitão do time na conquista do Campeonato Mundial, e o cantor Carlos Medina foi intérprete da Escola Imperadores do Samba, entidade ligada afetivamente ao Internacional.

Bom Dia!

Cozinhar, está pela hora da morte!


Lá em São Gabriel, os mais velhos tinham o costume de reclamar dos preços afirmando que  tudo estava "pela hora da morte". Confesso que nunca entendi muito bem a relação, mas como escutava o que eles diziam, acabei usando a frase, também.

Ontem, quando cheguei para almoçar, minha mulher disse que havia comprado um botijão de gaz para ficar de reserva, mas que estava apavorada com o preço. "Paguei R$ 57 pelo botijão (só o gaz) e, quando reclamei, o entregador me disse que na periferia o preço chega a R$ 59".

Fiquei matutando sobre o assunto e juro que não consegui visualizar o futuro dos que, por circunstâncias que todos conhecemos, ganham muito pouco, moram nas partes mais retiradas da cidade e precisam cozinhar para alimentar suas famílias, normalmente numerosas.

Também não alcancei os motivos que levaram, depois que a presidente Dilma prometeu, na campanha, que não haveria aumentos de preços, que a Petrobras era autossuficiente na produção de petróleo, onde provavelmente estava incluído o gaz de cozinha, a um aumento cada vez maior do preço do botijão de 13 litros, o mais consumido pelas famílias. A cada mês o preço é maior.

Mesmo com o preço da lenha, para quem mora em casa, uma solução seria o fogão de ferro, daqueles antigos ou, quem sabe, um fogareiro de brasas. 

Mas quem mora em apartamento, como eu, vai fazer o quê? Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come, então é me conformar e sugerir para a Ana Helena que diminua a quantidade de doces, bolos e outras guloseimas que ela costuma preparar. Na pior das hipóteses, comprar um fogareiro, daqueles a querosene. Como no tempo da minha vó!

Tenham todos um Bom Dia!

O Som do Dia

Na voz inconfundível de Nat King Cole, When i fall in love.