quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Cinema e TV de luto
Morreu o diretor Carlos Manga
Morreu
nesta quinta-feira, 17, aos 87 anos,
o diretor de cinema e TV Carlos Manga.
Bancário que gostava de cinema,
levou sua paixão para a Atlântida Cinematográfica, onde começou como
almoxarife, até virar contra-regra, assistente de montagem, e por fim, ocupar
lugar de destaque. Fez sucesso na era de ouro das chanchadas e corou sua trajetória
como diretor de O Homem do Sputinik, um clássico com Norma Bengell, Oscarito e
Cyll Farney.
Na
TV, fez de minisséries e novelas a programas da linha de shows, como Chico
City, de Chico Anysio, e Domingão do Faustão, onde não deixou boas lembranças.
Foi sob sua gestão que o programa tropeçou no episódio mais polêmico de sua
história, o sushi erótico, que levava uma modelo ao palco, nua, coberta por
menu japonês que era, aos poucos, ingerido por três convidados.
Manga
encerraria ali sua trajetória nos auditórios, mas deixa boas referências na TV
com títulos como o remake de Anjo Mau, (1997), Torre de Babel (1998), Eterna
Magia (2008) e algumas das mais primorosas minisséries de seu tempo, como
Agosto (1993), de Rubem Fonseca, Memorial de Maria Moura, baseada na obra de
Rachel de Queiroz, e Um Só Coração, seu último trabalho, de 2004, de Maria
Adelaide Amaral.
Venda ilegal de ingressos
FIFA afasta Jérôme Valcke
A Fifa anunciou o afastamento
de seu secretário-geral, Jérôme Valcke, nesta quinta-feira, horas depois de o
empresário Benny Alon, dono da empresa JB Marketing, acusar o dirigente francês
de coordenar um esquema de venda ilegal de ingressos da Copa do
Mundo do Brasil. "A Fifa anunciou hoje que o seu secretário-geral,
Jérôme Valcke, foi afastado e liberado de suas funções efetivas com efeito
imediato e até um novo posicionamento da Fifa. A Fifa tomou conhecimento de uma
série de denúncias envolvendo o secretário-geral e solicitou uma investigação
formal pelo Comitê de Ética", informou a entidade em comunicado.
Segundo a denúncia, Valcke
fechou acordos para ficar com 50% dos lucros da venda de ingressos da Copa do
Mundo de 2014, em um esquema que ainda incluía um ágio de até 200% sobre o
preço de tabela dos bilhetes. Estima-se que Valcke tenha lucrado mais de 2
milhões de euros (cerca de 9 milhões de reais) com o esquema. No Brasil, ele
ficou marcado por afirmar, em 2012, que a Fifa deveria dar "um chute no
traseiro" do país, que ainda apresentava uma
série de atrasos nas obras da Copa do Mundo.
Automóvel
Extintor deixará de ser obrigatório
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) decidiu em
reunião nesta quinta-feira (17) que o uso do extintor de incêndio em
carros será opcional. Até então, rodar sem o equipamento ou com ele vencido ou
inadequado é considerado infração média, com multa de R$ 127,69 e mais 5 pontos
na carteira de motorista.
O fim da obrigatoriedade do extintor para carros começará
a valer a partir da publicação da resolução, o que deverá ocorrer nos próximos
dias, diz o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
O equipamento continua sendo exigido apenas para
caminhões, caminhão-trator, micro-ônibus, ônibus e veículos destinados ao
transporte de produtos inflamáveis.
Muita gente trocou o extintor
A medida foi anunciada pouco antes de começar a valer a obrigatoriedade dos extintores do tipo ABC, prevista para 1º de outubro. O Contran havia decidido pelo uso desse tipo de equipamento porque ele combate o fogo em mais tipos de materiais do que o do tipo BC, que equipava carros até alguns anos atrás.
A medida foi anunciada pouco antes de começar a valer a obrigatoriedade dos extintores do tipo ABC, prevista para 1º de outubro. O Contran havia decidido pelo uso desse tipo de equipamento porque ele combate o fogo em mais tipos de materiais do que o do tipo BC, que equipava carros até alguns anos atrás.
Wall Street e a crise brasileira
Economistas apontam cenário caótico e chances de piora
O Brasil acabou sendo um dos
principais destaques de um seminário em Wall Street, com economistas e gestores
de bancos como Morgan Stanley e Citigroup, para discutir o impacto da alta de
juros nos Estados Unidos em países emergentes. A avaliação da economia
brasileira mostrada no evento não foi das melhores e foi descrita pelos
executivos do setor financeiro como "extremamente complicada",
"caótica" e com uma crise política vista como "muito
séria".
O seminário foi organizado pela EMTA, uma associação com sede em
Nova York que reúne investidores que aplicam em mercados emergentes. Realizado
na sede do UBS e com auditório lotado, o evento terminou na noite desta
quarta-feira e o Brasil acabou ocupando boa parte das discussões, com os
executivos mencionando temas como crise política, ajuste fiscal, recessão,
Petrobrás e corrupção. Nesta semana, um editorial do jornal Financial Times afirmou que o Brasil é um paciente terminal e que, sem apoio, a presidente Dilma
Rousseff tem tido dificuldade para responder à crise.
No evento em Wall Strett, o país,
junto com outros emergentes como Turquia e Rússia, foi apontado como vulnerável
e, portanto, mais propenso a sentir os efeitos da alta de juros nos EUA.
"A situação no Brasil é
extremamente complicada", afirmou o diretor executivo e chefe da área
econômica para emergentes do Citigroup, Guillermo Mondino, mencionando a crise
política, a deterioração acelerada do Produto Interno Bruto (PIB) e a falta de
clareza e consenso do governo sobre o que fazer para tentar "achar uma luz
no fim do túnel". "O país está em uma situação muito difícil, a crise
é muito profunda e séria", disse ele.
Deputados numa boa
Câmara
aumenta verba de gasolina e para cursos
Os
deputados receberam no início de setembro "boas novas" do primeiro
Secretário da Câmara, Beto Mansur. Em e-mail enviado aos gabinetes para
informar os resultados da última reunião da Mesa Diretora, Mansur contou que
foi autorizado o uso da chamada cota parlamentar para que os deputados possam
participar de "cursos, palestras, seminários, simpósios, congressos ou
eventos congêneres". O limite máximo permitido para o reembolso com essas
despesas é de R$ 7.604 por mês.
Há
algumas restrições: o parlamentar não poderá faltar às sessões plenárias por
conta das atividades e não vale se inscrever em "cursos de educação
básica, graduação e pós-graduação".
A
outra "boa nova" dada por Mansur foi o aumento do valor da cota que
pode ser gasto com combustíveis e lubrificantes de R$ 4.900 para R$ 6.000. Os
novos benefícios não alteram o valor total da cota que cada parlamentar pode
usar, que varia de acordo com o Estado.
Sobre
o reembolso dos cursos, a Câmara justifica que o objetivo da nova norma é
regulamentar "procedimento já adotado" pela Casa e que hoje ocorre
"mediante autorização específica da Mesa Diretora".
17/09/2015
Pressionado, Planalto negocia recuo em três medidas do
pacote de cortes (Correio Braziliense)
O passo atrás do Executivo na negociação com o Congresso
também pode comprometer outros R$ 6 bilhões dos R$ 45,6 bilhões previstos como
elevação de receita
Correntes do PT pedem saída de Mercadante da Casa Civil
(Estadão)
Nas entrelinhas, texto da 'Mensagem ao Partido' exige
também a demissão de Joaquim Levy da Fazenda
Governo avisa que não tem plano B para o ajuste fiscal (O
Globo)
Ministro Edinho Silva diz que 'não tem mais como cortar',
mas que a presidente Dilma está aberta ao diálogo
Rejeição de contas de Dilma é considerada irreversível no
TCU
(Folha de S. Paulo)
O mais provável é uma derrota unânime, com voto contrário
dos nove ministros da corte
Terremoto deixa 8 mortos e um milhão de pessoas deixam
suas casas no Chile (Estado de Minas)
Muitas pessoas seguiram para as partes elevadas das
cidades costeiras ante o alerta de tsunami, que permaneceu em vigor em muitas
regiões durante a madrugada de quinta-feira
Governo usa dados de 2007 e subestima arrecadação com
nova CPMF (Gazeta do Povo)
Desde 2007, há mais 29 milhões de pessoas com contas
bancárias
Sindicalista é morto com 4 tiros em parada de ônibus
(clicRBS)
Rogério da Silva Ramos era vice-presidente do Sindicato
dos Servidores Públicos do Estado
STF continua a julgar nesta quinta se empresa pode doar a
campanha (Portal G1)
Seis ministros votaram contra e dois a favor das doações
por empresas. Decisão
se dará após votos de Rosa Weber, Cármen Lúcia e Celso de Mello
Falta de quórum adia votação sobre extinção de Fundações
(Correio do Povo.com)
Governo do
Estado conseguiu a aprovação de oito entre 10 projetos
Dilma assume articulação no Senado para manter vetos de
pauta-bomba (Portal UOL)
O Planalto decidiu centrar esforços no Senado, onde
considera mais fácil evitar derrotas.
Mendes: “PT instalou
financiamento público com dinheiro do petrolão” (Veja.com)
Em voto favorável ao financiamento privado de campanhas,
ministro do Supremo afirma que o petrolão 'foi um método criminoso de
governança que visava à perpetuação de um partido no poder'
Chile suspende alerta de tsunami após terremoto (Época)
“O alerta de tsunami foi suspenso em todo o território
nacional”, anunciou o Departamento Nacional de Situações de Emergência do Chile
Bom Dia!
Como faço todos os dias, antes de escrever meu
comentário, dou uma passada pelos jornais e portais de notícias. Acho que faço
bem, pois hoje encontrei o comentário de Celso Ming, publicado no Estadão, que
faço questão de postar. Ele mostra o lado bem realista do pacote que o governo
tenta empurrar goela abaixo dos brasileiros. Lendo o Celso Ming, podemos
entender muita coisa que nem sempre é mostrada claramente.
Boa leitura e tenham todos um Bom Dia!
E se o pacote for rejeitado?
Celso Ming
Somente os banqueiros estão apoiando o pacote do governo
Dilma e, ainda assim, apenas por conveniência.
Quase tudo não passou de prestidigitação, do tipo
tira-daqui-põe-lá: é empurrar pra frente o reajuste dos servidores; é deixar
para quando der a realização de concursos públicos; é convencer os senhores
deputados a aplicar suas verbinhas em projetos do PAC; é adiantar pagamentos da
casa própria com recursos do Fundo de Garantia... Isto posto, acredite quem
quiser, o enxugamento desse gelo economizará R$
26 bilhões.
A colher de veneno com que o mordomo vai matar o amante
da patroa é a CPMF, formatada para arrecadar R$ 32 bilhões em 2016, mais do que
o rombo original a cobrir, de R$ 30,5 bilhões.
Mas, também aí, não funcionou o script: o de que esse
tributo vai tirar apenas 2 milésimos da entrada do cinema; que vai ser
provisório; que vai se destinar ao pagamento da aposentadoria de nossos
queridos velhinhos.
Como a probabilidade de rejeição é alta, é preciso pensar
no que terá de vir em seu lugar para fechar a conta. Se tudo dependesse apenas
de suas convicções, a presidente Dilma atiraria o ajuste pela janela e
reeditaria a política anterior, a nova matriz macroeconômica: seria xô,
austeridade; xô, juro alto; farta distribuição de subsídios; anabolizantes
fiscais de toda ordem para compra de veículos, de aparelhos domésticos; fartura
de crédito do BNDES para os amigos; enfim a aposta conhecida, que deu errado,
mas pode ser dobrada. Nessas condições, ninguém se importa com a inflação, com
a disparada do dólar, com a perda de confiança e com os efeitos colaterais
ruins.
A outra opção do governo seria fazer o que não fez até
agora: cortar despesas drasticamente. O argumento de que a lei não deixa é
outra enganação.
Praticamente todas as decisões do pacote apresentado na
segunda-feira dependem de autorização do Congresso, portanto de revogação de
leis e de aprovação de outras, como no caso da CPMF. Se é assim, por que não
encaminhar projetos de lei para cortes (até mesmo provisórios) de despesas,
para que o Congresso providencie os instrumentos legais?
Nas circunstâncias, esta talvez seja a única saída. Pode
ser a tal ponte reivindicada pelo ministro Joaquim Levy entre a situação atual
e os efeitos fiscais que a aprovação das reformas, especialmente as da
Previdência, terão de produzir.
Mas, outra vez, a incógnita de fundo tromba com a falta
de apoio político da presidente Dilma. Até mesmo o PT começa a roer a corda,
por duas razões: porque vai com o nariz tapado para essa proposta de ajuste; e
porque começa a entender que, com essa bola de ferro amarrada nos tornozelos,
não conseguirá eleger nem vereadores em outubro de 2016.
Para pior
A Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE) projeta para a economia brasileira um desempenho do PIB pior
do que aquele com que trabalha o mercado brasileiro. Para a OCDE, a queda do PIB do Brasil
neste ano será de 2,8%. A Pesquisa Focus, feita semanalmente
pelo Banco Central entre cerca de 100 instituições e consultorias, apontou, na
segunda-feira, uma evolução negativa do PIB de 2,55%.
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