quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Boa noite!

Almir Eduardo Melke Sater é um violeiro, compositor, cantor, instrumentista e ator brasileiro. Seu estilo caracteriza-se pelo experimentalismo e sua música é classificada como atemporal.


Almir Sater nasceu em 14 de novembro de 1956 (59 anos), em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. 

Desejando a todos uma noite de sono e sonhos bons, vou deixá-los com Tocando em frente, uma de suas mais lindas composições.


Gauchão 2016




3ª Rodada







Domingo – 07/02
19:30

São José 2 X 0 Cruzeiro – Passo D’Areia

Quarta – 10/02/16
20:30

N. Hamburgo 0 X 0 Glória – Estádio do Vale
Lajeadense 0 X 1 São Paulo – Florestal
Juventude 2 X 0 Aimoré – Alfredo Jaconi
Brasil 1 X 1 Ypiranga – Bento Freitas

21:45

Veranópolis 0 X 1 Grêmio – Antonio Farina

Quinta – 11/02
19:30

Internacional _ X _ Passo Fundo – Beira Rio


Carnaval Carioca

Mangueira é a campeã de 2016

Foto: Agência Globo
A Estação Primeira de Mangueira foi consagrada a grande campeã do Carnaval 2016 do Rio de Janeiro, após apuração nesta quarta-feira na Praça da Apoteose. O troféu foi conquistado com o enredo "Maria Bethânia, a menina dos olhos de Oyá". Este foi o 18º título da verde e rosa, que não vencia o Carnaval do Rio desde 2002. A Estácio de Sá foi rebaixada para o Grupo de Acesso.

No total, a Mangueira venceu com 269,8 pontos. Unidos da Tijuca e Portela ficaram com 269,7 pontos, mas, nos critérios de desempate, a Unidos da Tijuca ficou em segundo lugar e a Portela, em terceiro. O Salgueiro ficou com a quarta posição no ranking final, com 269,5 pontos.

A Mangueira foi a responsável por fechar a disputa do Carnaval carioca, desfilando na madrugada de terça-feira. A verde e rosa homenageou os 50 anos de carreira de Maria Bethânia. O carnavalesco Leandro Vieira, estreante no Grupo Especial, evocou Iansã, orixá da cantora, para falar do seu lado religioso.

A escola levou para a avenida grandes nomes da música brasileira como Caetano Veloso, Alcione, Adriana Calcanhoto e Beth Carvalho. Além dos artistas, a escola também se destacou pelas fantasias, que fizeram um jogo de cores muito bem trabalhado na avenida. O título da Mangueira foi conquistado apesar de um pequeno contratempo enfrentado na Sapucaí: um dos carros da escola teve problemas com suas luzes, que apagaram durante parte do desfile.

Salgueiro e Mangueira permaneceram empatadas com o mesmo número de pontos brigando pelo primeiro lugar nos quesitos mestre-sala e porta-bandeira, harmonia, evolução e bateria, desempatando apenas na última categoria.

A Mangueira já venceu o Carnaval carioca outras dezessete vezes, em 1932, 1933, 1934, 1940, 1949, 1950, 1954, 1960, 1961, 1967, 1968, 1973, 1984, 1986, 1987, 1998 e 2002. No ano passado, a escola ficou em 10º lugar.

Bloco dos mijões!

Prefeitura do Rio multa 1.448 por xixi na rua

A prefeitura divulgou nesta terça-feira um balanço parcial de multas aplicadas para quem fez xixi nas ruas durante desfiles de blocos este ano. Pelo menos 1.448 pessoas foram flagradas por agentes da Secretaria de Ordem Pública (Seop) e guardas municipais.

Do grupo multado, fazem parte 176 mulheres e 11 estrangeiros. O valor de cada multa é R$ 510, e a prefeitura calcula que os pagamentos vão proporcionar uma arrecadação de mais de R$ 700 mil.

Nesta terça-feira, durante o desfile da Orquestra Voadora, no Aterro do Flamengo, foram aplicadas 71 multas. No Bloco das Carmelitas, em Santa Teresa, foram 21; no Vagalume, no Jardim Botânico, 36; no A Rocha, na Gávea, 38.

Quem foi multado tem até o próximo dia 10 para efetuar o pagamento. Segundo a prefeitura, quem não o fizer será incluído no cadastro de devedores. Recursos podem ser apresentados à ouvidoria da Comlurb (informações podem ser obtidas pelo telefone 1746). (Globo.com/conteúdo)

Rapidinhas


Documentos da Suíça serão usados em processo da Lava Jato, diz Moro
O juiz federal Sérgio Moro decidiu que documentos enviados pela Suíça ao Brasil serão usados em um dos processos da Operação Lava Jato envolvendo a empreiteira Odebrecht. A defesa do ex-executivo da empresa Márcio Faria havia solicitado a exclusão das informações dos autos, após a Justiça suíça avaliar que o envio de dados foi irregular. O pedido dos advogados de defesa do ex-executivo da Odebrecht Márcio Faria era para que o juiz tornasse ilícita parte dos documentos que foram encaminhados ao Brasil pela promotoria da Suíça. Já o Ministério Público Federal (MPF) brasileiro pediu o contrário, para que Moro utilizasse os documentos para as investigações. Apesar de avaliar o envio das informações irregular, a Justiça suíça não solicitou a devolução dos documentos e também não considerou que isso deveria ter algum impacto na Justiça brasileira.

Frango subiu 36% em um ano e deve ter acréscimo de mais 15% nos próximos dias
Recém passada a folia, é hora de encarar mais um aumento – que, dessa vez, atinge a carne mais barata para o bolso do gaúcho. Depois de aumentar 36% de janeiro de 2015 a janeiro de 2016, o preço do quilo do frango deve saltar mais 15% nos próximos dias. O presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), Nestor Freiberger, afirma que a valorização do preço será sentida pelo consumidor ainda na primeira quinzena de fevereiro. Mais uma vez, o dólar é o vilão do aumento. A cotação da moeda norte-americana influencia no preço de venda do milho e da soja, responsáveis por 70% do custo de produção do frango. Embora o Rio Grande do Sul seja produtor destes insumos, a maior parte do que é plantado aqui é exportado.
— Teremos que aumentar de imediato, pois estamos numa situação desfavorável. Só o milho subiu 63% em um ano, ou seja, ainda estamos em defasagem. Não temos mais como segurar — justifica Nestor.


Mercado passa a prever inflação no limite do sistema de metas para 2017
Os economistas do mercado financeiro estimaram mais inflação para 2016 e 2017, assim como um desempenho pior para a economia brasileira. A pesquisa com mais de 100 instituições financeiras foi feita pelo Banco Central na semana passada, e divulgada nesta quarta-feira (10). O levantamento é conhecido como relatório Focus. Para 2016, a expectativa dos economistas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, subiu de 7,26% para 7,56% no sexto aumento seguido. Com isso, permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas do ano que vem e bem distante do objetivo central de 4,5%.  Para 2017, a estimativa do mercado financeiro para a inflação passou de 5,80% para 6%. Com isso, se distanciou muito da meta central de 4,5% do ano que vem e ficou exatamente no teto de 6% do regime de metas para o período. 

Não se para de puxar o fio a corrupção, diz procurador
O procurador da força-tarefa da Lava Jato Antonio Carlos Welter disse, em um evento na noite desta terça-feira, 9, em Nova York, que a operação começou pequena há cerca de dois anos, mas conseguiu demonstrar que havia uma organização criminosa dentro da Petrobrás que envolvia de políticos a empreiteiros, além de executivos da companhia e doleiros. "Não se para mais de puxar o fio", disse Welter, falando que a cada dia se descobrem mais coisas novas envolvendo a corrupção. "O caso da Petrobrás começou de uma forma bastante pequena. Havia uma investigação envolvendo cinco doleiros", afirmou o procurador, logo no início do evento, para uma sala lotada na sede da Americas Society/Council of the Americas em Manhattan. "O fio era pequeno e quando veio, não se para mais de puxar esse fio", ressaltou. A partir destes cinco doleiros, foi se chegando a diretores da Petrobrás, a políticos, a empreiteiros. "Conseguiu se demonstrar que havia uma organização criminosa", disse Welter, ressaltando que ela era composta por quatro grupos: grandes empreiteiras, funcionários da Petrobras, políticos (parlamentares e membros do governo) e doleiros.

Desemprego agora também afeta o setor de serviços
Um dos últimos pilares de resistência à crise, o setor de serviços administrativos e complementares começou a demitir no fim do ano passado diante da escolha de empresas em reduzir a demanda por esse tipo de atividade. Sem escolha, o segmento - que inclui tarefas de limpeza, vigilância e telemarketing - está mandando para a fila do desemprego pessoas com menor qualificação e remuneração, que podem encontrar dificuldades para se recolocar no mercado de trabalho.Além disso, como o setor é intensivo em mão de obra, o sinal de que a crise bateu à porta pode ainda reforçar o círculo vicioso já visto nos últimos meses. Quando essas pessoas são demitidas, elas passam a consumir e gastar menos, deprimindo ainda mais a atividade econômica e gerando mais desemprego. Luis Carlos Avelino, de 40 anos, trabalhou por uma década no setor de vigilância. Após três anos de atuação como segurança em uma empresa do ramo de hotelaria em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, foi dispensado em outubro passado por "redução de custos". "Depois de mim, mandaram outros embora. Sobrevivi porque recebi o seguro-desemprego e fiquei fazendo bicos. Agora, o seguro vai acabar. Estou entregando currículos."

Fabricantes de sorvete e chocolate revoltados com alta de imposto
Fabricantes de sorvetes e chocolates estiveram, na semana passada, com o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, e aproveitaram para reclamar da alta do IPI sobre os produtos, anunciada recentemente pela Receita Federal e que passará a valer a partir de maio. A cobrança será de 5% em cima do valor de venda dos produtos. Atualmente a incidência se dá sobre o peso e volume dos produtos. Outros setores, como fumo, também foram atingidos. Com as medidas, o governo espera aumentar a arrecadação em mais de R$ 600 milhões.  Skaf se solidarizou com as queixas e disse que o governo sempre prefere aumentar impostos em vez de "cortar na própria carne".

Bom Dia!

Estou retornando do feriadão de carnaval e assumindo, definitivamente, minhas obrigações de todos os dias, tanto no trabalho, ou “na firma”, como na postagem de comentários e notas aqui no blog machadofilho.com.

Na parte da tarde, devo retomar o ritmo normal de divulgação de informações, mas aproveito este espaço da manhã para dividir com todos, um dos editoriais de hoje do jornal O Estado de São Paulo – Ameaça real à democracia – pela importância e realidade de seu conteúdo. Acho que todos deveriam ler. 

Prometo, também, compartilhar um outro editorial do Estadão, no Facebook.
Tenham todos um Bom Dia!

Ameaça real à democracia

Em meio a sucessivos escândalos de corrupção e ao contubérnio entre políticos e seus “amigos” empresários, já ficaram claros para os brasileiros os danos causados pelas relações obscuras entre os representantes eleitos pelo povo e seus principais financiadores de campanha. O problema, como alerta um recente estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), vai muito além da subtração de patrimônio público graças à ladroagem e às vantagens indevidas. É a própria democracia que se degenera, o que demanda urgentes reformas que impeçam a captura definitiva do sistema político pelo poder econômico.

O estudo toca num aspecto fundamental: não basta promover o crescimento; é preciso fazer com que esses benefícios estejam ao alcance de toda a sociedade, reduzindo a desigualdade. No Brasil, enquanto os mais pobres recebem assistência limitada e dependem de serviços públicos indignos, as empresas que se associam ao Estado usufruem de todo tipo de subsídio, garantindo-lhes prosperidade, faça chuva ou faça sol. Não surpreende que, num cenário assim, a credibilidade do governo e dos políticos seja cronicamente baixa, pois está claro que os eleitos não governam para todos, e sim apenas para aqueles que alimentam a máquina eleitoral, enquanto o resto da sociedade disputa as sobras do festim.

A única solução para esse problema é reforçar a democracia, estabelecendo “um processo político de alta qualidade no qual os cidadãos possam confiar”, diz o estudo. Para isso, o desafio é, por meio da transparência e de uma regulamentação implacável, acabar com o sistema em que o dinheiro de grandes doadores determina a atuação dos eleitos – e a doação é recuperada na forma de contratos, benesses fiscais, subsídios e empréstimos em condições privilegiadas. Uma pesquisa relativa ao Brasil citada pela OCDE diz que as empreiteiras que doaram a algum candidato a deputado pelo PT receberam em troca contratos de valor até 14 vezes superior ao de suas contribuições se o político foi eleito.

Essas conclusões bastam para atestar o acerto da decisão do Supremo Tribunal Federal, tomada no ano passado, que baniu as doações de empresas para as campanhas eleitorais. Mas seria ingenuidade imaginar que o problema da promiscuidade entre empresas e políticos esteja resolvido, pois a criatividade e a ousadia dessa turma são grandes. Em novembro, o Supremo teve de agir novamente, suspendendo os efeitos de um projeto aprovado no Congresso que oficializava as doações eleitorais ocultas – em que o dinheiro doado aos partidos é repassado aos candidatos sem que o doador seja identificado. Sabe-se lá quantas vezes mais a democracia será desafiada pelo engenho dos que pretendem transformar mandatos em oportunidade de negócios.

O Brasil foi um dos “estudos de caso” apresentados pela OCDE. Nele se observa que, entre as eleições de 2006 e 2014, o porcentual de participação das doações de empresas para as campanhas saltou de 66,49% para 76,48%. Na eleição de 2014, cerca de 20 mil empresas fizeram doações, mas apenas as 20 maiores foram responsáveis por 30% do total – e, não por coincidência, atuam em setores cujo chamado core business são as obras e os negócios públicos. Tudo isso indica claramente que o sequestro do sistema de representação política por parte das grandes corporações estava em ritmo acelerado no País, até ter sido felizmente interrompido pelo Supremo.

O estudo mostra ainda que é preciso urgentemente pôr um freio nos gastos de campanha. Em dólar, a despesa total declarada pelos partidos em campanhas presidenciais no Brasil saltou de US$ 33,9 milhões em 2002 para US$ 367,2 milhões em 2014.

Tal evolução traduz a transformação das campanhas eleitorais em um dispendioso e vazio circo marqueteiro, em detrimento do verdadeiro debate político. A manutenção dessa situação só interessa a partidos com vocação autoritária e às empresas que consideram a política um bom investimento.

Publicado no Estadão de 10/02/2016