Los Tres Caballeros foi um trio popular na idade de ouro dos
trios mexicanos nos anos 50 e 60. Cantor e compositor, Roberto Cantoral começou
sua carreira no trio e se tornou um ícone da música mexicana tradicional.
quarta-feira, 9 de março de 2016
Rapidinhas
Lula diz que está sendo perseguido pela Lava Jato
Em café da manhã na residência oficial do presidente do
Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
pediu uma reação dos senadores após ele ter sido alvo de uma condução
coercitiva na última sexta-feira determinada pela nova fase da Operação Lava
Jato. "Estão querendo me incluir de todo o jeito. Estão forçando a
barra", reclamou o petista. No encontro que contou com a presença de cerca de 20 senadores, Lula
disse que ele está sendo "perseguido" pela força-tarefa que investiga
o esquema de corrupção da Petrobrás, embora não tenha citado nominalmente o
juiz Sérgio Moro, responsável pela operação. Ele defendeu que os senadores
deveriam se manifestar sobre a condução da qual ele foi alvo, que classificou
como "ilegal".
Já pagamos mais de R$ 400 bilhões de impostos em 2016
O valor pago pelos brasileiros neste ano em impostos
alcançou R$ 400 bilhões por volta das 13h desta quarta-feira (9), segundo o
“Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). No ano passado, o
valor foi alcançado em 10 de março. A marca de R$ 400 bilhões equivale ao
montante pago em impostos, taxas e contribuições no país desde o primeiro dia
do ano. O dinheiro é destinado à União, aos estados e aos municípios. Segundo a
ACSP, é possível com R$ 400 bilhões fornecer cestas básicas para toda a
população brasileira por sete meses; construir mais de 1,4 milhão de postos de
saúde equipados, e construir mais de 11,5 milhões de casa populares.
Para o Clube Militar, “o rei está em xeque”
O Clube Militar – associação que reúne oficiais da
ativa e da reserva desde 1887 - publicou em seu site um manifesto sobre o
momento político do país. Traçando uma analogia com o jogo de xadrez, onde “o
rei é o alvo”, a entidade analisa os movimentos daqueles que são contra e os
que são a favor do governo. “Em desespero de causa, tentaram (governo)
virar o jogo trocando o ministro da Justiça por outra peça que defenderia o rei
e a rainha com mais eficiência, acreditavam. Antes de tal movimento surtir
efeito, as pretas (contra o governo) surpreenderam lançando um cavalo no meio
da defesa branca, saltando por cima da linha defensiva, o que é um movimento
lícito para cavalos. Lula foi levado a depor, coercitivamente, na Polícia
Federal. Sob ataque direto, o rei (Lula) está em xeque.”, analisa.
Licença paternidade agora é de 20 dias
As empresas
vão poder ampliar de 5 para 20 dias a duração da licença-paternidade,
segundo uma lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff na véspera (8). Já em
vigor, o texto foi aprovado pelo Senado no início do mês passado e já havia
tramitado na Câmara dos Deputados. A nova regra faz parte do projeto que
institui o marco legal da infância, que trata de políticas públicas para
crianças de até seis anos de idade. Entre outros pontos, ele estabelece que as
gestantes têm de receber apoio da União, dos estados e dos municípios durante
toda a gravidez. A lei possibilita a licença paternidade tenha mais 15 dias,
além dos cinco até agora estabelecidos por lei. A regra só vale para os
funcionários das empresas que fazem parte do Programa Empresa Cidadã, que já
estende a licença-maternidade de quatro para seis meses.
Rede, PSB e PPS querem cassação via TSE
Em encontro realizado na manhã desta quarta-feira (9), em
Brasília, representantes do PSB, PPS e Rede chegaram à conclusão de que a melhor
saída política para o país neste momento é a cassação pelo Tribunal Superior
Eleitoral da chapa vencedora das eleições de 2014, composta pela presidente
Dilma Rousseff e pelo vice-presidente Michel Temer, e a convocação de novas
eleições. Participaram do encontro o presidente PSB, Carlos Siqueira, do PPS,
Roberto Freire, e Marina Silva, pela Rede.
Aécio contesta acusações de Delcídio
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) divulgou na manhã desta
quarta-feira, nas redes sociais, um vídeo no qual rebate a citação
de seu nome na delação do senador Delcídio Amaral (PT-MS). Nesta
quarta-feira o petista citou em sua delação ao menos cinco senadores, entre
eles o senador tucano. No vídeo, o presidente do PSDB lembrou de outros
processos contra ele que foram arquivados durante a Operação Lava-Jato, e
aproveitou para criticar o PT e os partidos da base aliada ao governo. — Nós
estamos assistindo hoje, mais uma vez, a tentativa de associar a oposição, e,
claro, sempre meu nome, à Operação Lava-Jato. Outras tentativas, vocês lembram,
já ocorreram e foram arquivadas, porque foram desmascaradas, porque eram
falsas. Este escândalo tem DNA, e é do PT e de seus aliados — criticou.Opinião
Sob vara*
Eliane Cantanhêde
Tanto o ex-presidente Lula quanto o
filho dele, Fábio Luiz, foram informados com antecedência de que acordariam na
sexta-feira com a polícia tocando a campainha com um “convite” para que fossem
depor. Fábio Luiz despachou os filhos na véspera para a casa da avó materna e,
no dia “D”, acordou cedo, tomou banho, arrumou-se e, antes das 6h, já estava
pronto para receber os policiais. “De pijama é que não me pegam”, teria dito.
Os partidários de Lula acusam o juiz
Sérgio Moro, a Polícia Federal, o Ministério Público e a Receita Federal de
produzirem um “espetáculo”, como parte de uma estratégia para jogar a opinião
pública contra o ex-presidente, a atual presidente e o partido de ambos. Mas,
de outro lado, os que se opõem a Lula também acusam Lula de ter maquinado com
tempo suficiente o seu próprio “espetáculo” durante e depois da operação
policial. Nada foi de surpresa, nada foi por acaso.
É assim que as várias crises chegam a
um novo estágio: o embate direto entre Lula e Moro, para definir no imaginário
popular quem é o “bem” e o “mal”, ou quem é o “bom” e o “mau”. Isso,
obviamente, tem um reflexo direto nos ânimos das ruas, que serão o palco da
guerra política não apenas no próximo domingo, dia 13.
A condução coercitiva de Lula dividiu
o mundo político e provocou reações apaixonadas na sociedade. Uns, como o
ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo, consideram que levá-lo “sob vara” foi
um “ato de força”, um “excesso”. Outros, até mesmo advogados, consideram que
foi mais um gesto educativo para mostrar que “todos são iguais perante a lei”.
Entre os dois polos, há também as
vozes que unem experiência e contemporaneidade, como o jurista Carlos Velloso,
que estava no Supremo durante o impeachment de Fernando Collor e disse no
programa Roda Viva,
da TV Cultura, mais ou menos o seguinte: “Eu não pediria (a condução coercitiva), mas não vejo excesso do juiz Sérgio Moro, porque
havia motivo”. Velloso ressalvou que o juiz teve o cuidado de pedir o convite,
deixando a coercitiva apenas como alternativa, caso houvesse resistência.
Segundo relatos, ora do delegado
encarregado, ora publicados pela imprensa, Lula teve reações curiosas quando a
polícia bateu à sua porta. Teria perguntado: “Cadê o japonês?”. E teria dito
que só iria algemado. E depois usou de todo o seu carisma e verve para falar
aos seus seguidores. Se Lula condena Moro por um “espetáculo”, pretendeu
combater espetáculo com espetáculo, numa estratégia de vitimização.
Na opinião de Velloso, do alto dos
seus 80 anos, “Lula falou para militantes encantados, mas a sociedade ficou
estarrecida”. Sim, porque a sociedade espera ouvir dele o que a militância
releva: explicações objetivas para a montanha de suspeitas. E elas devem
piorar.
A condenação de Marcelo Odebrecht por
corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa tende a causar um
estouro da boiada de empreiteiros e grandes executivos do setor para fechar
delações premiadas. Até as secretárias – aquelas que costumam saber tudo –
entram nessa fila. Se Marcelo, que é Marcelo, pegou quase 20 anos, devem estar
apavorados: “Imagina nós?!”
As delações das empreiteiras e as
manifestações de rua jogam ainda mais lenha na fogueira do impeachment da
presidente Dilma Rousseff. CUT, MST, UNE e sindicatos fizeram um barulho danado
contra a condução coercitiva de Lula, mas não deram um pio para defender Dilma
da pré-delação de Delcídio Amaral. E ameaçam fazer qualquer coisa a favor de
Lula, mas não demonstram tanto entusiasmo pró-Dilma.
Só falta o PMDB aproveitar a
convenção de sábado, véspera das manifestações, para abandonar o barco. Essa
possibilidade vem tomando corpo (e a alma) no maior partido da base aliada,
naquele jeito peemedebista de ser: pulando do governo, mas agarrado aos cargos.
*Publicado no Portal do jornal
Estadão, dia 09/03/2016
09/03/2016
Estadão - Governo volta a usar crédito de bancos públicos
para tentar reanimar economia
Após o BNDES anunciar a redução das taxas dos
financiamentos para obras de infraestrutura, foi a vez de a Caixa elevar os
limites para a aquisição da casa própria
O Globo - Inflação
pelo IPCA desacelera mas se mantém acima de 10% em 12 meses
Índice usado no sistema de metas ficou em 0,90% em
fevereiro, abaixo da média prevista pelo mercado. Habitação teve deflação
Folha de São Paulo – Dilma
aceita oferecer ministério a Lula para evitar prisão na Lava Jato; petista
resiste
Ministros do círculo próximo tanto da petista quanto de seu
antecessor entraram numa verdadeira operação nesta terça-feira para convencê-lo
a aceitar a oferta. No centro do governo, há fortes temores de que a operação
possa tentar levar Lula à prisão
Estado de Minas - Música de luto: morre o percussionista
pernambucano Naná Vasconcelos
O músico tratava de um câncer desde 2015, quando chegou a
se submeter a sessões de quimioterapia
Correio Braziliense - Luiz Estevão é levado para a Papuda
O ex-senador Luiz Estevão deixou o Departamento de
Polícia Especializada (DPE) e foi levado para o Complexo Penitenciário da
Papuda nesta quarta-feira
Gazeta do Povo - Delcídio cita ao menos 5 senadores em
delação, incluindo Renan e Aécio
Os outros citados são da cúpula do PMDB no Senado: Romero
Jucá (RR), segundo vice-presidente do Senado; Edison Lobão (MA), ex-ministro de
Minas e Energia; e Valdir Raupp (RO)
Revista Época - Aloysio Nunes
protocola proposta que adota o parlamentarismo no Brasil
PEC tem 27 assinaturas e prevê sistema misto, com poderes
hoje do presidente transferidos para um primeiro-ministro
Revista Carta Capital - PT
e governo, em rotas divergentes
Com seu “Programa Nacional de Emergência” o partido
contesta recentes decisões de Dilma
Revista Veja - Para salvar Cunha, assinatura de deputado
do Conselho de Ética foi falsificada
Peritos afirmam a jornal que carta de renúncia do
deputado Vinícius Gurgel (PR-AP), utilizada na sessão que aceitou o processo de
cassação, não é válida
Portal IG - "Se me prenderem, viro herói; se me
deixarem solto, viro presidente", diz Lula
Lula fez diagnóstico positivo sobre impacto da ação da
Lava Jato que o levou para prestar depoimento de forma coercitiva
clicRBS - MP faz recomendações à prefeitura para
regulamentação do Uber
Prefeitura de Porto Alegre irá apresentar estudo sobre o
tema nesta tarde
Portal G1 - Lula toma café da manhã com Renan e senadores
da base
Encontro serve para ex-presidente tentar manter PMDB como
aliado. Na noite desta terça, Lula se reuniu por mais de 3 horas com Dilma
Bom Dia!
Intransigências e provocações!
Estou realmente impressionado com o que vem acontecendo com a
maneira como se faz notícia nos dias de hoje. Juro que me patrulho,
seguidamente, para não ser o soldadinho do passo certo nem para ser melancólico
a ponto de repetir que “no meu tempo” as coisas eram diferentes.
Rapidamente, pois não gosto muito de comentar futebol aqui
no meu blog, alguma coisa sobre os acontecimentos do último GreNal.
É
impressionante como a crônica esportiva, alguns jornalistas claramente identificados com os dois clubes,
incentiva o triste noticiário sobre o que aconteceu no domingo. Intransigentes ou sensacionalistas, escrevem,
perguntam, comentam e incentivam dirigentes e torcedores a incutir na cabeça
dos menos avisados, que o ocorrido não foi coisa do futebol e que nunca tinha
acontecido antes.
Não estou defendendo a violência nem querendo desculpar quem
a comete, mas o lance que resultou na lesão do jogador do Grêmio, foi mais um
dos tantos que ocorrem todas as semanas em campos de futebol. Agora, fazer
disso um acontecimento que domine os noticiários é, no meu entendimento,
provincianismo de quem se mantem defendendo as cores de sua preferência. É só
dar uma procurada e encontrarão milhares de casos idênticos, alguns envolvendo
os próprios jogadores que participaram do lance polêmico do GreNal.
No terreno político, uma preocupação muito mais grave, pelo
que entendo. Ao sair da PF, onde foi depor, não por livre e espontânea vontade,
coisa que procurou de todas as maneiras evitar, o ex-presidente Luiz Inácio
conclamou aos “cumpanhero’ do PT para que saiam às ruas para lutar contra os
que querem o impeachment da presidente Dilma. Iniciou, naquele momento, mais
uma fase de sua operação preferida, ou seja, dividir o Brasil entre os que
estão do lado dele e os que são contra. Lula, inclusive, propôs que o domingo,
dia 13, data marcada faz muito tempo, para manifestações contra o governo, seja
utilizado pelos petistas para defender a presidente que ele ajudou a colocar no
poder.
Sou francamente favorável a que todos tenham direito a
manifestar suas preferências. Quem é contra ou quem é a favor do governo, que
se manifeste livremente. É da democracia. O que não é democrático, muito pelo
contrário, é incentivar o confronto, é pregar a luta entre manifestantes,
inclusive com o risco de graves incidentes entre pessoas que pensam diferente.
Aqueles que incentivam este tipo de coisa, são provocadores e inconsequentes, para dizer o mínimo, pois não pensam em defender nada, pensam
somente em tentar apagar o fogo com gasolina. As consequências de gestos como
os pregados, inclusive por Lula, podem ser as mais calamitosas para todos. Não passam de provocadores baratos que
esquecem que o calendário oferece o ano inteiro para suas manifestações. Que
venham para a rua usar de seu direito democrático, mas sem provocações.
Tenham todos um Bom Dia!
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