terça-feira, 12 de abril de 2016

Boa Noite!

Giuseppe Donaggio, que ficou conhecido e consagrado como Pino Donaggio, é um cantor e compositor italiano que nasceu em Veneza no dia 24 de novembro de 1941.

Seu primeiro grande sucesso foi a música Come Sinfonia, que foi gravada por vários cantores e cantoras no mundo inteiro.

Fiquem com Pino Donaggio e outro de seus grandes sucessos: Io che non vivo senza te









Rapidinhas


Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Goiás conseguem liminar para diminuir dívida com União
Nesta segunda, o Rio Grande do Sul foi beneficiado com uma liminar que alterou o cálculo da dívida com a União e que também definiu que o Estado não poderá sofrer sanções pelo não pagamento da parcela mensal enquanto o mérito da ação não for julgado pelo plenário. Na semana passada, por 9 votos a 2, o Tribunal concedeu uma liminar, pedida pelo governo de Santa Catarina, modificando a forma de cálculo dos juros sobre a dívida do Estado com o Tesouro Nacional e impedindo que haja punições pelo pagamento em valor menor do que o exigido pela União. Hoje o ministro Dias Toffoli, do STF, concedeu uma liminar para o governo de Goiás e reduziu de 15% para 11,5% o porcentual mensal da receita do Estado que deverá ser comprometida com o pagamento da dívida com a União.

Bancada do PP  na Câmara deve fechar posição pró-impeachment de Dilma
Embora oficialmente adote o discurso de que a bancada do PP está "dividida", o líder do partido na Câmara, Aguinaldo Ribeiro, já sinalizou a aliados que há grandes chances de a posição majoritária da bancada ser, de fato, a favor do impeachment. Apesar de ser contra impeachment, o líder teria garantido a parlamentares do PP que respeitará a decisão majoritária. Ribeiro convocou reunião com a bancada para as 16 horas desa terça-feira, 12, após rápido encontro pela manhã.  Oficialmente, Aguinaldo explicou que decidiu marcar a reunião após ser pressionado tanto pela ala pró-impeachment quanto pelo grupo governista. "Vamos fazer uma avaliação e tirar uma posição majoritária", afirmou. "É importante que tenhamos uma posição definida. Não dá para eu encaminhar uma votação sem isso", acrescentou. A decisão do PP de marcar reunião vem um dia após PR e PSD darem sinais de que podem desembarcar do governo Dilma. 

Picciani e Temer acertam liberação da bancada na votação do impeachment
Em encontro realizado logo após derrota do Palácio do Planalto na Comissão Especial do Impeachment, o líder do PMDB da Câmara, Leonardo Picciani (RJ), acertou com o vice-presidente da República, Michel Temer, a liberação da bancada na votação do processo de afastamento de Dilma, prevista para iniciar no plenário da Casa na próxima sexta-feira, 15.
O encontro ocorreu na noite de segunda-feira, 11, no Palácio do Jaburu, residência oficial da vice-presidência, no mesmo dia em que Temer se reuniu, no Rio de Janeiro, com o pai de Leonardo, Jorge Picciani, presidente estadual do PMDB fluminense.  Na breve reunião realizada na base aérea do Rio, Jorge fez um balanço dos votos que a bancada deverá dar no dia da votação do impeachment no plenário e ressaltou a Temer que o afastamento de Dilma tem o apoio da maioria do PMDB do Estado. 

Justiça Federal suspende nomeação de Ministro da Justiça
A juíza Luciana Raquel Tolentino de Moura, da 7ª Vara Federal do Tribunal Regiona Federal 1ª Região, determinou a suspensão da nomeção do ministro da Justiça Eugênio Aragão. Cabe recurso à decisão da juíza. A juíza entendeu que a nomeação de Aragão, que é procurador licenciado, fere a autonomia do Ministério Público. O ministro foi nomeado em março para o ministério. Ele ocupou a vaga de Wellington Silva, que ficou no cargo por 11 dias. Silva saiu porque o Supremo Tribunal Federal entendeu que, com base na Constituição Federal, de 1988, membros do Ministério Público, como promotores e procuradores de Justiça, não podem exercer cargos fora da instituição, a não ser como professores.

Sérgio Moro: “Nada pior para a democracia do que um político desonesto”
O juiz federal Sergio Moro classificou como "audácia criminosa" o modo como o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) atuava para extorquir empreiteiros investigados no escândalo do petrolão e para evitar que eles fossem alvo da CPI mista da Petrobras, em 2014. Segundo o magistrado, que autorizou a prisão preventiva do ex-senador, Argello praticava os crimes de concussão e lavagem de dinheiro mesmo durante as investigações da Operação Lava Jato. Para Moro, "parece intolerável que o investigado, integrante das comissões parlamentares de inquérito, ao invés de contribuir com as apurações, passasse, como indicam as provas, a extorquir os investigados para protegê-los das apurações". "Nada pior para a democracia do que um político desonesto", resumiu.

Opinião

Sinais de implosão à vista*

Lauro Jardim

O passado cobrou a conta. Dilma é vista pelos políticos como alguém que não cumpre acordos. O governo Dilma parece perto de implodir. Os sinais dos últimos dias são evidentes.

*As negociações de cargos capitaneadas por Lula não seduziram deputados e lideranças partidárias que farejam carniça de longe.

*A divulgação de parte da delação premiada dos executivos da Andrade Gutierrez na quinta-feira passada mexeu irremediavelmente com os nervos do Planalto.

*As articulações de partidos da base para mudar de lado ganham força nos bastidores.

*E, finalmente, a votação de segunda-feira na comissão do impeachment, com a votação pela aceitação do relatório de Jovair Arantes.

Uma das maiores vitórias do governo no início da semana passada foi criar a sensação de que as negociações comandadas por Lula estavam avançando. Isso é passado. O PP pode não admitir oficialmente, mas está pulando do barco. Assim como o PSD e o PR. Até o líder do PMDB, Leonardo Picciani, e o ministro Celso Pansera, fieis escudeiros de Dilma, preparam o desembarque.

De público, o Palácio do Planalto não admitirá qualquer revés. Continuará a espalhar previsões otimistas para a votação de domingo. É do jogo. Em 1992, 24 horas antes do impedimento de Fernando Collor, Roberto Jefferson, então na linha de frente da tropa de choque do ex-presidente, bradou que, pela contagem do governo, Collor teria 206 votos a seu favor. Teve 38.

Como um governo que tem a caneta das nomeações na mão não consegue êxito num ambiente tão favorável a esse tipo de demanda? A culpa não é de Lula, um político que, reconhecidamente, sabe negociar. Há um outro problema, intransponível, que pode ser resumido assim: o passado cobrou a conta. Dilma é carimbada pelos políticos como alguém que não cumpre acordos. Mesmo com o aval dado por Lula em suas conversas, a turma sedenta por cargos ficou com um pé atrás.

Aos que têm dúvidas sobre como o próprio governo enxerga suas chances para barrar o impeachment, uma evidência. O Planalto trabalha para protelar a votação do dia 17. A oposição, ao contrário, luta para mantê-la. Quem acha que perde, ensina a lógica, quer adiar o processo para uma última tentativa de virar o jogo.

O governo hoje está no chão. A guerra, no entanto, não terminou.
*Publicado no Globo.com em 12/04/2016

Salário mínimo

Dieese diz que deveria ser R$ 3.740

O valor necessário para suprir as necessidades básicas de uma família de quatro pessoas por um mês, considerando os itens determinados pela Constituição, deveria ser 4,25 vezes mais que o salário mínimo de R$ 880 em vigor em março. Os dados são do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Segundo o texto da Constituição, o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

O cálculo do Dieese foi feito com base na cesta básica mais cara observada em março, de Brasília, com custo de R$ 444,74. A segunda cesta básica mais cara foi observada em São Paulo (R$ 444,11), seguida por Florianópolis (R$ 441,06). Os menores valores médios foram observados em Natal (R$ 325,98), Maceió (R$ 342,55) e Rio Branco (R$ 342,66)

Em média, o trabalhador brasileiro precisou trabalhar 96 horas e 24 minutos para adquirir os produtos da cesta básica.
Fonte: Revista IstoÉ

12/04/2016


Estadão - PF prende ex-senador Gim Argello e faz buscas na OAS na fase Vitória de Pirro
Operação cumpre 14 mandados de busca em SP, Rio e no DF; dois ainda devem ser presos temporariamente

Folha de São Paulo - Planalto esperava conseguir placar mais favorável na comissão
A derrota na comissão do impeachment era esperada pelo Palácio do Planalto que aguardava, no entanto, um resultado melhor que o obtido

O Globo - Oposição conquista adesões para votar o impeachment da presidente Dilma
PMDB e PP liberam bancadas para votação no domingo, PSB orienta pelo afastamento e PDT se mantém indeciso

Correio Braziliense - Derrota na Comissão do Impeachment faz Planalto investir contra Temer
O governo passou a tratar abertamente o peemedebista como "conspirador do golpe"

Estado de Minas - PF deflagra nesta terça-feira a 28ª fase da Operação Lava-Jato
Na operação desta terça-feira estão sendo cumpridas 31 ordens judiciais. O ex-senador Gim Argello foi preso por corrupção

Gazeta do Povo - Nova fase da Lava Jato ataca blindagem de empreiteiras em CPIs da Petrobras e prende ex-senador
Ex-senador Gim Argello (PTB-DF) teria recebido propina para evitar que empresários tivessem de prestar depoimento em Brasília. Ele foi preso preventivamente

Revista Época - Pimentel é indiciado pela PF após faltar a depoimento
Investigado por corrupção e lavagem de dinheiro na operação Acrônimo, o governador de Minas foi indiciado com autorização do STJ

Revista Carta Capital - Por 38 votos a 27, Comissão aprova impeachment de Dilma
O parecer irá agora ao plenário da Câmara. Expectativa é que a votação ocorra no domingo

Revista Veja - Dilma sofre revés maior que o esperado e oposição vê caminho aberto para o impeachment
Políticos oposicionistas acreditam que a aprovação, por 38 a 27, do relatório favorável ao processo contra petista pavimenta rota para o alcance dos 342 votos necessários na Câmara

Portal Correio do Povo - Preocupada com tensão no Brasil, ONU pede que Judiciário seja respeitado
Organização denominou crise como "problema político doméstico"

Portal G1 - Viagem pioneira de Yuri Gagarin ao espaço completa 55 anos
Cosmonauta personificava estereótipo do trabalhador soviético. Após feito arriscado, ele virou herói em seu país.

Portal IG - Ação para cassar Dilma no TSE pode ficar para 2017, diz Gilmar Mendes
Se o mandato da chapa da presidente for cassado após o início de 2017, devem ocorrer eleições indiretas no prazo de 30 dias

Operação Vitória de Pirro

Prisão de Argello mira OAS e UTC

Fotos: Reprodução
Na semana em que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff é discutido na Câmara dos Deputados, a Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira a 28ª fase da Operação Lava Jato. Batizada de Vitória de Pirro, a investigação tem como alvos o ex-senador governista Gim Argello (PTB-DF) e empreiteiras como a UTC e OAS, cujos dirigentes já foram condenados pelo juiz Sergio Moro por envolvimento com o escândalo do petrolão. Segundo os investigadores, Gim teria atuado para impedir a convocação de executivos de empreiteiras para prestar esclarecimentos na extinta CPI mista da Petrobras e, como vice-presidente da comissão, recebido apenas da UTC pixulecos de 5 milhões de reais para distribuir a aliados por meio de doações eleitorais disfarçadas, método já tornado célebre entre os investigados no petrolão. Gim e dois assessores foram presos na manhã de hoje.

De acordo com investigadores, "destacado integrante" da CPI mista e da CPI da Petrobras no Senado "teria atuado de forma incisiva no sentido de evitar a convocação de empreiteiros para prestarem depoimento, mediante a cobrança de pagamentos indevidos travestidos de doações eleitorais oficiais em favor dos partidos de sua base de sustentação. "Em que pese a atuação criminosa dos investigados no sentido de impedir o sucesso da apuração dos fatos na CPI/Senado e CPMI/Congresso Nacional, tal fato se mostrou inútil frente aos resultados das investigações realizadas no âmbito da denominada Operação Lava Jato", afirmou a PF.

Walmir Sanatana
O cerco contra o ex-senador Gim Argello, mais um dos políticos próximos à presidente Dilma Rousseff a ter que prestar esclarecimentos à justiça, se tornou mais forte depois das revelações do ex-diretor financeiro da UTC Walmir Santana, delator da Operação Lava Jato. Em 2014, com o fim do mandato se aproximando - ele chegou ao posto de senador depois que o titular, Joaquim Roriz, renunciou em meio a um escândalo de corrupção - Argello chegou a ser indicado formalmente pelo Palácio do Planalto para uma vaga como ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Uma intensa campanha foi montada depois do episódio sob a alegação de que Gim não tinha reputação ilibada e, ao final, o então senador desistiu de manter-se como indicado ao TCU.

Ricardo Pessoa
Em sua delação premiada, Santana afirmou que "ficou acertado entre Ricardo Pessoa [dono da UTC] e Gim Argello que tal senador atuaria no sentido de que ele, Ricardo Pessoa, não fosse chamado a depor na CPMI". "Em contrapartida, Ricardo Pessoa faria contribuições em favor das pessoas indicadas por Gim Argello", completou o delator. Em julho de 2014, chegou-se a valor de 5 milhões de reais em propina para o ex-senador distribuir a aliados.

Ainda conforme a versão apresentada pelo ex-dirigente da UTC, os repasses começaram a ser feitos a partir de 10 de junho de 2014 para partidos como o PR, o PMN, o PRTB e o DEM, um dos principais partidos de oposição ao governo federal. Ao todo, a empreiteira contabilizou 1,7 milhão de reais em dinheiro sujo enviado ao DEM, 1 milhão de reais ao PR, 1,150 milhão de reais ao PMN e 1,150 milhão de reais ao PRTB. "Os fatos são alarmantes porque há fortes indicativos de que uma comissão de investigação parlamentar, que tem um importante papel de investigação de fatos graves em nossa democracia, foi usado por um então senador para, em vez de combater a corrupção, praticá-la", disse o procurador da República Athayde Ribeiro Costa, que integra a força-tarefa da Lava Jato.

No caso da OAS, foram detectados repasses de 350.000 reais em propina para Gim Argello. Ele utilizou uma conta bancária de uma paróquia no Distrito Federal para receber o dinheiro sujo. A prova são mensagens no celular do presidente do Grupo OAS Leo Pinheiro. Em maio de 2014, data da instalação da CPI da Petrobras no Senado, Pinheiro solicita que seja feito pagamento de 350.000 reais à conta da paróquia. A empreiteira anotou como centro de custo do repasse de dinheiro uma obra da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

Leo Pinheiro
Nas mensagens, em um trocadilho do empreiteiro, Gim é associado à alcunha de "Alcoólico". Depois do pagamento, efetivamente realizado em 19 de maio daquele ano, Leo Pinheiro também não foi convocado para prestar esclarecimentos à CPI.

Na 28ª fase da Lava Jato, cem policiais federais estão nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Taguatinga (DF) e Brasília cumprindo 21 ordens judiciais, sendo 14 mandados de busca e apreensão, 1 mandado de prisão preventiva, 2 mandados de prisão temporária e 4 mandados de condução coercitiva. (Com Veja.com/Conteúdo)

Impeachment e Lava Jato

PF prende ex-senador Gim Argello

Começo com a decisão da Comissão Especial da Câmara Federal que, por 38 votos contra 27, decidiu encaminhar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) para votação em plenário.

Depois de quase 10 horas de debates, discussões, agressões verbais e muita gritaria, provavelmente cansados de tantos discursos, os deputados resolveram votar e aplicaram uma derrota maior do que a que o governo esperava.

Surpresa até para os favoráveis ao impeachment que imaginavam 35 votos e conseguiram 38. Mesmo afirmando que o resultado estava dentro das previsões, o governo deve ter ligado o sinal de alerta já que a votação em plenário ficou mais complicada.

E na manhã de hoje, foi deflagrada a 28ª operação da Lava Jato, denominada de Vitória de Pirro, uma alusão ao fato de que os presos pensaram ter vencido a guerra contra a justiça, mas tudo não passava de uma simples batalha.

Dizem os procuradores da Lava jato, que existem fortes indícios de que Gim Argello, vice-presidente da CPI da Petrobras em 2014, teria exigido propinas que viraram doações oficiais (?) de campanha, para que empresários não fossem obrigados a depor na Comissão.

As CPIs, já que foram duas, uma da Câmara e outra do Congresso, foram abertas depois que a presidente Dilma, como presidente do Conselho da Petrobras, autorizou a compra da Refinaria de Pasadena, considerado um dos piores da história da companhia.

A “Vitória de Pirro” é fruto da delação premiada do senador Delcídio do Amaral que afirmou ter o ex-senador Argello atuado para que o empreiteiro Ricardo Pessoa não fosse depor na CPI da Petrobras.

Delcidio disse que eram feitas reuniões semanais entre executivos e congressistas, quando eram discutidos requerimentos da CPI e a estratégia para derrubá-los. O delator disse que os encontros ocorriam normalmente, na casa de Gim Argello, que seria o coordenador do grupo que pedia dinheiro aos empreiteiros.

Os presos, e são muitos, nesta fase da Lava Jato, estão sendo encaminhados para Curitiba onde conversarão de perto com o juiz Sérgio Moro.

Junte-se a votação na Comissão Especial que autoriza o prosseguimento do processo de impeachment da presidente, as prisões em mais uma operação da Lava Jato e o ‘vazamento’ do discurso de Michel Temer, antecipando o que diria após chegar à presidência, podemos afirmar, sem errar, que o Brasil nunca viveu um momento tão tristemente especial como o que vem ocorrendo neste começo de semana.

Tenham, todos, um Bom Dia!