quarta-feira, 27 de abril de 2016

Boa Noite!


Wanderléa Charlup Boere Salim, cantora brasileira que ficou famosa durante a Jovem Guarda, fazendo sucesso juntamente com seus amigos Roberto Carlos e Erasmo Carlos, participou de shows em todo o Brasil e ocupou espaços musicais no mundo inteiro.

Wanderléa, a "Ternurinha", gravou Eu Já Nem Sei, no long-play de 1968 "Pra Ganhar Meu Coração".




Impeachment

Dilma admite que afastamento é 'inevitável'

Foto: Reprodução Ag.PT
A presidente Dilma Rousseff admitiu a aliados que seu afastamento temporário da Presidência se tornou "inevitável" e decidiu traçar uma agenda para "defender seu mandato" e impedir que o vice Michel Temer "se aproprie" de projetos e medidas de seu governo.

Chancelada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a estratégia tem o objetivo de manter a mobilização da base social do PT e reproduzir o discurso de que Dilma é "vitima de um golpe" e que um eventual governo Michel Temer é "ilegítimo".

A presidente pediu à sua equipe para "apressar" tudo que estiver "pronto ou perto de ficar pronto" para ser anunciado antes de o Senado aprovar a admissibilidade do processo de seu impeachment, em votação prevista para o dia 11 de maio, que vai resultar no seu afastamento do cargo por até 180 dias.

Rapidinhas


Brasil está 'mergulhado' em recessão profunda, diz FMI
O Brasil está 'mergulhado' em uma recessão profunda por conta de problemas econômicos e políticos, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). A projeção da entidade – já divulgada no início de abril – é que a economia brasileira sofra uma contração de 3,8% este ano, e fique estagnada em 2017.
Os dados sobre o Brasil fazem parte de um regional do FMI sobre a América Latina. De acordo com o texto, a economia da região deve sofrer uma contração de 0,5% em 2016 – marcando dois anos seguidos de queda na atividade pela primeira vez desde a crise da dívida de 1982 e 1983. Para 2017, a expectativa é de um crescimento de 1,5%.

A dois dias do prazo final, 9 milhões de contribuintes ainda não entregaram declaração
Do total de 28,5 milhões de declarações que a Receita Federal espera receber neste ano, faltam ainda 9 milhões, ou 31,5% do esperado. Até 11 horas desta quarta-feira, o Fisco já havia recebido 19,56 milhões de declarações do IRPF 2016. O prazo de entrega termina em 29 de abril. Os contribuintes devem evitar remeter a declaração perto do fim do prazo. Problemas como falha na conexão da internet ou mesmo no computador da pessoa podem ocasionar transtornos. Os contribuintes que perderem o prazo estarão sujeitos a multa mínima de 165,74 reais e máxima de 20% do imposto devido. O programa gerador da declaração para ser usado no computador pode ser baixado no site da Receita Federal. O aplicativo do Imposto de Renda para dispositivos móveis (tablets e smartphones) está disponível nos sistemas Android e iOS, da Apple. Os aplicativos podem ser baixados nas lojas virtuais de cada sistema.

Paim diz a movimentos sociais que Dilma será afastada
Em reunião com Renan Calheiros (PMDb-AL) e movimentos sociais ligados ao PT, como o MST e o MTST, o senador Paulo Paim (PT-RS) foi sincero com seus interlocutores: “A admissibilidade [do impeachment] está dada, não adianta a gente se enganar”. O senador aposta suas fichas, agora, numa eventual absolvição de Dilma Rousseff ao final dos até 180 dias que a petista ficará afastada. Segundo ele, apesar da frágil base não contar com os 28 votos necessários para salvar o mandato, a oposição também não contaria com os 54 para derrubá-la definitivamente. Apesar da notícia ruim para os movimentos, Paim levou esperança e conseguiu aplausos da turma ao dizer o seguinte: “[Eduardo] Cunha é uma coisa, e Renan [Calheiros] é outra”.

Placar do impeachment: cresce apoio ao afastamento de Dilma
De acordo com pesquisa feita pelos principais jornais do País, a oposição apresenta uma boa vantagem em relação aos votos necessários para afastar a petista por 180 dias. Para isso, 41 dos 81 senadores precisam ser favoráveis ao processo. O pior cenário é o do jornal Folha de S.Paulo , que contabiliza 51 votos pelo impeachment de Dilma, frente 21 senadores contrários.
Já o próximo passo, que seria o afastamento definitivo de Dilma, ainda não está definido. O mesmo jornal questionou os senadores sobre o assunto. No começo da semana apenas 39 se posicionaram a favor, 21 contra, 7 ficaram indecisos, 11 não declararam sua posição e 3 não responderam. Nesta quarta-feira (27) o número de votos a favor do afastamento definitivo subiu para 41 e o de contrários caiu para 19. Doze não declararam suas posições, 3 não responderam e 6 estão indecisos. Para que a presidente seja retirada permanentemente do cargo, é preciso que 54 parlamentares (dois terços do Senado) vote pelo impedimento.

Lava Jato investiga novo elo de laranjas com João Santana
A força-tarefa da Operação Lava Jato investiga um repasse de R$ 148,5 mil de empresa do marqueteiro João Santana à produtora Like Filmes. Os investigadores suspeitam que a Like seja a mesma NDEC, ligada aos empresários Armando Peralta e Giovani Favieri, pivôs do empréstimo de R$ 12 milhões tomado pelo PT no Banco Schahin, por meio do pecuarista José Carlos Bumlai. A Like Filmes, uma produtora de vídeos, aparece na quebra de sigilo de uma das empresas de Santana - preso desde 23 de março, em Curitiba. A Like recebeu R$ 148,5 mil em 2014, ano em que o marqueteiro tinha como principal campanha eleitoral a da presidente Dilma Rousseff. Em 2006, o Ministério Público Federal da Bahia chegou a abrir investigação por pagamento suspeito entre a NDEC, ligada aos dois empresários, e à agência Santana e Associados Marketing e Propaganda. Agora, a força-tarefa investiga se a Like foi utilizada pela NDEC, cujo nome fantasia é Vídeo Brasil Central (VBC), para receber novos repasses indevidos.

Comissão do Impeachment

Três ministros serão ouvidos sexta-feira

Raimundo Lira e Antonio Anastasia/ Reprodução
A comissão especial do impeachment no Senado aprovou nesta quarta-feira requerimentos para que sejam ouvidos os ministros da Fazenda, Nelson Barbosa, da Agricultura, Kátia Abreu, além do advogado-geral da União (AGU) José Eduardo Cardozo, a fim de que apresentem a defesa da presidente Dilma Rousseff no processo que pode abreviar o mandato dela à frente do Palácio do Planalto. Pelo cronograma de trabalhos apresentado pelo relator Antonio Anastasia, também será ouvido, entre o rol de depoentes de defesa de Dilma, um representante do Banco do Brasil. Os três ministros e o banco estatal falarão nesta sexta-feira, dia 29, sobre os dois pontos que embasam a acusação contra Dilma por crime de responsabilidade: a prática de pedaladas fiscais no Plano Safra e a liberação de crédito suplementar sem aval do Congresso. Eles terão duas horas para expor os argumentos. Se algum deles não puder estar presente, as considerações serão feitas na terça da próxima semana.

A partir da manhã desta quinta-feira, o colegiado começará a ouvir as testemunhas de acusação. Estão agendados para as 9 horas depoimentos dos juristas Janaína Paschoal e Miguel Reale Jr., autores do pedido de impeachment contra a presidente Dilma por crime de responsabilidade.
(Com veja.com/conteúdo)

Opinião

Só restou a truculência*

A presidente Dilma Rousseff sofreu mais uma significativa derrota na tramitação do processo de impeachment no Congresso. A comissão do Senado que avalia o caso escolheu como relator o tucano Antonio Anastasia (MG), ligado ao presidente do PSDB, Aécio Neves. Os governistas tentaram de todas as formas impedir que Anastasia fosse eleito, mas o colegiado foi implacável: seu nome foi avalizado com apenas 5 votos contrários entre os 21 membros titulares, placar que reitera a galopante desvantagem de Dilma na luta contra o impeachment.

Essa desvantagem tende a crescer, porque o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), em quem o Palácio do Planalto depositava a esperança de manipular o processo em seu favor, demonstrou indisposição para interferir nas escolhas da comissão e no prazo para a conclusão dos trabalhos, que a maioria oposicionista pretende encurtar.

Os seguidos reveses de Dilma e do PT no campo institucional – na Câmara, no Senado e no Supremo Tribunal Federal, que avalizou todo o processo de impeachment até aqui – certamente explicam o destempero do chefão petista Luiz Inácio Lula da Silva, que chamou sua tropa para ir às ruas e desestabilizar um eventual governo de Michel Temer.

Sem argumentos legais ou políticos para derrubar o impeachment, já que o afastamento de Dilma é consenso entre os brasileiros e segue estritamente a previsão constitucional, Lula deixou de lado o pouco que lhe restava de responsabilidade e partiu para o ataque frontal às instituições.

Em encontro da Aliança Progressista, que reúne partidos de esquerda de várias partes do mundo, Lula disse que Dilma é vítima de “uma aliança oportunista entre a grande imprensa, os partidos de oposição e uma verdadeira quadrilha legislativa, que implantou a agenda do caos”. Essa frase – que estava num discurso escrito, ou seja, não foi dita de forma impensada – resume o atentado que Lula da Silva e seus comparsas estão dispostos a cometer contra a democracia no Brasil.

Incapaz de reunir os votos necessários para impedir o impeachment, nem mesmo depois de tentar comprar deputados num quarto de hotel em Brasília, Lula agora desqualifica o mesmo Congresso que lhe foi tão útil nesses anos todos – e que, acima de qualquer consideração sobre sua qualidade, foi eleito pelo voto direto e, portanto, é legítima representação popular.

No discurso, Lula disse também que o impeachment é uma “farsa” que “envergonha o Brasil aos olhos do mundo”, como se a grande vergonha brasileira não fosse a devastadora corrupção capitaneada pelo PT e seus acólitos, que gangrenou as estruturas do Estado, arruinou a Petrobrás e rebaixou a política nacional a um ordinário balcão de negócios.

O que se vê é Lula fazendo o possível para ampliar essa vergonha, lançando no exterior sua campanha para desacreditar as instituições democráticas. Àqueles dirigentes partidários estrangeiros, o chefão petista disse que “em todo o mundo há vozes responsáveis alertando para os riscos de um golpe de Estado no Brasil” e pediu aos colegas que “levem a seus países a mensagem de que a sociedade brasileira vai resistir ao golpe do impeachment”.

O problema, para Lula, é que sua voz já não tem o vigor dos tempos em que se julgava um grande líder mundial. A campanha movida por ele e por Dilma para sensibilizar governos e entidades mundo afora contra o tal “golpe” tem sido um completo fracasso.

Nem mesmo a União das Nações Sul-Americanas (Unasul), bloco de inspiração bolivariana, conseguiu aprovar alguma moção de repúdio ao impeachment.
Mas Lula não parece se importar com o vexame. “As ameaças à democracia no Brasil e na América Latina dizem respeito a toda a comunidade mundial. Dizem respeito à luta entre civilização e barbárie”, disse o líder da tigrada. Ele tem razão: hoje, mais do que nunca, é preciso defender a civilização, calçada no respeito às leis, contra a barbárie, representada pela truculência daqueles que, por não terem mais um pingo de dignidade, não sabem perder.

*Publicado no Estadão.com em 27/04/2016

27/04/2016


Estadão - Próximas fases da Operação Lava Jato já são previstas
Os focos seriam: BR Distribuidora, Transpetro, Sete Brasil e os “sindicalistas da Petrobrás”, o que inclui a área de marketing e comunicação da empresa, tida como feudo do PT. 

O Globo - Deputado quer mudar tramitação de impeachments
Principal alteração seria afastamento imediato do presidente após decisão da Câmara

Diário de Pernambuco - Comissão votará parecer de impeachment de Dilma em 6 de maio
Juristas que pedem o afastamento da petista serão ouvidos amanhã. Anastasia é escolhido como relator

Estado de Minas - Temer define Meirelles para a Fazenda
O vice-presidente Michel Temer admite que, se tiver que assumir o governo, o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles ocupará o Ministério da Fazenda

Tribuna da Bahia - Dilma diz ser vítima de "grande injustiça" e ataca Eduardo Cunha
Dilma Rousseff esteve na capital baiana, evitou falar com a imprensa, mas em seu discurso voltou a dizer que o impeachment em tramitação no Congresso Nacional se trata de um “golpe”. 

Correio Braziliense - Após encontro com Dilma e Lula, Renan se reúne hoje com Temer e Aécio
Segundo apurou o Correio, Lula e Dilma pediram as conversas com Renan. Já os encontros com Temer e Aécio foram marcados pelo peemedebista

Revista Veja - Após críticas às delações, Mariz é descartado por Temer para o Ministério da Justiça
Criminalista há 40 anos e amigo de longa data do atual do peemedebista, o advogado chegou a ser sondado pelo vice-presidente

Revista  Época - "Uma linha de investigação aponta Lula no comando"
Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos procuradores da Lava Jato, diz que o ex-presidente esteve no centro do petrolão e dá uma má notícia aos acusados: há pouco espaço para novos delatores

Portal G1 - Dilma se reúne com Renan e já se prepara para eventual afastamento
O presidente do Senado, Renan Calheiros, esteve no Palácio do Planalto para uma conversa com a presidente

Agência Brasil - Copom define hoje juros básicos da economia
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) define hoje (27) a taxa básica de juros. A expectativa do mercado é de que a Selic seja mantida em 14,25% ao ano

Portal G1 - PSDB apresentará condições para entrar em eventual governo Temer, diz Cunha Lima
O senador afirmou que PSDB pode aceitar participar de eventual governo Temer, mas negociará cargos de forma institucional, para barrar articulações individuais

Homenagem

Revista Time destaca Sergio Moro

Foto: Reprodução/Ag. Globo
O juiz federal Sergio Moro, que conduz os processos da Operação Lava Jato, participou na noite desta terça-feira de um evento da revista americana Time, em Nova York. Na semana passada, Moro entrou para a lista das 100 pessoas mais influentes do mundo elaborada pela publicação. Ele é o único brasileiro na relação.

Com roupa de gala, o juiz compareceu à cerimônia ao lado de sua mulher, a advogada Rosangela Wolff Moro. Ao chegar ao evento, Moro declarou ao Jornal Nacional, da TV Globo, que a presença de seu nome na lista da Time "honra muito a instituição, o trabalho institucional". "Acho que é reconhecimento também que o Brasil toma passos importantes na prevenção e no combate à corrupção, nessa perspectiva acho muito positivo", disse o juiz.

Moro foi incluído pela revista na categoria 'Líderes' e divide espaço com nomes como os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da Rússia, Vladimir Putin, e a chanceler alemã Angela Merkel. A publicação destacou que Moro tem seu nome gritado nas ruas "como se fosse um jogador de futebol" e explicou que o juiz é responsável por "um processo envolvendo um escândalo de corrupção tão grande capaz de derrubar um presidente - e talvez mudar uma cultura de corrupção que há muito prejudica o progresso do seu país".
(Veja.com/Conteúdo)

Bom Dia!

Dona Dilma desistiu?

Para mim, pelo menos, parece que sim. Faz tempos que a presidente não faz outra coisa a não ser tratar de se defender e procurar algum galho para se agarrar numa tentativa desesperada de evitar seu impeachment.

Agora parece que os atos de apoios de artistas, advogados, sindicalistas, grupos de mulheres, sem terra, sem teto, sem ter o que fazer, deram uma trégua e o Palácio do Planalto deixou, pelo menos no momento, de ser palco para discursos e manifestações políticas de apoio a presidente.

No momento, a ocupação preferida da presidente, além de andar de bicicleta, é viajar, principalmente para o nordeste, para entregar casas do Minha Casa, Minha Vida. Claro que na entrega aproveita e faz um discurso “contra o golpe” e contra os “sem voto”, no caso o vice Michel Temer que fez o mesmo número de votos que ela nas duas últimas eleições. Ambos eram da mesma chapa, ou seja, quem votou em Dilma, votou em Temer.

Neste meio tempo, deu um pulinho aos Estados Unidos e participou de um encontro em favor do meio ambiente. Queria ter feito outro discurso, mas foi obrigada a baixar a bola, poupando o Brasil de mais um vexame internacional. Voltou correndo e já retomou suas atividades normais de defensora intransigente dela mesma.

Acho que com a instalação da Comissão Especial no Senado, a presidente está sentindo que a maré está subindo e, muito breve, já não vai ter mais salva vidas que dê jeito.  Dos 21 membros da Comissão instalada ontem, apenas cinco apoiam Dona Dilma. Já entre os senadores, os números atuais dizem que 50 dos oitenta e um, são favoráveis ao impeachment, vinte são contra e os outros onze ainda não declararam o voto. Como se diz lá em São Gabriel, “preteou o olho da gateada”.

Enquanto isso, o Brasil está completamente parado em termos de ações governamentais. Ninguém mais ouve falar em algum projeto, alguma providência, alguma coisa que demonstre que ainda temos presidente. Nada, absolutamente nada.

A coisa está de uma maneira tal, que duvido que alguém soubesse que o novo ministro do Turismo, sim temos um novo ministro, é casado com a Mis Bumbum 2013, eleita em Miami, e que se considera “a primeira  dama do Turismo mais bonita do Brasil”. Pena que ela apagou, mas o ensaio fotográfico publicado no Facebook, foi feito no gabinete do maridão.

Definitivamente estamos vivendo tempos nunca imaginados. Nossa presidente não governa, nossos ministros não trabalham, nossa economia foi para o brejo e já não sabemos que rumo seguir.

Ontem, como tem feito nos últimos dias, a presidente entregou  casas na Bahia e voltou a dizer que está sendo “vítima de um golpe”. Aliás, ela só tem feito isso nos últimos tempos. 

Sinceramente, salvo melhor juízo, Dona Dilma desistiu!

Tenham todos um Bom Dia!