segunda-feira, 9 de maio de 2016

BOA NOITE!


Maria de Fátima Paglia de Figueiredo, a Fafá de Belém, é uma cantora e atriz brasileira, que começou sua carreira musical fazendo pequenas apresentações em eventos. O sucesso chegou quando ela começou a cantar músicas que foram, aos poucos, caindo no gosto popular. Sua alegria nos palcos teve importância fundamental na sua carreira.

Amor Cigano é o exemplo de uma de suas gravações que fizeram sucesso no Brasil e América Latina





Gilmar Mendes

“É mais uma Operação Tabajara”

'Se não fosse um ato circense, seria realmente um ato criminoso, de tentativa de fraude', afirma ministro do STF
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou a tentativa do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), de anular o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. “É mais uma 'Operação Tabajara'. Se não fosse um ato circense, seria realmente um ato criminoso, de tentativa de fraude”, afirmou.

Para o ministro, “não faz nenhum sentido” um presidente da Câmara revogar a decisão tomada pelo plenário da Casa.

Ele também criticou o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que articulou com Maranhão que ele aceitasse o pedido feito pela AGU. “A gente fica com vergonha do nível jurídico, inclusive do advogado-geral da União”, disse o ministro.

A expectativa no início do dia era que a oposição entrasse no Supremo contra a decisão de Maranhão, mas o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu ignorar a decisão do deputado e dar continuidade ao processo de impeachment na Casa.
(Agência Estado)

Impeachment - 8

Desarmando a bomba-2*

Eliane Cantanhêde

Os líderes do Congresso agiram rapidamente e abortaram mais uma manobra governista para tumultuar o ambiente e tentar não verdadeiramente anular, mas sim adiar o impeachment de Dilma Rousseff. Em sucessivas reuniões, eles isolaram o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, o advogado geral da União, José Eduardo Cardozo, e o governador do Maranhão, Flávio Dino.

No Senado, o presidente Renan Calheiros manteve para esta tarde a leitura do parecer do relator da Comissão Especial, senador Antônio Anastasia, e, portanto, todo o cronograma traçado pelo Supremo Tribunal Federal, que inclui a votação da admissibilidade para a próxima quarta-feira. Para Renan, questionando, ponto a ponto, a decisão de Maranhão foi uma “brincadeira” com a democracia.

No entendimento do comando, dos líderes e dos assessores jurídicos do Senado, a decisão da Câmara foi ato jurídico perfeito e, a partir do momento em que foi enviada ao Senado, não há mais possibilidade de anulação. Lembram, ainda, que a decisão da Câmara foi tomada por 367 votos e uma decisão monocrática do presidente interino não tem poder para derrubá-la.

Na Câmara, os líderes decidiram levar a questão para a Mesa Diretora, a quem caberá desqualificar a decisão estapafúrdia e intempestiva tomada por Waldir Maranhão, enquanto o Senado mantém o rito e o cronograma do processo de impeachment.

Esses líderes concluíram que tirar Maranhão da presidência interina é questão de absoluta urgência. Pretendem apresentar o quanto antes uma questão de ordem alegando que o afastamento de Eduardo Cunha é por tempo indeterminado e que é preciso eleger logo um presidente capaz de substituir o presidente da República em suas viagens, por exemplo.

No meio da tarde, a expectativa é de que a manobra do Planalto, instrumentalizada pelo inexpressivo e errático Waldir Maranhão, tenha sido mais um tiro n’água de rápida duração. Rápida, mas com tempo suficiente para derrubar as Bolsas, disparar o dólar e levar o Brasil, mais uma vez, de forma constrangedora para a mídia internacional.
*Publicado no Estadão.com em 09/05/2016

Impeachment – 7

Renan ignora  decisão de Maranhão


O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse na tarde desta segunda-feira a senadores que participaram da reunião de emergência convocada por ele que dará prosseguimento ao processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, ignorando a decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA).

A avaliação de Renan, conforme relatos dos parlamentares presentes ao encontro, é de que o ato de Maranhão foi "ilegal" e "intempestivo". Ele disse ainda aos senadores que a Câmara não poderia tomar a decisão de anular a sessão em que 367 deputados deram aval ao prosseguimento do processo de impeachment para o Senado quase 30 dias após a votação da admissibilidade - muito menos quando o Senado está prestes a deliberar sobre o tema. "O presidente do Senado disse que é uma decisão contra a qual não caberia recurso quase 30 dias depois. Isso deveria ter sido analisado 48 horas após a sessão", afirmou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), ao deixar a reunião emergencial.
Na reunião de líderes, PT e PCdoB fizeram apelos para que a decisão de Waldir Maranhão fosse cumprida, mas Renan não cedeu. Com isso, a leitura do parecer da comissão especial que, na última sexta-feira, deu aval para o seguimento do processo contra Dilma será feita ainda hoje, abrindo prazo de 48 horas para que o plenário do Senado julgue se abre processo contra a petista - decisão que, se tomada, afasta a presidente do cargo por 180 dias.
(Fonte: VEJA)

Impeachment - 6

Renan deve anunciar decisão de dar
prosseguimento ao impeachment*

Renan Calheiros avisou a senadores nesta segunda-feira que pretende dar prosseguimento à tramitação do processo de impeachment, independentemente da decisão do presidente em exercício da Câmara, deputado Waldir Maranhão.

Ele fez essa avaliação em conversa com líderes partidários na residência oficial da Presidência do Senado.

Com isso, Renan deverá ignorar a decisão de Waldir Maranhão, tomada na manhã desta segunda.

"Ninguém aqui no Senado é louco de seguir o Waldir Maranhão", disse ao Blog o presidente em exercício do PMDB, senador Romero Jucá.

Outros senadores do PMDB vão no mesmo sentido. O líder do partido, Eunicio Oliveira, já comunicou aos integrantes da bancada que Renan deve anunciar sua decisão ainda nesta segunda-feira, depois de fazer todas as consultas.

"Renan está fazendo o que Waldir Maranhão não fez, ouvir todo mundo, e vai dar prosseguimento ao processo de impeachment. Essa é uma decisão que já tinha sido tomada pela Câmara. Não tem como voltar atrás", reforçou ao Blog o senador Waldemir Moka (PMDB-MS).

*Blog do Camarotti

Impeachment – 5

Maranhão deve ser expulso do PP

Deputado Maranhão poderá ter mandato cassado pela Comissão de Ética
Depois da controversa canetada que acatou o recurso do governo para anular a votação do impeachment de Dilma Rousseff, o presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), deve sofrer retaliações que podem lhe custar o mandato. Deputados articulam ingressar no Conselho de Ética com representação contra Maranhão por quebra de decoro, o que, em punição extrema, pode levá-lo à cassação. A cúpula do PP também vai discutir a sua posição dentro do partido.

Na manhã desta segunda-feira, Maranhão aceitou recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) que pedia a anulação de atos do processo de impeachment de Dilma. O recurso era considerado pela cúpula da Casa como extemporâneo, já que foi apresentado no dia 25 de abril, e o plenário aprovou a ação oito dias antes, encaminhando-a ao Senado. O entendimento é o de que não havia prazo para recursos na Câmara, visto que o processo já estava em outra esfera do Legislativo.

"Ele cometeu um delito dentro da Casa que deverá ter consequências", afirmou o primeiro-secretário da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP). "Não tem nenhum cabimento o que ele fez. O Senado não tem nem que dar bola para essa decisão", continuou.

Já o deputado Mendonça Filho (DEM-PE) promete solicitar ao seu partido a representação contra Maranhão no Conselho de Ética por abuso de autoridade. "Não sei a pretexto de quê e seguindo quais interesses ele quer desmoralizar a Câmara Federal e o Parlamento brasileiro. Ele feriu flagrantemente o regimento interno", disse.

As sanções devem partir também do próprio partido de Waldir Maranhão. Nesta tarde, um grupo de deputados acionou a Executiva da legenda, que fechou questão pela aprovação do processo de impeachment, para acelerar a expulsão dele da legenda. A medida tiraria Maranhão da presidência da Câmara.
(Fonte: Veja.com)

Impeachment - 4

Manhas e artimanhas*

Eliane Cantanhêde

Tem razão a ainda presidente Dilma Rousseff ao dizer que “há uma conjuntura de manhas e artimanhas” no país. Haja manhas e haja artimanhas! Ela só não tem razão ao fingir que não sabia previamente da decisão do deputado Waldir Maranhão de tentar anular o processo de impeachment e criar um caos jurídico com fortes consequências políticas.

A tentativa de anular todo o processo de impeachment desde a origem é, claramente, um movimento articulado que nasce no Palácio do Planalto e se expande para outros poderes da República. Apesar disso, é uma tentativa inútil, que tumultua o ambiente político e cria insegurança, mas no máximo pode adiar em dias a votação no Senado.

Ainda há muitas dúvidas, mas começa a se formar um consenso de que o ato de Maranhão não tem efeito, principalmente porque o impeachment foi aprovado por ampla maioria na Câmara e já chegou ao Senado, onde não pode ser mais questionada.

Waldir Maranhão, o interino que substitui Eduardo Cunha, foi a São Luís no fim de semana – aliás, em avião da FAB -, acertou a estratégia com o governador Flávio Dino (PCdoB e principal aliado de Dilma nos Estados). De volta a Brasília, bateu o martelo numa reunião com o advogado geral da União, José Eduardo Cardozo. Logo, não fez sentido Dilma dizer em solenidade no Planalto que estava surpresa.

As reações são óbvias: os petistas e governistas comemoram a decisão de Maranhão e a oposição age para derrubá-la rapidamente. O PSDB, o DEM e o Solidariedade decidiram entrar com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal, mas o PPS avalia que o mais eficaz seria resolver tudo no âmbito da própria Câmara. A questão é saber se haverá tempo e condições para suspender a votação de quarta-feira no Senado.

Como a abertura do impeachment foi aprovada por 367 deputados, o PPS acha que será razoavelmente simples votar contra a canetada de Maranhão e, também com urgência, já resolver a substituição de Eduardo Cunha. Há um antigo consenso de que o deputado maranhense não tem mínimas condições políticas de manter o cargo por uma interinidade que pode ser longa. A solução passa pela cassação do próprio Cunha, primeiro no Conselho de Ética e depois no plenário.
*Publicado no Estadão.com em 09/05/2016

Impeachment - 3

Renan convoca reunião de emergência

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), convocou líderes partidários e senadores para uma reunião de emergência na tarde desta segunda-feira para discutir a decisão do presidente interino da Câmara Waldir Maranhão (PP-MA), que anulou sessão do impeachment. A tendência é que Renan não acolha a determinação por considerar não haver base jurídica no despacho do parlamentar. O presidente da comissão especial do impeachment no Senado Raimundo Lira (PMDB-PB) informou que, até o momento, está mantida a orientação para ler ainda nesta tarde o parecer do colegiado favorável à continuidade do procedimento contra Dilma. A leitura deste parecer abre prazo para que o julgamento do impeachment seja feito nesta quarta-feira e para que a petista possa ser afastada por até 180 dias.
(Fonte: VEJA)

Impeachment – 2

Dino admite que costurou decisão

Gov. Flavio Dino e Dep. Waldir Maranhão
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), admitiu nas redes sociais, nesta segunda-feira, 9, que ajudou o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), a tomar a decisão de anular o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Natural que o deputado Waldir Maranhão, sendo do meu Estado, peça minha opinião sobre temas relevantes. Como eu peço a ele também. Juridicamente, a decisão do deputado Waldir Maranhão é centenas de vezes mais consistente do que o pedido do tal "impeachment", escreveu em sua conta no Twitter.

Waldir Maranhão fez de tudo para omitir sua agenda de encontros em São Luís, seu berço eleitoral. Normalmente, ele voltaria para Brasília na segunda ou terça-feira, mas decidiu adiantar seu retorno para o domingo.

Foi Flávio Dino quem convenceu Maranhão de votar contra o impeachment na sessão da Câmara em 17 de abril. O governador prometeu a ele um lugar como candidato ao Senado em 2018, além de poder vir a assumir uma secretaria de Ciência e Tecnologia no Maranhão.
(Agência Estado)

Impeachment

Maranhão anula sessões da Câmara

Dep. Waldir Maranhão - Foto: Reprodução
O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), divulgou nota nesta segunda-feira , 9, em que informa que as sessões que resultaram na autorização da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff sejam anuladas e que uma nova sessão seja realizada no prazo de cinco sessões a partir da devolução do processo do Senado. O Senado já recebeu o comunicado de decisão de anulação das sessões na Câmara. 

O deputado atendeu a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU).  De acordo com a nota divulgada por Maranhão, ele entendeu que os partidos nao podiam fechar questão e orientar a bancada sobre o impeachment. Ele também informou que os parlamentares não podiam ter anunciado publicamente o voto e que a defesa não poderia deixar de falar por último na Câmara. O resultado da votação também deveria ser formalizado por resolução.

Durante o fim de semana, Waldir Maranhão viajou para São Luís, tentando costurar apoio político para garantir sua permanência no cargo. No domingo, 8, o deputado retornou a Brasília no início da noite, no jatinho da FAB destinado ao deslocamento das autoridades federais. A bordo também o governador do Maranhão, Flavio Dino (PCdoB), aliado da presidente Dilma Rousseff.

Opinião

Agora, Renan Calheiros*

Eduardo Cunha já se foi – se não definitivamente, pelo menos por prazo indefinido – e Dilma Rousseff tem encontro marcado com seu impeachment no próximo dia 11. Mas a faxina nos mais altos escalões da República, imposta pela necessidade de reescrever a triste história do populismo ancorado na corrupção que o País viveu nos últimos 13 anos, exige ainda outra medida essencial: o afastamento de Renan Calheiros da presidência do Senado Federal. Vale para o político que comanda a Câmara Alta o mesmíssimo argumento apresentado pelo ministro Teori Zavascki ao justificar a suspensão do exercício do mandato de deputado de Eduardo Cunha e, consequentemente, seu afastamento da presidência da Câmara: “Nada, absolutamente nada, se pode extrair da Constituição que possa, minimamente, justificar a sua permanência no exercício dessas elevadas funções públicas”. Funções que incluem a eventual e temporária substituição do presidente da República.

O senador Renan Calheiros, em quem cai como uma luva a definição pejorativa de “político profissional”, aliou-se a todos os governos pós-redemocratização e está hoje envolvido até o pescoço nas investigações da Lava Jato, relativas ao escândalo da Petrobrás e conexos. Aparece como investigado e acusado em delações premiadas em nada menos do que nove inquéritos. E é investigado também em um inquérito da Operação Zelotes, que trata de suspeitas de corrupção no âmbito da Receita Federal. No total, o senador responde a 12 inquéritos junto ao STF, 9 dos quais da Lava Jato. A diferença em relação a Eduardo Cunha é que Calheiros, pelo menos por enquanto, não é réu em nenhum desses processos. No máximo, teve a quebra de seu sigilo bancário e fiscal autorizada por Zavascki, em dezembro do ano passado.

Mas as peripécias de Renan Calheiros à sombra do poder, que chamam a atenção da polícia, não se limitam àquelas sob investigação nos últimos dois anos. Em seu terceiro mandato de senador, o peemedebista alagoano cumpre também o terceiro de presidente do Senado. Foi obrigado a renunciar ao segundo mandato de presidente, em outubro de 2007, para evitar a cassação de seu mandato de senador, depois de o Conselho de Ética ter recebido seis representações contra ele, envolvendo acusações relativas a delitos de toda natureza, a começar pelas denúncias, que tiveram ampla repercussão na imprensa, sobre a propina que recebia da construtora Mendes Júnior na forma de uma mesada de R$ 12 mil paga à jornalista Mônica Veloso, com a qual tem uma filha. Pactuou-se escandaloso escambo e o Conselho de Ética absolveu-o de todas as acusações.

Renan Calheiros não é Eduardo Cunha e a distinção é evidente quando se comparam os temperamentos e os estilos. Na essência de seu desempenho político, no entanto, os dois se equiparam, principalmente pela obstinada ambição de poder, que é sempre ilegítima quando parte do princípio de que os fins justificam quaisquer meios e, de modo especial, quando esses fins nem sempre têm algo a ver com o bem comum. E nessa matéria a falta de escrúpulos de ambos é notória. São dois exemplos, a caminho de se tornarem clássicos, da vergonhosa subversão de valores que impera hoje na política brasileira, em grande parte estimulada pelo nefasto populismo lulopetista que, feliz e finalmente, está sendo desmascarado. Políticos com esse perfil, especialmente no comando dos Poderes da República, comprometem a credibilidade do governo e das instituições democráticas, no momento em que, talvez mais do que nunca, o Brasil precisa de amplo respaldo popular e da confiança de investidores nacionais e estrangeiros para, com urgência, sair do buraco em que foi metido pela soberba, ignorância e má-fé dos mercadores de ilusões.

Está mais do que na hora, portanto, de o ministro Teori Zavascki, apesar de assoberbado pela avalanche de processos da Lava Jato, encontrar tempo para dar também a Renan Calheiros o que ele merece. Será um trabalho facilitado pelo fato de que bastará copiar e colar, com o cuidado de trocar os nomes, amplos trechos do relatório sobre Eduardo Cunha unanimemente aprovado por seus pares. Afinal, se a exceção excepcionalíssima que os juízes do Supremo engendraram vale para afastar Eduardo Cunha, também vale para Renan Calheiros. Só se espera que o excepcional não vire rotina – ou jurisprudência.

*Publicado no Estadão.com em 09/05/2016

Empréstimo ao consumidor

Juro é o maior desde novembro de 2003

A taxa de juros média para pessoa física de 7,89% ao mês em março para 7,95% ao mês em abril. Segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), esse é o maior valor desde novembro de 2003.

Das seis linhas de crédito analisadas (juros do comércio, cartão de crédito rotativo, cheque especial, CDC-bancos-financiamento de veículos, empréstimo pessoal-bancos e empréstimo pessoal-financeiras), todas ficaram mais altas.

Para as pessoas físicas, a taxa média de juros subiu de 4,50% ao mês em março para 4,58% ao mês em abril - a maior desde fevereiro de 2005.Das três linhas de crédito pesquisadas, todas tiveram seus juros reajustados no mês.

As elevações podem ser atribuídas a fatores "ao cenário econômico que aumenta o risco do crescimento da inadimplência...ao crescimento dos índices de desemprego... e às expectativas para 2016 serem negativas".

“As perspectivas para os próximos meses não são animadoras, tendo em vista o cenário econômico atual, que aumenta o risco de elevação dos índices de inadimplência, a tendência é de que as taxas de juros das operações de crédito voltem a ser elevadas nos próximos meses”, disse o diretor-executivo de estudos da associação, Miguel José Ribeiro de Oliveira.
(Fonte: G1)

09/05/2016


Estadão - Fazenda ligada a Temer é ocupada em SP, diz MST
Propriedade fica entre Duartina, Fernão, Gália e Lucianópolis; movimento denuncia 'golpe' e irregularidades no local

Folha de São Paulo - Faremos oposição sem incendiar o Brasil, afirma líder do governo
Para Humberto Costa (PT), Dilma não se 'adaptou' ao modo nacional de fazer política

Estado de Minas - Polícia Federal e MPF realizam nova etapa da Operação Zelotes
A investigação acontece no Distrito Federal, São Paulo e Pernambuco

Gazeta do Povo - Ricardo Barros vence resistência de Temer e deve ser ministro da Saúde
Michel Temer deve abrir mão de ‘notáveis’ para atender a partidos e manter número intermediário de ministérios, com 25 pastas

O Globo - Temer ainda não tem equipe para assumir eventual governo
Com problemas para atender a todos os partidos, vice tende a anunciar, no início, só alguns ministros, caso Dilma seja afastada

Correio Braziliense - Tropas governista e da oposição contam votos para julgamento final de Dilma
Com o afastamento de Dilma Rousseff praticamente definido, tropas se digladiam em torno dos 54 votos necessários para confirmar a saída da presidente. Governo e oposição avaliam que um placar dilatado na quarta-feira impulsionará a análise do processo de cassação

Revista ÉPOCA - Pimentel planeja entregar secretaria para amigo investigado na Acrônimo
Atualmente Mauro Borges preside a Cemig. Há duas semanas, Pimentel nomeou a mulher para a secretaria de Trabalho

Revista VEJA - 'Esqueletos' do governo Dilma podem ultrapassar R$ 250 bilhões
Despesas ocultas geradas por derrapadas na gestão da política econômica podem atingir, no pior cenário, R$ 600 bilhões, diz agência Moody's

Revista CARTA CAPITAL - Guido Mantega, o novo alvo da Operação Zelotes
Via mandado de condução coercitiva, PF colhe depoimento do ex-ministro da Fazenda

Portal G1 - Mercado volta a subir estimativa de inflação para 2016, que vai a 7%
Alta na previsão de inflação para este ano veio após 8 semanas de queda. Mercado financeiro também passou a ver retração menor do PIB em 2016

Portal IG - Senado se reúne nesta segunda para a leitura do relatório do impeachment
Com a leitura hoje, começa a contar o prazo de 48 horas para que o parecer seja votado no plenário

Agência Brasil - Ministro Armando Monteiro é exonerado para votar contra impeachment de Dilma
Monteiro tem mandato de senador pelo PTB-PE e vai votar contra o afastamento da presidenta Dilma Rousseff

Operação Zelotes

Mantega é levado a depor

Foto: Reprodução
A Operação Zelotes cumpre 30 mandados de busca e apreensão e de condução coercitiva nesta segunda-feira, 9. O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega foi conduzido coercitivamente – quando o investigado é levado para depor e liberado.

O alvo desta etapa é também o grupo Comercial Penha. Agentes foram às ruas em Brasília, São Paulo e Pernambuco. A Zelotes apura suspeitas de manipulação de julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), espécie de “tribunal” que avalia débitos de grandes contribuintes com a Receita Federal.

Em novembro do ano passado, o juiz titular da 10ª Vara da Justiça Federal, Vallisney de Souza Oliveira, responsável pela Zelotes, autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Guido Mantega. O objetivo era apurar se ele tinha envolvimento no suposto favorecimento de empresas que obtiveram decisões favoráveis no Carf.

Na época, os investigadores também quiseram levantar mais informações sobre a relação do então ministro com o empresário Valmir Sandri, dono da Cimentos Penha, grupo empresarial que conseguiu abater débito de R$ 106 milhões no “tribunal da Receita”. Os dois seriam amigos e já fizeram negócios imobiliários.

O ex-ministro informou, por meio de um auxiliar, na ocasião, que refutava qualquer alegação sobre seu envolvimento nas irregularidades do Carf. Ele acrescentou que não comentaria a decisão da Justiça, pois havia sido notificado.
(Agência Estado)

BOM DIA!

A ressaca do final de semana!

Para todas as mães e para todos os filhos e netos, foi um domingo de comemorações pelo dia especial dedicado às mulheres que passam a vida pensando em nós. Mesmo quem não tem mais a oportunidade de um abraço, de um carinho, de um presente, teve o momento especial de lembrar, certamente com muito amor, da figura imprescindível da mãe.

Restaurantes lotados, casas idem, almoço farto, presentes de todos os lados e, mais do que tudo, muito amor para a figura principal da festa, a homenageada do dia.

Falar que o dia das mães é todo o dia, não deixa nenhuma dúvida, mas dedicar um dia todo a esta figura ímpar de nossas vidas, é somente uma questão de justiça. Ninguém mais do que elas merecem um dia tão especial, um Dia das Mães!

Mas se houve ressaca pela comemoração do dia delas, também a tarde reservava uma comemoração toda especial para os colorados. Depois de passar por cima do Juventude, aplicando 3 X 0, até com alguma facilidade, o Internacional conquistou o Hexacampeonato gaúcho, pela terceira vez. Primeiro foi o rolo compressor, depois o quase imbatível time dos anos 70 e agora o Inter de Argel e companhia.

Para quem é colorado, juntar a comemoração do Dia das Mães com a conquista do Hexa, é demais. Tanto que muitas mulheres e crianças estavam no Beira Rio, que recebeu mais de 40 mil pessoas e que, quando já estava escuro em Porto Alegre, permaneciam nas cadeiras e, atendendo pedido da direção pelos alto-falantes, acenderam as lanternas de seus celulares e iluminaram o estádio quando as luzes dos refletores foram desligadas. Um espetáculo!

Mas hoje, segunda-feira, entramos numa semana decisiva para o futuro da presidente Dilma Rousseff. Na quarta-feira, dia 11, os senadores começam a votar o afastamento, pelo menos por 180 dias, da petista. Como são 81 senadores e cada um tem direito a 15 minutos para discursar, é previsível de que a sessão se prolongue por muitas horas e que, ao final, tenhamos a votação somente na quinta-feira, dia 12. De qualquer forma, estamos entrando numa das semanas mais importantes da história política do Brasil. Depois de quase 14 anos, o PT poderá ser sacado do poder, deixando o Palácio do Planalto.

Por tudo o que aconteceu no domingo e pelo que está previsto para começar hoje, não resta nenhuma dúvida que é preciso curar a ressaca do final de semana.

Tenham todos um Bom Dia!