Simon & Garfunkel foi
uma dupla norte-americana de folk composta pelos cantores e compositores Paul
Simon e Art Garfunkel. Eles formaram o grupo Tom & Jerry em 1957 e
emplacaram seu primeiro sucesso com o single "Hey, Schoolgirl"
terça-feira, 31 de maio de 2016
BOA NOITE!
EDITORIAL
Por que Dilma não pode voltar*
A presidente Dilma Rousseff parece acreditar que, ao se
manifestar sobre seu governo e seu afastamento, angaria simpatia e, assim,
afasta a hipótese altamente provável de seu impeachment. Sempre que a petista
abre a boca, porém, fica claro para o País que, se seu governo já foi
desastroso, seu eventual retorno à Presidência seria um cataclismo, pois a
administração seria devolvida a quem se divorciou completamente da realidade.
No mundo em que vive, Dilma se confunde com Poliana: não cometeu nenhum erro, não
é responsável pela pior crise econômica da história brasileira e só foi
afastada em razão de um complô neoliberal operado pelo deputado Eduardo Cunha,
e não porque a maioria absoluta dos brasileiros exige seu impeachment.
“Temos que defender o nosso legado”, disse à Folha
de S.Paulo a presidente responsável por recessão econômica, desemprego
crescente, inflação acima da meta e contração da atividade, do consumo e do
investimento, além de um rombo obsceno nas contas públicas. Foi essa herança,
maldita em todos os sentidos, que criou o consenso político em torno do qual o
Congresso faz avançar o impeachment. Assim, quando fala em seu “legado”, não é
à dura realidade que Dilma está se referindo, mas sim à farsa segundo a qual
seu governo beneficiou os mais pobres – justamente aqueles que mais sofrem com
a crise que ela criou.
Na entrevista, Dilma sugere que seu “legado” é a
manutenção de programas sociais, o que estaria sob risco no governo de Michel
Temer, instituído como parte de uma conspiração para instalar no Brasil uma
“política ultraliberal em economia e conservadora em todo o resto”. A
desmontagem da rede de proteção aos mais pobres seria, segundo ela, o objetivo
dos “golpistas”. Dilma atribui aos adversários a intenção de fazer o que ela
própria já estava realizando na prática: todos os principais programas sociais
de seu governo sofreram cortes nos últimos anos, em razão da falta de dinheiro.
Especialista em destruir os fundamentos da economia,
Dilma achou-se autorizada a comentar as possíveis medidas do governo Temer para
tentar recuperar um pouco da racionalidade econômica que ela abandonou. Dilma
disse ser “um absurdo” a possibilidade de que a imposição de um teto para os
gastos públicos atinja áreas como educação. Para ela, “abrir mão de
investimento nessa área, sob qualquer circunstância, é colocar o Brasil de
volta no passado”. Foi esse tipo de pensamento, segundo o qual há gastos que
devem ser mantidos “sob qualquer circunstância”, que condenou o Brasil a um
déficit público superior a R$ 170 bilhões.
Ainda em seu universo paralelo, Dilma disse que em 2014
ninguém notou que o País já passava por uma crise, embora o descalabro
estivesse claro para quem procurou se informar. “Quando é que o pessoal
percebeu que tinha uma crise no Brasil, hein? A coisa mais difícil foi
descobrir que tinha uma crise no Brasil”, disse ela, desafiando a inteligência
alheia de forma grosseira até para seus padrões. Bastaria ler os documentos de
análise da economia produzidos regularmente pelo Banco Central para constatar o
desastre desde sua formação até o seu fiasco final com o episódio Joaquim Levy.
Ela prefere imputar as mazelas da economia em seu governo à desaceleração da
China, à queda do preço do petróleo, à seca no Sudeste e a um complô da
oposição e de Eduardo Cunha, que, segundo suas palavras, é “a pessoa central do
governo Temer”. Ou seja: para Dilma, se Cunha por acaso não existisse, ela
ainda estaria na Presidência, e a crise, superada.
“A crise econômica é inevitável”, ensinou Dilma na
entrevista. “O que não é inevitável é a combinação danosa entre crise econômica
e crise política. O que aconteceu comigo? Houve uma combinação da crise
econômica com uma ação política deletéria.” Segundo a petista, o Congresso,
dominado por forças malignas que tinham a intenção de criar um “ambiente de
impasse propício ao impeachment”, sabotou todas as “reformas” que ela queria
aprovar. Ou seja, Dilma teima em não reconhecer que o clima hostil que ela
enfrentou no Congresso foi resultado de sua incrível incompetência
administrativa, potencializada por descomunal inabilidade política e
avassaladora arrogância. Prefere denunciar a ação de “inimigos do povo” contra
seu governo.
Finalmente, convidada a dizer quais erros acha que
cometeu, Dilma respondeu: “Ah, sei lá”.
*Publicado no Estadão.com em 31/05/2016
Delação premiada
Odebrecht assina pré-acordo com MPF
A empreiteira Odebrecht e o Ministério Público Federal
assinaram no dia 25 um pré-acordo de delação premiada de executivos da empresa
e de leniência da companhia relacionados ao esquema de corrupção investigado
pela Operação Lava Jato.
A negociação da Odebrecht com procuradores da República teve início há cerca de
um mês e meio. Um dos itens discutidos entre as partes é que a empresa deixará
de ser alvo de novos mandados de busca e apreensão ou de operações da Polícia
Federal. A empreiteira teve escritórios vasculhados nas Operações Erga Omnes,
Acarajé e Xepa, respectivamente em junho do ano passado, e fevereiro e março
deste ano. A última dessas fases levou à prisão o publicitário João Santana,
responsável pelas duas campanhas eleitorais da presidente afastada Dilma
Rousseff e do presidente em exercício Michel Temer.
Fonte: Veja.com
OPINIÃO
Ruim com ele, pior sem ele*
Eliane Cantanhêde
Perguntar não ofende: qual o objetivo de quem é contra o
impeachment de Dilma Rousseff e está queimando pneus em estradas, invadindo
prédios da Cultura, gritando “Fora Temer” na parada LGBT, exibindo cartazes no
exterior para dizer que “there is a coup in Brazil”? E qual o objetivo de quem
é a favor do impeachment, mas torce contra o governo interino de Michel Temer,
condena as propostas para combater o rombo das contas públicas e repudia a
indispensável reforma da Previdência?
Tanto quem é a favor quanto quem é contra o afastamento
de Dilma tem de ter em mente a responsabilidade coletiva com a história e que
só há três saídas para um país mergulhado em tantas crises. Fora disso, não há
alternativa, a não ser anarquia.
Uma saída é dar uma trégua para Temer governar e a equipe
de Henrique Meirelles tentar por a economia em ordem nesses dois anos e meio,
para entregar para os eleitores em 2018 um país razoavelmente saneado. Temer
não é perfeito e o PMDB tornou-se muito imperfeito, mas ele foi escolhido por
Dilma e por Lula e eleito na chapa do mesmo PT que anima os queimadores de
pneus, os invasores da Cultura, os que gritam “Fora Temer” e uma turma que mora
fora – uns, há tantas décadas, que deveriam estar mais preocupados com o Trump.
Além de habitar o Jaburu, Temer despacha agora no
Planalto por força da Constituição, que assim determina: sai um(a) presidente,
assume o vice. Não importa se é bonito, feio, gordo, magro, se é Itamar Franco
ou se é Michel Temer. Ele está lá, e o Brasil, os brasileiros, a indústria, o
comércio e os 11 milhões de desempregados precisam desesperadamente que comece
a equilibrar as contas públicas e a fazer a economia andar.
A saída número 2 é a volta de Dilma. Sério mesmo, alguém
deseja de fato a volta de Dilma, com sua incapacidade de presidir o País,
negociar com o Congresso, ouvir os conselhos do padrinho Lula ou, aliás, ouvir
qualquer expert de qualquer área sobre qualquer coisa? No aconchego dos seus
lares, na convivência com familiares, amigos e vizinhos e nas conversas com seus
travesseiros – e com o próprio Lula –, será que os petistas de raiz querem
mesmo a volta de Dilma?
Os deputados não são lá essas coisas, mas acataram o
impeachment pelo crime de responsabilidade fiscal, previsto na Constituição e
confirmado pelo resultado final: um rombo que o governo Dilma admitia ser de R$
96,6 bilhões e que a equipe de Meirelles descobriu bater em R$ 170 bilhões.
Mas, além do fato formal, deputados e senadores tocaram o processo adiante pelo
desmantelamento da economia, o esgarçamento das relações políticas e porque
Dilma conseguiu ser a presidente mais impopular do país desde 1985.
A opção 3 (dos favoráveis e contrários ao impeachment)
seria a antecipação de eleições diretas, empurrando Temer ou Dilma para a
renúncia (dependendo de o Senado confirmar ou não o impeachment), ou dando um
golpe branco e mudando a Constituição por questões conjunturais. E o que viria
depois? Uma eleição às pressas, sem que os partidos tivessem se preparado e sem
candidatos à altura da crise. Dá um frio na espinha pensar nos aventureiros que
se lançariam como salvadores da pátria, da ética, da economia, dos “bons
costumes”, da “ordem” deles, do “progresso” deles.
Isso não é brincadeira. O seguro, que morreu de velho,
recomenda respeitar a Constituição, o Congresso que o eleitor elegeu e a posse
do vice que 2014 jogou no Jaburu, na perspectiva de assumir com o afastamento
constitucional da presidente. Vale, sim, gritar contra muitas coisas, inclusive
a nomeação de um ministro da Transparência indicado, ora, ora, pelo senador
Renan Calheiros. Mas o esforço para derrubar Temer, neste momento, é trabalhar
contra o Brasil.
*Publicado no Estadão.com em 31/05/2016
Rapidinhas
PF pede indiciamento de presidente do Bradesco
A PF indiciou o presidente do Bradesco, Luiz Carlos
Trabuco, e dois executivos do banco no inquérito da Operação Zelotes que
investiga compra de decisões no Carf (Conselho Administrativo de Recursos
Fiscais). As investigações mostraram que o grupo investigado por corromper
integrantes do Carf conversou com executivos do banco a respeito de um
“contrato” para anular um débito de R$ 3 bi com a Receita Federal. A PF já
havia apontado em relatório que Trabuco e os outros dois executivos da
instituição financeira se encontraram com emissários da organização criminosa
para discutir como seria a atuação do órgão. A PF também indiciou o auditor da
Receita Federal Eduardo Cerqueira Leite, que teria articulado a reunião entre
os integrantes do esquema e o comando do banco. A conclusão do inquérito
relativo ao Bradesco já foi encaminhado pela PF ao Ministério Público Federal,
que pode ou não apresentar denúncia à Justiça Federal.
Delegada da Lava Jato é a primeira da lista tríplice a
Temer
Erika Mialik Marena recebeu 1065 votos; Rodrigo de Melo
Teixeira ficou em segundo lugar com 924 votos e, em terceiro, Marcelo Eduardo
Freitas com 685; Associação de classe pretende entregar relação de nomes como
sugestão para a Direção-Geral da PF ao presidente em exercício e ao ministro da
Justiça. A eleição, ocorrida nesta segunda-feira, 30, é uma iniciativa inédita
da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF). A entidade
pretende entregar o resultado do pleito a Temer e ao ministro da Justiça,
Alexandre de Moraes. A Associação quer o presidente em exercício escolha um dos
nomes para assumir a Direção-Geral da PF, cargo ocupado desde 2011 pelo
delegado Leandro Daiello – início do primeiro mandato de Dilma.
Ministério da Justiça cria núcleo de combate a crimes
contra mulheres
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, anunciou
nesta terça-feira (31) a criação de um Núcleo de Proteção à Mulher, vinculado à
pasta. Em uma reunião com secretários de Segurança Pública do país, o ministro
afirmou que o órgão servirá para “coordenar trabalhos de combate à violência à
mulher”. A criação do setor se dá após a divulgação de um caso relatado de
estupro coletivo contra uma adolescente de 16 anos no Rio de Janeiro. “A mulher
é anos e anos agredida e acaba matando o agressor. Outro fato grave que
detectamos é o filho que acaba matando o pai para defender a mãe”, afirmou o
ministro durante o encontro. A reunião aconteceu na sede do Ministério da
Justiça, em Brasília.
Governo pode liberar até R$ 194 bi do Orçamento para
despesas
O Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas da
Secretaria de Orçamento Federal mostra que o governo pode usar até 194,5
bilhões de reais do Orçamento de 2016 em despesas. O despacho do presidente
interino Michel Temer ao Congresso Nacional do relatório foi publicado nesta
terça-feira no Diário Oficial da União. O relatório trata do cumprimento da
meta fiscal deste ano. A liberação só foi possível depois de o governo
conseguir, no último dia 25, que uma nova meta
fiscal para 2016 fosse aprovada no Congresso Nacional. O texto prevê
déficit de 170,5 bilhões de reais. Com a aprovação, ficou alterada a Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) que previa superávit de 24 bilhões de reais. Até
então, o projeto que estava no Congresso previa uma revisão da meta em março,
com estimativa de déficit de 96,7 bilhões de reais.
Ministro argentino diz que PIB do país cairá por causa da
crise do Brasil
A atual crise vivida pelo Brasil, com um governo interino
e uma desaceleração econômica, vai provocar uma queda de 1,5 ponto percentual
no crescimento da Argentina neste ano, afirmou nesta terça-feira o ministro da
Fazenda e de Finanças Públicas do país, Alfonso Prat-Gay. “O Brasil pode
determinar se nós crescemos ou caímos", disse Prat-Gay durante sua participação
em um evento organizado pela agência EFE e a Casa da América em
Madrid, ao lado do ministro da Economia da Espanha, Luis de Guindos. No cargo
desde dezembro do ano passado, Prat-Gay declarou que no mundo atual,
"muito incerto", é necessário muito diálogo. "A Argentina quer
fazer parte do diálogo, não do problema, como até agora", disse em alusão
ao anterior governo de Cristina Kirchner.Conselho de Ética
Relator pede cassação de Cunha
O deputado Marcos Rogério (PDT-RO) protocolou nesta
terça-feira parecer que recomenda a cassação do mandato do presidente afastado
da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por quebra de decoro parlamentar. Embora o
relator não possa antecipar seu voto, o texto é taxativo ao afirmar
que Cunha mentiu aos parlamentares quando disse que não tem contas bancárias no
exterior.
Agora, cabe ao colegiado deliberar sobre o parecer: caso
a maioria dos 21 integrantes concorde com os argumentos de Marcos Rogério, o
caso segue para análise do plenário. Antes, o passo inicial será a leitura do
parecer, o que deveria ocorrer ainda nesta terça, mas um pedido de adiamento
para a próxima semana já é dado como certo.
Paralelamente, Eduardo Cunha tenta mais uma tacada para
enterrar o caso no Conselho de Ética. Desta vez, o peemedebista tenta afastar o
presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PR-BA), considerado um voto certo
contra ele em caso de empate. Motivo: pela contabilidade atual, o placar
ficaria em 10 a 10, e Cunha seria derrotado por Araújo.
Antes da entrega do relatório, Araújo anunciou que foi
notificado sobre a representação que chegou contra ele à
Corregedoria da Câmara - e desde abril seguia engavetada. A acusação foi apresentada
por dois desafetos de Araújo, que o acusam de usar a Brilhante FM, uma
concessão pública, para fins "eleitoreiros" e
"politiqueiros". Araújo credita a ação a uma investida de Eduardo
Cunha. Caso o processo contra o presidente avance, ele deve ser imediatamente
afastado do Conselho de Ética.
Araújo tem até a próxima terça-feira para apresentar a
defesa contra a ação, o que abriria caminho para o processo ser instaurado e, consequentemente,
ele teria de deixar o posto. Em tese, a ação somente poderia ser instaurada
após o fim da análise da representação contra Eduardo Cunha, que já atingiu o
prazo previsto no regimento e, por isso, tranca a pauta. Em reação, um aliado
do peemedebista apresentou uma questão de ordem pedindo que seja desfeito o ato
de encerramento do período de instrução, o que liberaria a chegada de novas
ações. O recurso está nas mãos de Waldir Maranhão (PP-MA), cujo
histórico é de jogar a favor de Cunha.
Fonte: Veja.com
Operação Zelotes
Filho de Lula recebeu cerca de R$ 10 milhões
Foto: Reprodução |
Investigadores da Operação Zelotes descobriram que o
filho caçula do ex-presidente Lula, Luís Cláudio Lula da Silva, e sua empresa,
a LFT Marketing Esportivo, receberam quase R$ 10 milhões. Até agora se sabia
que Luís Cláudio havia embolsado R$ 2,5 milhões da Marcondes & Mautoni,
consultoria acusada de comprar medidas provisórias.
Os novos valores apareceram após quebra do sigilo bancário dele e da empresa de 2009 a 2015, informa a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo. A LFT foi criada em 2011. Lula também é alvo da Zelotes.
A empresa de Luís Cláudio não tem funcionários
registrados nem expertise em consultoria. O trabalho para a Mautoni foi copiado
da internet. Além das suspeitas sobre a compra de medidas provisórias editadas
por Lula e Dilma Rousseff, a Zelotes investiga suposta propina na compra de
caças suecos pelo governo Dilma.
Procurada, a assessoria de Luís Cláudio alegou que não localizou os advogados e teve pouco tempo para comentar o assunto.
Agência EstadoProcurada, a assessoria de Luís Cláudio alegou que não localizou os advogados e teve pouco tempo para comentar o assunto.
Bolsa Família
Pagamentos irregulares de R$ 2,5 bilhões
O Ministério Público Federal (MPF) informou hoje (30) que
foram encontradas irregularidades no valor de R$ 2,5 bilhões no pagamento dos
benefícios do Programa Bolsa Família nos anos de 2013 e 2014. De acordo com
levantamento feito pelo MPF, por meio de um grupo de trabalho criado para
identificar falhas nos benefícios, foram constatados saques de pessoas
falecidas, de funcionários públicos, donos de empresas e doadores para
campanhas políticas.
Após identificar as irregularidades, o órgão enviou as
informações à Secretaria Nacional de Renda de Cidadania, do Ministério do
Desenvolvimento Social e Agrário, para que a pasta se manifeste em 30 dias
sobre as providências adotadas para prevenir as fraudes.
Os dados sobre as irregularidades foram levantados pelo
MPF por meio de um cruzamento de dados do Portal da Transparência, do governo
federal, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da Receita Federal e da própria
Secretaria Nacional da Renda de Cidadania.
Em nota à imprensa, o ministério disse que entrou em
contato com o MPF para tratar do assunto e está aperfeiçoando a fiscalização
dos pagamentos.
“O Ministério do Desenvolvimento Social não ignora a
possibilidade de irregularidades ocorridas na gestão anterior. A pasta está
empenhada em aperfeiçoar o controle e os mecanismos de fiscalização dos
beneficiários do Bolsa Família. O MDS esteve no Tribunal de Contas da União e
entrou em contato com o Ministério Público Federal para tratar do assunto. Um
comitê de controle será criado para depurar e garantir que o Bolsa Família seja
destinado para quem mais precisa”, diz a nota.
Fonte: Agência Brasil
E o direito dos outros?
Alunos protestam em avenidas
Foto: Eduardo Paganella/Rádio Guaíba/Reprodução |
Mais uma vez parte da população de Porto Alegre foi
impedida de transitar livremente por duas das mais importantes avenidas da
cidade, a Ipiranga e a Cristóvão Colombo.
Sob o pretexto de reivindicar melhorias na educação e na
nas escolas, grupos de estudantes de duas escolas, a Protásio Alves e a Escola Técnica Irmão Pedro, ocuparam as
vias, impedindo que pessoas que precisavam trabalhar, que tinham compromissos inadiáveis,
consultas médicas, por exemplo, pudessem chegar ao destino desejado.
Até quando teremos que conviver com uma minoria, com um número insignificante de pessoas impedindo que a imensa maioria da população possa usufruir de seu direito de ir e vir livremente?
Desemprego
Chegamos a 11,4 milhões de desempregados
A taxa de desemprego no Brasil atingiu 11,2% no trimestre
encerrado em abril, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) nesta terça-feira. Essa taxa equivale a 11,4 milhões de trabalhadores
sem emprego.
Esse é o patamar mais alto já atingido pela Pnad
Contínua, que começou a ser apurada em 2012. No trimestre encerrado em março, a
taxa havia atingido 10,9%. No trimestre encerrado em abril de 2015, a taxa de
desemprego havia sido de 8%.
O número de 11,41 milhões de desempregados é 42,1% maior
que o de um ano atrás. Isso significa que, em doze meses, 3,38 milhões de
pessoas passaram a procurar emprego, número igualmente recorde. No trimestre
encerrado em março, havia 11,08 milhões de desempregados.
O IBGE informou ainda que a rendimento médio da população
ocupada recuou 3,3% na comparação com o mesmo período de 2015. Com o recuo, a
renda média passou a 1.962 reais.
Apenas em abril, o país fechou 62.844 vagas formais de
trabalho. Esse declínio levou a perda líquida de vagas (saldo entre
contratações e demissões) a 378.481 postos de trabalho na série com ajustes,
segundo dados do Ministério do Trabalho. (Agência Reuters)
31/05/2016
Estadão - Zelotes aponta que filho caçula de Lula recebeu cerca de
R$ 10 milhões
Até agora, se
sabia que Lulinha recebera R$ 2,5 mi da Marcondes & Mautoni, acusada de
comprar MPs
Folha de São Paulo - Odebrecht
assina negociação de delação para detalhar doações
Procuradores querem ter acesso a toda contabilidade de
caixa dois da empresa
O Globo - Desemprego volta
a bater marca recorde e sobe a 11,2%
De fevereiro a abril, rendimento médio real ficou em R$
1.962, diz IBGE
Diário de Pernambuco - Governo vai propor desconto
de 60% nas parcelas da dívida dos Estados
A proposta é uma espécie de
armistício na disputa que os Estados e o governo federal travam em torno da
questão dos débitos
Estado de Minas - Relator
entrega hoje parecer sobre Cunha ao Conselho de Ética
Deputado Marcos Rogério divulga hoje no Conselho de Ética
o parecer sobre o caso envolvendo o presidente afastado da Câmara, acusado de
mentir ao negar ter contas bancárias no exterior
Correio Braziliense - Gravações derrubam segundo ministro
do governo Temer em sete dias
Na segunda-feira da semana passada, o senador Romero Jucá
(PMDB-RR) também pediu demissão do Ministério do Planejamento em um caso
semelhante
Revista VEJA - Ministério Público aponta R$ 2,5 bilhões
em fraudes no Bolsa Família
Irregularidades incluem saques de pessoas falecidas, de
funcionários públicos, donos de empresas e doadores para campanhas políticas
Revista ÉPOCA - Amiga de
Dilma mantém emprego na Petrobras e salário de quase R$ 60 mil
Elisabeth Böhm conhece a presidente desde os tempos da
ditadura
Revista EXAME - Justiça rejeita denúncia contra Val
Marchiori
Segundo a acusação, Marchiori em 2013 obteve, "de
forma livre e consciente, mediante fraude", financiamento oriundo do
Programa BNDES de Sustentação do Investimento
(BNDES-PSI) em valor equivalente a R$ 2,79 milhões
Agência Brasil - PGR nega pedido para suspender nomeações
de Temer para ministérios
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, negou
pedido do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) para suspender nomeações de
ministros feitas pelo presidente interino Michel Temer
Portal G1 - PF apura
fraude de R$ 57 milhões em licitação de transporte escolar
Nove mandados
devem ser cumpridos em três cidades na Bahia
Portal IG - Após tragédia, Vale adulterou dados sobre
lama em barragem
Empresa afirma que todas as modificações foram informadas
à Polícia Federal e Ministério Público FederalBOM DIA!
Balaio de gatos!
Esta é uma expressão bem comum quando se quer falar sobre
uma porção de coisas, mas todas com uma certa relação com a outra. As que vou
comentar aqui, talvez não se relacionem entre si, mas mostram o quanto estamos
envolvidos num emaranhado de notícias diárias. Nem falo nas que estão, já faz muito
tempo, nas páginas de jornais e noticiários de rádio e televisão. Então, vamos
lá.
Os funcionários da TVE iniciaram uma nova paralisação
contra um projeto encaminhado pelo governador Sartori que abre a chamada TV
pública para investimentos privados, concedendo a administração de alguns
setores para Organizações Sociais. Esta não é uma ideia nova e já foi tentada
pela ex-governadora Yeda Crussius. É a busca do governo por uma solução que
permita o prosseguimento das atividades da TVE, totalmente financiada pelo
poder público estadual.
O movimento que, conforme seus organizadores junta metade
dos servidores, tem como um de seus líderes uma figura bem conhecida, funcionário
do quadro que certamente contribui muito pouco para o desenvolvimento normal
das atividades da emissora. Inimigo ferrenho de governantes, só ficou quieto
durante o período em que seu partido, o PT, governou o Estado. É daqueles que jura
que defende uma TV pública mas só admite que ela seja comandada por quem
comunga de suas ideias.
Lamento pela presidente da emissora, uma jornalista séria
e que, sem nenhuma dúvida, luta com todas as forças para manter no ar uma TV
que depende de verbas públicas sem proporcionar nenhum tipo de solução a não
ser o que alguns funcionários, os mesmos de sempre, desejam. Tomara que tudo se resolva através da melhor solução.
No governo do presidente interino, Michel Temer, mais uma
baixa. O ministro da Transparência, Fabiano Silveira, anunciou que vai deixar o
cargo. Ele foi pego nas gravações de Sergio Machado, defendendo o presidente do
Senado, Renan Calheiros. Uma gritaria geral, inclusive do fora do Brasil, desestabilizou o ministro que decidiu se
juntar a Romero Jucá, o primeiro a cair.
Como estava previsto, o PDT decidiu expulsar o deputado
federal Giovani Cherini sob a alegação de que o mesmo contrariou orientação do
partido na votação pela admissibilidade do processo de impeachment de Dilma
Rousseff (PT). Justificaram os dirigentes pedetistas, que Cherini, bem antes da
votação, se manifestou nas redes sociais e publicamente, favoravelmente ao
impeachment e acabou votando sim na Câmara. Perdem o partido e Cherini, que
terá que procurar outra sigla, e o PDT que vai encolhendo aos poucos.
E no Ceará, a polícia está investigando um caso que
envolve a igreja, mais precisamente o pároco de Quixeramobim. Acontece que o
reverendo, depois de cair em tentação, acabou engravidando uma adolescente de
15 anos. O fato, inclusive, foi admitido pelo próprio padre que, diante do
Bispo da Arquidiocese, disse que “provavelmente seja o pai”.
Diante de mais um fato envolvendo sexo praticado por
religiosos, não estará na hora da igreja católica rever a questão do celibato e
do chamado pecado contra a castidade?
Não falei no começo que se tratava de um balaio de gatos?
Tem informação para todos os gostos e de todos os tipos.
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