quarta-feira, 1 de junho de 2016

Brasileirão 2016

5ª RODADA

Quarta- 1º/06
19:30
Internacional 1 X 0 Atlético PR - Beira Rio

21:00
Coritiba 3 X 4 Chapecoense - Durival de Brito
Corinthians 1 X 0 Santos - Arena Corinthians
Santa Cruz 0 X 1 Sport - Arruda

21:45
Figueirense 1 X 0 São Paulo - Orlando Scarpelli
Atlético MG 1 X 1 Fluminense - Independência

Quinta - 02/06
19:30
América MG _ X _ Ponte Preta - Independência

21:00
Palmeiras _ X _ Grêmio - Arena Palmeiras 
Flamengo _ X _ Vitória - Raolino de Oliveira

BOA NOITE



Gaúcho de Santana do Livramento, Nélson Gonçalves foi um dos maiores cantores e compositores do Brasil. um dos maiores vendedores de discos da história, com mais de 75 milhões de cópias comercializadas, fica atrás apenas de Roberto Carlos.

Nelson era dono de uma voz inconfundível e fez parte do time de cantores que se destacavam pela qualidade da voz e da interpretação.

De seu parceiro inseparável, Adelino Moreira, vamos escutar, Negue, na voz Nelson Gonçalves.





O maior do mundo

Suiça inaugura túnel de 57 quilômetros

Foto: AFP
Dezessete anos após o início das construções, o maior e mais profundo túnel ferroviário do mundo foi inaugurado nesta quarta-feira. A obra atravessa os Alpes Suíços e desde o início foi tratada como a "construção do século" no país - e, como manda a tradição, foi posto em funcionamento no exato tempo previsto.

A aguardada inauguração contou com a presença de importantes líderes europeus: a chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente francês, François Hollande, e o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, estiveram entre os passageiros da primeira viagem pelo túnel.

O Gotthard Base Tunnel (GBT) tem 57 quilômetros de comprimento e conecta o norte ao sul da Europa em alta velocidade, com trens saindo da cidade suíça de Erstfeld e indo até Bodio. Quando estiver em pleno funcionamento, a partir de dezembro, a viagem de Zurique até Milão, na Itália, irá durar duas horas e quarenta minutos, quase uma a menos do que o tempo atual. O número de passageiros que utilizam as ferrovias no país diariamente deve crescer de 9 mil para 15 mil até 2020 devido à construção, afirmou o serviço federal de rodovias. O governo da Suíça também acredita que o túnel irá revolucionar o transporte de cargas no continente.

O projeto custou mais de 12 bilhões de francos suíços (cerca de 43 bilhões de reais) e foi aprovado pela população do país em um referendo em 1992. Dois anos depois, os eleitores também confirmaram uma proposta de grupos ambientalistas para transferir todas as viagens de frete do país via caminhões para trens, que poluem menos. Para inaugurar a obra dentro do prazo, foram necessárias 48 mil horas de trabalho ininterrupto, com 125 operários se revezando em três turnos.

Apesar de a Suíça ter acabado de bater o recorde de comprimento, outros países já buscam roubar o título. O governo chinês planeja a construção de um túnel que atravessa o estreito de Bohai com 123 km, mais que o dobro do GBT.
Fonte: Veja.com

Rapidinhas


TCU vai abrir prazo para Dilma explicar irregularidades em contas de 2015
O Tribunal de Contas da União (TCU) deverá abrir prazo para que a presidente afastada Dilma Rousseff explique os indícios de irregularidades cometidas na gestão das contas federais ao longo de 2015, entre elas as chamadas pedaladas fiscais, que basearam boa parte dos argumentos do Congresso Nacional pela aprovação do processo de impeachment. O prazo para o contraditório de Dilma deverá ser de 30 dias, como ocorreu no ano passado. A previsão é de que o processo seja votado no próximo dia 16 pelo ministro relator José Múcio, a partir de um parecer da Secretaria de Macroavaliação Governamental (Semag) do tribunal, que reúne as irregularidades e recomenda a sua rejeição.

Secretária diz que vítima de estupro deve ter apoio do Estado se quiser abortar
A nova secretária de Políticas para Mulheres, Fátima Pelaes, divulgou uma nota nesta quarta-feira (1º) em que explicou a posição que tem sobre o aborto. A nomeação dela para o cargo gerou críticas de setores favoráveis a descriminalizar a prática. Quando deputada, Pelaes se manifestou contra a descriminalização: "Nós, enquanto representantes do povo brasileiro, temos que pensar: que direito nós mulheres temos de tirar uma vida?", indagou durante sessão de uma comissão na Câmara. Na nota divulgada nesta quarta, a secretária, também socióloga, disse que o posicionamento dela sobre o aborto não vai  "afetar o debate de qualquer questão a frente da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres". Ela ressaltou que no caso de estupros, a vítima deve ter "total" apoio do estado caso queira abortar, como é previsto pela legislação.

Governo não vai mais controlar preço da gasolina, diz Parente
Ao tomar posse nesta quarta-feira, em cerimônia no Palácio do Planalto, o novo presidente da Petrobras, Pedro Parente, disse que o governo federal não vai mais interferir nos preços de combustíveis da companhia. Segundo Parente, "acabou" a influência política na estatal. "O preço é uma decisão de natureza empresarial", afirmou, em sintonia com o discurso do presidente interino Michel Temer (PMDB). "O governo não vai interferir na gestão profissional que ele quer que a Petrobras tenha." Uma das principais críticas à política econômica do governo Dilma Rousseff tinha por alvo o controle obsessivo e desastroso dos preços administrados como forma de segurar o avanço da inflação. Parente se negou a antecipar se haverá ou não um reajuste no preço da gasolina, limitando-se a dizer que a empresa fará "o que for necessário". "Não vou falar especificamente o que vai acontecer com os preços".

Conselheiros do CNJ divididos sobre processo contra ex-ministro
Conselheiros do CNJ estão divididos quanto à possibilidade de a corregedora nacional de Justiça, Nancy Andrighi, processar e tentar punir o ex-ministro da Transparência, Fabiano Silveira, que na época das gravações de Sérgio Machado era conselheiro do CNJ. Segundo alguns dos conselheiros, Nancy só tem poderes para punir magistrados. Como Fabiano não faz mais parte do CNJ e é servidor de carreira do Senado, ela não teria como alcançar o ex-ministro. Mas, como Silveira sempre foi um desafeto de Nancy, estes mesmos conselheiros acreditam que ela pode mover um processo para, por exemplo, apurar a conduta do ex-ministro, desgastá-lo politicamente e ainda enviar o resultado de suas investigações à Justiça comum. Por outro lado, há quem no CNJ também entenda que Nancy pode, sim, abrir um processo contra Silveira e tentar puni-lo no âmbito do conselho. Eles cobram, no entanto, que o mesmo rigor seja aplicado a Navarro Ribeiro Dantas, suspeito de obstruir a Lava-Jato.
Como ele é colega de STJ de Andrighi, as apostas são de que ela encerrará seu mandato à frente da corregedoria sem criar maiores problemas para Navarro.

Temer diz que gastos com saúde e educação serão mantidos
 Michel Temer aproveitou a posse dos presidentes da Petrobras, BNDES, CF, BB e Ipea para rebater críticas feitas ao governo provisório. Ele disse que os percentuais de gastos com saúde e educação não serão reduzidos e que esses "boatos" devem ser desfeitos. Sobre o governo Dilma, o presidente interino disse que não iria falar em "herança de espécie nenhuma". "Precisamos modificar esses hábitos que se instalaram no Brasil como se o passado fosse responsável pelo presente", disse ele.  "Gostaria de revelar a verdade dos fatos para que eventuais oportunistas não venham a debitar os erros dessa herança ao nosso governo. Vez ou outra ouço dizer que um governo de 19 dias tem 11,5 milhões de desempregados", afirmou.  Na última terça-feira, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) "comemorou" o recorde de desemprego em sua página no Facebook. Os dados, no entanto, se referem ao governo Dilma. 

OPINIÃO

Basta de toma lá dá cá*

O Estado noticiou que o “Congresso só apoia pacote de Temer com alterações”, dando conta, com base em declarações de líderes dos sete maiores partidos representados no Parlamento, de que senadores e deputados não querem se comprometer prévia e incondicionalmente com a pauta econômica do presidente em exercício Michel Temer, especialmente com as duas medidas consideradas prioritárias: o teto dos gastos públicos e a reforma da Previdência. Por óbvio, não chega a ser notícia o fato de que parlamentares estejam dispostos a, antes de votar, examinar e discutir projetos apresentados pelo governo. É para isso também que senadores e deputados são eleitos.

Não foi, portanto, a obviedade da declaração que chamou a atenção dos repórteres que levantaram o assunto. O que não escapou aos jornalistas habituados ao trato de questões políticas complexas e controvertidas foi a intenção sutilmente implícita naquilo que disseram as lideranças partidárias: os parlamentares não pretendem entregar de bandeja ao Planalto os votos nos quais muitos já estão colocando preço, até mesmo antes de conhecer precisamente o conteúdo de projetos que ainda nem lhes foram apresentados. Nenhuma novidade. É assim, infelizmente, que funciona esse Parlamento em que as preocupações dos representantes eleitos pelos cidadãos raramente vão além do controle que pretendem manter sobre seus redutos eleitorais e seu patrimônio material.

Mais do que ninguém, senadores e deputados deveriam saber que o Brasil vive um momento extremamente delicado, de uma crise econômica e social grave – para não falar na crise política e moral – que exige de todos, principalmente dos governantes e representantes do povo, competência, determinação e desprendimento. É hora de colocar de lado interesses pessoais e de grupos para concentrar-se no objetivo, que deveria ser comum, de criar condições objetivas para o saneamento das contas públicas e a aprovação de medidas estruturantes que propiciem a retomada do crescimento, condição indispensável para a garantia e ampliação dos direitos dos cidadãos e das conquistas sociais. Não é hora, portanto, de espertezas para garantir vantagens em nefasto toma lá dá cá.

A atitude que se espera de lideranças políticas responsáveis, no momento em que os parlamentares vão votar medidas, muitas delas impopulares, urgentes e indispensáveis para a correção dos erros praticados pelo tsunami populista do lulopetismo, é de inequívoca disposição de fornecer ao governo os instrumentos de que ele acredita necessitar para enfrentar o desafio que tem pela frente. Não significa, é claro, que os parlamentares devam entregar a Michel Temer um cheque em branco. Ninguém imagina que as medidas que o governo vai propor não possam ser eventualmente corrigidas e aperfeiçoadas pelo bom debate, que tenha como objetivo o bem comum e não interesses mesquinhos.

Melhor serviço teriam prestado ao Brasil os líderes partidários ouvidos pelo Estado – todos de legendas aliadas ao Planalto – se, sem renunciar às prerrogativas inerentes ao mandato parlamentar, tivessem dado ênfase à intenção de ajudar o governo a fazer o que for necessário para enfrentar a crise, assumindo patrioticamente a corresponsabilidade pelo programa de austeridade. Isso seria política sadia.

A responsabilidade de assumir essa postura construtiva de que o futuro do País depende deveria ser liderada pelo PMDB que, afinal, é o partido do presidente em exercício. Se assumiram o poder e pretendem mantê-lo pelos menos até 2018, Michel Temer e seus companheiros devem se compenetrar de que as mudanças pelas quais o País anseia passam necessariamente pela moralização das práticas políticas. Acordos e alianças fazem parte do jogo democrático. No momento, são indispensáveis para garantir apoio parlamentar às mudanças importantes e polêmicas que o governo precisa implementar porque a Nação exige mudanças. Mas existe uma enorme diferença entre formar maioria na defesa de interesses nacionais e vender voto, no varejo ou no atacado, pagos em pixulecos. Os tempos mudaram e com eles devem mudar os costumes. Basta de toma lá dá cá.

*Publicado no Estadão.com em 1º/06/2016

1º/06/2016


Estadão - Ex-ministro das Cidades de Lula recebeu propina de R$ 1 mi, diz delator
Além de Márcio Fortes, Bené cita ainda o ex-ministro Negromonte e Corrêa, ex-líder do PP na Câmara

Folha de São Paulo - PIB encolhe 0,3% no 1º trimestre, e país completa 2 anos em recessão
No último período sob o governo Dilma, Produto Interno Bruto tem contração menor na comparação com o último trimestre de 2015; indústria e serviços voltam a recuar

O Globo - Torquato Jardim será o novo ministro da Transparência
Ex-ministro do TSE vai substituir Fabiano Silveira, demitido após ser flagrado nos grampos da Lava-Jato

Diário de Pernambuco - Termina hoje prazo para Dilma apresentar defesa de impeachment no Senado
A defesa de Dilma deve apresentar argumentos e provas contra acusação de crime de responsabilidade

Correio Braziliense - Relator faz hoje a leitura do parecer que deve pedir cassação de Cunha
Caso o texto seja aprovado, o processo vai a votação no plenário

Estado de Minas - Nova secretária de mulheres é evangélica e contra o aborto
Apresentada nesta terça-feira, 31, como a nova gestora da Secretaria de Políticas para Mulheres, a ex-deputada federal Fátima Pelaes (PMDB-AP) é evangélica e não concorda com a descriminalização do aborto

Revista EXAME - TCU deve rejeitar contas de Dilma de 2015, diz jornal
 A área técnica do TCU (Tribunal de Contas de União) apontou uma série de irregularidades nas contas do governo de 2015, sob o comando de Dilma Rousseff, o que fundamentaria a reprovação das demonstrações financeiras, segundo reportagem publicada nesta quarta-feira pelo jornal Valor Econômico

Revista VEJA - Feliz 2016: brasileiros trabalharam do início do ano até esta 4ª só para pagar impostos
Tributos sugam 153 dias do ano, ou cinco meses e um dia de trabalho. Há trinta anos, eram apenas 82 dias. Há dez anos, 145

Revista ÉPOCA - Atos contra privatização vão marcar começo de Pedro Parente na Petrobras
Além de debates sobre valorização da empresa pública, Frente Única dos Petroleiros quer paralisação por 24 horas

Portal IG - Delação de filho de Machado preocupa a cúpula do PMDB no Senado
Para investigadores, Expedito Machado Neto seria operador de fundo de investimentos no exterior abastecido com propina

Agência Brasil - Mudanças no CNPJ aumentam o cerco à lavagem de dinheiro
As alterações no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) que entram em vigor hoje (1º) têm como objetivo auxiliar no combate à corrupção e à lavagem de dinheiro

BOM DIA!

Entramos no sexto mês do ano. E dai?

Hoje é dia 1º de junho, ou seja, está começando o sexto mês do ano de 2016, o que significa dizer que já se passaram cinco meses desde que o ano começou. Até aqui, vocês dirão, tudo mais do que evidente. Só que não.

Passados os cinco primeiros meses, seguimos convivendo com a questão do impeachment da presidente Dilma, com as delações premiadas, com as gravações de telefonemas entre autoridades, com  a interminável novela Eduardo Cunha, que alguns chamam de filme de terror, e nada, mas nada mesmo, de algum projeto importante votado no Congresso, de alguma coisa que tenha resultado em benefício dos contribuintes, que somos todos nós.

Nos 150 primeiros dias do ano, só vimos a inflação aumentar, o desemprego atingir a quase 12 milhões de brasileiros, o povo ir para as ruas pedir o impeachment da presidente, os militantes do PT gritarem que “é golpe” e, mais recentemente, a posse de Temer, a posse e queda de ministros e o sensacionalismo envolvendo o suposto estupro da menina de 16 anos no Rio de Janeiro.

Pelo quadro que estamos assistindo, alguém duvida que teremos mais 30 dias de nada? Alguém acredita que algo possa acontecer para que os brasileiros sorriam ou criem esperanças para os últimos seis meses do ano? Eu tenho muitas dúvidas e, sinceramente, não acredito que as coisas mudem.

Hoje mesmo, leio que o ministro das Cidades do governo Lula recebeu R$ 1 milhão em propinas, que mais de sete mil pessoas estiveram na fila que se formou no Largo Glênio Peres para disputar 750 vagas anunciadas pelo IBGE, que o presidente do Bradesco, aquele que chegou a ser cogitado para o ministério da Fazenda, Luiz Carlos Trabuco, foi indiciado pela PF, que os professores e alunos das escolas estaduais do RS seguem em greve e que Waldir Maranhão, integrante da tropa de choque de Eduardo Cunha, tenta mais uma manobra para impedir a cassação do presidente da Câmara.

Diante deste quadro, volto a perguntar se alguém acredita, mas acredita com fé, que alguma coisa possa melhorar para os próximos meses?

Depois de ver os primeiros cinco meses passarem em branco, estamos começando o sexto mês do ano. E dai?

Tenham todos um Bom Dia!