Bob Dylan, é um compositor, cantor, pintor,
ator e escritor norte-americano. Nascido no estado de Minnesota, neto de
imigrantes judeus russos, aos dez anos de idade Dylan escreveu seus primeiros
poemas.
quinta-feira, 9 de junho de 2016
BOA NOITE!
Eleições no Perú
Kuczynski deve ser o novo presidente
Com 100% das urnas processadas, Pedro Paulo Kuczynski
lidera o segundo turno das eleições no Peru. Kuczynski teve 50,12% dos votos
contabilizados ante 49,88% de Keiko Fujimori.
"É hora de trabalhar junto pelo futuro do nosso país", tuitou PPK. "Obrigado Peru".
Ao anunciar o resultado, no entanto, o presidente do Escritório Nacional de Processos Eleitorais (ONPE), Mariano Cucho, não anunciou PPK como o novo presidente. Isso porque, 173 urnas ou 0.224% das urnas processadas, não foram contabilizadas e deverão ser enviadas para análise.
O novo presidente será anunciado apenas quando 100% das urnas forem contabilizadas. No entanto, o jornal "La República" diz que a diferença não daria vitória à Keiko Fujimori e o indica como o virtual presidente.
"É hora de trabalhar junto pelo futuro do nosso país", tuitou PPK. "Obrigado Peru".
Ao anunciar o resultado, no entanto, o presidente do Escritório Nacional de Processos Eleitorais (ONPE), Mariano Cucho, não anunciou PPK como o novo presidente. Isso porque, 173 urnas ou 0.224% das urnas processadas, não foram contabilizadas e deverão ser enviadas para análise.
O novo presidente será anunciado apenas quando 100% das urnas forem contabilizadas. No entanto, o jornal "La República" diz que a diferença não daria vitória à Keiko Fujimori e o indica como o virtual presidente.
A diferença de votos válidos entre os dois candidatos é de 41.438 votos. Pedro Pablo Kuczynski tem até o momento 8.580.474 votos, enquanto Keiko Fujimori tem 8.539.036.
Lavagem de dinheiro
Moro aceita denúncia contra mulher de Cunha
O juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba,
aceitou nesta quinta-feira denúncia contra a jornalista Cláudia Cruz, esposa do
presidente afastado da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Com a
decisão do magistrado, Claudia passa a ser ré pelo crime de lavagem de dinheiro
e evasão de divisas. Ela é suspeita de esconder recursos de propina em uma
conta secreta no exterior da qual era beneficiária final e utilizar o dinheiro
para pagamentos e gastos de luxo.
Os investigadores apontam que parte da propina acabou
remetida a contas no exterior registradas em nome de offshores ou trusts, que
alimentavam o cartão de crédito utilizado por Cláudia Cruz em compras de
artigos de luxo. Os recursos que aportaram na conta de Cláudia Cruz foram
utilizados,para a compra de bolsas, sapatos e roupas femininas de grife e para
o pagamento de cursos dos filhos de Cunha em instituições como a Malvern
College (Inglaterra) e a IMG Academies LLP (Estados Unidos).
Nas investigações, foram encontrados registros de que a
offshore Acona Internacional repassou 1,311 milhão de francos suíços para a
conta Orion SP, que pertence a Eduardo Cunha. A partir da Orion, novos repasses
foram feitos para contas ligadas ao deputado e a Cláudia Cruz. Ao analisar o
caso, o juiz Sergio Moro também aceitou denúncia contra Jorge Zelada e João
Augusto Henriques por corrupção passiva e contra Idalécio por corrupção ativa e
lavagem de dinheiro. Henriques também se tornou réu por lavagem.
"As provas indicam, em cognição sumária, que o
Deputado Federal Eduardo Cosentino da Cunha foi beneficiário de acertos de
propinas havidos em contrato da Petrobras, celebrado no âmbito da Diretoria
Internacional ocupada por Jorge Luiz Zelada, e que utilizou contas secretas no
exterior para receber, ocultar e dissimular o produto do crime. Idalécio de
Castro Rodrigues de Oliveira teria pago a propina, enquanto João Augusto
Rezende Henriques a intermediado. A acusada Cláudia Cordeiro Cruz, esposa do
parlamentar, teria se beneficiado de parcela do produto do crime, utilizando
ainda expedientes para ocultar o seu recebimento e a sua fruição", disse
Moro em sua decisão.
"A movimentação dos valores é inconsistente com os
rendimentos lícitos e declarados do Deputado Federal Eduardo Cosentino da Cunha
e Cláudia Cordeiro Cruz, sendo de se observar que ambos, embora controladores
e, em princípio, verdadeiros titulares das contas secretas no exterior, não
declararam os ativos nelas mantidos à Receita Federal ou ao Banco Central,
tampouco declararam ser titulares de empresas, trusts ou offshores no
exterior", completou o juiz. Ele ponderou, porém, que ao longo do processo
poderá verificar se Cláudia agiu com dolo ao utilizar o dinheiro de propina.
Fonte: veja.com
OPINIÃO
A trama contra a Lava Jato*
O pedido de prisão de caciques peemedebistas feito pelo
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal teve
um efeito devastador na cúpula do poder em Brasília. Janot mirou nos senadores
Renan Calheiros, presidente da casa legislativa, e Romero Jucá, até há pouco
tempo ministro de Michel Temer; no presidente afastado da Câmara, Eduardo
Cunha; e no ex-presidente José Sarney (que, pela idade, não iria para a prisão,
mas teria de usar uma tornozeleira eletrônica). O STF ainda não liberou a
íntegra do pedido de Janot, mas informações vazadas para a imprensa dão conta
de que seu fundamento está nas gravações de Sérgio Machado, ex-presidente da
Transpetro que registrou suas conversas com os peemedebistas.
De um ponto de vista puramente jurídico, parece-nos
difícil que Janot tenha sucesso. A Constituição, em seu artigo 53, afirma que
“desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser
presos, salvo em flagrante de crime inafiançável”, circunstância difícil de
configurar única e exclusivamente com as gravações conhecidas do público – a
não ser que o conteúdo de outras conversas, cujo teor não tenha sido divulgado,
indique que há um crime em andamento, o que justificaria a prisão. Mas o episódio
serve de alerta a toda a sociedade brasileira sobre as inúmeras tentativas de
perpetuar a corrupção nos altos escalões do poder federal.
O primeiro front consiste em acabar com a Lava Jato
propriamente dita, ou pelo menos burlá-la onde for possível. Tais movimentações
vêm desde o governo Dilma: foi o caso da tentativa do então líder do governo,
senador Delcídio do Amaral, ao tramar a fuga do delator Nestor Cerveró e
comprar seu silêncio – a trama acabou descoberta, Delcídio foi preso e teve seu
mandato cassado. Por sua vez, em sua delação premiada, o ex-senador disse que o
então ministro da Educação, Aloizio Mercadante, também teria oferecido ajuda
financeira para evitar que Delcídio contasse às autoridades tudo o que sabe, e
que a presidente Dilma Rousseff estaria usando nomeações para o Superior
Tribunal de Justiça para livrar o empreiteiro Marcelo Odebrecht. Entre outras
ações para atrapalhar a Lava Jato, não se pode esquecer o episódio da troca do
ministro da Justiça – José Eduardo Cardozo era criticado pelo PT por não
“colocar freios” na Polícia Federal – e a tentativa de conferir foro
privilegiado ao ex-presidente Lula, com sua nomeação para a Casa Civil.
Seria ingenuidade imaginar que a queda de Dilma
interrompesse as tramoias, já que o PMDB é praticamente um coprotagonista do
petrolão. Mas as gravações de Sérgio Machado mostram que a intenção não era
apenas blindar os atuais investigados, e sim garantir que os corruptos fiquem
longe do alcance de futuras operações, com alterações na legislação que
dificultassem o combate à ladroagem. Esse alerta tem sido feito por integrantes
da força-tarefa da Lava Jato (como o procurador Deltan Dallagnol) e pelo juiz
Sergio Moro há muito tempo. Recentemente, em conferência realizada em Curitiba,
Moro lembrou que a Operação Mãos Limpas, na Itália, ficou enfraquecida ao
perder apoio popular, oferecendo a brecha para que os políticos “sobreviventes”
aprovassem leis colocando empecilhos às investigações ou determinando penas
mais brandas para a corrupção.
Por mais lamentável e imoral que seja a articulação para
mudar as leis em benefício dos corruptos, trata-se de atividade parlamentar que
não é ilegal – Jucá, Renan ou Cunha não poderiam ser presos com base em
gravações que deixassem clara a intenção de aprovar esta ou aquela lei. Este é
um controle que só pode ser feito pela população, para que não aconteça aqui o
que houve na Itália. Atenção máxima aos projetos de lei que lidam com o combate
à roubalheira, apoio a iniciativas como as Dez Medidas Contra a Corrupção e
pressão popular, inclusive nas ruas, são o melhor jeito de impedir que os
corruptos levem a melhor, no curto ou no longo prazo.
*Publicado na gazetadopovo.com em 09/06/2016
09/06/2016
Estadão - Senado tenta
barrar prisões de Jucá e Renan
Mesmo em caso
de determinação do STF, tendência é de que parlamentares façam acordão contra
decisão
O Globo - Delator diz
que repasse na Suíça foi para campanha de Dilma
Zwi Skornicki diz que depositou R$ 4,5 milhões para o
marqueteiro João Santana a pedido de Vaccari
Folha de São Paulo - Cúpula
do PMDB combinou versões de defesa contra Lava Jato, diz Janot
Para procurador, políticos planejavam maquiar desvios;
Renan, Sarney e Jucá negam
Estado de Minas - Minas Gerais registra menor temperatura
dos últimos 16 anos
Recorde de temperatura foi registrado em Monte Verde:
-0,7 graus. Foi a menor temperatura do ano no estado e a mínima desde o ano
2000
Correio Braziliense - Câmara aprova texto base da
prorrogação da DRU até 2023
Para o texto seguir ao Senado, os deputados ainda
precisam apreciar dois destaques, um do Psol e outro do PDT
Gazeta do Povo - Só com japona: PR tem temperaturas
abaixo de zero e vem mais frio por aí
Vai piorar: uma nova massa de ar frio chega ao estado e,
como a atmosfera já está gelada, a tendência é de mais frio no fim de semana
Diário de Pernambuco - Pagamento de extra
a ministros do STF começa após Senado aprovar reajuste
Governo arma estratégia para
evitar aumento do teto do funcionalismo e efeito cascata nas contas públicas
Revista EXAME - Correios
vão precisar de empréstimo para pagar salários
As projeções são de que o dinheiro no caixa da empresa
termine no segundo semestre
Revista VEJA - Senadores recorrem contra decisão de
arquivar pedido de cassação de Jucá
Seis senadores protocolaram recurso no Conselho de Ética
e Decoro Parlamentar contra a decisão do presidente do colegiado, João Alberto
Souza (PMDB-MA), de arquivar o pedido de abertura de processo disciplinar que
poderia levar à cassação do senador
Revista ÉPOCA - Ex-presidente
da OAS diz ter pago propina a 12 governadores e ex-governadores
Informações de Léo Pinheiro estão em proposta de delação
premiada feita ao Ministério Público Federal
Revista ISTOÉ - Ilan Goldfajn é nomeado presidente do
Banco Central
Michel Temer dará posse ao novo chefe do BC nesta tarde,
em cerimônia no Palácio do Planalto marcada para as 17 horas
Portal G1 - Com -5,1ºC, Urupema registra a temperatura
mais baixa do ano em SC
Sensação térmica chegou a -29ºC nesta quinta-feira (9). Há
chance de neve entre a noite de sexta (10) e madrugada de sábado (11)
Portal IG - ‘Dilma é responsável por queda; Temer emite
sinais contraditórios’
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse que
a presidente afastada, Dilma Rousseff, errou “na condução da política
econômica”. Ele também considera Dilma a principal responsável por sua queda da
Presidência
Agência Brasil - Copom mantém juros básicos em 14,25% ao
ano pela sétima vez seguida
A decisão era esperada pelos analistas, que preveem que a
taxa permanecerá inalterada até o fim do anoBOM DIA!
É proibido estudar!
Aviso, inicialmente, que não pretendo entrar no mérito da
greve de professores e na ocupação das escolas por alunos. Escolas estaduais,
que fique bem claro. As particulares funcionam normalmente. Tanto uns quanto outros
podem reivindicar o que bem entendem e, principalmente, o que acham que merecem.
Meu problema é com o direito de quem não aceita tais movimentos e quer, no
caso, estudar, o que é garantido pela Constituição. Nem falo no direito que todos
tem de decidir sobre o que fazer.
Ontem escutei uma menina, com pouco mais de 15 ou 16
anos, envolvida nos movimentos grevistas, avisar que os estudantes, os que ocupam
escolas, estão preparando o fechamento de avenidas principais em Porto Alegre. Exigem,
exatamente assim, “exigem” um posicionamento do governo sobe as reivindicações
feitas por eles.
Usando de meu direito garantido pela Constituição,
questionei sobre a liberdade que tenho de, por exemplo, trafegar pela Avenida
Ipiranga para ir ao Centro, para ir a um consultório médico no Hospital Ernesto
Dorneles ou na PUC, para ir ao supermercado ou simplesmente para poder acessar
a determinado lugar. Sabem qual foi a resposta? “Não temos nada com isto. É problema
do Governador”. Aquela menina representava a opinião de pouco mais de meia dúzia
de alunos que ocupam escolas públicas, não só em Porto Alegre como em algumas
cidades do interior.
O que me intriga, é como os alunos, que se dizem
grevistas e defensores dos direitos de todos, podem explicar que estão
impedindo aos demais, certamente a maioria, de estudarem? Quem deseja
frequentar aulas não pode, pois as escolas estão fechadas.
Como podem explicar que querem mais verbas para a
manutenção dos prédios e, ao mesmo tempo, muitos depredam os estabelecimentos,
gerando gastos muitas vezes desnecessários?
“Mas a gente limpa tudo depois”, disse a jovem ocupante!
Ao meu lado, um pai muito preocupado com a greve dos
professores, que já dura muito tempo, nem sei quanto, falava sobre a
recuperação das aulas perdidas. A cada dia mais matéria fica acumulada, num
prejuízo claro aos estudantes matriculados para aprender e que estão impedidos
de aprender.
A reivindicação por melhores salários, no meu entender, é
justa e necessária. O governo precisa dar uma resposta aos professores,
indicando o quanto pode pagar. Os professores merecem ganhar mais, em qualquer
circunstância e em qualquer governo. O que não podem é partidarizar a greve,
calando quando seus representantes estão no poder e fechando escolas quando
eles estão fora.
Contou o preocupado pai a quem me referi, que na ultima
greve seu filho ficou não sei quantos dias sem aulas, acreditando na promessa
dos grevistas que as aulas seriam recuperadas. Sabem o que aconteceu? Foi
marcada uma aula extra para um sábado de manhã e os mestres disseram que ela
servia como recuperação da matéria. Pode isso, Arnaldo?
Sai da sala pensando no quanto minha filha, que estuda em
colégio particular, deve agradecer pelo sacrifício que agente faz para pagar a
escola.
Lamentavelmente, para os alunos de escolas públicas estaduais, foi
decretado, pelos ocupantes e grevistas, que é proibido estudar.
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