terça-feira, 21 de junho de 2016

BOA NOITE!

Billy Joe Thomas, mais conhecido por seu nome artístico B. J. Thomas, é um cantor americano,  famoso por seus hits nos anos 1960 e 1970.

No Brasil ficou famoso pelas canções "Rock And Roll Lullaby" da trilha sonora da novela Selva de Pedra e "Long Ago Tomorrow" da novela O Primeiro Amor (1972).

Para recordar seu primeiro grande sucesso, vamos ouvir Rock and Roll Lullaby



Virou moda

Municipários em greve invadem a Câmara

Foto: Portal Correio do Povo/Reprodução
Servidores municipais em greve, invadiram o plenário da Câmara Municipal na tarde de hoje (21) e afirmam que só deixarão o local depois que a prefeitura aumentar a proposta de reajuste da categoria.

Os grevistas dizem que invadiram o local como forma de protestar contra a falta de proposta da prefeitura que melhore o reajuste oferecido. Antes da invasão o vice-prefeito Sebastião Melo esteve reunido com os grevistas e disse que o aumento só será concedido se as receitas do Executivo aumentarem. Os municipários não aceitaram.

O comando de greve do SIMPA pede que o parcelamento do reajuste seja concluído este ano, antes da substituição do prefeito. A prefeitura insiste na falta de condições financeiras.

Rapidinhas


Deputados da CCJ aprovam, por unanimidade, cassação de Jardel
Os 11 deputados que integram a Comissão de Constituição e Justiça da AL, votaram favoravelmente ao relatório de Elton Weber (PSB) que sugere a cassação do mandato do deputado Mari Jardel (PSD). Agora, o relatório será votado no plenário da Assembleia. Jardel tentou apresentar defesa na CCJ, mas foi informado que tal ação somente caberia na Comissão de Ética. Se Jardel for cassado, Tarciso Flecha Negra, primeiro suplente da bancada, assumirá em seu lugar.

Dilma confirma encontro com Odebrecht, mas nega doações
A presidente afastada Dilma Rousseff divulgou nota nesta terça-feira, 21, na qual confirma que esteve com o empresário Marcelo Odebrecht, em maio de 2015, por ocasião de uma viagem oficial à Cidade do México, mas nega que tenha tratado de doações de campanha com o empresário. Segundo a nota, o encontro "foi breve" e "o diálogo não tratou de doações". "No encontro, também não se tratou de pagamentos ao jornalista João Santana, responsável pelos programas de rádio e TV na campanha eleitoral", diz o texto, divulgado pela assessoria de imprensa da petista. Para a presidente afastada, "já é público e notório", que todos os pagamentos pelos serviços prestados para sua campanha pela reeleição em 2014, inclusive aqueles ao marqueteiro João Santana, foram feitos dentro da lei e declarados à Justiça Eleitoral. "À produtora de João Santana, os pagamentos totalizaram R$ 70 milhões", afirma.

Grupo criminoso pode ter financiado campanha de Campos em 2010
O esquema criminoso investigado na Operação Turbulência, deflagrada nesta terça-feira (21), pode ter financiado a campanha de reeleição do então governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), em 2010, segundo a Polícia Federal. Também teria envolvimento com a compra do avião Cessna Citattion que caiu em Santos (SP), em agosto de 2014, causando a morte do presidenciável. "O esquema foi utilizado para pagar propina na campanha do governador”, afirmou a delegada federal Andrea Pinho, durante entrevista coletiva no Recife. A operação teve início com investigações sobre a compra do avião, logo após o acidente que matou Campos e outras seis pessoas, mas chegou a um esquema apontado pela PF como responsável pela movimentação de até R$ 600 milhões. Esse montante seria alimentado por recursos de propinas e usado por firmas de fachada e sócios “laranjas” para fazer a lavagem de dinheiro.

Cunha diz que não renunciará e que não tem o que delatar
O presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, voltou a afirmar nesta terça-feira (21), que não irá renunciar ao mandato de deputado para evitar uma eventual cassação no plenário da Casa. Ele disse ainda que não tem o que delatar por que não tem "nenhum crime praticado".
Cunha também foi indagado por jornalistas sobre "rumores" de que, diante das denúncias no âmbito da Operação Lava Jato, estaria pensando em fechar acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal. "Como vocês [jornalistas] viram, eu não renunciei. Além disso, eu não tenho o que delatar, eu não tenho crime praticado, eu não tenho o que delatar. [...] É um tema que repetidamente eu venho falando. Eu estou aqui, toda a boataria que foi feita por vocês [...] eu até compreendo a expectativa, enfim, eu espero que esse tipo de boataria, de expectativa, não por minha culpa esteja mais presente. A minha posição não mudou uma vírgula sobre isso [renúncia]", afirmou Eduardo Cunha.

Russomanno lidera pesquisa em São Paulo
Pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira mostra que o deputado federal Celso Russomanno (PRB) lidera a disputa pela prefeitura de São Paulo, com 26% das intenções de voto. No segundo lugar, há empate técnico. Numericamente, Marta Suplicy (PMDB) aparece à frente, com 10%. Luiza Erundina (PSOL) vem em seguida, com 8%. O atual prefeito Fernando Haddad (PT) tem 7%, e João Doria (PSDB), 6%. Andrea Matarazzo (PSD) e o Pastor Marco Feliciano (PSC) somam 4%, cada um. Em outro cenário com apenas seis candidatos, Russomanno aparece com 34%, seguido por Marta com 13%, Erundina com 9%, Haddad e Doria com 8% cada um e Matarazzo com 6%. A pesquisa também questionou os eleitores sobre rejeição. Haddad foi o mais citado: 46% disseram que não votariam no prefeito de jeito. Marta é rejeitada por 42%. Feliciano é citado por 31% e Erundina, por 29%. Já 24% disseram que não votariam em Russomanno.

OPINIÃO

O mau uso das redes sociais*

 “Desenvolvemos uma cultura em que o debate público é feito pela desqualificação do outro. Se você não pensa como eu, você só pode ser um cretino completo a serviço de alguma causa escusa. Está na hora de um debate substantivo e não de adjetivos.” Essa aguda e pertinente avaliação crítica da realidade política brasileira é de autoria do ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), e foi feita em Londres na semana passada, em entrevista à Folha de S.Paulo, durante o “Brazil Forum UK 2016”, evento destinado a discutir a crise brasileira. O triste diagnóstico do ministro Barroso é respaldado por pesquisa inédita do Ibope divulgada no Estado pelo colunista José Roberto Toledo e contém revelações preocupantes para o futuro político do País neste momento em que a gravidade da crise, especialmente para a população mais pobre, deveria unir os brasileiros na busca do entendimento indispensável à superação dos problemas políticos, econômicos, sociais e morais que a todos afetam.

De acordo com a pesquisa, nos últimos 12 meses, “pela primeira vez, a maioria absoluta dos eleitores brasileiros (51%) recebeu informações sobre política pelo Facebook, Twitter ou pelo WhatsApp”. E constata: “O tipo de propaganda que funciona nessas redes é a negativa: contra alguém ou contra uma ideia, muito mais do que a favor de um candidato”.

A propaganda política negativa elevada à condição de estratégia eleitoral dominante é uma das notáveis realizações de Lula. Resultou, a partir da fundação do PT, da transposição da estratégia de luta sindical dos metalúrgicos contra os patrões para o âmbito geral da sociedade. É a política do “nós” contra “eles”, que se faz por meio da desqualificação sistemática e belicosa de qualquer ideia ou ação que contrarie o populismo lulopetista.

Essa imagem de ferrabrás defensor dos fracos e oprimidos que Lula sempre cultivou – é curioso observar – acabou dando-lhe foros de maior líder popular brasileiro desde Getúlio Vargas, insuficiente, porém, para congregar em torno de si uma maioria confiante em sua capacidade de governar o País. Por esse motivo, foi derrotado nas urnas em 1989, 1994 e 1998.

Foi a percepção desse fenômeno que em 2002 levou os marqueteiros do PT a promover uma guinada de 180 graus na imagem de Lula e transformá-lo no confiável “Lulinha paz e amor”, que passou a distribuir sorrisos e beijos e concentrar-se nas propostas objetivas, sensatas e “liberais” da Carta aos Brasileiros, renegando, na caradura, tudo o que até então afirmava acreditar em matéria de gestão econômica e financeira. Elegeu-se presidente e com o tempo voltou a ser como sempre fora, agora politicamente fortalecido, por obra de mensalões e petrolões, com o apoio dos “picaretas” do Congresso.

O resultado demorou algum tempo para aparecer, mas hoje está à vista de todos: Lula, Dilma e o PT se desqualificaram completamente, não por força do discurso de seus adversários políticos, mas pela dolorosa evidência de seus próprios erros.

Agora, apeados do poder e justificadamente preocupados com sua sobrevivência política e com os longos braços da Lava Jato, os populistas responsáveis pelo maior estelionato eleitoral da história brasileira apelam em desespero para o velho recurso de partir para o ataque. O PT e seus apoiadores tentam desqualificar os atuais adversários, especialmente os que compõem o governo interino – muitos deles seus antigos aliados no governo afastado e em falcatruas –, no desvario da política do quanto pior, melhor.

Definitivamente, não é de política negativa que o Brasil precisa. O País precisa, e com extrema urgência, do saneamento das contas públicas, de recuperação da confiança do mercado, de investimentos em programas estruturais e da retomada da produção, para que, antes de mais nada, os mais de 11 milhões de desempregados recuperem o direito de viver dignamente, integrados na atividade econômica sem depender do paternalismo estatal.

Essa é a ideia que deveria estar sendo discutida nas mídias sociais, uma conquista tecnológica que deveria estar a serviço do entendimento entre as pessoas e não de sua destruição mútua. Essa coisa de “nós” contra “eles” acabou com o PT. Não pode acabar também com o Brasil.

*Publicado no Estadão.com em 21/06/2016

Delação premiada

Odebrecht admitirá repasses para Dilma

Foto: Agência Globo/Reprodução
Marcelo Odebrecht, ex-presidente da Odebrecht, vai assumir no acordo de delação que negocia com procuradores da Lava Jato que controlava pessoalmente os recursos legais e ilegais que irrigaram as campanhas presidenciais de 2010 e 2014, vencidas pela presidente afastada, Dilma Rousseff.

O executivo vai relatar que teve uma conversa com Dilma no México em 26 de maio de 2015, quando teria alertado a então presidente que os investigadores da Lava Jato estavam prestes a descobrir os pagamentos ilícitos que a Odebrecht fez ao marqueteiro João Santana na Suíça.

De acordo com o executivo, Dilma não deu atenção ao que ele dizia. A conversa ocorreu 24 dias antes de Marcelo ser preso pela Polícia Federal.

O ex-presidente da Odebrecht chegou a tratar de pagamentos ao PT com representantes do partido, em sua casa no Morumbi, na zona sul de São Paulo.

Até a descoberta dos pagamentos na Suíça, no valor de US$ 4 milhões, segundo os primeiros documentos enviados pelo país europeu, Marcelo dizia a seus interlocutores que não se sentia ameaçado pela Operação Lava Jato por acreditar que, se ele fosse preso, o governo de Dilma cairia junto com ele.

Marcelo também deve dizer que não considerava crime os pagamentos ilícitos que fez ao marqueteiro do PT. Para ele, os repasses via caixa dois são parte da cultura política do país e do sistema de financiamento a partidos no Brasil.

O relato de Marcelo sobre as duas últimas campanhas presidenciais confirma uma das suspeitas dos procuradores e da Polícia Federal: a de que Santana recebeu recursos ilícitos no Brasil e no exterior. O marqueteiro recebeu R$ 42 milhões e R$ 78 milhões pelas campanhas presidenciais de 2010 e 2014 respectivamente, de acordo com prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral.

O financiamento ilícito das duas últimas campanhas presidenciais faz parte de um total de 20 temas que Marcelo já esboçou nos preparativos para a delação.
Fonte: Folha de São Paulo

21/06/2016


Estadão - Fome aperta e venezuelanos apelam ao saque
Em dois meses, ocorreram mais de 50 saques na Venezuela, afundada em crise política e econômica

Tribuna da Bahia - Avião de Eduardo Campos leva PF a caixa 2 de empreiteiras
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira, 20, a Operação Turbulência contra um grupo especializado em lavagem de dinheiro, em Pernambuco e Goiás, que teria movimentado mais de R$ 600 milhões desde 2010

O Globo - Grupo Petrópolis distribuiu R$ 63 milhões a 18 partidos
Sócio de 'banco da propina', grupo é suspeito de integrar esquema de sonegação de impostos; repasse foi feito a partir de 2010 

Folha de São Paulo - Odebrecht admitirá que controlava pessoalmente caixa dois para Dilma
Ex-presidente do grupo, Marcelo deve dizer em delação que não considerava crime o pagamento, por ser parte da cultura política do país; petista nega repasse não declarado

Correio Braziliense - Dívida da Oi soma mais de R$ 65 bilhões
Pedido de socorro da operadora, que nasceu como grande projeto nacional no setor de telecomunicações, é o maior já encaminhado à Justiça na história do país. Para especialistas, consumidores podem ser penalizados com piora na qualidade dos serviços

Estado de Minas - Relatório da PF revela que cúpula da Samarco sabia de problemas em represa
Troca de mensagens entre o presidente licenciado da Samarco e diretores mostra que a cúpula da mineradora articulava estratégia para lidar com a precariedade da estrutura

Revista VEJA - Supremo deve aceitar segunda denúncia contra Cunha
O presidente afastado da Câmara é acusado pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas

Revista ÉPOCA - Desde revelação de viagens de Lula a sítio, seguranças não voltaram a Atibaia
Em fevereiro, ÉPOCA mostrou que ex-presidente e familiares foram 111 vezes à propriedade reformada por construtoras

Revista EXAME - Moro dá prazo para Lava Jato ouvir os novos delatores
O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato, concedeu até o dia 25 de julho para o Ministério Público Federal ouvir os empresários Vinicius Veiga Borin, Luiz Augusto França e Marcos Pereira de Sousa Bilinski

Portal IG - PMDB defende candidatura própria para sucessão da presidência da Câmara
Movimento pode trazer um novo problema para o presidente em exercício Michel Temer, uma vez que contraria as articulações nesse sentido de outros grupos da base aliada

Agência Brasil - Bancos trocarão moedas e cédulas falsas sacadas em caixas ou terminais
Os bancos agora são obrigados a trocar, imediatamente, moeda ou cédulas falsas sacadas em caixa ou terminais de autoatendimento

Portal G1 - Cunha pede ao STF autorização para ir à Câmara se defender de cassação
Deputado foi suspenso do cargo por suspeita de atrapalhar investigações. Conselho de Ética aprovou parecer que recomenda a perda do mandato

BOM DIA!

Um alívio até dezembro!

O governador José Ivo Sartori e mais 24 representantes de estados brasileiros, esteve reunido, por mais de três horas,  com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, buscando um acordo sobre a dívida com a União. Finalmente, depois de longa conversa, uma boa notícia: os estados terão carência de seis meses, ou seja, até dezembro e, a partir de janeiro de 2017, as prestações terão um desconto progressivo até julho de 2018.

Pelo acordo firmado ontem, os estados terão 100% de desconto até dezembro e, a partir de janeiro, o desconto cai para 10% a cada dois meses, sendo zerado em julho de 2018. A partir de agosto daquele ano, os estados voltam a pagar integralmente as prestações.

Os 11 estados que haviam conseguido liminares no STF, garantindo a correção das dívidas por juros simples, desistiram das ações na Justiça. A divida que ficou pendente em quase três meses, enquanto valeram as liminares, será quitada em 24 vezes a partir do próximo mês de julho.

Depois de anunciado o acordo, o governador Sartori comemorou o desconto concedido, classificando o resultado como “uma vitória para o Rio Grande do Sul”, mas destacou que a medida não resolverá os problemas financeiros do RS, “mas cria condições de avanços diferentes”.


Ufa! Finalmente uma boa, entre tantas notícias ruins que nos chegam todos os dias. Tanto que, hoje mesmo, o governo deverá quitar a dívida relativa ao 13º terceiro salário de 2015 aos servidores públicos do Estado. Quem sabe, com o alívio que chega através do acordo firmado ontem em Brasília, a questão do pagamento dos salários do funcionalismo, se normalize e os parcelamentos acabem.

Claro que não podemos esperar muito pois, para quem assumiu um Estado completamente falido, cofres raspados, dívidas assumidas, aumentos concedidos sem previsão orçamentária, não deve ser fácil administrar tantos problemas.

Quem me acompanha aqui neste blog, sabe que jamais perdi a esperança de ver o Rio Grande do Sul voltando aos trilhos, superando as dificuldades e provando que os quatro anos passados, principalmente, aprofundaram a crise por culpa da irresponsabilidade de um governo que não soube, ou não quis, administrar com a seriedade desejada por todos nós.

Conforme afirmei no começo da gestão de José Ivo Sartori, sou dos que acreditam que o Gringo terminará seu mandato nos entregando um Estado muito perto do ideal.

Tenham todos um Bom Dia!