quarta-feira, 6 de julho de 2016

BOA NOITE!

Taiguara Chalar da Silva foi um cantor e compositor brasileiro nascido no Uruguai durante uma temporada de espetáculos de seu pai, o bandoneonista e maestro Ubirajara Silva.

Fez sucesso com músicas de sua autoria e de outros compositores, que marcaram época e muitas permanecem até hoje como imprescindíveis em qualquer discoteca.

Em 1968, na festival O Brasil Canta no Rio, da TV Excelsior, Taiguara levou a música Modinha, de Sérgio Bitencourt, ao primeiro lugar.




Cachoeira e Cavendish

Desembargador revoga prisão domiciliar
O habeas corpus que transformava em domiciliar a prisão preventiva de cinco presos pela Polícia Federal durante a Operação Saqueador - entre eles o ex-dono da construtora Delta Fernando Cavendish e o bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira - foi revogado nesta quarta-feira, 6, pelo desembargador federal Paulo Espírito Santo, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2).
O grupo estava em um presídio do complexo de Bangu, na zona oeste, aguardando tornozeleiras para passar a cumprir prisão em suas casas. Agora, deve permanecer nessa penitenciária. O habeas corpus havia sido concedido na última sexta-feira, 1, pelo desembargador federal Antônio Ivan Athié, do mesmo TRF-2.
Mas nesta terça-feira, 5, o Ministério Público Federal apresentou recurso ao Tribunal acusando Athié de ser suspeito para julgar pedidos relacionados ao empresário Fernando Cavendish, por conta da suposta amizade entre Athié e o advogado Técio Lins e Silva, que defende Cavendish.
Horas após a arguição de suspeição, encaminhada ao presidente do TRF-2, Athié pediu para deixar o caso, embora tenha ressaltado não ter nenhuma ligação íntima com o advogado. O pedido de Athié foi aceito pelo presidente do TRF-2. Em nova distribuição, o pedido foi encaminhado a Espírito Santo, que decidiu manter os cinco presos em penitenciária. Beneficiados pelo habeas corpus de sexta-feira, o grupo só não havia deixado o presídio porque a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária não havia fornecido tornozeleiras eletrônicas. 
Agência Estado

Operação Pripyat - Eletronuclear

Ex-presidente recebeu 
R$ 12 mi de propina de Angra 3

Othon Pinheiro da Silva (de boné), preso pela PF - Foto: Reprodução
O ex-presidente da Eletronuclear e vice-almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, preso nesta quarta-feira na Operação Pripyat, recebeu cerca de 12 milhões de reais da empreiteira Andrade Gutierrez, segundo informações do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro. O valor corresponde a 1% do contrato orçado em 1,2 bilhão de reais para a construção da usina de Angra 3. Outros 6 milhões de reais teriam sido distribuídos entre cinco ex-dirigentes da Eletronuclear, que também foram detidos hoje. São eles: Luiz Soares, Edno Negrini, Luiz Messias, José Eduardo Costa Mattos e Persio Jordani.

Segundo a representação do MP, uma parcela do dinheiro ilícito ainda foi embolsada pelo "núcleo político" da organização criminosa, que é investigada pelo Supremo Tribunal Federal por envolver pessoas com foro privilegiado. As quantias foram pagas em dinheiro ou por meio de contratos fraudulentos.

Apesar de estar cumprindo prisão domiciliar, Othon, que já é réu no processo do eletrolão, teve nova prisão decretada por suspeita de que, mesmo afastado do cargo, ainda mantém influência sobre a estatal. A procuradoria colheu indícios de que ele estava interferindo nas investigações internas conduzidas pela Eletrobras por meio do presidente atual da estatal, Pedro José Diniz Figueiredo, e da procuradora jurídica da Eletronuclear, Denisse Sollami. Os dois foram afastados do cargo hoje e foram alvos de mandados de condução coercitiva.

"Foram interceptadas conversas que revelaram destruição de documentos, ocultação patrimonial, interferência na investigação interna, inclusive com violação de ambientes lacrados, manutenção de influência de funcionários afastados e relações suspeitas com outras empresas", afirmou o MPF, em nota, justificando os mandados de prisão e afastamento do ex-presidente e do seu sucessor no cargo. Othon foi preso pela primeira vez em julho do ano passado durante a deflagração da 16ª fase da Lava Jato, a Radioatividade. Na ocasião, ele era suspeito de ter embolsado 4,5 milhões de reais de propina.

Valter Cardeal
'o homem de Dilma'
Também foi conduzido obrigatoriamente para prestar depoimento o diretor afastado da Eletrobras Valter Luiz Cardeal, o 'homem de Dilma' na estatal. Segundo a procuradoria, a sua participação no esquema ainda precisa ser "devidamente  esclarecida", mas há suspeitas de que ele seria o responsável por solicitar e efetuar o pagamento reservado ao núcleo político e administrativo da quadrilha, segundo os delatores.

As investigações de hoje se fundamentaram nas delações premiadas dos ex-executivos da Andrade Gutierrez Flavio Barra, Clóvis Primo, Rogério Nora e Gustavo Botelho. Segundo a procuradoria, eles forneceram documentos, notas fiscais e planilhas relacionadas aos contratos ficticios firmados para dar aparência de legalidade às operações ilícitas.

Outra parte das informações que contribuíram para a deflagração da operação veio da quebra do sigilo bancário e fiscal da empresa Flexsystem, do empresário Ney Gebran Pereira (já falecido). De acordo as investigações, a empresa dele recebeu vultuosos valores da Andrade e da Engevix, localizando-se em um endereço residencial, sem ter nenhum registro de funcionários.
VEJA.com/Conteúdo

RAPIDINHAS



Presidente da CCJ antecipa votação e aumenta pressão sobre Cunha
Pressionado por adversários de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Osmar Serraglio (PMDB-PR), decidiu antecipar em um dia a sessão prevista para a votação dos recursos ingressados pelo deputado afastado como uma última cartada para tentar reverter o processo de cassação. A ideia inicial era a de marcar a votação para a próxima terça-feira, mas Serraglio acatou a proposta de agendar o encontro para a tarde de segunda. Dessa forma, se a votação for concluída neste mesmo dia e as manobras de Cunha forem rejeitadas, a ação por quebra de decoro pode ser votada em plenário já na próxima semana.

Bumlai faz depoimento secreto à Lava Jato sobre Instituto Lula
O pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fez um depoimento secreto à operação Lava Jato. Investigadores queriam saber do pecuarista se ele participou da aquisição do terreno e das obras da sede do Instituo Lula, em São Paulo. As perguntas da força-tarefa a Bumlai envolveram também a empreiteira Odebrecht. O conteúdo do novo depoimento do amigo de Lula está sendo mantido sob sigilo pelo juiz Sérgio Moro, a pedido da Polícia Federal, "para preservar a eficácia das investigações".

Teori arquiva um dos nove inquéritos que investigam Renan na Lava Jato
O ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal(STF), determinou o arquivamento de um dos nove inquéritos que investigam o suposto envolvimento do presidente do Senado,Renan Calheiros (PMDB-AL), no esquema de corrupção que atuava na Petrobras. Nesse caso, Renan era investigado, junto com o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE), por supostamente ter sido beneficiado de acordo entre a Petrobras e um sindicato de práticos (profissionais responsáveis pela condução de navios nos portos). Os advogados de Renan e Gomes negam as suspeitas.

Temperaturas despencam mais de 10°C em cidades do RS em 24 horas
Do calor fora de época para o retorno do frio, cidades do Rio Grande do Sul registraram queda de cerca de 10°C nas temperaturas em 24 horas. Em Porto Alegre, por exemplo, fazia 13,9°C por volta das 11h30 desta quarta-feira (6). Na terça (5), no mesmo horário, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informava 23,5°C na capital. A mínima registrada em Porto Alegre na terça foi de 18°C, e nesta quarta, ficou em 13,7°C. De acordo com o Inmet, ao menos 13 municípios com medição do instituto tiveram marcas abaixo de 10°C no retorno do frio.

MPF quer que Senador José Agripino devolva R$ 1 milhão
O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) quer que o senador José Agripino Maia (DEM) devolva R$ 1.036.141,88 aos cofres públicos. O valor é referente aos ganhos do senador acima do teto constitucional nos últimos cinco anos. O MPF ingressou com uma ação cobrando que a União inclua os R$ 30.471,11 recebidos mensalmente pelo senador a título de “pensão especial de ex-governador” na base de cálculo de seu teto salarial. Agripino recebe mensalmente R$ 30.471,11 a título de pensão especial de ex-governador e ainda R$ R$ 33.763 de subsídio pelo cargo no Senado. As duas fontes totalizam R$ 64.234,11, valor 90,2% acima do limite constitucional, que atualmente é de R$ 33.763.

Hillary amplia vantagem sobre Trump para 13 pontos, diz pesquisa
A provável candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton ampliou a vantagem sobre o provável indicado republicano, Donald Trump, para 13 pontos percentuais, de acordo com uma pesquisa de intenção de voto Reuters/Ipsos divulgada na terça-feira (6). A pesquisa divulga na noite de terça-feira revelou que 46% dos prováveis eleitores apoiam Hillary, e 33% aprovam Trump. Vinte e dois por cento disseram que não irão votar em nenhum dos dois na eleição de 8 de novembro.

Cassação de Eduardo Cunha

Relator defende anular votação

Deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF)
Dando sequência à série de manobras para impedir o desfecho do processo de cassação do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF) acatou parte dos recursos ingressados pelo peemedebista à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para tentar reverter a aprovação, pelo Conselho de Ética, da perda do mandato do parlamentar por quebra de decoro. A CCJ é a última escala do processo contra Cunha antes da votação em plenário.

A decisão de Fonseca, se aprovada pela CCJ, anula a aprovação do pedido de cassação e leva o processo contra Cunha de volta ao Conselho de Ética. A comissão deve analisar o parecer do relator somente na próxima semana. Mas as chances de sucesso do peemedebista por ora se mostram pequenas. Cunha precisa dos votos de 34 deputados para fazer retroceder o processo contra ele - e nos bastidores avalia-se que tem 28.

Na ação, Cunha apontou para uma série de irregularidades na tramitação de seu processo no conselho. O esforço principal do peemedebista era para reverter a votação que pavimentou a aprovação de sua cassação - e foi justamente esse o ponto acatado por Fonseca, considerado aliado do presidente afastado.

Deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
Assim como na votação do impeachment de Dilma Rousseff, os membros do Conselho de Ética descartaram o painel eletrônico e votaram em chamada nominal. A medida, para Cunha, provocou um "efeito manada", o que estaria configurado pela decisão do deputado Wladimir Costa (SD-PA), que, após, defender a inocência do representado, votou pela sua cassação quando o resultado já se mostrava definido. No relatório, Fonseca afirma que não há a previsão regimental para que a votação não se dê por painel eletrônico e que tampouco caberia ao presidente do colegiado, o deputado José Carlos Araújo (PR-BA), escolher a ordem em que se daria a chamada dos deputados.

"Ao meu sentir, a questão da metodologia de votação adotada pelo Conselho de Ética - chamada nominal por bloco e por ordem alfabética - é ilegal, pois contraria frontalmente o que previsto em nosso regimento interno, como já foi demonstrado", afirmou o relator. Ele sustentou também que a mudança no formato de votação representou um "prejuízo enorme" para Cunha motivado pelo efeito cascata.

Cunha também trabalhava para destituir o relator que sugeriu a cassação do seu mandato, o deputado Marcos Rogério (DEM-RO), que defendeu a perda de mandato do presidente afastado alegando que ele mentiu sobre as contas secretas que mantinha fora do país e que recebeu propina no esquema de corrupção da Petrobras. O presidente afastado da Câmara é réu em duas denúncias no Supremo Tribunal Federal no âmbito da Operação Lava Jato.
Fonseca rejeitou o impedimento de Marcos Rogério. O presidente afastado argumentava que ele estaria impedido de continuar à frente do processo por quebra de decoro após ter deixado o PDT e migrado para o DEM, partido que fazia parte do bloco de apoio que chancelou a sua vitória na disputa pela presidência da Câmara. Para o relator, no entanto, a medida não acarretou prejuízo.

O relator também não identificou que houve cerceamento da defesa, conforme alegava Cunha, e negou o questionamento sobre o aditamento de novas provas à denúncia. Fonseca ainda rejeitou a destituição do presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo, que Cunha alegava ser seu "algoz declarado".

Fonte:VEJA.com

06/07/2016


Estadão - Serra e FHC viajam ao Uruguai para evitar que Venezuela lidere o Mercosul
Presidência temporária deveria ser transmitida neste segundo semestre para Caracas, mas governo venezuelano é alvo de denúncia do Paraguai por violação de regras democráticas; chancelaria chavista reage à iniciativa

Gazeta do Povo - Delatores dizem que Cunha pagou US$ 300 mil em propina para Henrique Alves
Valor teria sido desviado de contratos da Carioca Engenharia e outras empresa financiadas com recursos do FGTS para ex-ministro

Folha de São Paulo - Messi condenado a 21 meses de prisão por fraude fiscal na Espanha 
Atacante do Barcelona não deve ser detido pois punição é inferior a dois anos

Correio Braziliense - Extorsão leva coordenador técnico da Seleção Brasileira Paralímpica para prisão
Tênis de mesa: No pior dos cenários, os valores extorquidos poderiam chegar a mais de R$ 4 milhões

Diário de Pernambuco - Cardozo fará leitura de defesa de Dilma na Comissão do Impeachment
Ontem, por meio do Twitter, Dilma informou que não comparecerá à sessão

O Globo - Temer aconselhou Cunha a deixar presidência da Câmara 
Deputado confidenciou que teme que sua mulher, Cláudia Cruz, e sua filha, Danielle, investigadas na Lava-Jato, sejam presas, se ele perder o cargo

Estado de Minas - Dilma terá camarote exclusivo no Maracanã na abertura dos Jogos Olímpicos
Para evitar que se fortaleça o discurso de que o impeachment teria sido um golpe, o presidente interino Michel Temer deu o aval para que a presidente afastada Dilma Rousseff tenha um camarote exclusivo no Maracanã durante a abertura dos Jogos Olímpicos

Tribuna da Bahia - Senado pode votar hoje liberação de jogos de azar
Proibidos no Brasil há 70 anos, os jogos de azar, como cassinos, bingos, jogo do bicho e vídeojogos, poderão voltar a ser liberados

Revista ÉPOCA - Petistas no Congresso temem que ex-tesoureiro preso não demore a falar 
Paulo Ferreira, alvo da Lava Jato, não é considerado 'soldado' do partido como Vaccari

Revista VEJAPara Paulo Ferreira, Schahin era muito “enrolada” em honrar compromissos
O ex-tesoureiro do PT, Paulo Ferreira, dizia que a construtora Schahin era muito “enrolada” em honrar os compromissos firmados. É o que diz Chambinho em sua delação premiada
  
Revista EXAME - Lula assume articulações contra o impeachment
Lula vai jantar com senadores de partidos que apoiaram Dilma e com outros que têm dúvidas sobre o processo

Revista ISTOÉ - Celso de Mello contraria ordem do STF e Lava Jato reage
Decano do Supremo Tribunal Federal, o ministro Celso de Mello contrariou orientação do plenário e suspendeu um mandado de prisão expedido pelo Tribunal de Justiça de Minas contra um réu condenado por homicídio

Agência Brasil - Waldir Maranhão pede indicação de nomes para comissão do impeachment de Temer
O presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), enviou ofício aos líderes dos blocos e partidos para que indiquem seus representantes na comissão que vai analisar o pedido de impeachment do presidente interino Michel Temer

Portal G1 - Câmara vai retirar urgência de projetos anticorrupção, diz líder do governo
André Moura disse que Temer quer priorizar projetos da área econômica. Governo pediu retirada de urgência para garantir votação de outros projetos

Portal IG - Mega-Sena pode pagar R$ 9 milhões nesta quarta-feira
Prêmio pode render cerca de R$ 63 mil por mês na poupança; apostas para o concurso 1.834 podem ser feitas até as 19h

Operação Pripyat

PF prende ex-presidente da Eletronuclear


A Polícia Federal do Rio de Janeiro deflagrou na manhã desta quarta-feira a operação Pripyat para desmantelar uma quadrilha que atuava na Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras responsável pela geração de energia nuclear. Um dos principais alvos da operação é o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da estatal, que já foi detido na Lava Jato e hoje cumpre prisão domiciliar. Os outros alvos são ex-funcionários da empresa.
Ao todo, a PF cumpre nove mandados de prisão (seis de preventiva e três de temporária), nove de condução coercitiva e 26 de busca e apreensão nos Estados do Rio de Janeiro e Porto Alegre. A ação de hoje é um desdobramento da Lava Jato que apura um esquema de corrupção similar ao ocorrido na Petrobras no setor elétrico e é conduzida pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
Pripyat é nome de uma cidade fantasma ucraniana que foi devastada após o acidente nuclear de Chernobyl. Os investigados são suspeitos dos crimes de corrupção, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
A Lava-Jato chegou ao setor elétrico depois de o ex-executivo Dalton Avancini, da Camargo Corrêa, ter afirmado, em depoimentos prestados em delação premiada, que o cartel de empreiteiras formado na Petrobras continuava se reunindo para discutir o pagamento de propinas a dirigentes da Eletrobras e da Eletronuclear, mesmo depois do estouro das investigações sobre o petrolão. Othon Luiz Pinheiro da Silva e Flavio David Barra, presidente da Andrade Gutierrez Energia, foram presos na 16ª fase da Lava Jato, a Radioatividade, em julho do ano passado. Pinheiro atualmente estava em prisão domiciliar, enquanto Barra se tornou delator do escândalo do petrolão.
VEJA.com/Conteúdo

BOM DIA!

Notícia é o que não falta!
Hoje é quarta-feira, a chuva que caiu na madrugada trouxe o frio de volta, as temperaturas devem cair ainda mais e o restante da semana será de muito frio. Os meteorologistas falam em chuva forte no domingo. Fazer o que, se estamos no inverno!

Mas os programas de rádio, os portais de notícias, os jornais e as emissoras de TV, estão recheados de notícias, a maioria voltada para a tentativa de acabar com a corrupção no Brasil. É sobre isto que eu quero comentar.

Com mandatos a serem cumpridos no Rio de Janeiro e Porto Alegre, o desdobramento da Operação Lava Jato que mira a Eletrobrás procura, no mínimo, dez pessoas, sendo seis ex-funcionários da estatal, e alguém até agora não identificado em Porto Alegre. A operação já leva o nome de Eletrolão e promete unir peixes graúdos em Curitiba.

Por falar em Curitiba, os advogados do ex-presidente Luiz Inácio, entraram com pedido judicial para que o Juiz Sérgio Moro se declare suspeito e não julgue os processos envolvendo o petista. Moro está investigando, entre outras coisas, se Lula é proprietário, ou não, de um sitio e de um apartamento de cobertura, ambos doados por empreiteiras em troca de favores recebidos durante os mandatos dele na presidência.

É impressionante o medo de Lula quando falam em Sergio Moro. Ele faz de tudo para evitar um julgamento que envolva o responsável pela Lava Jato. Lula passa a impressão de que, por saber de sua culpa, ou culpas, será preso e condenado caso venha a ser julgado no âmbito da Operação Lava Jato. É a tal história: quem não deve não teme.

O ex-tesoureiro d PT, Paulo Ferreira, preso por envolvimento em distribuição de propinas, agora terá que explicar, também, seu envolvimento com o Brasil de Pelotas, clube que teria recebido patrocínio da empresa Agecom nos anos 2009 e 2010. O patrocínio teria o envolvimento de Paulo Ferreira, que intermediou o negócio. A investigação dirá se o dinheiro do patrocínio era sujo ou não.

Dilma Rousseff (PT), a presidente afastada, já disse que não comparecerá ao Senado para depor na Comissão Especial do Impeachment. Em seu lugar estará o advogado José Eduardo Cardozo que vem desenvolvendo um esforço danado para tentar salvar sua cliente.

Ao mesmo tempo, informações de Brasília, dizem que Dilma, convicta de que não escapará do impeachment, vem promovendo, aos poucos, a mudança de objetos pessoais para Porto Alegre.

Para terminar, mais um episódio lamentável envolvendo taxistas e motoristas da Uber. Depois de uma audiência pública, no Gigantinho, quando a regularização do novo sistema de transporte foi discutida, um taxista agrediu a um profissional que, atualmente, trabalha com a Uber. Aos gritos de “taxista traidor”, um profissional (?) do serviço de taxis, agrediu seu provável concorrente e acabou sendo preso pela Brigada Militar.

Não tenho posição firmada sobre o que é melhor, se taxi ou carro da Uber, apenas quero ser atendido de maneira civilizada, pagar o que é justo e ter um serviço digno. Se for um taxi ou um carro da Uber, ou os dois, que bom. Afinal, todos temos o direito de escolher. Ou não?


Tenham todos um Bom Dia!