Líder vai convocar reunião para discutir
sucessão de Cunha
O líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), disse
que vai convocar uma reunião das lideranças na Casa para avaliar a possiblidade
de encurtar o prazo para a eleição do sucessor de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na
presidência da Câmara. “Vou conversar com os líderes e, se acharem que devemos
agilizar, vamos ter de mobilizar para dar quórum amanhã (sexta-feira) e na próxima semana para começar a
contar o prazo regimental”, afirmou. Na avaliação de André Moura, três
candidatos têm potencial para suceder Cunha – Rogério Rosso (PSD-DF), Fernando
Giacobo (PR-PR) e Rodrigo Maia (DEM-RJ)
Rodrigo Maia articula PT e PCdoB pela
presidência da Câmara
Com a renúncia de Eduardo Cunha, está aberta a corrida
pela vaga de presidente da Câmara. Rodrigo Maia (DEM-RJ), por exemplo, aposta
que pode conseguir votos mesmo em partidos como PT e PCdoB. Seria um candidato
para tentar evitar a vitória do Centrão na Câmara.
No PT, Maia cultiva excelentes relações com José
Guimarães desde os tempos em que ajudou o governo Dilma Rousseff a aprovar um
pacote de ajuste fiscal. No PCdoB, o deputado do DEM aposta na amizade com Aldo
Rebelo, a quem ajudou a ser presidente da Câmara no passado.
Madrinha da bateria nega saber origem de
dinheiro de ex-tesoureiro do PT
A madrinha da Escola de Samba Estado Maior da Restinga,
de Porto Alegre, Viviane Rodrigues, negou saber a origem de pagamentos
feitos a ela e a outros integrantes da agremiação que dizem
ter trabalhado na campanha a deputado federal
do ex-tesoureiro do PT, Paulo Ferreira, preso na Operação Abismo, da
Polícia Federal. Ela também negou conhecer infomações financeiras da
escola de samba. Viviane disse que "era muito focada no trabalho,
muito séria". "Eu era uma funcionária normal. Recebi porque
ninguém trabalha de graça. Muita gente está me pré-julgando, me colocando
como uma criminosa. Não sei de onde vinha o dinheiro. Sei que não devo nada a
ninguém."
O telefone oculto da Mossack Fonseca
Temendo ser grampeada, a Mossack Fonseca possuía um
telefone criptografado apenas para contato com representantes do FPB Bank,
banco panamenho acusado de vender offshores no exterior e atuar ilegalmente no
Brasil. Para a Polícia Federal, a Mossack e a FPB atuavam juntas em um esquema
de lavagem de dinheiro.(Radar/VEJA)
Morre o ator Guilherme Karam, aos 58 anos
Morreu na manhã desta quinta-feira o ator Guilherme
Karan, no Rio de Janeiro. Vítima de uma doença degenerativa chamada síndrome de Machado-Joseph,
Karan estava internado há quase dois anos no Hospital Naval Marcílio Dias. Seu
último trabalho na TV foi em 2005, com a novela América, na rede
Globo. Nascido no Rio de Janeiro, Karan ganhou popularidade no fim dos anos
1980, com o humorístico TV Pirata, o qual ajudou a fundar e
onde interpretou diversos personagens como o capanga Agronopoulos, Zeca
Bordoada e o apresentador da TV Macho.
Dirceu é indiciado pela 3ª vez na Lava Jato
José Dirceu, ex-ministro do governo Lula, foi indiciado
pela terceira vez em decorrências das investigações da Operação Lava Jato. A
Polícia Federal (PF) afirma que há indício de que o ex-ministro tenha cometido
os crimes de corrupção ativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. O
inquérito foi concluído em 22 de junho. Os investigadores da PF suspeitam que o
ex-ministro tenha recebido dinheiro ilegal da empresa Hope, que mantinha
contrato com a Petrobras. Em troca de e-mails e mensagens de celulares entre
executivos, funcionários da empresa e operadores, Dirceu é tratado como "o
VIP".