sexta-feira, 2 de setembro de 2016

BOA NOITE!


Simone é mais uma baiana que ocupa um espaço importante entre as principais cantoras brasileiras.

Sua presença no palco é caracterizada entre outras pelo traje branco, altura incomum e o gesto de abrir os braços no formato de uma cruz, contemplando gestualmente algumas canções. É característica também a maneira como Simone encerra os espetáculos, distribuindo flores, rosas brancas, para o público: 

As rosas são uma forma de agradecimento, é uma lembrança minha ao público. E a roupa branca já vem de muito tempo. O branco é a unificação de todas as cores e simboliza o meu mestre espiritual, que me acompanha sempre”.

Um de seus grandes sucessos é a composição de Dado Villa-Lobos, Renato Russo e Marcelo Bonfá, Será.



OPINIÃO - 2

A baderna como legado*

Se “a mais firme, incansável e enérgica oposição que um governo golpista pode sofrer” – como prometeu em seu discurso de despedida a ex-presidente Dilma Rousseff – inclui insuflar irresponsavelmente a escalada da violência nas ruas, como tem acontecido em São Paulo e outras capitais do País, a própria banida e as chamadas “forças progressistas” que se alinharam contra o impeachment terão de assumir que a barbárie é um meio plenamente justificado para defender “os interesses populares”. Esse, na verdade, é o argumento daqueles que pregam a adoção de regimes de força ou o emprego de meios do terror para dobrar a sociedade a seus desejos – ou “sonhos”, como gostam de dizer.

O que está acontecendo nas ruas – mas também em repartições públicas e universidades – é extremamente preocupante. Em primeiro lugar, porque pode ser o prenúncio de uma grave disruptura política e social cuja simples possibilidade é preciso exorcizar. Em segundo lugar, porque ocorre no momento em que a pacificação nacional é indispensável para que toda a energia do governo e da sociedade se concentre no enorme desafio da reconstrução nacional.

A ex-presidente já se havia dedicado, com sua incompetência, arrogância e sectarismo, a levar o País à beira do abismo. Alardeando sua condição de “mulher honesta”, ela se beneficiou sem hesitação do ambiente de corrupção generalizada que sempre esteve ao seu redor tanto para se reeleger como, no primeiro mandato, para manter uma base parlamentar que coonestou todas as barbaridades da “nova matriz econômica”. Agora, ela própria dá um passo adiante, incitando os brasileiros à divisão, por todos os meios. Despenca no abismo que ela própria abriu a seus pés, mas quer ser seguida pela Nação.

Dilma Rousseff é, finalmente, carta fora do baralho, apesar da trama, urdida por Renan Calheiros com apoio dos petistas e a benevolência de Ricardo Lewandowski, para lhe garantir a manutenção dos direitos políticos. Ela muito dificilmente conseguirá ter voz ativa em qualquer articulação política de oposição ao governo. Mas os insensatos frequentemente sofrem a tentação do abismo e, infelizmente, não perdem a capacidade de convencimento e arregimentação de quem pensa – ou pensa que pensa – como eles. O discurso de despedida da ex-presidente, por exemplo, é um claro estímulo à extrapolação dos limites legais para as manifestações de protesto contra o governo.

Cabe às autoridades constituídas reprimir a baderna e impedir que a desordem se torne rotina. É preciso saber distinguir o legítimo e democrático direito a manifestação no espaço público da baderna que atenta contra o direito da população de viver seu cotidiano em paz. No primeiro caso, o poder público tem o dever de oferecer aos cidadãos a garantia de se manifestar pacificamente. No segundo, tem a obrigação de impedir a ameaça potencial ou a ação daqueles que infringem a lei. A baderna nas ruas, longe de ser uma forma legítima e democrática de manifestação popular, é um grave atentado ao direito fundamental que os cidadãos, o povo, têm de viver em paz.

Agrava a configuração criminosa das manifestações de crescente violência nas ruas o fato de que, como se tem visto em São Paulo, os confrontos com a polícia são deliberadamente provocados pelos próprios baderneiros, que têm sistematicamente descumprido os acordos previamente estabelecidos com a polícia a respeito de percursos a serem cumpridos, exigência óbvia de qualquer esquema de segurança pública.

O que se viu na quarta-feira nas ruas de São Paulo e ontem em pleno recinto do Senado Federal – onde baderneiros interromperam os trabalhos de uma comissão presidida pelo senador Cristovam Buarque – são exemplos de que os movimentos “populares” estão a transgredir de forma abusiva os limites estabelecidos pela lei. Pois não há “direito” que justifique a violência nas ruas ou a ela sobreviva.

Se as autoridades responsáveis – de modo especial o governador paulista, sempre hesitante nesse assunto – não tiverem a coragem de adotar medidas duras, mas necessárias para impedi-la, essa escalada da violência alimentada pelo ressentimento e pelo revanchismo colocará em risco, real e imediato, as liberdades fundamentais dos cidadãos.

*Publicado no Portal estado.com em 02/09/2016

Delcidio confirma:

Lula era o chefe do petrolão


Em março passado, VEJA publicou uma entrevista exclusiva com o ex-senador Delcídio do Amaral. Entre as muitas revelações importantes, a mais bombástica dizia respeito ao ex-presidente Lula. Delcídio, que assinou um acordo de delação premiada com a Justiça, apontava Lula como o comandante do esquema de corrupção na Petrobras — uma suspeita com a qual os investigadores sempre trabalharam,  mas que ainda não haviam colhido evidências capazes de sustentar uma acusação. O site do jornal O Globo informou hoje que o ex-senador  formalizou a denúncia contra Lula.

VEJA apurou que o depoimento de Delcídio foi dado na quinta-feira (1).  Segundo o ex-senador, Lula distribuiu as diretorias da estatal entre políticos aliados em troca do apoio deles no Congresso. Além de cuidar pessoalmente de cada detalhe do loteamento, da divisão dos postos à escolha dos nomeados, Lula teria pleno conhecimento de que os partidos usavam os cargos para cobrar propina de empreiteiras e financiar seus caixas e campanhas eleitorais.  Era, segundo o ex-senador, uma ação coordenada de governo que tinha o objetivo de comprar apoio político-partidário com propina desviada de contratos superfaturados da Petrobras.

Ex-líder do governo Dilma e ex-líder do PT na gestão Lula, Delcídio depôs ao procurador Januário Paludo, integrante da força-tarefa da Lava-Jato. O ex-senador pontuou sua narrativa com uma espécie de divisor de águas. Ele declarou que havia nichos isolados de corrupção na empresa até a descoberta do mensalão, em 2005. Com o estouro do escândalo, Lula teve de reorganizar a base governista para escapar do impeachment. Para tanto, abriu ainda mais as portas da Petrobras a PMDB e PP.

A corrupção, então, passou a ser sistêmica. Delcídio declarou ainda que nenhum outro presidente usou tanto a Petrobras politicamente como Lula. O petista despachava pessoalmente com os diretores da estatal. Além disso, lançava mão da companhia como instrumento de disputa eleitoral — por exemplo, ao defender uma política de conteúdo nacional, em contraposição à suposta intenção do PSDB de privatizar a petroleira.

Delcídio foi preso em novembro do ano passado,  ao ser flagrado tentando comprar o silêncio de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras que negociava uma colaboração premiada e prometia revelar segredos que comprometeriam Lula. Na cadeia, o ex-senador negociou o próprio acordo de colaboração.
Suas revelações mostraram que, além de Lula, a então presidente Dilma estava envolvida em  tentativas de sabotar a Operação Lava-Jato. A ex-presidente é alvo de um inquérito da Polícia Federal. Lula já foi indiciado por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Na entrevista concedida a VEJA, Delcídio fez uma segunda e grave revelação: quando ocupava o cargo de ministro da Justiça do governo Dilma, o advogado José Eduardo Cardozo vazava informações sigilosas sobre as  investigações policiais para empreiteiros envolvidos no escândalo.

Os advogados de Delcídio do Amaral não quiseram comentar o caso. A defesa de Lula tem repetido que ele é inocente. Recentemente, o ex-presidente lançou cartilha em quatro idiomas em que se apresenta como alvo “da mais violenta campanha de difamação da história do país”.
Publicado no Portal veja.com

Caso Triplex

Justiça mantém denuncia com Moro

A 10ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu manter a denúncia do caso tríplex 164-A do Guarujá atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ajuizada pelo Ministério Público de São Paulo, com a Justiça Federal do Paraná. A juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal Central remeteu, em abril deste ano acusação para a Justiça Federal do Paraná. A defesa do petista nega que ele seja o dono do tríplex.

Nesta denúncia, Lula é acusado por falsidade ideológica e lavagem de dinheiro por supostamente ocultar a propriedade de imóvel no Guarujá, reformado pela OAS. Também foram denunciados no caso tríplex a ex-primeira-dama Maria Letícia Lula da Silva, o filho do casal Fábio Luiz Lula da Silva e mais 13 investigados. Na lista estão o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o empresário Léo Pinheiro, da empreiteira OAS, e ex-dirigentes da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop).

Segundo informação divulgada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, nesta quinta-feira, 1, a decisão de manter o processo no âmbito federal teve votação unânime dos desembargadores e manifestação favorável da Procuradoria de Justiça. Em seu voto, o relator do recurso, desembargador Nuevo Campos, ressalta que “o caso aponta para a existência de robusta conexão com os fatos apurados na operação denominada ‘Lava Jato’, em trâmite perante o juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR)”.
Agência Estado

Vandalismo

Prefeitura tem prejuízo de R$ 65 mil

Foto: Divulgação/PMPA
O vandalismo durante o protesto na noite de quinta-feira, 1º, gerou um prejuízo de mais de R$ 65 mil aos cofres municipais, incluindo as equipes designadas para a limpeza dos locais. O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) contabilizou 144 contêineres da coleta automatizada vandalizados, sete equipamentos incendiados e 137 danificados ou pichados. Os contêineres queimados foram substituídos e o custo de cada unidade é de R$ 6.800,00. 

O diretor-geral Gustavo Fontana informa que o DMLU fará o registro policial dos danos. “Esses atos de vandalismo, infelizmente, trazem prejuízos à própria população. Já providenciamos a manutenção dos equipamentos para que o serviço de coleta não sofra atrasos”. 

Na manifestação anterior, ocorrida na quarta-feira, 31, no bairro Cidade Baixa, dois contêineres foram incendiados e 110 pichados. 

OPINIÃO

STF, entre a lei e a política*

Eliane Cantanhêde


Os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal estão sendo empurrados para a fogueira do impeachment tanto pelos defensores quanto pelos acusadores de Dilma Rousseff e vão arder em praça pública durante o julgamento do julgamento final
da agora ex-presidente no Senado. Pode não dar em nada, mas pode acontecer
 o impensável: o Supremo anular a votação de quarta-feira e determinar uma nova. Michel Temer voltaria a ser interino nesse ínterim?



Até ontem já eram nove mandados de segurança mirando na votação do Senado. Para os aliados de Dilma, não houve caracterização de crimes de responsabilidade. Para os adversários, é uma aberração jurídica votar, primeiro, metade de um parágrafo do artigo 52 da Constituição e, depois, a outra metade.

Esse parágrafo refere-se à “perda do cargo, COM inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública”. Porém, o presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, permitiu e o plenário do Senado votou a “perda do cargo” e, em seguida, a “inabilitação”. Assim, criou-se uma excrescência e, pior, um precedente perigoso: a presidente foi cassada, mas SEM inabilitação para ocupar qualquer cargo público.

Para o decano do Supremo, Celso de Mello, uma coisa (inabilitação) é “efeito natural” da outra (perda de mandato), e não haveria possibilidade de votação autônoma. Para o ministro Gilmar Mendes, a solução “foi bizarra e não passa nem no jardim de infância do Direito”. Se não passa nem no jardim de infância, passará no Supremo?

Há duas opções, basicamente, para a alta Corte: ou julga politicamente, lava as mãos e decide que o Senado era o juiz e poderia fazer o fatiamento; ou julga tecnicamente, segue a “letra fria da lei” e conclui que um mero destaque em plenário não pode se contrapor ao que diz a Constituição. Neste último caso, o julgamento final teria de ser refeito e ficaria uma dúvida: Temer voltaria a ser interino e Dilma a ser só “afastada”? Seria um pandemônio – senão uma palhaçada. 

Do ponto de vista técnico, jurídico, os especialistas não veem alternativa para o Supremo que não a anulação da votação e do fatiamento de uma mesma frase, de um mesmo parágrafo, de um mesmo artigo, de uma mesma Constituição, para favorecer casuisticamente Dilma Rousseff. Condenando a presidente da República por crime de responsabilidade, mas inocentando a cidadã.

A sensação generalizada é que o fatiamento foi uma trama do PT com uma parte do PMDB, passando por três personagens: o ex-presidente Lula, o presidente do Senado, Renan Calheiros, e Lewandowski, que, apesar de todos terem sido surpreendidos pelo destaque do PT, fez um longo discurso para alegar que ele não era juiz, os juízes eram os senadores. De tão longo, pareceu previamente elaborado.

Assim, Lewandowski decidiu monocraticamente acatar o destaque e autorizar que os senadores votassem o mérito, em separado, das duas penas impostas a Dilma. Já que os senadores eram os juízes, ele não deveria ter levado o acatamento ou não do destaque ao plenário, para só então abrir a votação do mérito? Grande dúvida em Brasília: teria sido convencido por Lula?

Renan foi o primeiro a defender o direito de Dilma ocupar cargos públicos e disputar eleições, seguido por vários pemedebistas. Há duas interpretações. Uma, edulcorada, é que Dilma já estava sendo duramente punida com o impeachment e a inabilitação seria cruel. A outra, ácida, é que a intenção foi favorecer atuais e futuros réus da Lava Jato – a começar de Eduardo Cunha, o ex-presidente da Câmara.

O fato é que alguns senadores votaram, sim, por deferência a Dilma – ou por “consciência pesada”, como me disse Lindbergh Farias (PT) -, mas a maioria votou simplesmente por interesse próprio, gerando precedente para quando o carnaval e suas próprias cassações chegarem.

*Publicado no Portal estadão.com em 02/09/2016

02/09/2016



Estadão - Advogado de Dilma e peemedebistas articularam acordo
O acordo que fatiou a pena da presidente cassada Dilma Rousseff surgiu de uma proposta feita por sua defesa há três semanas, negociado pelos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Kátia Abreu (PMDB-TO), e quase naufragou por causa de um discurso inflamado de Lindbergh Farias (PT-RJ)

Folha de São Paulo - Após impeachment, Dilma decide se mudar para o Rio
A petista, segundo aliados, pretende ter atuação política mais agressiva após o impeachment e, para isso, precisa concentrar suas atividades numa região mais central do país

O Globo - Gilmar: Permissão para Dilma ocupar cargos públicos é bizarra
'Não passa na prova dos noves do jardim de infância do direito constitucional', diz ele

Correio Braziliense - Polícia Civil faz busca e apreensão na Casa Militar do Palácio do Buriti
O alvo da investigação é o Coronel Cirlândio Martins dos Santos, que até uma semana atrás era o chefe de gabinete da Casa Militar, comandada pelo Coronel Cláudio Ribas, responsável pela segurança do governador Rodrigo Rollemberg

Estado de Minas - Advogado de Dilma e peemedebistas articularam acordo que fatiou votação
A manutenção dos direitos políticos da ex-presidente foi negociada entre defensores da petista e integrantes da base de Temer há três semanas

Gazeta do Povo - Temer chega à China para tentar vencer desconfiança em relação ao momento do Brasil
Missão é convencer o mundo de que a instabilidade política ficou para trás e que o governo toma as medidas necessárias para garantir segurança aos investimentos estrangeiros

Diário Catarinense - Levantamento aponta baixa renovação no quadro eleitoral de SC
Pesquisa indica que em sete cidades-polo de Santa Catarina, 61% dos candidatos a prefeito já ocuparam cargos eletivos na última década

Tribuna da Bahia - STF decidirá se Dilma Rousseff deve ficar inelegível
Dilma também deve ficar automaticamente inabilitada para assumir funções públicas por oito anos

Revista ÉPOCA - Relator do parecer pela cassação de Eduardo Cunha diz que o seu texto não prevê fatiamento
Para Marcos Rogério, porém, defesa usará exemplo da perda dos direitos políticos no Senado para favorecer ex-presidente da Câmara

Revista EXAME - Petrobras diz que 11,7 mil aderiam a plano de demissão
A Petrobras informou nesta sexta-feira que 11.704 empregados aderiram ao Programa de Incentivo ao Desligamento Voluntário de 2016, o que representa um custo de aproximadamente 4 bilhões de reais

Revista VEJA - Bancários entram em greve a partir de terça-feira em todo o país
Assembleias foram realizadas nesta quinta-feira, e outras devem ocorrer nesta sexta

Agência Brasil - Medida provisória e decretos modificam estrutura e trocam comando da EBC
De acordo com o texto, a empresa passa a ser vinculada à Casa Civil e não mais à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

Portal IG - Em visita de Temer, chineses anunciam aportes de cerca de R$ 15 bi no Brasil
Em evento que reuniu cerca de 100 empresários brasileiros e 250 chineses em Xangai, alguns investimentos já foram anunciados

Portal G1 - Temer diz que direitos de Dilma agora são uma questão jurídica, e não política
Comitiva presidencial chegou à China, onde participará de cúpula do G20. Renan Calheiros defendeu decisão de Dilma poder ocupar cargo público

BOM DIA!

Baderneiros e vândalos!
  
Foto: clicRBS
Podem ser chamados de marginais, que não vai mudar nada.
Estou me referindo aos autodenominados manifestantes que, mais uma vez, voltaram ás ruas do Centro de Porto Alegre e, sob a alegação de protestar contra o impeachment, depredaram, picharam, incendiaram, queimaram o patrimônio público, jogaram pedras em brigadianos, a maioria devidamente mascarada ou com o rosto encoberto. Não querem ser identificados, exatamente como fazem os bandidos, os marginais, que escondem o rosto ou atacam a polícia, pois não querem ser presos. Quem protesta pacificamente, ordeiramente, não tem necessidade de se esconder de nada.

Reunidos na Esquina Democrática, provavelmente para buscar uma identidade com a democracia que dizem praticar, os marginais (tinha até gente pacífica no meio) saíram pelas ruas percorrendo as avenidas Borges de Medeiros Júlio de Castilhos, Túnel da Conceição, Independência, Florêncio Ygartua, 24 de Outubro, Goethe e Protásio Alves.

Sem reação da Brigada Militar (?) os vândalos foram quebrando portas de vidros de agências bancárias, derrubando contêiners de lixo e pichando o patrimônio privado e público. Até que, chegando na Protásio Alves, sentiram a reação da BM. O confronto ocorreu nas proximidades do Hospital de Clínicas quando aos brigadianos reagiram com bombas de gás e receberam pedradas dos “manifestantes”. Uma viatura da Brigada foi atingida pelas pedras e três pessoas acabaram presas.



Foto: clicRBS
Dispersados, os marginais seguiram para a Avenida João Pessoa e, na esquina da Venâncio Aires, novo confronto depois que os mesmos vândalos queimaram contêiners de lixo e entulho, até serem novamente dispersados pela BM.

Estou postando fotos que recolhi de material publicado no clicRBS, com os devidos créditos, para ilustrar o que aconteceu, mais uma vez, no Centro de Porto Alegre. Acho que assim como eu, ninguém pode admitir que uma coisa tenha a ver com outra. Se são contra a presença de Temer na presidência, se apoiam a ex-presidente Dilma, que promovam protestos pacíficos, que levem faixas, bandeiras (nos protestos muitas bandeiras do PCdoB, PT, UNE e outras) e demonstrem, racionalmente, que não aceitam o que está acontecendo no Brasil. Façam como os que estão ao lado de Temer que se reúnem para , ou se reuniam, para comemorar o impeachment.

Que culpa temos nós? Que culpa tem a população que fica sem contêiner de lixo nas ruas, que culpa têm os proprietários de prédios depredados e pichados por mascarados que nada mais são do que marginais, vândalos e baderneiros, muitas vezes pagos e orientados por quem deseja ver o Brasil transformado em terra de ninguém já que seus interesses podem perder força?

Acho que chegou a hora de uma ação bem mais enérgica por parte da Brigada Militar e até da Força de Segurança que está em Porto Alegre. Tem gente, como os marginais de sempre, que busca e merece uma punição e uma reação mais forte. Se não for assim, seguirão quebrando, pichando e incendiando. Não fazem e não perdem nada. São marginais.

Tenham todos um Bom Dia!