quinta-feira, 29 de setembro de 2016

BOA NOITE!


Andrea Bocelli, é  tenor, compositor e produtor musical italiano, vencedor de cinco BRIT Awards e três Grammys.

Bocelli gravou nove óperas completas, entre as quais: La bohème, Il trovatore, Werther e Tosca, além de vários álbuns clássicos e populares, tendo vendido mais de 150 milhões de cópias em todo o mundo.

Em 2006, Andréa Bocelli participou de um espetáculo ao ar livre com um palco montado junto a um lago na frente de um resort em Las Vegas. Neste show, mostrou toda sua versatilidade cantando em espanhol. A gravação de Besame Mucho é simplesmente fantástica.



Obra da Odebrecht em SP

PF suspeita de pagamentos a Mantega, 
Vaccarezza e Zarattini

Zarattini, Mantega e Vaccarezza
Ao avançar sobre as anotações e codinomes utilizados pela cúpula da Odebrecht para o pagamento de propinas em obras em todo o País, a Polícia Federal aponta a suspeita de repasses ilícitos ao ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, ao ex-deputado e ex-líder do Governo na Câmara Cândido Vaccarezza (PT), e ao deputado Carlos Zarattini (PT-SP) referentes a contratos da empreiteira com a Prefeitura de São Paulo em 2011.

A anotação sob suspeita dos investigadores está no celular de Marcelo Odebrecht, em uma pasta intitulada como ‘Crédito’ e com a expressão “BMX: Vacareza e Zaratini 3%, sendo 3 deles, mais 1 GM até outubro. Depois 21M p/GM e 2 para V + Z”.

Para a PF, a referência aos então deputados e ao ex-ministro (identificado pela sigla GM) estariam relacionadas às obras da BMX Empreendimento Imobiliário e Participações S/A, uma incorporadora responsável pela obra Parque da Cidade – construções residenciais, comerciais e até um shopping feito pela Odebrecht na capital paulista.

O celular do empreiteiro foi apreendido na 14.ª fase da Lava Jato, chamada Erga Omnes, deflagrada em junho de 2015.

Delegado Filipe Hille  Pace
O delegado federal Filipe Hille Pace afirma em relatório de análise das mensagens – documento que embasou a Operação Omertà, 35.ª fase da Lava Jato deflagrada na segunda-feira, 26 -, que as investigações identificaram nas anotações uma rotina de Marcelo Odebrecht. “Relacionava projetos que geravam lucro para as empresas da holding Odebrecht como motivos para pagamentos ilícitos.”

O delegado aponta suspeitas sobre os petistas ao analisar os outros trechos das anotações que associam as siglas referentes aos políticos com valores.
Em uma tabela abaixo da primeira citação, a “BMX”, descrita como “evento out”, Marcelo Odebrecht detalha o que seriam os valores referentes a cada codinome.
Após analisar outras mensagens e diálogos de executivos da Odebrecht, a PF afirma que as expressões ‘evento’ e ‘evento out’ seriam uma referência às eleições e, por isso, o delegado aponta as seguintes suspeitas:

“Candido Elípio Vaccarezza (VACAREZZA; V’a), Carlos Zarattini (ZARATTINI; Z) receberiam R$ 3.000.000,00 relacionados ao ‘Evento Out’ e R$ 2.000.000,00 relacionados a ‘Evento 2014’, este último valor sob orientação de Guido Mantega (GM; G.)”, afirma o delegado no relatório.

“Guido Mantega (GM), por sua vez, ao que parece, definiria a destinação de R$ 1.000.000,00, relativo ao ‘Evento Out’, e de R$ 21.000.000,00, relacionado ao ‘Evento 2014′”, segue o investigador.

Chamou a atenção do delegado Pace o fato de, em novembro de 2011, Marcelo Odebrecht ter recebido um e-mail com anotações sobre vários projetos da Odebrecht e objetivos da empresa para dar andamentos a eles. Um destes projetos é, exatamente, o “Projeto BMX (SP)” e, no e-mail, é descrita a preocupação da empresa em conseguir as “aprovações finais” da proposta junto à Prefeitura de São Paulo, bem como viabilizar a aquisição de Certificados de Potencial Adicional de Construção – Cepacs, emitidos pela prefeitura.

Em relação a Zarattini, que ainda é deputado e possui foro privilegiado, as informações sobre ele já foram encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal.
Vaccarezza e Mantega, por sua vez, não possuem foro privilegiado e estão sob investigação da Lava Jato em Curitiba, sob tutela do juiz federal Sérgio Moro.

No caso do ex-ministro, ele chegou a ser detido e solto cerca de cinco horas depois na 34.ª fase da Lava Jato, chamada Arquivo X, deflagrada na quinta-feira, 22, que apura a suspeita de pagamento de US$ 2,3 milhões pelo empresário Eike Batista ao PT por ordem de Mantega.

O ex-ministro é citado pela Polícia Federal em outras planilhas de Marcelo Odebrecht que fazem referência à contabilidade paralela que a empreiteira mantinha junto ao PT.

Neste caso, ele seria identificado como “pós Itália”, uma referência à sucessão do ex-ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda e Casa Civil/Governos Lula e Dilma), identificado como “italiano”, nas relações com a empreiteira.

Agência Estado

Estudo da OMS

Para 60% da população, idosos não são respeitados



A Organização Mundial da Saúde (OMS) expressou sua preocupação com a discriminação contra as pessoas mais velhas após a realização de uma primeira pesquisa sobre este assunto, que mostrou que 60% da população mundial considera que os idosos não são respeitados.

Em um relatório publicado na quinta-feira na sua sede em Genebra, a OMS, agência da ONU, indica que cerca de 83 mil pessoas de 57 países participaram desta sondagem sobre a atitude para com as pessoas mais velhas.
A pesquisa revelou que os países onde os idosos são menos respeitados são os que têm as rendas mais altas.

A sondagem mostra que "o preconceito contra as pessoas mais velhas é algo muito difundido", declarou em uma conferência de imprensa em Genebra John Beard, encarregado de problemas relacionados aos idosos na OMS.

"Assim como com o sexismo e o racismo, é possível mudar as normas sociais, e já é hora de parar de identificar as pessoas com base em sua idade, e isso vai resultar em sociedades mais prósperas, mais justas e com melhor saúde", acrescentou.

As atitudes negativas em relação às pessoas de idade têm consequências significativas sobre sua saúde mental e física, afirma a OMS.

Os idosos que se sentem como um fardo para os outros correm o risco de sofrer depressão e isolamento, de acordo com o relatório.

Um estudo recente mostrou, segundo a OMS, que as pessoas com um estado de ânimo negativo vivem em média 7,5 anos a menos do que as que são positivas.

Em 1º de outubro, a OMS vai comemorar o Dia internacional do idoso, e tentará passar uma mensagem de luta contra a discriminação contra as pessoas mais velhas.

O número de pessoas com 60 anos ou mais vai dobrar até 2025, e chegará a ser de mais de dois bilhões dentro de 30 anos. Em 2050, uma em cada cinco pessoas terá mais de 60 anos, e 80% delas terão baixa renda.

Agência Globo

RAPIDINHAS

 

'Inflação do aluguel' acelera em setembro e registra alta de 10,66% em 12 meses
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) encerrou setembro com alta de 0,20%, após subir 0,15% no mês anterior, com o avanço no atacado se sobrepondo à desaceleração dos preços ao consumidor. A variação acumulada do IGP-M no ano até agosto foi de 6,46% e em 12 meses, de 10,66%. O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.  O resultado do IGP-M deste mês ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, entre 0,05% e 0,32%, e abaixo da mediana de 0,23%.

Em resposta a Lewandowski, Gilmar diz que 'tropeço' foi fatiar votação do impeachment
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, disse nesta quinta-feira, 29, que o único tropeço no processo de impeachment de Dilma Rousseff foi a realização de uma votação fatiada. O comentário de Gilmar foi uma resposta ao comentário do ministro Ricardo Lewandowski, que lamentou o impeachment de Dilma Rousseff, classificando o episódio como “um tropeço na democracia”. “Acho que o único tropeço que houve foi aquele do fatiamento, o DVS (destaque para votação em separado) da própria Constituição, no qual teve contribuição decisiva o presidente do Supremo”, disse Gilmar, ao analisar a conduta do então presidente do STF, Ricardo Lewandowski, na condução do processo de impeachment.

Bancários rejeitam proposta e greve completa 24 dias
Com a rejeição da proposta dos bancos na noite de quarta-feira, 29, a greve dos bancários entrou no 24º dia nesta quinta, e caminha para se tornar a segunda maior greve da categoria dos últimos anos, atrás apenas de 2004, quando a paralisação chegou a 30 dias. Os bancos apresentaram ao Comando Nacional da categoria uma proposta válida por dois anos: manutenção do reajuste de 7% para 2016, com abono de R$ 3.500, um aumento de R$ 200 em relação à proposta anterior, e aumento de 0,5% acima da inflação para 2017.  A proposta foi rejeitada pois, segundo o sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, a proposta para 2016 não representa ganho real para a categoria e não traz avanços nos pedidos de manutenção dos empregos, reivindicações de saúde e condições de trabalho.

Servidores municipais e estaduais bancam eleição em João Pessoa
A eleição em João Pessoa (PB) marca um embate entre as administrações municipal, representada pelo prefeito Luciano Cartaxo (PSD), que busca a reeleição, e a estadual, personificada na ex-secretária estadual Cida Ramos (PSB), debutante nas urnas cujo maior fiador político é o governador Ricardo Coutinho (PSB). Os apoios a Cartaxo e Cida pelas máquinas públicas, entretanto, não se limitam ao campo político. Ainda que a resolução 23.432 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proíba doações eleitorais por autoridades públicas “que exerçam cargos de chefia ou direção na administração pública direta ou indireta”, o candidato do PSD recebeu 284.810 reais em doações de 46 servidores da prefeitura pessoense, entre os quais 11 secretários, e a candidata do PSB foi agraciada com 56.664 reais de vinte funcionários de alto coturno do governo Coutinho.

Venezuela: 67,8% querem saída de Maduro

Pelo menos 67,8% dos venezuelanos votariam contra o presidente Nicolás Maduro em um eventual referendo revogatório — de acordo com uma pesquisa realizada pela empresa Venebarómetro. Maduro perderia a consulta com folga, indica a enquete divulgada nesta quarta-feira, para a qual 1.200 pessoas foram entrevistadas entre 26 de agosto e 4 de setembro. Contra os 67,8% que apoiariam o referendo de seu mandato, apenas 23,5% seriam a favor de sua permanência no poder. Outros 8,8% dos entrevistados não quiseram responder. Em fevereiro de 2015, 59,5% disseram que votariam contra Maduro.

OPINIÃO

A Lava Jato chegando lá*

Como se estivesse sendo seguido o método da escalada hierárquica no processo de investigação e apresentação de denúncias da Operação Lava Jato e congêneres, nos últimos dias o chefão Lula da Silva tornou-se réu, pela segunda vez, e dois ex-ministros da Fazenda dos governos petistas, Guido Mantega e Antonio Palocci, tiveram prisão temporária decretada. Figuras de menor expressão política, camaradas espertos, operadores obedientes e empresários inescrupulosos, todos beneficiários do maior esquema de corrupção no governo federal de que se tem notícia no País, já estão atrás das grades. Aperta-se o cerco agora em torno dos responsáveis maiores por esse esquema que, conforme se torna cada dia mais evidente, tinha como objetivo principal financiar o projeto lulopetista de perpetuação no poder. Tudo leva a crer, diante da devastadora evidência de um conjunto probatório meticulosamente trabalhado pela polícia e pelo Ministério Público, que o Judiciário continuará condenando os larápios do dinheiro público, até esgotar o primeiro escalão dessa hierarquia de delinquentes.

O mais recente desses eventos, a prisão temporária do ex-ministro Antonio Palocci, provocou mais uma vez reações que colocam a nu as incoerências e contradições do lulopetismo e dos “progressistas” a ele atrelados, quando se trata do combate à corrupção. Como a Lava Jato se tornou símbolo da resistência à bandidagem dos maus políticos, ninguém ousa a ela se opor abertamente. Mas a cada figurão do PT que cai em suas malhas, imediatamente surgem os protestos contra o que seria uma atuação “seletiva” dos investigadores, movidos pela intenção de atingir “apenas um lado”, preservando os “outros”.

A Operação Lava Jato foi criada para investigar a prática de corrupção no governo, a partir do escândalo do petrolão, que acabou se revelando o desdobramento do mensalão, esquema que inaugurou a opção pragmática de Lula e sua tigrada de comprar apoio parlamentar para viabilizar seu projeto de poder. Nunca é demais repetir, o PT não inventou a corrupção, mas promoveu-a à condição de método de ação política. A Lava Jato, portanto, é um fenômeno da era lulopetista, e surgiu a partir do momento em que, confiantes na impunidade, PT et caterva organizaram quadrilhas para o assalto generalizado aos cofres públicos.

Assim, o PT é o “lado” que montou o propinoduto da Petrobrás e, sabe-se hoje, de praticamente todas as grandes estatais, dos fundos de pensão e até mesmo de órgãos da administração direta como o Ministério do Planejamento, onde se chegou a tungar aposentados dependentes do crédito consignado. É inevitável, portanto, que os petistas e seus associados surjam como os principais alvos do combate à corrupção. Principais, mas não únicos, porque o “outro lado” também aparece, com a frequência proporcional a seu poder para corromper e a disposição para ser corrompido, em investigações policiais.

Mas há um certo embaralhamento da questão do “nós” e “eles” que os petistas e agregados não explicam. Se é verdade que a Lava Jato é obra dos inimigos do PT, por que os petistas acusam o atual governo “golpista”, “usurpador” e “ilegítimo” de conspirar contra a operação?

A reação que manifestam mais uma vez os petistas, agora à prisão de Antonio Palocci, é perfeitamente compreensível diante do devastador efeito de mais essa ação da Lava Jato sobre a já desmoralizada imagem do PT. Palocci é um político articulado e competente que prestou relevantes serviços a seu partido, como a famosa Carta aos Brasileiros, que abriu caminho para a eleição de Lula em 2002, e teve uma atuação eficaz à frente do Ministério da Fazenda, sob Lula, e da Casa Civil, sob Dilma. Mas as abundantes evidências do tráfico de influência por ele praticado com a Odebrecht e depois com os clientes de seus serviços de consultoria revelam que seu calcanhar de aquiles é a irresistível cobiça pelo vil metal. Essa fraqueza, que não pega bem quando assola homens públicos, tem produzido efeitos devastadores quando dela trata a Lava Jato. Seja um lado ou seja outro, os delinquentes estão indo para a cadeia, purgar seus crimes.

*Publicado no Portal Estadão em 29/09/2016

29/09/2016

 
Estadão - Morto, desempregado e bolsistas doaram R$ 41 milhões para campanhas
Um dos casos que mais chamaram a atenção é o de um doador de Goiás, sem renda declarada, que repassou R$ 19 milhões para a campanha de um candidato

Folha de São Paulo - Justiça Eleitoral identifica 93 mil que doaram sem possuir renda compatível
Ao todo, eles teriam doado R$ 300 milhões

O Globo - Tese da eleição proporcional por lista fechada ganha força no Congresso
Com menos recursos, parlamentares tentam encontrar saídas para próximas eleições

Estado de Minas  - OAB-MG já recebeu 273 denúncias de atos ilegais na campanha eleitoral
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Minas Gerais (OAB-MG) vai manter até a diplomação dos eleitos nas disputas municipais, o aplicativo “OAB Caixa 2” e os comitês instalados nas subseções em Minas Gerais para receber denúncias de desrespeito à atual legislação eleitoral

Tribuna da Bahia - Candidatos chegam endividados ao fim da campanha
Em Salvador, há dois postulantes ao Thomé de Souza com gastos superiores à verba arrecadada, Alice Portugal (PCdoB) e Claudio Silva (PP)

Diário Catarinense - Casan é um dos 38 alvos em inquérito policial sobre a propina na Odebrecht
Investigação apura supostas vantagens para privatizar a companhia

Revista VEJA - Arrecadação do governo cai 10% e tem pior agosto em sete anos
Dados mostram que a queda se intensificou no último mês. No resultado acumulado do ano, a perda é de 7,45%

Revista EXAME - Voo da Avianca é esvaziado no Rio e passa por inspeção da PF
A RioGaleão, concessionária que administra o aeroporto, informou que o voo 260 da Avianca passa por inspeção da Polícia Federal, "de acordo com protocolos internacionais de segurança"

Revista ÉPOCA – EBC rescinde contratos de jornalistas e sociólogo recrutados pelo PT
Entre eles estão Luis Nassif e Emir Sander

Portal G1 - Ao menos 266 municípios receberão reforços na segurança na eleição
Força de Segurança Nacional atuará pelo menos em 11 estados

Portal IG - DOU publica mudanças para destravar obras do Minha Casa, Minha Vida
Segundo as regras da nova faixa criada para beneficiar a classe média baixa, o desconto máximo dado no financiamento dos imóveis será de R$ 45 mil nas regiões metropolitanas

Agência Brasil - Macri diz que Mercosul estaria melhor sem a Venezuela
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, considera que o Mercosul estaria melhor sem a Venezuela; que o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff não foi um golpe; e que a parceria com o Brasil está acima das “políticas conjunturais” do momento

Eleições 2016

Ibope: São Paulo, Rio e Belo Horizonte


Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (28) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto na corrida para as Prefeituras de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Confira os números:

SÃO PAULO

- João Doria (PSDB) - 28%
- Celso Russomanno (PRB) - 22%
- Marta (PMDB) - 16%
- Fernando Haddad (PT) - 13%
- Luiza Erundina (PSOL) - 5%
- Major Olimpio (SD) - 1%
- João Bico (PSDC) - 1%
- Levy Fidelix (PRTB) - 1%
- Ricardo Young (REDE) - 1%
- Henrique Áreas (PCO) - 0%
- Altino (PSTU) - 0%
- Branco/nulo - 9%
- Não sabe/não respondeu - 3%

João Dória (PSDB) vence em todas as simulações de segundo turno e o nome mais rejeitado é o de Fernando Haddad (PT), com 41%

RIO DE JANEIRO

- Marcelo Crivella (PRB) - 34%
- Pedro Paulo (PMDB) - 10%
- Marcelo Freixo (PSOL) - 10%
- Indio da Costa (PSD) - 8%
- Jandira Feghali (PC do B) - 7%
- Flávio Bolsonaro (PSC) - 7%
- Osorio (PSDB) - 4%
- Alessandro Molon (Rede) - 1%
- Carmen Migueles (Novo) - 1%
- Cyro Garcia (PSTU) - 0%
- Thelma Bastos (PCO) - 0%
- Branco/nulo - 14%
- Não sabe/não respondeu - 4%

Marcelo Crivella (PRB) venceria em todas as simulações de segundo turno e o nome mais rejeitado é o de Jandira Feghali (PC do B) com 38%

BELO HORIZONTE

- João Leite (PSDB) - 35%
- Alexandre Kalil (PHS) - 24%
- Eros Biondini (PROS) - 4%
- Luis Tibé (PTdoB) - 4%
- Reginaldo Lopes (PT) - 4%
- Délio Malheiros (PSD) - 3%
- Marcelo Álvaro Antônio (PR) - 2%
- Maria da Consolação (PSOL) - 2%
- Rodrigo Pacheco (PMDB) - 2%
- Sargento Rodrigues (PDT) - 1%
- Vanessa Portugal (PSTU) - 1%
- Branco/nulo - 13%
- Não sabe/não respondeu - 5%

João Leite (PSDB) venceria na simulação de segundo turno e o nome mais rejeitado é o de Alexandre Kalil (PHS) com 28%

BOM DIA!

A corrupção está no DNA

Até domingo, dia 2 de outubro, quando acontecem as eleições para prefeito e vereadores, o brasileiro vai continuar vivendo o clima de mais um pleito eleitoral. Pela primeira vez as campanhas estão sendo feitas sob  nova lei. Sem doação de empresas, os candidatos, parece que a maioria deles, estão buscando soluções que possibilitem cobrir os custos, quase sempre bem altos, das campanhas.

É exatamente aí que entra o famoso jeitinho brasileiro, mas que no caso das campanhas, cheira muito mais a corrupção do que jeitinho. Muitos candidatos estão recebendo doações de pessoas mortas, gente sem renda e, pasmem, de beneficiários do Bolsa Família, ou seja, os que “estão deixando a linha de miséria”.

Li num portal de notícias, hoje cedo, que um doador em Goiás, sem renda declarada, repassou R$ 19 milhões para a campanha de um candidato. Isto não seria nada se não fosse descoberto que, nada mais nada menos do que 143 mortos doaram, até agora, R$ 272 mil. Além de tudo, 22.367 beneficiários do Bolsa Família contribuíram com R$ 22 milhões e um professor universitário doou R$ 600 mil para campanhas. Na mesma notícia, li a informação de que o TSE vai encaminhar os dados apurados para o MP e juízes eleitorais.

Se vai acontecer alguma coisa com os candidatos e/ou partidos que receberam as doações, não se sabe. O que fica claro, para mim pelo menos, é que a corrupção parece fazer parte do DNA de muitos brasileiros. Basta que se faça alguma lei para que alguém descubra uma maneira, um jeitinho, para burlar a legislação.

Como é que se pode imaginar alguém, sem renda declarada, sem emprego, doando R$ 19 milhões para um candidato? E o CPF de 143 pessoas mortas aparecerem em doações, além de um professor universitário, provavelmente daqueles que fazem manifestações e greves por melhores salários, doando R$ 600 mil. Para finalizar, provavelmente o mais impressionante. Mais de 22 mil e 300 beneficiários do Bolsa Família, programa criado para que famílias tenham o que comer, para retirar pessoas da linha de miséria total, doaram R$ 22 milhões para candidatos no Brasil.

Definitivamente, em termos eleitorais, parece que nada se resolve quando se permite que candidatos corruptos, pessoas sem as mínimas condições morais, verdadeiros vigaristas políticos, busquem uma representação no legislativo e, o que é pior, no executivo.

Tomara que as autoridades tomem providências imediatas e afastem os corruptos das campanhas, tornando as eleições mais limpas e decentes.
Se bem que desejar  eleições limpas no Brasil, é sonhar com uma realidade que não existe.

Tenham todos um Bom Dia!