domingo, 2 de outubro de 2016

Eleições 2016 - 2

Vereador - Candidatos mais votados







Os 36 candidatos à Câmara Municipal de Porto Alegre, devem formar 16 bancadas no Legislativo, assim distribuídas:





PMDB - 5 cadeiras
PTB - 4
PP - 4
PT - 4
PDT - 3
PSOL - 3
DEM - 2
PRB - 2
PSB - 2
PR - 1
Novo - 1
PSD - 1
SD - 1
Rede - 1
PSDB - 1
PROS - 1

Por ordem de votos conquistados, são estes os 36 vereadores que estarão na Câmara Municipal a partir de 1º de janeiro de 2017.


- Fernanda Melchionna (PSOL)
- Mauro Zacher (PDT)
- Dr. Thiago (DEM)
- Rodrigo Maroni (PR)
- Felipe Camozzato (NOVO)
- Elizandro Sabino (PTB)
- Sofia Cavedon (PT)
- Valter Nagelstein (PMDB)
- Roberto Robaina (PSOL)
- José Freitas (PRB)
- Alvoni Medina (PRB) 
- Marcelo Sgarbossa (PT)
- Mônica Leal (PP)
- Tarciso Flecha Negra (PSD)
- André Carús (PMDB)
- Márcio Bins Ely (PDT)
- Comandante Nádia (PMDB)
- Mendes Ribeiro (PMDB)
- Idenir Cecchim (PMDB)
- Ricardo Gomes (PP)
- João Carlos Nedel (PP)
- Claudio Janta (SD)
- Airto Ferronato (PSB)
- Dr. Goulart (PTB)
- João Bosco Vaz (PDT)
- Mauro Pinheiro (REDE)
- Cassiá Carpes (PP)
- Paulo Brum (PTB)
- Ramiro Rosário (PSDB)
- Luciano Marcantônio (PTB)
- Pujol (DEM)
- Professor Alex Fraga (PSOL)
- Paulinho Motorista (PSB)
- Oliboni (PT)
- Adeli (PT)
- Professor Wambert Di Lorenzo (PROS)

Eleições 2016

Marchezan e Melo fazem 2º Turno


Às 19h45, o Tribunal Regional Eleitoral concluiu a apuração dos votos para prefeito de Porto Alegre. Os números indicaram que a Capital gaúcha terá segundo turno entre os candidatos Nelson Marchezan Jr (PSDB) e Sebastião melo (PMDB).

Porto Alegre tem 2.961 urnas e 1.098.517 eleitores inscritos, mas somente 851.277 votaram. A abstenção foi de 22,51% (247.240 eleitores). Os votos em branco foram 59.698 (7,01%) e os nulos somaram 75.597 (8,68%).

Confira os números finais da votação:

- Nelson Marchezan Jr (PSDB) – 213.646 (29,84%) – 2º Turno
- Sebastião Melo (PMDB) – 185.655 (25,93%) – 2º Turno
- Raul Pont (PT) – 117.225 (16,37%)
- Mauricio (PTB) – 97.939 (13,68%)
- Luciana Genro (PSOL) – 86.352 (12,06)
- Fabio Ostermann (PSL) – 7.054 (0,99%)
- Marcelo Chiodo (PV) – 4.327 (0,60%)
- Júlio Flores (PSTU) – 2.554 (0,36%)
- João Rodrigues (PMN) – 1.230 (0,17%)

OPINIÃO

O valor do eleitor*

Há muito tempo os brasileiros comuns pouco ou nada se identificam com a política. Para a maioria dos cidadãos, a política é coisa distante, dos políticos profissionais, geralmente mais empenhados em atender a seus interesses do que aos do País. De grande parte dos candidatos o eleitor nem lembra o nome depois de votar, porque deduz que o sufragado também esquecerá de quem nele votou assim que assumir o cargo. Logo, o ato de votar não é senão uma tediosa obrigação, deixando de servir como o elo fundamental entre o eleitor e o eleito, razão de ser de uma democracia representativa. Talvez por esse motivo tão poucos cidadãos até agora se dispuseram, nesta eleição, a doar dinheiro para a campanha de algum candidato. Afinal, não se estabelece da noite para o dia um vínculo que só existe e se solidifica quando o eleitor se convence de que seu candidato fará jus ao voto recebido, na forma de atitudes políticas e de projetos que representem os legítimos anseios da população.

Esse divórcio entre eleitores e políticos ficou suficientemente claro em levantamento publicado recentemente pelo Estado, que revelou que apenas 229 mil pessoas, ou 0,16% do total do eleitorado nacional, decidiram bancar algum candidato. O número de doadores é cerca de metade do número de postulantes a cargos eletivos, o que basta para mostrar a indisposição dos eleitores de colocar a mão no bolso para ajudar seus candidatos.

Sendo esta a primeira eleição em que o financiamento das campanhas não pode ser feito por empresas, trata-se de um dado muito relevante: afinal, espera-se que, na impossibilidade de arrecadar recursos de pessoas jurídicas, os partidos e seus candidatos consigam dinheiro daqueles que pretendem representar – não mais as empresas, como era até agora, mas sim os cidadãos.

No entanto, o baixíssimo número de doadores, que denota o fracasso dos candidatos na tarefa de convencer os eleitores a lhes dar recursos, obrigou os partidos a recorrer ao Fundo Partidário, que deveria se chamar “bolsa partido”, pois financia com verba pública legendas que não têm voto. Ademais, apenas 1% dos doadores responde por quase um quarto das doações, o que indica forte concentração – os maiores doadores são empresários e políticos abonados, que decerto pretendem ter algum tipo de influência direta sobre os candidatos que generosamente bancaram. Por fim, a Justiça Eleitoral identificou doações de R$ 16 milhões por parte de beneficiários do Bolsa Família, o que indica algum tipo de fraude – ou os bolsistas não sabiam que estavam fazendo a doação ou o CPF dos beneficiários está sendo usado para legalizar doações feitas por meio de caixa 2. Para o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, tal situação “deixa uma nuvem não muito transparente sobre esse modelo de doação”.

Ou por ingenuidade ou por ter tido seus interesses contrariados, decerto haverá quem veja em toda essa situação a prova de que é preciso restabelecer o financiamento empresarial, desmoralizando o sistema que restringe as doações às pessoas físicas. Não é por outra razão que há intensa mobilização no Congresso, envolvendo inclusive o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para restabelecer as doações eleitorais de empresas. “O financiamento de campanha é um assunto que vai ser reaberto. Essa questão estava mais ou menos pacificada antes da eleição, mas o processo vai reabrir o tema”, disse o senador José Agripino Maia (RN), presidente do DEM.

Trata-se de uma falsa questão. As eventuais fraudes na arrecadação de recursos de pessoas físicas nem se comparam com o modelo corrupto envolvendo empresas, partidos e políticos que vigorava até pouco tempo atrás e que, uma vez exposto, levou à proibição das doações de pessoas jurídicas. Não se pode permitir que oportunistas se apeguem a esses casos, ou mesmo à dificuldade de arrecadar recursos de pessoas físicas, para justificar o restabelecimento do antigo sistema de financiamento eleitoral – aquele que transformou a política em um clube fechado, no qual só entram os políticos profissionais e seus poderosos financiadores, deixando de fora o próprio eleitor.

Publicado no Portal do Estadão em 02/09/2016

BOM DIA



HOJE É DIA DE VOTAR!
Chegou a hora de deixar as questões que nos preocupam, com razão, em relação aos políticos, de esquecer a política corrupta e que realmente tem feito mal ao Brasil. Chegou a hora de começar a caminhada em direção ao que realmente queremos para todos nós. Chegou a hora de pensar que a força está em nossas mãos, no nosso voto. Só nós, escolhendo e votando conscientemente, podemos iniciar um processo de mudança do quadro atual.

Se queremos o fim da corrupção, se não queremos mais ver o Brasil apequenado diante das nações, precisamos mostrar que temos força, que sabemos muito bem o que queremos.

Pegue seu título, entre de cabeça erguida na seção eleitoral e vote naquele em que você acredita poderá ajudar na arrancada que precisamos dar. 


Tenham todos um BOM VOTO