quarta-feira, 2 de novembro de 2016

BOA NOITE!


Vicente Fernández  (Jalisco, 17 de fevereiro de 1940), também conhecido como Chene, é um cantor com origem na rancheira mexicana , empresário, produtor e ator, considerado um símbolo da cultura hispano-americana
.
Ganhou dois premios Grammy, oito premios Grammy Latinos, quatorze premios Lo Nuestro e uma estrela na  calçada da fama em Hollywood . Vendeu mais de cinquenta milhões de discos em todo o mundo.

Com Vicente Fernández, vamos escutar Nuestro Juramento



Minha Casa, Minha Vida

Inadimplentes poderão perder o imóvel


A secretária de Habitação do Ministério das Cidades, Maria Henriqueta, afirmou que os beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida que estejam inadimplentes ou que tenham cometido irregularidades (como alugar a unidade ou vendê-la) poderão perder o imóvel.

Os contratos do Minha Casa, Minha Vida já preveem a retomada dos imóveis do programa quando há falta de pagamento ou na situação em que o beneficiário aluga ou vende a moradia.

"Se alugou, é porque não precisa. Vamos reintegrar posse desse imóvel e chamar o próximo da fila", declarou a secretária. Questionada, então, sobre se os inadimplentes também poderiam perder os imóveis, Henriqueta respondeu: "Sim".

Maria Henriqueta
Para evitar os despejos, contudo, o governo prepara uma campanha para que esses beneficiários regularizem sua situação e refinanciem as prestações atrasadas. Segundo Maria Henriqueta, sem a regularização, os moradores podem até perder o benefício e ter que deixar o imóvel.

De acordo com a secretária do Ministério das Cidades, quase um terço (31,4%) dos beneficiários da faixa 1 do programa Minha Casa, Minha Vida estavam inadimplentes em setembro. Essa faixa é destinada às famílias de baixa renda.

Nesses casos, os imóveis são construídos com recursos do Orçamento da União, mas há uma contrapartida por parte dos moradores. Nas residências mais antigas, diz a secretária, a prestação média mensal é de R$ 25.

A secretária Maria Henriqueta afirmou ainda que o Ministério das Cidades não tem uma estimativa de quantas pessoas estão, atualmente, cometendo irregularidades com imóveis do Minha Casa, Minha Vida, mas, diz, a pasta criará um projeto piloto no Paranoá Parque, no Distrito Federal, para identificar possíveis irregularidades.
Fonte: Portal G1

OPINIÃO

Onda furada*

Dora Kramer

Concluídas as eleições, inicia-se a fase das conclusões. No geral, apressadas quando se trata de fazer projeções. A mais difundida no momento é a que põe nas mãos do governador Geraldo Alckmin a legenda do PSDB para concorrer à Presidência da República em 2018, como consequência da vitória em primeiro turno de João Doria para a Prefeitura de São Paulo, da conquista de importantes cidades no Estado e da derrota do candidato do senador Aécio Neves à prefeitura de Belo Horizonte.

Nesses casos de A + B=C, somam-se bananas com laranjas e trata-se a política como se fosse ciência exata ou como algo que funcione no piloto automático. No meio, entre um acontecimento e outros há os fatos, há as circunstâncias e há gente, espécie humana, categoria instável, sujeita aos efeitos da chuva e das trovoadas. 

Experiente no tema, Alckmin tratou anteontem de declarar algo que certamente não pensa: que, no momento, a disputa de 2018 não está na agenda dele nem do PSDB. É claro que está, mas é daquelas coisas que o político precavido não assume. Entre outros motivos para não se queimar e ver se consegue atravessar a distância entre uma eleição e outra com chance de sucesso na tarefa de ultrapassar obstáculos. 

São inúmeros. Na seara tucana há dois com nomes e sobrenomes: José Serra e Aécio Neves. Sem contar os respectivos aliados internos e externos. O primeiro é chanceler e um interlocutor privilegiado no PMDB. Importantíssimo para a eventualidade da conquista desse apoio caso o partido de Michel Temer não concorra ou não chegue ao segundo turno em 2018. O segundo é senador e presidente do PSDB; tem a máquina, portanto. Ambos contam com visibilidade garantida, além de não terem seus destinos ligados ao êxito ou fracasso de alguém, como Alckmin precisa de que João Doria corresponda às expectativas do maior eleitorado do País. 

Além disso, a própria história de eleições fornece milhões de exemplos de desconexão entre resultados bons e maus. Dois deles: em 2008, Geraldo Alckmin não chegou ao segundo turno na eleição municipal em São Paulo, disputada entre Marta Suplicy e Gilberto Kassab, o vitorioso; em 2014, Aécio Neves teve menos votos que Dilma Rousseff em Minas Gerais, seu reduto principal, mas por pouco não ganhou dela na final pela Presidência.
Vamos a outro caso de conclusão apressada que, aliás, dá título a este texto: a tal da onda conservadora que supostamente varre o País. Por causa da derrota ampla, geral e irrestrita do PT? Pela eleição de Marcelo Crivella no Rio de Janeiro? Pela vitória de Doria? 

Ora, o fiasco do PT não tem nada a ver com ideologia. Tem a ver com corrupção e desatino na administração da economia. Ademais, quem disse que os petistas detém o monopólio do pensamento de esquerda? Governou com e para a direita atrasada, tratou os mais pobres como consumidores – algo típico do coronelato arcaico dos grotões. Além disso, seu líder máximo quando sindicalista declarava não ser de esquerda. Lula vestiu essa roupagem quando precisou dela para construir um partido.

Doria venceu em São Paulo por ter sabido encarnar com eficiência o antipetismo. Crivella ganhou no Rio em boa medida pela autossuficiência do prefeito Eduardo Paes que insistiu em apoiar um candidato eleitoralmente inviável. De onde o segundo turno entre o bispo aposentado e um candidato visto como representante de uma esquerda amalucada. Marcelo Freixo, convenhamos, não chega perto de ser um Fernando Gabeira, que, aliás, perdeu de pouco para Paes em 2008 quando, pela régua dos arautos da onda conservadora, o Brasil era de esquerda. 

Em momento algum o País teve a prevalência da corrente de esquerda. Não nos esqueçamos: Lula só ganhou a eleição quando adaptou seu discurso ao centro e fez uma Carta aos Brasileiros jurando fidelidade à política econômica qualificada pejorativa e equivocadamente como neoliberal.

*Publicada no Portal Estadão em 02/11/2016

BOM DIA!

Um dia de saudades!

A chuva que molha este começo de manhã, parece refletir a tristeza que sentimos daqueles que nos deixaram mais cedo e partiram para um plano superior onde, quem sabe, um dia nos encontraremos.

O Dia de Finados traz consigo o vazio que algumas pessoas nos impuseram. Acho que neste dia, de alguma forma, todos lembram de seres queridos que já partiram.

Meu pai e minha mãe criaram oito filhos e só partiram depois que todos estavam, de alguma forma, encaminhados na vida. O Capitão Machado foi primeiro e Dona Célia, “castelhana” que não se entregava com facilidade, ficou conosco mais um tempo até que foi se unir a seu namorado de sempre.

Aos poucos, meus irmãos foram partindo até que apenas eu ficasse por aqui para poder escrever sobre eles, confesso que com uma saudade que sufoca, que dói e fica martelando o coração a cada minuto.

Dilma, Dilmar, Dilmair, Dilamar, Diulma, Dilair e Célia Maria decidiram que já era hora de reencontrar o pai e a mãe. São estrelas que brilham mais forte cada vez que olho para o céu tentando amenizar a saudade enorme que deixaram.

Hoje acordei cedo e com a sensação de que todos eles estavam aqui, bem perto, querendo um abraço, daqueles que sempre trocamos em muitos momentos da vida.  E meu coração se encheu de alegria quando bateu mais forte ao sentir o coração de cada um bater junto com o meu. É a saudade que, por um momento, deixou de ser triste para encher de alegrias meus olhos, meu rosto e meu peito.

Encontrei entre os meus guardados, esta foto da juventude de meu pai e de minha mãe. Meu pai sempre foi um soldado. Não consigo ter outra imagem dele a não ser orgulhosamente fardado de militar. Minha mãe sempre encheu a casa com sua beleza de mulher e de alma. Os dois foram, sem nenhuma dúvida, as pessoas mais maravilhosas que conheci. Tão maravilhosas que me deram sete irmãos e me permitiram, hoje, estar aqui escrevendo para todos e imaginando meus filhos, meus netos e minha mulher ao meu lado.

É difícil, eu sei, falar no Dia dos Finados, mas é fácil lembrar com carinho das pessoas que fizeram e fazem a tua vida.

Tenham todos um Bom Dia!