segunda-feira, 25 de setembro de 2017

➤DESTAQUES











Atual legislatura é a mais 'infiel' dos últimos dez anos
O plenário que discute a reforma política na Câmara é o que vivenciou o maior número de trocas partidárias nos últimos dez anos. Desde janeiro de 2015, quando iniciou esta legislatura (2015-2019), até agora, um de cada quatro parlamentar mudou de partido. No total, foram 124 deputados “infiéis” e, destes, 31 mudaram mais de uma vez.
O “mercado de vagas” dos partidos escancarou nesta semana uma briga entre DEM e PMDB, com críticas do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), às iniciativas do partido do presidente Michel Temer em arrematar deputados que já estavam em negociação com a sua sigla. Segundo dados da Câmara, foram quase 400 trocas desde 2007, quando o Supremo Tribunal Federal determinou que os mandatos pertencem aos partidos, não a deputados e vereadores. Desde então, só dois deputados perderam o mandato por infidelidade partidária, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ambos eram do DEM. Walter Brito Neto (PB), em 2006, e Robson Rodovalho (DF) dois anos depois. Do total de trocas, 160 foram feitas desde o começo de 2015. E as mudanças devem se intensificar em março, quando está prevista a janela partidária, brecha para a troca sem o risco de perda do mandato.

Tendência é manter horário de verão, diz líder do governo na Câmara
O líder do governo na Câmara dos Deputados, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), disse neste domingo que "há uma tendência" de o governo manter o horário de verão, apesar de estudos feitos pelo Ministério de Minas e Energia (MME) mostrarem que essa política pública não proporciona economia de energia.
“Fizemos uma avaliação sobre o horário de verão. Há tendência para que se mantenha, até por fazer parte da cultura do brasileiro, que já incorporou isso, e por prudência”, admitiu o parlamentar ao deixar reunião no Palácio do Jaburu, neste domingo, com ministros de governo e o presidente Michel Temer. Ele disse que ainda será tomada uma decisão sobre o assunto, mas que todos os presentes na reunião avaliaram melhor manter a prática de adiantar uma hora nos relógios. “Isso será decidido por Temer e pelo ministro da pasta”, afirmou.

Atlético-MG demite Rogério Micale após derrota para o Vitória
Durou apenas dois meses a passagem de Rogério Micale pelo comando do Atlético Mineiro. Neste domingo, minutos após a derrota da equipe por 3 a 1 para o Vitória, no Independência, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, a diretoria anunciou a demissão do treinador. Contratado para suceder Roger Machado, Micale foi apresentado pelo Atlético-MG em 24 de julho, com contrato válido apenas até o final da temporada. Mas permaneceu à frente do time por muito menos tempo do que isso, o deixando no momento em que a equipe se aproxima da zona de rebaixamento. 
Micale possuía longo histórico no Atlético-MG como técnico da equipe de juniores, por cerca de sete anos, e tendo como principal feito no seu currículo a conquista da medalha de ouro olímpica nos Jogos do Rio, em 2016, pela seleção brasileira. Mas não conseguiu bons resultados na sua primeira passagem por um dos principais clubes do futebol nacional. 

Sartori deve anunciar que pagará primeiro os menores salários
Sem detalhar o que será anunciado, o Palácio Piratini informou na manhã desta segunda-feira (25) que o governador José Ivo Sartori fará pronunciamento, no Salão Negrinho do Pastoreio sobre "folha de pagamento do funcionalismo". Logo depois, o procurador-geral do Estado, Euzébio Ruschel, o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, e os secretários da Coordenação de Governo ficarão à disposição dos jornalistas para entrevistas. 
Ao que tudo indica, Sartori vai anunciar que, desta vez, o governo iniciará o pagamento na sexta-feira pelos menores salários.  Em agosto, no primeiro dia de pagamento foram depositados apenas R$ 350 por matrícula na conta de cada servidor. Dias depois, durante a viagem à Alemanha, Sartori disse que, por ele, pagaria primeiro os que ganham menos, mas que estava impedido por decisões judiciais. Era uma referência à ação do Sindifisco, já transitada em julgado, que autoriza o sequestro de dinheiro para pagamento dos auditores fiscais que ingressaram em juízo ainda no governo de Yeda Crusius para evitar o atraso. 

Bernardinho já tem em mente nomes para compor sua chapa
Ninguém tem dúvida sobre a capacidade do ex-técnico Bernardo Rezende, o Bernardinho, em formar grandes times de vôlei. Com o seu interesse pela política e uma possível candidatura ao governo do Rio, porém, muita gente gostaria de saber com qual equipe Bernardinho administraria.
Na esfera econômica, ele vai recorrer a Armínio Fraga. Numa conversa recente, Bernardinho disse que aceitaria concorrer ao governo do estado pelo Partido Novo, mas só o faria se o ex-presidente do Banco Central indicasse o secretário de Fazenda. Fraga concordou.
Em relação ao seu companheiro de chapa, Bernardinho tem preferência por José Mariano Beltrame, ex-secretário de segurança do Rio. A um amigo, o ex-técnico disse que ele seria um importante nome no combate à violência, uma mazela que retornou ao estado.
Mas é cedo para ter certeza da candidatura do técnico. Ele ainda titubeia entre o Senado, o governo ou simplesmente nada. Quem vai dar a palavra final nesse caso é Fernanda Venturini, sua mulher.

Mercado financeiro prevê, pela 1ª vez, inflação abaixo de 3% neste ano
Os economistas do mercado financeiro reduziram novamente a estimativa de inflação para 2017 e, desta vez, passaram a estimar, pela primeira vez, um IPCA abaixo de 3% para este ano.
As previsões foram coletadas pelo Banco Central na semana passada e divulgadas nesta segunda-feira (25) por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. Mais de cem instituições financeiras foram ouvidas.
De acordo com o levantamento do BC, a inflação deste ano deve ficar em 2,97%, na mediana. No relatório anterior, feito com base nas previsões coletadas pelo Banco Central na semana retrasada, os economistas estimavam que a inflação ficaria em 3,08%. Foi a quinta redução seguida do indicador de inflação.

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