sexta-feira, 3 de março de 2017

➤BOA NOITE!


Hebe Camargo (8 de março de 1929 - 29 de setembro de 2012) foi uma cantora, atriz e apresentadora de televisão que fez tanto sucesso com seus programas que acabou sendo considerada "rainha da televisão brasileira".

No dia 31 de maio de 2009, nas comemorações dos 50 anos da Rede Globo, Hebe participou do show "Elas cantam Roberto Carlos', juntamente com outras cantoras famosas como Adriana Calcanhoto, Alcione, Ana Carolina, Claudia Leitte, Daniela Mercury, Fafá de Belém, Fernanda Abreu, Ivete Sangalo, Hebe, Luiza Possi, Marília Pêra, Marina Lima, Mart’nália, Nana Caymmi, Paula Toller, Rosemary, Sandy, Wanderléa e Zizi Possi. 

Para esta sexta-feira, selecionei um vídeo do programa em que Hebe interpreta, com uma emoção toda especial, a música Você Não Sabe.


➤Recuperação fiscal

Governo gaúcho questiona pontos do Projeto


O governo do Rio Grande do Sul vai propor adequações para o Projeto de Lei Complementar 343/2017 ainda em tramitação no Congresso. A medida do governo federal estabelece regras para o regime de recuperação fiscal para os estados que sofrem com a dificuldade financeira. O executivo questiona a retirada das ações judiciais que questionam o valor da dívida do estado com a União, e a redução e impedimento da concessão de novos benefícios fiscais.

Os questionamentos foram divulgados na noite de quinta-feira (2) após dois dias de reuniões com técnicos do Tesouro Nacional. As reuniões têm como objetivo a definição de um possível Plano de Recuperação Fiscal para o estado, nos moldes do anunciado no mês passado para o Rio de Janeiro. O governo gaúcho pleiteia uma carência de três anos para o pagamento da dívida com a União.

Agora, as propostas de mudança do projeto de lei devem ser levadas ao Congresso, onde deve ser analisadas. Na semana que vem o governador José Ivo Sartori deve ir a Brasília para dar início às articulações.


Conforme o secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul, Giovani Feltes, algumas das condições da recuperação propostas pelo governo federal prejudicam a autonomia do governo gaúcho. Em comunicado divulgado pelo governo estadual, ele defendeu que as medidas já adotadas devem ser contempladas, ao citar a aprovação de leis de responsabilidade fiscal, previdência complementar, aumento da contribuição previdenciária e a elevação do ICMS.

O plano idealizado pelo governo federal não diminui o valor da dívida do estado com a União e suspende todas as ações que questionam o valor da dívida, ponto que é questionado pelo governo estadual.

O governo gaúcha questiona ainda o impedimento da concessão de novos benefícios fiscais, além da redução de 20% dos já concedidos. Para o governo do estado, isso pode trazer prejuízos para o desenvolvimento econômico, além de arriscar a cadeia produtiva em andamento.

Agência Globo

➤03/03/2017


Estadão - Empreiteira pagou R$ 4 mi ao PDT, segundo ex-diretor
Valor teria sido repassado, em quatro parcelas, para que partido ingressasse a coligação Dilma-Temer; presidente da legenda, Carlos Lupi, nega

Folha de São Paulo - Após depoimento, Planalto vê risco a Temer se chapa não for dividida
Avaliação depois da fala de Marcelo Odebrecht é que a separação de Dilma, ao menos das contas de campanha, é única maneira de salvar mandato

O Globo - Odebrecht cita Dilma, Temer e Aécio, mas Planalto vê alívio
Ao TSE, delator da Lava-Jato diz que deu R$ 300 milhões ao PT de 2008 a 2014

Correio Braziliense - Planalto quer aprovar projeto que permite a terceirização no setor público
O texto regulamenta a contratação de mão de obra terceirizada sem restrições, incluindo na administração pública. Expectativa é de que o PL seja votado na semana que vem

Estado de Minas - Prepare o bolso, ovos de Páscoa estão mais caros
Apesar de o reajuste, se comparado com 2016, não estar tão "salgado", em média 3,4%, supermercados não estão apostando em bons resultados. Ao contrário, a expectativa é de uma redução nominal de 4,9%

Tribuna da Bahia - Ministro Eliseu Padilha permanece internado, sem previsão de alta
Padilha está de atestado médico desde o dia 20 devido a uma obstrução urinária

Diário do Nordeste - Chuvas intensas são registradas no Ceará; Tururu tem o maior volume com 180 milímetros
Ao todo, foram registradas precipitações em mais de 120 cidades. Beberibe recebeu volume de 148mm

Diário Catarinense - Tite chama Seleção com Diego Souza no lugar de Jesus
Seleção Brasileira joga com o Uruguai em 23 de março; e com o Paraguai no dia 28 de março

Pioneiro - "Essa greve dos médicos é ilegal e imoral", diz Daniel Guerra sobre paralisação em Caxias
Prefeitura vai ingressar com uma ação na justiça contra o Sindicato dos Médicos

Revista VEJA - TSE intima PSDB a esclarecer doação da Andrade Gutierrez a Aécio
PT pediu investigação em doações após ex-presidente da empreiteira mudar depoimento e retificar valor doado à campanha do senador mineiro em 2014

Revista EXAME - Brasil teria pago propina para Rio ser escolhido na Olimpíada
França encontrou transferências bancárias de empresário brasileiro para membro do COI poucos dias antes da escolha da cidade-sede

Revista ÉPOCA - Mesmo com rombo bilionário, Correios patrocinam torneios de tênis
Serão R$ 400 mil em duas etapas

➤BOM DIA!

Troca-troca tucano*


Aloysio vai para o Itamaraty, Serra volta para o Senado, 
mas a política externa fica na mesma
   
Eliane Cantanhêde


A nomeação de Aloysio Nunes Ferreira para o Ministério das Relações Exteriores é um troca-troca de tucanos: José Serra sai do Itamaraty e volta para o Senado, seu amigo Aloysio sai da liderança do governo no Senado para o Itamaraty e... a política externa continua a mesma.

A primeira marca importante da mudança do governo Dilma para o governo Temer foi justamente na política externa, quando Serra agiu menos como diplomata (que não é) e mais como político (que sempre será) e deu um chega pra lá no bolivarianismo que afunda a Venezuela e que se metia a dar aulas de democracia ao Brasil. Foi uma guinada clara na diplomacia brasileira.

Apesar de ele não se sentir confortável como chanceler, foi também na curta gestão de Serra que o Itamaraty recuperou algumas das perdas do governo Dilma. Com sua força política e sua proximidade com Temer, ele conseguiu pagar dívidas no exterior e algo mais que dificilmente outro ministro conseguiria: aumento para diplomatas e funcionários, em plena crise fiscal, com a criação de um teto de gastos para a União.

É por isso que, de embaixadores experientes a jovens diplomatas, houve uma torcida por um político para suceder Serra. Um quadro de carreira, por mais que seja uma solução preferível e subjetivamente represente prestígio para a categoria, provavelmente não teria como enfrentar todos os touros a unha. Um político, sim.

Aloysio foi o preferido de Temer desde que Serra, depois de dois meses de angústia e reflexões, pediu demissão. O duro foi convencer o próprio Aloysio, que está sendo arrastado para o Executivo por disciplina partidária e por compromisso com a transição, ou “pinguela”, que Temer representa.

Uma alternativa natural seria o senador e ex-governador Antonio Anastasia, mas ele foi relator do impeachment de Dilma no Senado e empacou numa determinação inabalável: não aceitar nenhum cargo no governo, para não ser acusado de oportunismo. Assim, Aloysio teve de aceitar, mas deixa uma ferida aberta: a ausência de Minas no primeiro escalão.

As principais credenciais de Aloysio são políticas, num momento em que Temer joga suas fichas na reforma da Previdência e na flexibilização das regras trabalhistas ainda no primeiro semestre. O novo chanceler vem da esquerda, foi exilado político, é da linha de frente do PSDB e junta dois fios da rede tucana. Paulista, foi o primeiro “serrista” a assumir o apoio ao mineiro Aécio Neves e foi inclusive seu vice em 2014.

Mas Aloysio não é neófito na área internacional. Exilado na França na ditadura militar, tem bons contatos na Europa. Ex-presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, abriu canais com diplomatas brasileiros, líderes oposicionistas na Venezuela e políticos na América Latina em geral. Tinha até uma animada torcida na embaixada da Argentina. Essas credenciais serão de grande valia num momento de aproximação do Mercosul com a Aliança do Pacífico para enfrentar juntos a incógnita Donald Trump. A intenção é fazer desse limão uma limonada, aproveitando as brechas que Trump escancara para recolocar o Brasil no jogo.

O novo chanceler, porém, tem o mesmo problema do próprio governo Temer: o tempo corre contra ele. Não é possível planejar grandes voos, já que 2017 é ano de reformas e 2018 será ano de sucessão presidencial. O desafio é manter o processo de normalização da política externa, assim como Temer concentra suas energias no processo de normalização da economia. Ou seja: rearrumar o País para o futuro governo. Aliás, para o próprio futuro.

Dívida. De Temer a um interlocutor assíduo: “Eu me sinto em dívida com o Mariz”. Referia-se ao advogado e velho amigo Antônio Cláudio Mariz de Oliveira.

*Publicado no Portal Estadão em 03/092/2017