quinta-feira, 9 de março de 2017

➤BOA NOITE!


Roberto Carlos em Ritmo de Aventura, foi o primeiro filme estrelado pelo Rei, dirigido por Roberto Farias e com a trilha sonora lançada na mesma época, com o mesmo sucesso do filme e com canções de destaque como "Eu Sou Terrível", "Como É Grande O Meu Amor Por Você" "Quando", e "Por Isso Corro Demais".

Em todas as 12 músicas, Roberto teve o excelente acompanhamento instrumental de Renato e Seus Blue Caps e do tecladista Lafayette. No elenco, além de Roberto Carlos, Reginaldo Farias, José Lewgoy, Rose Passini, Vanderléa e David Cardoso.

Para esta quinta-feira, selecionei uma das músicas que fez parte da trilha do filme e do LP do Rei, "Como é grande o meu amor por você"



➤Vamos nos preparar!

Alto risco de temporais no Sul do BR

A passagem de duas frentes frias até o domingo, 12 de março, e um forte sistema baixa pressão atmosférica sobre o norte da Argentina geram nuvens bastante carregadas que se espalham sobre a Região Sul do Brasil nos próximos dias. A Climatempo alerta para o risco de tempestades com chuva forte e volumosa, possibilidade de queda de granizo e ventos intensos, com rajadas de 70km/h a 95km/h.

Para o dia 9 de março, quinta-feira, o alerta é para tempestades no Rio Grande do Sul. No dia 10 de março, sexta-feira, os temporais poderão ocorrer no Rio Grande do Sul, no oeste e sul de Santa Catarina e no sudoeste e sul do Paraná.

No sábado, 11 de março, é baixo o risco de temporais na Região Sul, mas no domingo, 12, toda a região volta a ter alto risco de tempestades.
Fonte: Terra/Climatempo

➤RAPIDINHAS


Reforma da Previdência não é uma decisão, é uma necessidade, diz Meirelles
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quinta-feira, 9, que a reforma da Previdência não é uma questão de decisão, mas de necessidade em função das contas públicas brasileiras. "A questão não é se a reforma é ou boa ou ruim. A questão fundamental é se a sociedade brasileira pode pagar". A declaração foi dada durante a abertura do Fóruns Estadão que trata da reforma da Previdência nesta quinta-feira, 9, na sede do Grupo Estado, em São Paulo.
Meirelles afirmou que, se os gastos com previdência continuarem crescendo no ritmo atual, eles vão tirar espaço de todas as despesas públicas, principalmente saúde e educação. O ministro reconheceu que a reforma da previdência é um tema que afeta a todos os brasileiros e, portanto, é legítimo que seja discutido pela sociedade de forma abrangente.

Reforma da Previdência não passa do jeito que está, diz relator
O relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, Arthur Maia (PPS-BA), refutou nesta quinta-feira, 9, as queixas de servidores públicos sobre as mudanças de regras de aposentadoria e defendeu isonomia nas novas normas para os regimes geral e próprio. Mas ele voltou a dizer que as regras de transição do texto enviado pelo governo terão que ser alteradas.
Segundo ele, a PEC da Reforma da Previdência não passa como está, e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já teria sido alertado disso. Ontem, o ministro fez um périplo pelo Câmara tentando convencer os deputados a não alterar o texto da proposta. "Eu disse ao ministro que aprendi naquela Casa que o ótimo é inimigo do bom. O que ele acha que é ótimo não será aprovado. Vamos tentar construir um texto que seja bom para todos os trabalhadores", afirmou.

Enem 2017 será em dois domingos seguidos de novembro
O exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017 será realizado em dois domingos consecutivos: 5 e 12 de novembro. No ano passado, a prova foi aplicada em um fim de semana (sábado e domingo, 5 e 6 de novembro). A modificação integra uma lista de novidades divulgadas pelo Ministério da Educação (MEC) na manhã desta quinta-feira (9).
As demais mudanças foram:
Primeiro domingo terá linguagens, ciências humanas e redação, com cinco horas e meia de prova; no segundo, matemática e ciências da natureza, com quatro horas e meia de prova
Cadernos de prova serão personalizados, com nome e número de inscrição na capa e cartão de respostas
Passam a ser isentos da taxa de inscrição também aqueles que tiverem cadastro no CadÚnico (que reúne famílias de baixa renda)
Não serão divulgados dados do Enem por escola
Isentos do pagamento da inscrição que não comparecem perdem direito ao benefício no ano seguinte se a ausência não for justificada
Enem não valerá como certificado do ensino médio
Solicitação de tempo adicional para atendimento especial deve ser solicitada na inscrição
MEC diz que estudantes recusaram, em consulta pública, possibilidade de fazer a prova no computador.

Eike Batista tem pedido de habeas corpus negado pela Justiça
Desembargadores da 1ª Turma do TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) negou nesta quarta-feira (8) um pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do empresário Eike Batista, que está preso preventivamente desde o fim de janeiro na penitenciária de Bangu, no Rio de Janeiro.
O pedido de soltura foi rejeitado pelo desembargador Abel Gomes, cujo voto foi acompanhado pelo presidente da turma, Paulo Espírito Santo. O desembargador Ivan Athié, por outro lado, se manifestou de maneira favorável pela liberdade para Eike Batista .
O advogado do empresário, Fernando Martins, informou que vai recorrer da decisão ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) para tentar viabilizar a liberação do proprietário do grupo EBX, que já ocupou a lista dos dez homens mais ricos do mundo.

STJ nega pedido de Lula para tirar processo das mãos de Moro
Lula levou mais uma tunga em Brasília. O ministro do STJ Felix Fisher negou um habeas corpus impetrado pela defesa do ex-presidente, em que ele pedia o sobrestamento do processo contra o petista que tramita pelas mãos de Sérgio Moro.
Lula diz de um tudo sobre o juiz. O acusa de parcialidade, de produzir um escândalo midiático e divulgar grampos que não deveria, como o da famosa conversa entre o ex-presidente e Dilma Rousseff.
Ficher, porém, negou a liminar, mas caberá ao plenário do tribunal decidir sobre o mérito das queixas do petista.

➤Férias? De novo?

Professores sabem que greve será um fracasso


Foto: Jornal do Comércio/Reprodução
Comandados pelo Cpers, alguns professores da rede estadual decidiram que farão nova paralisação a partir do próximo dia 15. Como o ano letivo começou faz pouco mais de uma semana, sou obrigado a imaginar que os professores (?) querem seguir em férias, já que a maioria sabe que não conseguirão nada em relação ao que reivindicam. Ninguém mais do que eles, que já participaram de greves fiasquentas nos últimos anos, sabe que o governo não pode pagar, por exemplo, o piso que que foi assinado pelo então ministro Tarso Genro, ou qualquer tipo de reajuste salarial. Mas quem aprovou a greve, acha que o governo não paga o piso porque não quer. No fundo, sabem que Sartori não paga pelos menos motivos que Tarso não pagou e que o próximo governador, ou governadora, não pagará: não há dinheiro num Estado falido como o Rio Grande do Sul.

Sei lá quantos dias os professores, aqueles que não conseguiram lotar o Gigantinho, ficarão parados. De qualquer forma, independentemente do tempo de paralisação, terão que cumprir os dias letivos previstos em Lei. Quem acabará, como sempre, prejudicado pelas aulas dadas de qualquer maneira, serão os alunos que, certamente, não pediram para ter certos professores nas salas de aula.

Quanto ao Cpers, a cada movimento do magistério, mostra que está perdendo, cada vez mais, sua força junto aos professores. Os espaços vazios nas assembleias mostram que quem sempre conseguiu fazer a cabeça da categoria, já não consegue mais iludir a maioria.

A sujeira da Via Campesina

As mulheres da Via Campesina, movimento comandado pelo MST e pelo PT, mostraram exatamente o que são e para que existem. Durante protesto realizado no Dia Internacional da Mulher, picharam prédios e tapumes na Avenida Farrapos, em Porto Alegre. 

Se alguém pensa que as pichações mostravam frases de luta das ditas campesinas, que pediam mais atenção às mulheres, está completamente enganado. A sujeira praticada por elas se refletia em inscrições como "Fora Temer" e "Não à reforma da Previdência", numa clara demonstração de que se tratava de uma manifestação política para atender ordens de seus coordenadores facilmente identificáveis.

Li que existem videos mostrando a ação das mulheres da Via Campesina e que a prefeitura pretende responsabilizar quem sujou paredes e o patrimônio alheio. Tomara que seja verdade, pois já estamos cansados de ver a impunidade imperar sob o manto esfarrapado e sujo do protesto. 

➤09/03/2017


Estadão - Políticos acusam Supremo de ‘criminalizar’ doações
Após turma da Corte receber denúncia contra senador por ‘propina disfarçada’ em doação oficial, parlamentares atacam decisão; tensão cresce na véspera da nova lista de Janot

Folha de São Paulo - Justiça do Trabalho não deveria nem existir, diz deputado Rodrigo Maia
"O excesso de regras no mercado de trabalho geraram 14 milhões de desempregqados", afirmou

O Globo - Cabral movimentou propina em 15 contas de sete países, diz MPF
Ex-governador é acusado de ter recebido US$ 3 milhões da Odebrecht em Andorra

Correio Braziliense - Quase 5 milhões vão sacar FGTS a partir de amanhã
Os trabalhadores que nasceram em janeiro ou em fevereiro têm uma contabilidade do fundo para sacar os recursos até julho. R $ 6,9 bilhões para 4,8 milhões de beneficiários. Agências abrirão sábado

Tribuna da Bahia - Supremo Tribunal Federal tem ação que pode tornar aborto legal
A sigla argumenta ainda que as razões jurídicas que criminalizaram o aborto são provenientes do Código Penal de 1940 e incompatíveis com a Constituição de 1988 no que se refere à dignidade da pessoa humana e cidadania

Diário do Nordeste - Fortaleza é cidade com aluguel mais barato em fevereiro
A Capital cearense apresentou um valor médio de R$ 13,33 para a locação do metro quadrado

Diário Catarinense - Estado gasta R$ 3,7 mi por ano com pensões a oito ex-governadores
Questionamento da Procuradoria-geral da República sobre o benefício espera apreciação do STF desde 2007. Gastos incluem ainda 3 viúvas

Pioneiro - Aplicativo pelo celular ou tablet substitui agenda de papel em escolas de Caxias do Sul
Tecnologia está sendo testada em 17 instituições de ensino

Revista VEJA - Temer pode ser candidato mesmo com cassação de chapa, diz Mendes
Presidente do TSE avalia que, caso Corte casse chapa Dilma-Temer, presidente ainda poderia concorrer em eleição indireta no Congresso

Revista EXAME - Delator confirma que Cabral era “Proximus” e Cunha, “Caranguejo”
O executivo Luiz Eduardo Soares era um dos responsáveis pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, conhecido como “departamento da propina”

Revista IstoÉ - TSE intima outros delatores e amplia foco na Odebrecht
O ministro Herman Benjamin intimou o ex-funcionário da Odebrecht José de Carvalho Filho, a ex-secretária Maria Lúcia Tavares e o ex-executivo Fernando Miggliaccio a prestarem depoimento nesta sexta-feira, 10, na ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer por abuso do poder econômico e político

➤BOM DIA!

Cabe só ao cidadão eleger*


Quem vota são as pessoas físicas, no exercício da 
cidadania. As pessoas jurídicas não são 'cidadãs'        


O ministro Gilmar Mendes, com a responsabilidade de membro do Supremo Tribunal Federal (STF) e de presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mais uma vez levou água caudalosa para o moinho dos políticos inconformados com a proibição de doações eleitorais de empresas privadas. Em setembro de 2015, Mendes foi voto vencido na decisão da Suprema Corte que decretou a inconstitucionalidade das contribuições de pessoas jurídicas às campanhas eleitorais. Desde então, o ministro não tem perdido oportunidade para deixar claro que se mantém favorável às doações eleitorais de empresas. Não precisou ser explícito, portanto, quando defendeu, na segunda-feira, em São Paulo, a “urgente mudança” do sistema de financiamento de campanhas eleitorais.

O debate sobre o financiamento de campanhas eleitorais ganhou corpo em 2014, quando a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) propôs ao STF uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) sobre a validade das doações empresariais. O plenário do Supremo só conseguiu votar a matéria cerca de um ano e meio depois, em setembro de 2015, entre outras razões pelo fato de, em abril de 2014, Gilmar Mendes ter pedido vista do processo, o que na ocasião provocou críticas de que estaria tentando protelar a decisão. Retrucou afirmando que a Ação Direta de Inconstitucionalidade era uma tentativa de usar a Corte Suprema para “atuar no processo democrático à revelia do Congresso”.

O veto à ingerência de interesses corporativos no processo eleitoral, por meio de doações, mesmo que declaradas e registradas na Justiça Eleitoral, é um princípio básico do qual os sistemas democráticos de governo não podem abrir mão. A eleição para cargos executivos e legislativos é feita pelo voto popular, o que implica indissolúvel compromisso com o princípio de “um cidadão, um voto”. Quem vota são as pessoas físicas, no exercício da cidadania. As pessoas jurídicas não são “cidadãs”. Não têm nada que ver com cidadania, a não ser a obrigação de respeitar os direitos e deveres dos cidadãos.

A poucos meses do final do prazo – setembro deste ano – para a definição das regras que prevalecerão nas eleições de outubro do próximo ano, os políticos em geral estão alarmados com a perspectiva de disputar eleições majoritárias e proporcionais em todo o Brasil sem contar com os fartos recursos provenientes de empresas privadas para cobrir os habitualmente elevados custos das campanhas eleitorais.

Não passa pela cabeça dos dirigentes partidários habituados a relações promíscuas, principalmente, com os donos de empreiteiras públicas, que a nova realidade do veto às doações privadas impõe uma mudança de atitude em relação ao financiamento das campanhas. Em primeiro lugar, precisam persuadir sua militância e seus simpatizantes a colaborar, o que é prática habitual no exterior. Depois, adaptar o custo das campanhas às disponibilidades financeiras.

Por causa da ameaça de se repetir em 2018, em muito maior escala, o mesmo aperto financeiro que marcou as eleições municipais do ano passado, já se trama no Congresso Nacional a aprovação de proposta de multiplicar por quatro ou cinco os recursos do Fundo Partidário, que no ano passado foi de R$ 819 milhões.

Zelosos de seu poder, líderes partidários cogitam também de aprovar no Congresso o sistema de lista fechada para os candidatos a cargos legislativos: cada partido apresenta, por exemplo, para a eleição de deputado federal em cada Estado, uma lista de candidatos numa ordem que será respeitada para a definição dos eleitos. Assim, se a votação daquele partido no Estado for suficiente para eleger cinco deputados, os eleitos serão os cinco primeiros nomes da lista. Ou seja, elegem-se os principais líderes do partido, que terão sido colocados na lista numa ordem decidida por eles próprios. O cidadão vota e o político elege. O que não será muito diferente de o cidadão votar e o empreiteiro eleger.
*Publicado no Portal Estadão em 09/03/2017