quinta-feira, 13 de abril de 2017

➤BOA NOITE!


Aeroporto (Airport) é um filme, do gênero drama e suspense, norte americano produzido em 1970,  considerado o primeiro exemplar do cinema catástrofe,com roteiro baseado em livro homônimo de Arthur Hailey, escrito e dirigido por George Seaton e estrelado por Burt Lancaster, Dean Martin, Van Heflin (em seu último papel para o cinema) e Helen Hayes, que ganhou o Oscar de melhor atriz coadjuvante por seu papel de passageira idosa e clandestina.

A história do filme se passa no fictício Aeroporto Internacional Lincoln localizado perto de Chicago, Illinois. 

Selecionei para hoje, quando começa o feriadão de Páscoa, um vídeo com cenas e a música tema do filme composta e conduzida por Alfred Newman, Airport



➤RAPIDINHAS


Governo autoriza reajuste de 7,49% nas tarifas postais dos Correios
As tarifas postais dos Correios serão reajustadas em 7,49% para serviços nacionais e internacionais, conforme portaria assinada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, publicada no "Diário Oficial da União" desta quinta-feira (13).
Segundo a portaria, para entrar em vigor, o reajuste ainda depende de aprovação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
O reajuste foi solicitado pela estatal para compensar o represamento das tarifas em anos anteriores, quando não houve repasse integral da inflação. Os Correios enfrentam a mais grave crise financeira de sua história, acumulando dois rombos de R$ 4 bilhões nos últimos dois anos.
O último reajuste tinha sido feito em junho do ano passado, quando as tarifas subiram 10,64%.

Odebrecht não queria Dirceu como inimigo: filho levou R$ 500 mil
Foi temendo o “poder de dano” do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu que a Odebrecht decidiu abrir os cofres da construtora. A pedido do Guerrilheiro, como era conhecido nas entranhas da empreiteira, foram realizados dois repasses de 250.000 reais cada para o filho, Zeca Dirceu (PT-PR), durante as eleições de 2010 e 2014. Os valores foram pagos via caixa dois, conforme relatou à Operação Lava Jato o ex-executivo Fernando Reis.
“Apoiando o Zeca Dirceu, o que a gente buscava era não ter Zé Dirceu como inimigo. Apoiar o Zeca a gente considerava que era um apoio dado a ele”, afirmou o delator. “Ele mesmo fora do governo a gente achava que podia causar dano. Ainda tinha muita influência na máquina”, continuou.

Alckmin deu cartão de cunhado para receber caixa dois
O delator da Odebrecht Carlos Armando Paschoal envolveu pessoalmente o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), num acerto de pagamentos irregulares para campanhas eleitorais. Em depoimento a investigadores da Operação Lava-Jato, Paschoal afirmou que Alckmin indicou como preposto para receber 2 milhões de reais como pagamentos da empreiteira o cunhado Adhemar Ribeiro, entregando o cartão de visitas do irmão da primeira-dama Lu Alckmin. “O doutor Alckmin pediu para a secretária um cartão com o nome, os contatos, me entregou aquilo lá. Ele disse ‘esse aqui é meu cunhado, o que a gente combinou aqui", disse Paschoal. Depois, parte das entregas de dinheiro ocorreu no escritório do cunhado de Alckmin, em envelopes em datas e horários combinados pessoalmente, na Avenida Brigadeiro Faria Lima. “O Adhemar não gostava de telefone. Tinha que ir lá pessoalmente.”

Como Lindbergh negociou – e faturou – R$ 4,5 mi em caixa 2
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) negociou pessoalmente o recebimento de cifras milionárias da empreiteira Odebrecht em 2008 e 2010 – quando foi candidato a prefeito de Nova Iguaçu e ao Senado, respectivamente.
A afirmação é do ex-executivo da empreiteira Leandro Andrade Azevedo, um dos 77 delatores que decidiram abrir o caixa preta da Odebrecht.
O petista foi ao escritório do delator pedir os recursos. Para a campanha ao Senado, o valor repassado foi de 2,5 milhões de reais. Já para a disputa à prefeitura, o ‘Lindinho‘ ou ‘Feio‘, como é identificado nas planinhas do setor que cuidava do pagamento de propinas, levou 2 milhões de reais, conforme detalha, em vídeo, Leandro Azevedo.

Reforma trabalhista prevê demissão 'de comum acordo' entre trabalhador e empresa
O relatório da reforma trabalhista lido na quarta-feira, 12, na comissão especial da Câmara prevê a demissão "de comum acordo" entre trabalhador e empresa. Pela proposta, havendo consenso, o contrato de trabalho poderá ser extinto, com pagamento de metade do aviso prévio e metade da multa de 40% sobre o saldo do FGTS.
A medida prevê também que o trabalhador poderá ter acesso a 80% do valor depositado pela empresa em sua conta do FGTS. Por outro lado, o empregado não terá direito ao seguro-desemprego. A proposta não constava nos projetos enviados pelo governo ao Congresso e foi incluída pelo relator da reforma, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), em seu parecer.

➤Vacinação contra gripe

Campanha começa nesta segunda



A campanha nacional de vacinação contra a gripe em Porto Alegre ocorrerá entre 17 de abril e 26 de maio, pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). De acordo com a norma estabelecida pelo Ministério da Saúde, a meta é imunizar 90% de cada população-alvo. Desde o dia 10 até esta segunda, 17 de abril, além da recomendação do Ministério de vacinar os profissionais de saúde, em Porto Alegre a vacinação está disponível para idosos restritos aos domicílios e idosos que residem em instituições de longa permanência.

A partir de 17 de abril, deverão ser imunizados também os demais idosos com mais de 60 anos, gestantes, puérperas até 45 dias após o parto, crianças de seis meses a menores de cinco anos, população indígena, pessoas entre cinco e 59 anos portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e condições clínicas especiais, apenados e funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas e, a novidade, professores das redes pública e privada.

A vacina estará disponível em 140 salas de imunização da rede municipal. O atendimento à população ocorrerá de segunda a sexta-feira, entre 17 de abril e 26 de maio, das 8h às 17h. O sábado, 13 de maio, será o Dia D de Mobilização Nacional, com atendimento ao público-alvo da campanha em todas as unidades de saúde, das 8h às 17h.
Fonte: PMPA

➤OPINIÃO

O Lula e o PT de hoje

O PT, que se dizia um partido diferenciado, nada mais é do que 
exatamente igual, ou pior, do que todos os outros. No mínimo, todos estão envolvidos nos mesmos problemas,na mesma corrupção. 

Machado Filho

Por mais de 30 anos escutei, li, assisti, petistas afirmando que o PT era um partido diferenciado. Falavam que existiam os partidos tradicionais e o PT, simplesmente na tentativa de mostrar que o Partido dos Trabalhadores era diferente das agremiações tradicionais. Batiam no peito, os petistas,  gritando que eram transparentes, honestos e incorruptíveis. Andavam pelas ruas, orgulhosos, com a bandeira vermelha no ombro.


Lula foi um operário, um metalúrgico que, muito cedo, parou de trabalhar por ter perdido o dedo mínimo da mão esquerda, o que lhe gerou uma aposentadoria. Foi a abertura da porta para que se dedicasse a seu trabalho preferido: a luta política.

Bom orador, convincente, falando o linguajar de seus ouvintes, a maioria metalúrgicos como ele, foi se transformando em liderança no setor. Daí para ser um líder nacional, foi um passo. Não tardou e ele estava no comando de milhões de cabeças brasileiras.

Candidato à presidente do Brasil, Lula foi se transformando no porta-voz dos pobres, mas principalmente dos intelectuais (pseudos?) que viam no homem quase sem cultura, mas extremamente esperto, a figura que passaria ao povo aquilo que pensavam e não tinham coragem de dizer. Lula, aos poucos, foi se transformando em ídolo da classe dita cultural e, na sua até então ingenuidade, foi se apoderando da força que estes transmitiam a ele e seus seguidores. O PT e Lula cresciam rapidamente.

Quando chegou ao poder, apoiado por milhões de brasileiros que acreditaram em seus discursos, em sua fala, quem sabe propositalmente, repleta de erros de português, de falta de concordância, foi logo cimentando sua tendência natural de populista que desejava manter o poder não se sabe por quanto tempo. Indefinidamente, pode ser.

Aos poucos Lula foi mostrando as unhas, adorando as delícias do poder e se cercando de gente que, assim como ele, saciava a sede de busca pelo dinheiro fácil, da opulência, sem se preocupar com os que viviam miseravelmente, mas não deixando de defende-los sempre que possível. Um jogo de cena para que pensassem que os pobres eram realmente o que preocupava Lula.

Lembro que Lula, quando foi candidato pela primeira ou segunda vez, não tinha casa onde morar. Sua família ocupava um apartamento, se não estou enganado, emprestado por um amigo. Um operário pobre que, na luta por ser maior, contava com o apoio de outros que, como se descobriu , faziam tão somente um investimento em alguém que abriria portas mais tarde.


Lula no poder, descobriu a maneira fácil de enriquecer. E foi o que fez, ao lado de companheiros fiéis, alguns, outros nem tanto, mas que, como ele, viram na presidência da República, o caminho aberto para a riqueza. E não tiveram nenhum escrúpulo, nenhum tipo de decência para enveredar pela estrada larga da corrupção, das contas no exterior, da lavagem de dinheiro, da falcatrua e do roubo oficial.

Já ostentando ares de milionário, Lula fez Dilma Rousseff sua sucessora e ficou com o tempo livre para desfrutar do que havia juntado e buscar mais. Foi com a liberdade que só é desfrutada por quem tem muito tempo para pensar sem se preocupar com problemas, que Lula criou a farsa das palestras, do Instituto que serviu de fachada para suas engenhosas tramoias e da insistente tentativa de manutenção do poder.

Hoje, quando se escancara toda a corrupção institucionalizada pelo partido que criou, o PT, nos deparamos com, quem sabe, o verdadeiro Lula, o homem que não exitou em mentir, em continuar mentindo, em enganar os que acreditavam, e muitos ainda acreditam, que ele é um defensor dos pobres, dos miseráveis. Para estes, Lula e seus asseclas criaram programas tipo Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida que nada mais são do que engenhosas artimanhas para buscar votos e manter o projeto de poder do PT.

O verdadeiro Lula, diferentemente daquele que ocupava palanques para comandar a cabeça de metalúrgicos, usado por intelectuais como porta voz de seus interesses, se desnudou perante a opinião pública. O Lula de hoje, milionário e aproveitador, jamais conseguirá explicar a amante Rosemari, que conseguiu fazer desaparecer do noticiário, o triplex em Guarujá, o sítio em Atibaia, a fortuna de seus filhos e a prisão de seus principais articuladores petistas. 


Lula e o PT, hoje, são o exemplo de como não se faz política, de como não se consegue passar o tempo todo roubando dinheiro público, de como implantar a corrupção, a desonestidade e a mentira.

Os que teimam em acreditar neles, são resquícios daqueles que pensavam que o verdadeiro ideal de Lula e do PT era criar um partido diferenciado dos demais. Criaram, isto sim, um partido tão igual ou muito pior dos que os tradicionais, tanto que o maior número de presos e indiciados na Operação lava Jato, são petistas, provando que moral, para eles, é coisa para se colocar da boca para fora, não para exercer. Os petistas do começo da história do partido, esconderam as bandeiras e já não desfilam com elas nos ombros, quem sabe por vergonha.

O Lula e o PT de hoje, são extremamente diferentes do Lula e do PT de ontem. Ou não?

➤13/03/2017


Estadão - Odebrecht cita R$ 451 mi para políticos investigados
Valor corresponde a pagamentos mencionados por executivos e ex-executivos da empreiteira a investigados; maior parte foi por obras e contratos com o governo federal

Folha de São Paulo - Temer comandou reunião de acerto de propina de US$ 40 mi, diz delator
Valor acordado seria relativo a 5% de um contrato da empreiteira com a Petrobras

O Globo - Delator relata caixa dois para cinco partidos apoiarem Dilma em 2014
PRB, PCdoB, PROS, PDT e PP receberam, cada um, R$ 7 milhões, segundo ex-diretor de relações Institucionais da Odebrecht

Correio Braziliense - Delações mostram em detalhes como a Odebrecht 'comprou a República'
Empreiteira foi beneficiária direta da edição de leis, decretos e ações de ministérios, por exemplo; em troca, repassava milhares e milhões em valores não contabilizados para campanhas eleitorais

Estado de Minas - Odebrecht pagou propina de R$ 451 milhões para políticos investigados
Os políticos citados nos 76 inquéritos abertos no Supremo Tribunal Federal negam irregularidades

Tribuna da Bahia - Marcelo Odebrecht diz que empresa foi 'parceira leal' de Dilma em missões
Em relato ao MP no entanto, ele revela que não conseguiu segurar o pagamento, que foi feito

Diário do Nordeste - Segurança reforçada em 68 municípios cearenses no feriadão
Os locais com maior vigilância foram definidos com base em estatísticas

Gazeta do Povo - Campanhas de Gleisi teriam recebido dinheiro da Odebrecht a pedido de Paulo Bernardo
Delatores da “megadelação” da Odebrecht apontam que ao menos R$ 2 milhões foram doados via caixa 2 na campanha de 2014, mas que havia a autorização para o repasse de mais R$ 5 milhões

Diário Catarinense - Colombo e cúpula do PSD teriam pedido R$ 17,1 mi para caixa 2
Íntegra das colaborações cita José Carlos Oneda, Nelson Serpa, Ênio Branco, Dalírio Beber, Gelson Merisio, Cesar Sousa Jr e José Nei Ascari

Revista VEJA - Sentimento reinante no PT é de que Lula será preso em breve
A revelação de que a Odebrecht matinha uma poupança milionária para Lula trouxe ao PT a mesma percepção de 9 em cada dez brasileiros: sem foro privilegiado e no alvo de Sérgio Moro, a prisão de ex-presidente virou uma questão de tempo

Revista EXAME - Mantega pediu R$ 100 mi para a campanha de Dilma, diz Odebrecht
Em troca do valor, o ex-ministro atuou para a aprovação de uma medida provisória que beneficiava a Braskem, empresa ligada à empreiteira

Revista ÉPOCA - Emílio Odebrecht diz que ajudou filho de Lula como se fosse seu filho
É uma referência a Luís Cláudio, o caçula do ex-presidente

➤BOM DIA!

Um gesto corajoso*

O problema do cidadão João Batista não eram os grafites, 
dos quais gostava e com os quais convivia havia mais de 20 anos, mas sim a incivilidade dos que se julgam donos do tal “espaço público”        


Há uma parte da elite nacional que acredita que o verdadeiro direito é aquele “achado na rua” – expressão que se tornou até mesmo uma corrente de pensamento no meio jurídico brasileiro. Segundo essa peculiar interpretação, a justiça não deve se basear na lei, mas sim nas reivindicações dos movimentos populares e dos autoproclamados representantes das grandes causas sociais e culturais. O caráter arbitrário de tal hermenêutica é evidente, pois pretende sequestrar o direito, tornando-o cativo de certos grupos minoritários e eliminando o primado do Estado de Direito, segundo o qual todos são iguais perante a lei. Esses movimentos entendem que a lei foi feita apenas para proteger o que eles chamam de “burguesia”, razão pela qual defendem que ignorar ou mesmo violar essa lei é um ato libertador, especialmente quando se trata de ocupar o que eles consideram ser o “espaço público” – ato em nome do qual sistematicamente transformam em um inferno a vida de quem não tem nada com isso. Quem contesta esse estado de coisas é desde logo qualificado de “reacionário” e exposto nas redes sociais como inimigo dos pobres ou da cultura. O que pode um cidadão comum fazer contra tão poderoso movimento?

O ex-auxiliar de enfermagem João Batista da Silva, de 70 anos, decidiu enfrentar sozinho, como um quixote, essa onda autoritária. Morador há décadas de uma casa no chamado Beco do Batman, na Vila Madalena, transformado em atração turística paulistana em razão da profusão de grafites desenhados em suas paredes, resolveu pintar o muro de sua casa de cinza, apagando as obras ali expostas. Seu ato foi gravado em vídeo por um grafiteiro e causou furor ao ser veiculado na internet.

Imediatamente, a militância truculenta dos que se julgam donos da “cultura popular” e dos “espaços públicos” tratou de desqualificar o gesto de João Batista. O aposentado foi comparado ao prefeito de São Paulo, João Doria, que atraiu a fúria dessa turma ao declarar guerra às pichações. O fato de o muro não ser público, e sim parte da propriedade de João Batista, não pareceu importante. Ao contrário: para quem se julga com poder de estabelecer o que é “espaço público”, o conceito de propriedade privada é obviamente irrelevante.

Com a repercussão do caso, João Batista esclareceu o objetivo de seu gesto. Foi uma maneira de chamar a atenção do poder público e da imprensa para o tormento diário que ele e seus vizinhos enfrentam desde que o Beco do Batman se transformou em atração turística, indicada inclusive pela Prefeitura. Os turistas que por ali passam, atraídos pelos grafites, não se limitam a observar as obras. Segundo contou o cansado João Batista, a algazarra dos visitantes tirou o sossego dos moradores. Há quem ali faça suas necessidades na rua, toque música no último volume até altas horas da madrugada e consuma drogas e bebidas alcoólicas em grandes proporções. Se os moradores reclamam, invariavelmente são xingados por essa vanguarda cultural.

Ou seja, o problema do cidadão João Batista não eram os grafites, dos quais gostava e com os quais convivia havia mais de 20 anos, mas sim a incivilidade dos que se julgam donos do tal “espaço público”. “Isso aqui está em um estado deplorável. Não é por causa dos grafites. O problema é que as pessoas ficam a noite toda aqui. Usavam o meu portão de poleiro”, contou João Batista.

A reivindicação de João Batista era tão natural que até alguns grafiteiros disseram compreender seu problema. Um deles disse que o Beco do Batman “virou um caos” e que “as pessoas não respeitam os moradores”. Outro comentou que certamente João Batista foi movido por “desespero” e que está “no direito dele”.

O protesto de João Batista funcionou. A Prefeitura enviou um representante para conversar com ele e se dispôs a estudar as mudanças sugeridas pelos moradores, como melhorar a limpeza do local e restringir o acesso à noite. 
Afinal, João Batista e seus vizinhos, que não acharam o direito na rua, só querem dormir em paz.
*Publicado no Estadão do dia 13/04/2017