sábado, 9 de setembro de 2017

➤FUTEBOL

Campeonato Brasileiro 2017 – 23ª Rodada

SERIE A

Sábado – 09/09
16:00
Atlético MG 1 X 1 Palmeiras – Independência

18:00
Vasco 1 X 0 Grêmio – São Januário

19:00
São Paulo 2 X 2 Ponte Preta –Morumbi

Domingo – 10/09
11:00
Atlético PR 1 X 1 Coritiba – Arena Baixada

16:00
Santos 2 X 0 Corinthians – Vila Belmiro
Sport 0 X 1 Avaí – Ilha Retiro
Vitória 2 X 2 Fluminense – Barradão

19:00
Botafogo 2 X 0 Flamengo – Engenhão
Chapecoense 1 X 2 Cruzeiro – Arena Conda

Segunda – 11/09
20:00
Atlético GO _ X _ Bahia – Olímpico

CLASSIFICAÇÃO


SÉRIE B

Segunda – 04/09
20:00
Guarani 0 X 0 Vila Nova – Brinco Ouro

Quarta – 06/09
19:30
Goiás 0 X 1 Paraná – Serra Dourada

21:45
Náutico 1 X 0 Brasil – Arena Pernambuco

Sexta – 08/09
19:15
Boa Esporte 1 X 1 Figueirense – Varginha

21:30
Paysandu 0 X 1 América MG – Mangueirão

Sábado – 09/09
16:30
Juventude 2 X 1 Internacional – Alfredo Jaconi
Criciúma 2 X 1 Luverdense – Heriberto Hülse
Londrina 3 X 2 Ceará – Estádio Café

19:00
ABC 0 X 0 Santa Cruz – Arena Dunas
CRB 0 X 1 Oeste – Rei Pelé

CLASSIFICAÇÃO

➤OPINIÃO

Rumo a uma reforma política possível*

Emenda que acaba com coligações e cria cláusula de barreira, 
aprovada no primeiro de dois turnos na Câmara, não é a ideal, 
mas aperfeiçoa o quadro de hoje

Não é a primeira vez que reformas políticas amplas, com muitos itens, não prosperam. É provável que os múltiplos interesses em jogo, em um Congresso com quase três dezenas de legendas, expliquem as dificuldades — que podem ser positivas, por evitar mudanças indesejadas. Pelo menos tem sido assim nesta tentativa de reforma.

Antes do feriadão de 7 de setembro, a Câmara conseguiu aprovar, no primeiro dos dois turnos exigidos, a emenda constitucional que acaba com as coligações em pleitos proporcionais e estabelece uma cláusula de desempenho para os partidos terem representação nas Casas Legislativas e usufruírem de prerrogativas (tempo na propaganda dita gratuita, acesso ao Fundo Partidário etc.)

A proposta obteve 384 votos, bem acima do apoio mínimo exigido de 308 deputados, ou dois terços da Câmara. Precisará de nova aprovação de mesmo quórum qualificado, para ir ao Senado, onde necessitará do aval de pelo menos 49 senadores, também duas vezes.

Um longo trajeto, como deve ser para mudanças na Constituição. Mas ainda há obstáculos a superar na Câmara, porque só foi aprovado o texto básico, e nele há itens que precisam ser eliminados. Caso da federação de partidos e principalmente da subfederação de legendas.

Tratam-se de artifícios para que pequenos partidos — vários deles de aluguel, rentáveis balcões de negócios controlados por uma cartolagem política desonesta — sobrevivam ao fim das coligações. Na prática, a federação mantém essas alianças, que permitem a transferência de votos entre as legendas, com a diferença de que esta coligação será mantida durante toda a legislatura.

Pior é a subfederação, porque ela será criada nos estados apenas para as eleições, sendo dissolvida depois. Em nada é diferente das coligações atuais, que impedem que o eleitor saiba para onde foi seu voto, numa enorme contradição com princípios da democracia representativa.

A cláusula de barreira, na versão aprovada, atenua a que foi sancionada no Senado, por proposta dos senadores tucanos Ricardo Ferraço (ES) e Aécio Neves (MG). Em vez de no mínimo 3% do total de votos concedidos aos deputados federais, e numa determinada quantidade de estados, o índice, no relatório da deputado tucana Shéridan (RR), foi cortado para 1,5%, chegando aos 3% apenas em 2030.

Pelo menos institui-se o instrumento da cláusula, crucial — junto com o fim das coligações — para se começar a reduzir a pulverização partidária, empecilho à formação de alianças legítimas e em bases éticas.

Mesmo que a reforma afunile para temas de fato relevantes, ainda há muitos riscos nas votações. Afinal, persistem o fundão e mudanças incabíveis no sistema eleitoral.
*Publicado no Portal O Globo em 09/09/2017

➤Janot pede prisão

Joesley, Saud e Marcelo Miller



O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido para prender o empresário e dono do grupo J&F, Joesley Batista. A solicitação do procurador-geral ainda precisa ser analisada pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte. Janot também pediu a prisão do diretor de relações institucionais da JBS, Ricardo Saud, e do ex-procurador da República Marcello Miller.

Em áudio entregue pela própria defesa da JBS, Saud e Joesley conversam sobre a suposta interferência de Miller para ajudar nas tratativas de delação premiada, cujo principal trunfo é a gravação de uma conversa entre o empresário e o presidente Michel Temer (PMDB). O ex-procurador ainda fazia parte do Ministério Público Federal quando começou a conversar com os executivos, no final de fevereiro. Ele foi exonerado da instituição apenas em abril.

Na segunda-feira, Janot abriu um procedimento de revisão do acordo de delação dos empresários. Além das prisões preventivas, ele vai pedir a revogação do benefício de imunidade penal concedido aos delatores.

As prisões já vinham sendo analisadas por Janot nos últimos dias. Na quinta-feira, os executivos prestaram esclarecimentos à PGR, mas não convenceram. A avaliação na instituição é de que o discurso era somente para manter a validade do acordo, mas os fatos narrados foram graves.

No caso de Miller, que depôs à PGR nesta sexta-feira, há auxiliares de Janot que avaliam que ele atuou junto à JBS com uso de informações privilegiadas que possui por ter integrado a equipe do procurador-geral da República e pode ter incorrido no crime de obstrução de justiça e exploração de prestígio.

Agência Estado/VEJA