terça-feira, 14 de novembro de 2017

➤FUTEBOL

Campeonato Brasileiro 2017
35ª Rodada
36ª Rodada


SÉRIE A

Quarta - 15/11
17:00
Ponte Preta 2 X 1 Atlético PR - Moisés Lucarelli

19:30
Grêmio 1 X 0 São Paulo - Arena Grêmio
Cruzeiro 2 X 2 Avaí - Mineirão

21:45
Corinthians 3 X 1 Fluminense - Arena Corinthians
Vasco 1 X 1 Atlético MG - São Januário

Quinta - 16/11
20:00
Botafogo _ X _ Atlético GO - Engenhão
Palmeiras _ X _ Sport - Arena Palmeiras
Chapecoense _ X _ Vitória - Arena Condá

21:00
Coritiba _ X _ Flamengo - Couto Pereira
Bahia _ X _ Santos - Fonte Nova


SÉRIE B

Terça- 14/11
19:15
Criciúma 0 X 0 Náutico – Heriberto Hülse
Londrina 1 X 0 Guarani – Estádio do Café

20:30
Oeste 0 X 0 Internacional – Arena Barueri
Vila Nova 1 X 1 Figueirense – Serra Dourada
Brasil 3 X 0 ABC – Bento Freitas

21:30
Ceará 2 X 0 Paysandu – Castelão
Santa Cruz 0 X 0 Paraná – Arruda
América MG 1 X 0 Juventude – Independência
Luverdense 0 X 1 Boa Esporte – Parque das Emas
CRB 2 X 1 Goiás – Rei Pelé

CLASSIFICAÇÃO

➤Apartamento, ilha e iate

Joesley Batista põe tudo à venda

Foto: VEJA/Reprodução
O empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, pôs à venda seu apartamento em Nova York, além da ilha particular em Angra dos Reis e seu iate. 

Joesley está preso desde setembro, acusado de operar no mercado financeiro com informação privilegiada. O grupo J&F, do qual é um dos donos, assinou em maio um acordo de leniência com o Ministério Público que prevê o pagamento de 10,3 bilhões de reais em multas. Desde então, a empresa tem vendido ativos, como Vigor, Alpargatas e Eldorado, para levantar recursos.

A propriedade Nova York é um dúplex localizado na 5ª Avenida, um dos endereços mais famosos da metrópole americana. A ilha particular foi adquirida em 2013 dos apresentadores Luciano Huck e Angélica.

A embarcação, batizada de Why Not (“por que não?”, em tradução livre), foi comprada por cerca de 20 milhões de reais. Em maio, dias antes da divulgação da delação premiada, o iate foi levado de Itajaí  (SC), onde estava ancorado, para Miami. A JBS informou à época que a embarcação seria vendida.

Portal VEJA

➤OPINIÃO

Em vez do centro, o Centrão*

Racha no PSDB, saída do governo e confronto com o 
PMDB implodem o centro em 2018

Eliane Cantanhêde

A saída de Bruno Araújo do Ministério das Cidades é mais uma confirmação do que a de José Serra do Itamaraty já indicara: o sonho de boa parte dos tucanos de reviver as glórias da transição com Itamar Franco desfez-se melancolicamente, reavivando o ensinamento de Karl Marx de que a história só se repete ora como tragédia ora como farsa.

Itamar também teve um início atribulado, com sucessivas trocas de ministros da Fazenda, mas chegou ao fim do mandato com gosto de vitória, lugar garantido na história e um candidato imbatível à sua sucessão. Para esse resultado, ele (baiano de nascimento) contou com sua astúcia mineira e com a participação efetiva dos políticos e economistas tucanos, liderados por Fernando Henrique.

Michel Temer também ascendeu à Presidência por um impeachment e com dois trunfos semelhantes ao de Itamar: alta (apesar de disfarçada) capacidade política, aliada a uma baixa pretensão futura. Foi assim, comparando condições e personagens, que José Serra liderou a ala tucana favorável à tese do “quem pariu Matheus que o embale”: se o PSDB foi decisivo ao tirar Dilma Rousseff para estancar a quebradeira do País, tinha responsabilidade com a gestão Temer. Não poderia simplesmente aboletar-se no conforto da arquibancada.

À constatação somou-se o cálculo político: Temer tinha os predicados para dar certo, uma base sólida no Congresso, os quadros técnicos tucanos e, no final das contas, boas chances de interferir ativamente na sucessão de 2018. A favor de quem, se o PMDB tem tamanho, mas não tem nomes? Do PSDB.

O sonho, portanto, era que Temer se transformasse num cabo eleitoral e tanto e apoiasse o próprio Serra, por exemplo, repetindo a relação de Itamar com Fernando Henrique. Mas sonhos são sonhos. A realidade é muito diferente e pode virar pesadelo.

Temer não era Itamar, Serra não era FHC, não havia Plano Real a ser inventado, a Lava Jato se voltou pesadamente contra o PMDB e as duas denúncias de Rodrigo Janot contra o presidente fizeram o resto. Em vez de batalhar para ser um protagonista de 2018, Temer teve de lutar para salvar o pescoço e foi perdendo apoios no PSDB e ganhando mais e mais pressões do Centrão.

Serra saiu de fininho do Itamaraty, acossado por dores de coluna e revelações da Lava Jato, e a situação no PSDB inverteu-se: Serra passou a lavar as mãos para os destinos do governo e Aécio Neves – que operado contra a participação dos tucanos no governo – assumiu o comando da ala favorável a continuar no primeiro escalão. Geraldo Alckmin? Esteve em cima do muro quando o partido entrou e continua em cima do mundo quando está pulando fora.

A demissão de Bruno Araújo abre a porta de saída do PSDB do governo e deixa Temer à mercê do Centrão – PP, PTB, PR, PSD – dando novos contornos para 2018. Uma coisa é um governo Temer com o PSDB, outra muito diferente é sem ele. Assim como uma coisa é uma campanha com PSDB e PMDB do mesmo lado, outra muito diferente é os dois concorrendo entre eles.

Temer conta com a recuperação da economia e dos empregos para entrar em campo, firme e forte, a favor de seu candidato. Nesse caso, ainda incerto e não sabido, Temer e o PMDB serão “players” muito importantes, mas sem um nome considerado realmente competitivo. E o PSDB viverá uma angústia oposta: terá um candidato forte, mas com que unidade, com quais forças políticas, com alguma convicção de vitória?

Assim como Temer não repete Itamar, dificilmente surgirá um novo Fernando Henrique nessa barafunda entre tucanos e tucanos, tucanos e peemedebistas e tucanos e governo. Enquanto o PSDB racha ao meio e o centro se pulveriza, Lula consolida sua liderança pela esquerda e Bolsonaro cristaliza sua imagem de anti-Lula pela direita.

*Publicado no Portal estadão em 14/11/2017

➤COMENTANDO

Nas rádios, nos jornais, na internet...

Acabou a greve dos municipários
Depois de quarenta dias de paralisação, uma assembleia geral decidiu colocar um ponto final na greve dos municipários que reivindicavam diversas melhorias em suas condições de trabalho, salário e emprego..
A Secretaria Municipal da Educação já está tratando com a direção de algumas escolas, aquelas que suspenderam a paralisação mais cedo, em definir planos para agendamento das aulas dos alunos prejudicados pela paralisação.  O que se sabe é que o ano letivo em muitas escolas, se estenderá até 2018.
Desde 5 de outubro os grevistas reivindicavam o fim do parcelamento dos salários, além da retirada de projetos que alteram o Estatuto dos Funcionários e a Lei Orgânica, encaminhados pelo Prefeito aos vereadores. Dos pedidos, o único que vingou foi a retirada de tramitação na Câmara de projeto que previa o fim das gratificações adicionais por tempo de serviço, a transformação dos três anos em quinquênios e mudanças no regime especial de trabalho.
Resumindo, do muito pouco que os municipários ganharam depois de 40 dias paralisados, fica o prejuízo que muitos alunos terão com o aumento do ano letivo de 2017 até 2018.

Uma Copa do Mundo sem a Itália
Tetracampeã mundial, a Itália, a famosa ‘Azurra’ está fora do próximo campeonato mundial de futebol. Ela foi eliminada ao empatar com a Suécia em 0 X 0, depois de perder a primeira eliminatória para os suecos por 1 X 0.
Mas o pior de tudo é que a partida de ontem (13) foi realizada em Milão, com a torcida italiana, em peso, vendo o time cair ‘inapelavelmente’, como se diz em futebol.
De quebra, o grande goleiro Buffon se despediu da seleção. E o pior é que o grande nome do jogo foi o goleiro da Suécia, Olsen, foi um dos destaques da equipe.
Enquanto os italianos choram a desclassificação, os suecos comemoram a participação em mais uma Copa do Mundo.

Reforma Trabalhista
No programa Consumidor em Pauta de hoje (14) vou conversar com os advogados Marcelo Armigliato de Jesus e Fabiano Pantoja, sobre a nova Reforma Trabalhista que está vigorando desde o dia 11 deste mês. Já existem decisões baseadas nas novas normas e decisões de como o assunto será tratado no Tribunal do Trabalho aqui no Rio Grande do Sul.
É bom que todos fiquem atentos e, desejando, mandem perguntas para os advogados. É um assunto que interessa praticamente a todos já que mesmo os que não trabalham mais estão preocupados com filhos e/ou parentes que passam a conviver com novas regras.
É hoje, às 18:30, mais conhecida como seis e meia, na TVE. Não perca.

De novo? PF mira o ‘rei dos ônibus’ 
Integrantes da PF estão nas ruas para cumpri mandados judiciais em mais um desdobramento da Operação Lava jato. Um dos alvos é Felipe Picciani, filho do presidente da Assembleia Legislativo da Rio, Jorge Picciani (PMDB), que também foi levado para depor. Mais dois deputados do PMDB, Paulo Melo e Edson Albertassi, também estão na mira dos policiais, além de mais 10 pessoas, todos investigados por corrupção e outros crimes envolvendo a AL do Rio de Janeiro.
Lembram do Jacob Barata Filho, conhecido como ‘Rei do Ônibus’ que estava preso e foi solto por ordem do ministro Gilmar Mendes, em agosto? Pois ele e o ex-presidente da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Rio, também estão na lista da Polícia federal.
Se forem presos, é bom não comemorar muito, pois podem ser soltos por mais uma decisão de Gilmar. Pode isso, Arnaldo?

Será o começo da debandada?
A saída do ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB) pode significar o começo de uma revoada de tucanos do ninho instalado no Planalto. O ministro, ou ex-ministro, alegou que “não existe mais apoio do PSDB” para se manter no cargo. “Agradeço a confiança do meu partido, no qual exerci toda a minha vida pública, mas já não há mais nele apoio do tamanho que permita seguir esta tarefa”, escreveu Bruno Araújo em carta que encaminhou ao Presidente Temer.
Na mesma carta de renúncia, o tucano escreveu: “Tenho a convicção, Sr. Presidente, que a serenidade da história vai reconhecer no seu governo resultados profundamente positivos para a sociedade brasileira”.
A pergunta que fica é se a saída do ministro das Cidades não pode significar o começo de uma revoada de tucanos, abandonando o Palácio do Planalto. 
Como se diz lá em São Gabriel, quem viver verá!